Arte em grafite revitaliza regiões periféricas do DF

Brasília recebe a primeira edição do “Especial Graffiti’, ação promovida pelo Brasil Super Battle, que vai acontecer em três regiões administrativas da capital federal. Realizado por 18 grafiteiros do DF e de vários estados, a ideia do projeto é revitalizar painéis e muros com a arte urbana.

 

As regiões escolhidas foram: Sol Nascente, Recanto das Emas e Paranoá e cada produção será de mais ou menos 50m². Segundo o produtor executivo Rivas, o grafite traz vida, mensagens positivas e representam a cultura e a periferia. “Hoje o grafite está inserido em toda a sociedade e deixou de ser visto somente nas ruas e muros. Ele está nas galerias de arte, nas instituições, escolas, estabelecimentos comerciais, na moda. Faz parte da decoração das residências e é motivo de orgulho de vários artistas que viajam o mundo mostrando seu trabalho”, afirma um dos artistas renomados do segmento em Brasília.

 

Entre os locais que serão contemplados, está o projeto social Fehsolna, instituição sem fins lucrativos no Sol Nascente. Outro espaço que vai ganhar uma obra belíssima é a ‘Vila Olímpica’ no Recanto das Emas.

 

Confira os nomes dos artistas confirmados: 

 

Sol nascente dia 23/10

DOES/SP @does_hdv

RIVAS @rivas.artesvisuais

ELOM @elom.ceilandia

NATY @naianatti

VANS @vanzuno

SONEKA @makina_de_rabisko

 

Recanto das Emas dia 24/10

SETY/RJ @cetysoledad

GAKE @gakekpcrew

BASEK  @bazekgrafitti

MICHELLE @michellecunha_mic

RIVAS @rivas.artesvisuais

ELOM @elom.ceilandia

 

Paranoá dia 30/10

CELO/BH @marceloceloefc

MÃO @mao,arte

YASMIN @iasmimkali

MONSTRO @luciano_czar

RIVAS @rivas.artesvisuais

ELOM @elom.ceilandia

 

Serviço:

Dias 23, 24 e 30 de outubro

Locais: Sol Nascente, Recanto das Emas e Paranoá

Informações: www.brasilsuperbattle.com

Instagram @brasilsuperbattle

 

Foto: Arquivo Pessoal

Grafite feminino ganha força e encanta as ruas do DF

grafite é um dos segmentos culturais que mais incrementam a participação de mulheres em suas intervenções. As obras coloridas que estampam as ruas e cidades do DF, provenientes da cultura hip hop, viraram um difusor de expressão cultural e social das grafiteiras.

Com cada vez mais garotas deslocando os desenhos do papel para as paredes, o grafite acentua a promoção da igualdade de gênero e reforça os sentidos de empoderamento, resistência e expansão da arte urbana. Com intervenções silenciosas que transformam muros, fachadas e espaços públicos em grandes painéis de arte e contestação ao ar livre, elas cativam seu público com uma linguagem totalmente interpretativa do que se espera de um mundo melhor pela ótica particular de cada uma.

O aumento da ocupação feminina na arte urbana, ainda dominada pela presença masculina, também virou tema de discussão no âmbito do poder público. Com a Política de Valorização do Grafite (Decreto 23.174/2018), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) criou um espaço democrático para defender o segmento, abordando temas sociais com lições de cidadania: o Comitê Permanente do Grafite.

À frente das políticas de valorização do grafite na Secec, a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, revela que um dos resultados desta articulação é o aumento da presença feminina na realização anual do Encontro do Grafite, mecanismo que socializa, valoriza e remunera artistas, proporcionando transformação em áreas degradadas, e que tem dado cada vez mais espaço e respeito às mulheres dentro da arte urbana.

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Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
Foto capa e matéria: Divulgação