De acordo com dados do portal financeiro InfoMoney, a necessidade de garantir um futuro próspero fez com que aumentasse, de maneira significativa, o número de pessoas que buscam aprender os caminhos para a prosperidade financeira online.

Durante a pandemia, mais de 40% dos brasileiros começaram a pesquisar sobre o assunto. Destes, apenas 18% aderiram a algum tipo de curso relacionado ao tema. Mas, segundo o especialista em mercados de capitais, Dov Gilvanci Levi, existem 18 princípios judaicos que prometem romper o ciclo da pobreza e construir um legado de prosperidade duradoura.

O gestor financeiro resolveu compartilhar esses princípios com a segunda edição do best-seller “Princípios Judaicos para a Prosperidade Financeira”, lançado em agosto deste ano. A obra chega às livrarias goianas na próxima terça-feira (1º de outubro), às 19h, em um evento a ser realizado na Livraria Leitura, localizada no Goiânia Shopping.

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Entre os tópicos mais relevantes, Levi ensina a importância de estabelecer prioridades, criar reservas de emergência e diversificar os investimentos, sempre com foco em um portfólio equilibrado e de longo prazo, inspirado em ensinamentos do Talmud.

Mais do que apenas uma obra sobre finanças, “Princípios Judaicos para a Prosperidade Financeira” destaca a relação profunda entre gestão patrimonial e valores éticos. “Investir com sabedoria é uma forma de honrar o que nos foi dado”, aponta Levi.

Sobre o Talmud

Um dos mais importantes textos da tradição judaica, o Talmud, narra ensinamentos que envolvem não apenas a religião, como também questões econômicas e financeiras.

Compilado ao longo de séculos, a obra abrange discussões sobre ética nos negócios, empréstimos, contratos, e gestão de patrimônio, refletindo uma abordagem que conecta moralidade e prosperidade material.

Nos seus ensinamentos, há princípios fundamentais como a importância da diversificação de investimentos, a responsabilidade com o dinheiro alheio e a prudência na tomada de riscos financeiros.

Esses conceitos, milenares, têm se mostrado cada vez mais relevantes no cenário moderno, sendo frequentemente adaptados por especialistas em finanças que buscam combinar sabedoria ancestral com as exigências do mercado atual.

Ao valorizar a estabilidade financeira a longo prazo e o planejamento cuidadoso, o Talmud defende que o sucesso financeiro não é um fim em si, mas um meio de viver de forma ética, deixando um legado sustentável para futuras gerações.

Educação financeira é importante para quem quer alcançar prosperidade

Em um cenário de crescente oferta de crédito e facilidades de consumo, a educação financeira assume papel de importante ferramenta para garantir estabilidade econômica. Entender como administrar o dinheiro, evitar dívidas e planejar investimentos assegura uma vida saudável ou, quem sabe, a prosperidade financeira.

Especialistas alertam que a falta de educação financeira é uma das principais causas de endividamento e instabilidade nas finanças pessoais. De acordo com o mapa de inadimplência do Serasa, ao todo são 72,54 milhões de brasileiros em situação de inadimplência.

Os brasileiros com idades entre 41 e 60 anos representam a maior fatia da população com nome restrito, com 35,2%. Na sequência estão as faixas etárias de 26 a 40 anos (34,2%), acima de 60 anos (18,9%) e os jovens entre 18 e 25 anos.

Ao conhecer conceitos básicos como controle de gastos, planejamento orçamentário e diversificação de investimentos, as pessoas podem tomar decisões mais conscientes e evitar erros que comprometam a prosperidade.

A educação financeira também tem um impacto social significativo, ajudando a reduzir desigualdades e promovendo maior inclusão econômica. Ao capacitar indivíduos para gerenciar melhor seus recursos, é possível criar uma sociedade mais preparada para enfrentar crises e imprevistos, além de contribuir para a formação de uma geração mais consciente financeiramente.