A produção de pequi em Goiás alcançou um novo patamar em 2023, colocando o estado na segunda posição entre os maiores produtores do fruto no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás registrou uma extração de 3,7 mil toneladas, um aumento de 21,8% em comparação com 2022, superando Ceará e Tocantins no ranking nacional. Minas Gerais manteve a liderança com 39,6 mil toneladas.

Os municípios goianos que mais contribuíram para essa produção foram Sítio d’Abadia, com 989 toneladas, seguido por Damianópolis (599 toneladas), Mambaí (385 toneladas), Santa Terezinha de Goiás (380 toneladas), Campos Verdes (170 toneladas) e Crixás (150 toneladas).

O crescimento na extração do fruto gerou um valor de produção de R$ 5,6 milhões, representando 37,1% do valor total na extração vegetal em Goiás.

O pequi, fruto emblemático da culinária goiana, é conhecido por diversos nomes, como amêndoa-de-espinho, piquiá e suari. Sua importância é tão significativa que o pequi de Goiás foi declarado patrimônio natural, ambiental e cultural do Brasil, evidenciando seu valor histórico e cultural não apenas para o estado, mas para todo o país.

Em Goiás, a extração de produtos alimentícios, que inclui o pequi, atingiu 3,77 mil toneladas em 2023, um crescimento de 21,6% em relação ao ano anterior.

Este volume gerou um valor de produção de R$ 6,7 milhões, representando 43,7% do total do valor de produção na extração vegetal do estado, reforçando a relevância econômica do pequi e outros produtos na região.

 

 

 

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