Aplicativo que detecta políticos corruptos é premiado em Cannes

 
Na tentativa de ajudar os brasileiros a identificar políticos corruptos, o aplicativo Detector de Corrupção, criado pelo Reclame Aqui recebeu prêmio inédito no Cannes Lions 2018, o Grand Prix na categoria mobile. 
 
A ferramenta, que inicialmente se tratava de uma extensão para o navegador Google Chrome, utiliza-se de sistema de reconhecimento facial para identificar os políticos, e fornecer informações oficiais disponíveis nas bases de dados de tribunais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais de Justiça (TJs) e Tribunais Regionais Federais (TRFs) sobre crimes que podem ter sidos praticados por eles. Porém, os processos que correm em segredo de Justiça não são disponibilizados. 
 
Para utilizar o app, que está disponível para Android e iOS, basta apontar a câmera do aparelho celular para alguma fotografia, jornal, monitor de computador, TV ou até mesmo pessoalmente, que já é possível ter acesso à ‘ficha corrida’ do político corrupto. 
 
Em seu banco de dados, há governadores e vice-governadores, deputados federais que foram eleitos a partir de 2014, senadores eleitos desde o ano de 2010, presidentes e vice-presidentes que ainda estejam vivos, candidatos à presidência e aos governos estaduais. 
 

 

 

Aeroporto de Brasília ganha ‘Loja da Corrupção’

A Netflix resolveu aproveitar a enorme repercussão da série “O Mecanismo” e decidiu causar ainda mais com uma ação inusitada em pleno Aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília, capital federal e centro do poder no país.

A “Loja da Corrupção” foi montada no setor de embarque do terminal e exibe produtos sob medida para corruptos, como uma cueca com bolsos para colocar dinheiro.

A ação de marketing, claro, é para refoçar a divulgação da nova série do serviço de assinatura, “O Mecanismo”, que estreou na sexta-feira (23/03), e é baseada na Operação Lava Jato. A produção tem feito o maior sucesso e dividido opiniões na internet. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que é retratada na produção, fez duras críticas ao seriado e ao diretor José Padilha.