Confira 7 espaços culturais que serão reabertos para visitação do público em Brasília

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou nesta segunda-feira (24.5) a Portaria nº 70, que reabre, a partir da sexta-feira (28.5) sete equipamentos culturais que estão sob a sua gestão. São eles: Museu Nacional da República (MuN); Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC); Panteão da Pátria; Espaço Lúcio Costa; Museu da Cidade (os três formam o Centro Cultural Três Poderes (CC3P);  duas galerias do Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) e o Museu de Arte de Brasília (MAB), este último retornando à visitação pública depois de 14 anos fechado.

 

O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), por estar em reforma, permanecerá fechado até a conclusão da obra. O Museu do Catetinho, por não apresentar condições mínimas de funcionamento dentro dos aspectos de segurança do Protocolo COVID-19 e estar em reforma, também segue fechado.

 

O Espaço Cultural Renato Russo só terá as duas galerias do piso principal em funcionamento. Os demais espaços permanecem fechados. A Concha Acústica está autorizada a receber visitantes, desde que seja realizada exposição de arte em seu interior, ou que seja concedida autorização especial.

Os parques do Museu do Catetinho e do Museu Vivo da Memória Candanga seguem fechados.

 

Confira a programação cultural dos museus e espaços culturais para visitação:

 

Panteão da Pátria – Dentre as atrações em cartaz, o espaço cultural localizado no coração de Brasília reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves, além do “Livro de Aço dos Heróis da Pátria”, o “Mural da Liberdade de Athos Bulcão”. O público ainda vai conferir o painel “Inconfidência Mineira”, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti.

 

Espaço Lúcio Costa – O museu retoma com exposição sobre o “Plano Piloto de Brasília”, projetado pelo urbanista Lúcio Costa. Como uma verdadeira viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal.

 

Museu da Cidade – Museu traz a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século XVIII até sua inauguração.

 

O Museu Vivo da Memória Candanga reabre suas portas com duas exposições: “Poeira, Lona e Concreto” e “Cerrado de Pau de Pedro” 

 

Localizado na Quadra 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo abrirá duas de suas galerias expositivas, são elas: Rubem Valentim com a mostra “Mulheres à Margem” e Parangolé com “Anônimos”.

 

O Museu Nacional preparou novas exposições para sua reabertura. O público poderá conferir mostras inéditas como: Alex Vallauri, no expositivo principal; Marcos Amaro, no mezanino; Marçal Athayde, na galeria térreo; e Suyan de Mattos, na Sala 2.

 

O Museu de Arte de Brasília (MAB) volta a receber o público depois de 14 anos fechado. Nesse momento, a ocupação artística será hall, pilotis e área externa do Museu, com mostra fotográfica de Orlando Brito (pilotis), gravuras de Tarsila do Amaral (hall) e esculturas que ocupam o Jardim do MAB.

 

A programação completa de todos os museus estão disponíveis no site da Cultura DF: http://www.cultura.df.gov.br/secec-publica-portaria-e-reabre-sete-equipamentos-para-visitacao-publica/

 

Foto capa: Divulgação Cultura DF

Tour virtual promove passeio pela história no Museu Vivo da Memória Candanga em Brasília

Na série intitulada Museu Vivo em Casa, o público poderá apreciar obras sobre edificações históricas, peças, objetos e fotos de época sem sair de casa. Idealizado para as redes sociais do Museu Vivo da Memória Candanga (MVCV), o projeto traz as exposições permanentes Poeira, lona e concreto e O cerrado de Pau de Pedro.

A gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão, destaca que, diante da pandemia, foi preciso achar meios alternativos para continuar expondo o trabalho que preserva e mantém viva a história da cidade. “Vamos promover, nas redes, todas as memórias e particularidades do momento em que Brasília nasceu”, avisa.

Poeira, lona e concreto é composta de diferentes ambientações e inclui fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília. A mostra reúne documentos importantes da Missão Cruls, projetos de Lucio Costa e de Oscar Niemeyer e registros das acomodações dos pioneiros. Há, ainda, detalhes da vida de inúmeras famílias, fazendo com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante.

“A história dos candangos é retratada nessas exposições permanentes no Museu Vivo. São as principais vocações desse espaço cultural, pois demonstram a sensação de sonho realizado ao se estabelecerem na Capital Federal”, destaca Eliane Falcão

O cerrado de Pau de Pedro homenageia o acervo do artista popular radicado no DF, Pedro de Oliveira Barros, mais conhecido como seu Pedro. A identificação do artista com a terra e com a natureza fez com que ele procurasse nelas o seu sustento.

Pelas mãos de seu Pedro, a história do início do Distrito Federal é contada pela riqueza de sua fauna e flora. As esculturas de O cerrado de Pau de Pedro retratam a diversidade da região escolhida para sediar a nova capital.

Secec nas redes
Outros equipamentos culturais da Secec também apostam nas redes sociais para trazer conteúdos, aproximar o público e trazer cultura e lazer para a comunidade durante o isolamento. Museu do Catetinho, Complexo Cultural Três Poderes, Biblioteca Nacional de Brasília e os Complexos Culturais de Planaltina e Samambaia, por exemplo, usam a internet como ferramenta para contar história e curiosidades sobre os espaços.

Serviço
Confira a página do facebook e do Instagram do Museu.

Via Agência Brasília