Coronavírus: postos de gasolina do DF vão fechar aos sábados e domingos

Na noite desta segunda-feira (23), o Governo do Distrito Federal editou o decreto que restringe o funcionamento de estabelecimentos comerciais, como postos de gasolina, que não podem funcionar aos finais de semana.

O novo texto prevê também que as empresas organizem escalas de trabalho entre os funcionários afim de provocar revezamento, além de não permitir que os considerados grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas) atuem no atendimento ao público.

De acordo com o novo decreto, as operações de drive thru e take-out só serão permitidas se o consumidor estiver dentro do seu veículo. Confira a nova lista de estabelecimentos permitidos:

– clínicas odontológicas e veterinárias, apenas para atendimento de emergências

– clínicas médicas, laboratórios e farmácias

– supermercados, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, comércio estabelecido de produtos naturais, bem como de suplementos e fórmulas alimentares

– padarias e lojas de panificados, apenas para a venda de produtos, sendo vedado o fornecimento de refeições de qualquer tipo

– lojas de materiais de construção e produtos para casa

– açougues e peixarias

– postos de combustíveis, no horário entre 7h e 19h, vedado o funcionamento nos sábados e domingos

– borracharias e oficinas de manutenção e reparos mecânicos de veículos automotores

– operações de delivery e drive-thru e take-out, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências

– petshops e lojas de medicamentos veterinários ou produtos saneantes domissanitários

– concessionárias e distribuidoras de veículos

– empresas de tecnologia que prestam serviços essenciais para hospitais, forças
policiais, bombeiros e afins

– empresas de construção civil, vedado o atendimento presencial ao público

– empresas que firmarem instrumentos de cooperação com o Distrito Federal no enfrentamento da emergência de saúde pública relativas ao coronavírus ou à dengue nas áreas de atendimento à saúde básica, atendimento odontológico, assistência social, e nutrição, tanto para o fornecimento de alimentação preparada com embalagem para retirada individual, quanto para recolhimento e distribuição de alimentos em programas para garantir a segurança alimentar

– funerárias e serviços relacionados

Aplicativo de trânsito mostra postos com combustível em Brasília

Os brasilienses que estão à procura de combustível nos postos da cidade acabaram por ganhar um aliado nessa busca. O aplicativo Waze disponibiliza informações sobre locais, preços e também sobre o tempo de espera na fila dos postos de combustível em Brasília.

Os usuários trocam mensagens e vão informando os outros sobre a disponibilidade de combustível em diferentes postos espalhados pelo Plano Piloto e também nas Regiões Administrativas.

Nas mensagens, há relatos de pessoas que ficaram até sete horas na fila como também outras com mais sorte que esperaram apenas 10 minutos. A normalização do abastecimento ainda não aconteceu e as filas se multiplicam por todo o Distrito Federal.

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Juiz suspende decreto que aumenta o preço dos combustíveis em Brasília

Foi determinado pela Justiça Federal a suspensação imediata do decreto publicado na semana passada pelo governo e que elevou a alíquota de PIS/Cofins que incide sobre a gasolina, o diesel e o etanol em todo país.

A decisão veio do juiz substituto Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília. Na decisão, Borelli diz que, conforme a Constituição, ainda que aprovado em lei, o aumento nos encargos só poderia passar a vigorar após 90 dias, e não de imediato, como determinado pelo decreto publicado pelo governo federal.

A decisão liminar (provisória) vale para todo o país e atendeu a pedido feito em uma ação popular, movida pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs.

Na semana passada o aumento sobre a gasolina, diesel e etanol chegou até a R$ 1,05 a mais em Brasília. A sentença, a suspensão do decreto tem como consequência o “imediato retorno dos preços dos combustíveis praticados antes da edição da norma”.

A Advocacia-Geral da União (AGU) já informou que irá recorrer da decisão assim que receber a notificação do juiz.

Foto capa: Reprodução Internet