Cannabis: Brasília ganha primeiro dispensário do Brasil

O primeiro dispensário do mercado canábico do país abre portas para o público em Brasília, na 102 norte. A ideia do espaço é atender presencialmente todas as pessoas interessadas no lifestyle, em tratamentos médicos e terapêuticos com a cannabis.

 

No espaço, haverá também produtos terpenados – usados principalmente para conferir cheiro e sabor, mas sem canabinoides, apenas inspirados na cannabis. Quem frequentar o dispensário poderá provar cafés terpenados, cervejas artesanais com blend de óleos e até chocolates. Para os entusiastas no lifestile, a organização do local preparou ainda uma curadoria especial de roupas e acessórios. 

 

“A gente vai ter uma área de prestação de serviços ligada à cannabis medicinal, porque hoje já existem quatro caminhos lícitos para acessar esse tipo de tratamento, com produtos à base de cannabis no Brasil. E o nosso time vai apresentar essas opções para as pessoas, para que elas tenham o acesso ao tratamento de forma mais fácil, fazendo isso conforme é o mercado regulado hoje”, explica Juliana Guimarães Santiago, sócio-fundadora do 55Lab, responsável pela iniciativa em parceria com o Kunk Club.

 

Serviço

Local: CLN 102 bloco C loja 30, Asa Norte

Horário de funcionamento: De segunda a sexta das 10h às 20h (temporariamente)

 

Foto: Bruno Aguiar

Ibaneis Rocha sanciona lei de incentivo a estudos com maconha medicinal

Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, nesta quarta-feira, o projeto de lei que sanciona a lei de incentivo a pesquisas científicas com a planta cannabis para uso medicinal. O projeto de lei foi sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Agora o projeto segue para o poder Executivo onde precisa ser regulamentada.

 

A proposta foi apresentada no mês de março pelo deputado Leandro Grass (Rede) e foi convertida em lei, com o objetivo de fornecer suporte técnico e apoio aos pacientes que precisam da maconha medicinal para tratamentos de saúde.

 

Atualmente, a ANVISA autoriza o uso medicinal assim como a fabricação e a venda de remédios com o princípio ativo CBD, que é extraído da cannabis. No entanto, quem necessita desse tipo de medicamento precisa de autorização da agência sanitária, o que dificulta e encarece o processo. Por isso, a lei ressalta que um dos objetivos é reduzir a desigualdade de acesso a esses medicamentos derivados da cannabis.

 

Foto capa: Pixabay