Rapper de Brasília lança ‘O Pior disco do Ano’ e só recebe elogios; ouça

No último mês de 2017, o rapper Froid, de Brasília, lançou seu primeiro álbum solo, após saída do extinto e saudoso grupo Um Barril de Rap (UBR). São 12 canções que mistura metáforas, punchlines, melodias  e boas histórias. Ironicamente, o artista intitulou o álbum como “O Pior Disco do Ano”, mas só recebeu elogios de fãs, especialistas e artistas.

“O nome de um disco é o seu cartão de visitas. É o momento em que o artista sintetiza cada linha, levada e esforço em um título para provocar o público a gastar alguns momentos com ele”, descreve o site oficial da RedBull.

O rapper Coruja BC1, de Osasco-SP, também elogiou o álbum dizendo que “é como um filme”. Froid concordou. “Totalmente isso, concordo com o Coruja. O meu álbum é realmente um filme. É o filme da minha vida, entendeu? Passa na minha cabeça todos os dias e a gente tenta narrar por meio de som, mas cara, não teria uma descrição melhor”, disse o rapper.

E o artista realmente não decepciona. Fala das vivências em Brasília, cita situações em Pirenópolis, fala de sentimento, sentidos e pensamentos, além de lembrar fases de sua adolescente. Aos 24 anos, Froid é um estudioso de Filosofia e nesse primeiro trampo solo assume que evoluiu como Mc e demonstra isso em cada track. Um disco para interplanetários, mas que fala do “eu”.

A produção desse álbum é toda do Luan LK e na canção com o Pedro Qualy a prod é do Mestre Xim. Daqueles álbuns que miraram no erro, mas acertaram em cheio no conteúdo. Propositalmente, claro!

Ouça agora mesmo o disco, mais de uma vez de preferência!

1 – 00:00 Você Sabe Quem
2 – 04:11 Fran’s Café
3 – 08:35 Sk8 do Matheus
4 – 12:54 Cortina de Fumaça
5 – 17:33 Vida Loka pt.3
6 – 21:26 Lamentável pt III
7 – 24:56 Déjà-vu
8 – 28:26 Negro é Foda
9 – 32:00 Original Rudeboy
10 – 34:58 Debate Sobre a Erva
11 – 37:51 Debate Sobre a Indústria
12 – 41:04 Chuva