Secretário de Saúde diz que vacina russa contra Covid-19 pode ser usada em Brasília 

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, e deputados do DF se encontraram com o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, nesta quinta-feira (27), em Brasília, para conhecer a vacina contra a Covid-19 apresentada pelo país. Segundo o secretário, “a vacina é promissora” e poderá ser usada na capital. “Estaremos, através de um protocolo de intenções, dando início ao processo onde poderá ser benéfica essa vacina para o Distrito Federal”, disse Okumoto.

Vacina será testada no Paraná
O governo do Paraná assinou, no dia 12 de agosto, um documento de parceria para desenvolver a vacina Sputnik V, do Instituto russo Gamaleya. O estado do Sul pretende começar os testes até outubro, com 10 mil voluntários. Paraná planeja começar testes de vacina russa contra a Covid-19 em 45 dias com 10 mil voluntários Para que os testes sejam feitos é preciso a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O que se sabe sobre a vacina
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que uma vacina desenvolvida para Covid-19 recebeu aprovação regulamentar após menos de dois meses de ser testada em humanos. Putin disse que a ela passou em todas as verificações exigidas e acrescentou que sua filha já a tomou. As autoridades russas afirmaram que têm planos de iniciar uma vacinação em massa em outubro. Mas especialistas internacionais levantaram preocupações sobre a velocidade com que a Rússia criou a vacina, sugerindo que o país possa tê-la desenvolvido de forma apressada.

Fonte: G1

Foto: reprodução/banco de imagens

Anvisa autoriza testes para nova vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, a realizar testes clínicos no Brasil para o desenvolvimento de vacina contra a covid-19. O estudo global prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo 7 mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

Em nota divulgada,  a Anvisa informou que os dados que embasaram a autorização incluíram estudos não clínicos com a vacina e dados não clínicos e clínicos acumulados de outras vacinas que utilizam a mesma modelagem. Os estudos da Jansen-Cilag foram iniciados em julho nos EUA e na Bélgica. De acordo com a agência, o ensaio clínico será conduzido em etapas e cada etapa só será iniciada se os resultados que estiverem disponíveis no momento forem satisfatórios.

Este é o quarto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, a agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido; no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; e no dia 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos.

A potencial vacina da Jansen-Cilag, denominada Ad26.COV2.S, é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do vírus Sars-CoV-2 (o novo coronavírus).

O ensaio clínico aprovado é um estudo de fase 3, randomizado, duplo cego, controlado por placebo, para avaliar a eficácia e a segurança de Ad26.COV2.S na prevenção de covid-19 em adultos com 18 anos ou mais. Cada participante receberá uma dose única da vacina ou placebo. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/Banco de Imagens