Conheça o hotel de Brasília que ressurgiu das cinzas e já hospedou a rainha Elizabeth II

Inaugurado em 1958, quase dois anos antes da capital federal, o Brasília Palace Hotel, projetado por Niemeyer, destaca-se como um marco pioneiro na história do quadradinho. Originalmente concebido para abrigar arquitetos e engenheiros envolvidos na construção da nova capital, o hotel foi palco de acontecimentos marcantes ao longo das décadas. 

No entanto, no final da década de 1970, um devastador incêndio deixou o hotel em ruínas, silenciando suas atividades até 2006. Nesse ano, o local renasceu das cinzas, passando por uma restauração completa que preservou suas características originais, como o mobiliário modernista e as obras de Athos Bulcão.

Além de sua arquitetura singular, o encantador Brasília Palace Hotel é conhecido por sua icônica piscina oval e o vão livre sobre suas colunas.

Projetado estrategicamente para receber comitivas internacionais, o Palace foi palco de memoráveis bailes e festas ao longo de sua história. Entre os hóspedes, figuram personalidades como a rainha Elizabeth II e Gisele Bündchen. 

Atualmente, o Palace oferece aos hóspedes uma academia completa, espaços de lazer e 155 quartos que se integram ao verde do cerrado. Às margens do Lago Paranoá, destaca-se, ainda, o restaurante Oscar, referência gastronômica em Brasília.

 

Conheça lendas assustadoras que circulam em Brasília

Brasília, mesmo sendo uma cidade jovem, já carrega um acúmulo de tempo suficiente para que diversas lendas urbanas se propagassem e tomassem conta das conversas entre os brasilienses. São histórias assustadoras, passadas de boca em boca, atravessando gerações.

O Curta Mais selecionou algumas das mais marcantes lendas urbanas da capital. Confira! 

A Loira da W3

Logo após a inauguração da cidade, um taxista, em uma madrugada de trabalho, cruzava a avenida W3 quando avistou uma mulher loira sinalizando para o transporte. A mulher exalava um forte perfume e solicitou ser levada ao cemitério.

Conta a lenda que, ao chegar ao destino, o perfume desapareceu no ar e, ao virar-se para trás, o taxista não encontrou mais a mulher no banco. Dizem que, até os dias de hoje, os taxistas mais antigos da capital evitam parar para mulheres loiras na avenida.

 

Candangos Fantasmas

Infelizmente, alguns acidentes fatais ocorreram durante a construção da cidade, levando à morte de alguns dos trabalhadores. Segundo relatos de Hélio Queiroz, em seu livro ‘1001 Coisas que Aconteceram em Brasília e Você Não Sabia’, os ministérios foram palco de muitas dessas tragédias.

Diariamente, dois ou três acidentes eram registrados em cada edifício, resultando em óbitos instantâneos e enterros realizados nos próprios canteiros de obras. Uma das histórias mais perturbadoras relata o caso de um operário que caiu dentro de uma coluna de concreto sendo preenchida. “O mestre de obras não tinha autoridade para ordenar a abertura da coluna, e o processo de concretagem prosseguiu”, descreve Queiroz.

Segundo relatos atuais, avistamentos de sombras estranhas, supostamente os espíritos desses operários falecidos, ainda ocorrem nos corredores dos edifícios.

 

Afogados na Piscina

Desativada há duas décadas, a Piscina de Ondas do Parque da Cidade já foi um dos locais mais frequentados de Brasília.

Conta a lenda que, até os dias de hoje, durante a madrugada, é possível ouvir os gritos de socorro daqueles que tragicamente perderam suas vidas afogados nas turbulentas águas da piscina.