Reduzir consumo de carne vermelha pode salvar sua vida, revela pesquisa

Mas atenção! Seguir dieta vegana restritiva não é uma boa saída; entenda

Thaís Muniz
Por Redação Curta Mais
carne

Ao se basear no Índice de Alimentação Saudável, com foco na dieta mediterrânea e vegana, a pesquisa apontou que incidir o consumo de carne vermelha, açúcares adicionados e gorduras não saudáveis é a melhor opção para o aumento da expectativa de vida. Mas relaxa, você não precisa virar vegano ou vegetariano para viver bem por muitos e muitos anos.

De acordo com o nutricionista e autor correspondente de Harvard, Frank Hu, as dietas ricas em vegetais são benéficas, mas ressalta que adotar uma abordagem vegana restrita pode não ser tão eficaz quanto uma alimentação que inclui variedades de carnes e produtos lácteos. A diversificação de alimentos consumidos pode ser o segredo para a longevidade.

Importante incluir frutas e peixe na dieta!

Apesar da diversidade alimentar, o Índice Alternativo de Alimentação Saudável, desenvolvido pelos pesquisadores de Harvard, exige uma ingestão diária de cinco porções de vegetais e quatro de frutas, além do consumo regular de peixe para aumento da expectativa de vida.

Um gráfico construído pelos estudiosos aponta uma redução de 20% no índice de mortes entre pessoas que seguem essa dieta.

“Estes padrões dietéticos são projetados para fornecer orientações dietéticas fundamentadas cientificamente que promovam a saúde e reduzam o risco de doenças crônicas”, explica o pesquisador Frank Hu.

Saiba como a pesquisa foi conduzida

Para realizar o estudo, pesquisadores monitoraram mais de 100.000 homens e mulheres ao longo de 36 anos. A adesão dos participantes a padrões alimentares saudáveis foi avaliada por meio de questionários, os quais eles deveriam preencher a cada dois ou quatro anos.

Foram considerados, ainda, o Índice de Alimentação Saudável dos EUA e o Índice Alternativo de Alimentação Saudável desenvolvido pela Universidade, onde as pontuações foram baseadas na frequência do consumo de alimentos saudáveis em contraste com os não saudáveis.

Com ajuste de variáveis como histórico familiar, tabagismo e consumo de álcool, coube aos pesquisadores estabelecer uma correlação entre a dieta dos participantes e o risco de morte por todas as causas.

 

 

 

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