Confira o projeto arquitetônico da prefeitura de Goiânia feito em 1940 e que nunca saiu do papel

Goiânia é a segunda capital do Estado de Goiás. A primeira foi a histórica cidade de Goiás.  A transferência da capital de Goiás para outra cidade era um assunto discutido desde a Proclamação da República,  em 1889, mas que veio a se concretizar apenas em em 24 de outubro de 1933.

 

A demora neste processo aconteceu por diversas questões que são históricas. Entre elas, podemos elencar a  Constituição de 1891, que  manteve a capital na antiga região aurífera pela sua importância econômica para o estado de Goiás e para o Brasil 

 

Com o fim do período do ouro, a velha Goiás, antiga Vila Boa, começou a perder a hegemonia econômica e cidades envolvidas com a criação de gado e agricultura, localizadas mais ao Sul do Estado, passaram a ter mais importância do que a antiga capital.

 

Em 1930, com a chamada Revolução de 30, que foi um movimento armado, liderado  por Getúlio Vargas com o apoio dos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul,  que impediu a posse de Júlio Prestes, que foi democraticamente eleito e colocou Getúlio Vargas no poder, as coisas mudaram em Goiás. 

 

Isso porque Vargas nomeou interventores para todos os governos estaduais. Em Goiás, foi nomeado o médico Pedro Ludovico Teixeira, que havia lutado na revolução de 1930. Pedro Ludovico se opôs à oligarquia política da época e decidiu que era hora de mudar a capital de Goiás. 

 

Pedro Ludovico acreditava que  era preciso impulsionar a ocupação de Goiás, direcionando os excedentes populacionais para espaços demográficos vazios na tentativa de aumentar a produção econômica. Na visão do interventor goiano, a mudança da capital era uma das alternativas que permitiria a ligação do Centro-Oeste ao sul do País.

 

Assim, em 1932, Pedro Ludovico instituiu uma comissão, presidida por D. Emanuel Gomes de Oliveira, que deveria discutir e escolher o melhor local para a construção da nova capital. A resistência da forte oposição a Pedro Ludovico considerava dispendiosa e desnecessária a mudança da Capital.

 

Mas Pedro Ludovico  e toda a cúpula dos revolucionários de 1930, consideravam a construção de uma nova cidade necessária.  Em janeiro de 1933, a comissão instituída por Pedro Ludovico  fez estudos das condições topográficas, hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim, atual Silvânia, Pires do Rio de Ubatan, atual vila de Erigeneu Teixeira, em Orizona,  e Campinas, que é atual bairro de Campinas

 

O relatório final apresentado a Pedro Ludovico indicou uma fazenda localizada nas proximidades do povoado de Campinas como o local ideal para construção da nova capital. O decreto estadual nº 3359, de 18 de maio de 1933, determinou a escolha da região às margens do córrego Botafogo, compreendida pelas fazendas Crimeia, Vaca Brava e Botafogo, no então município de Campinas, para a edificação da nova capital de Goiás. 

 

Em 24 de outubro de 1933, em local definido pelo engenheiro, arquiteto, urbanista e paisagista Attilio Corrêa Lima, responsável pelo projeto urbanístico da nova capital, Pedro Ludovico lançou a pedra fundamental de Goiânia. A data foi escolhida para homenagear os três anos da revolução de 1930.

De acordo com relatos históricos, o nome sugerido para a nova capital de Goiás teria sido “Petrônia”, em homenagem ao seu fundador Pedro Ludovico. O jornal O Social havia realizado um concurso cultural com seus leitores para o batismo da nova cidade. 

Dois nomes concorreram: Petrônia e Goiânia. O primeiro foi escolhido por 68 leitores do jornal, enquanto Goiânia obteve menos de 10 votos. Pedro Ludovico, no entanto, por razões que ele nunca revelou a ninguém, preferiu Goiânia e em decreto de 2 de agosto de 1935 formalizou o nome da nova capital.

Como a nova cidade foi construída do zero, tudo precisava ser levantado, inclusive uma sede para a Prefeitura, que inicialmente ficava na Praça Cívica, sede do Centro Administrativo, de onde se irradiam as três principais avenidas, que são Goiás, Araguaia e Tocantins.

Por algum motivo, ainda alheio a história, em 1940, o prefeito Venerando de Freitas Borges, que foi o primeiro prefeito da nova capital, encomendou um projeto arquitetônico de uma nova sede para a prefeitura municipal da cidade, que ainda crescia bastante. 

O projeto, que pode ser conferido na imagem abaixo, estava na mesa do prefeito mas nunca saiu do papel. A informação é do site Goiás tem História. Confira a foto:

 

Av. Anhanguera. Década de 1960 (Alois Feichtenberger – Goiânia – GO. Acervo MIS|GO)

Construída inicialmente para 50 mil habitantes, Goiânia experimentou um crescimento moderado até 1955. Entretanto, devido a uma série de fatores, como a chegada da estrada de ferro, em 1951, a retomada da política de interiorização de Getúlio Vargas, de 1951 a 1954, a inauguração da Usina do Rochedo, em 1955, e construção de Brasília, de 1954 a 1960, cerca de 150 mil pessoas já habitavam a nova capital em 1965. Apenas na década de 1960, Goiânia ganhou cerca de 125 novos bairros e tudo isso exigia mais infraestrutura, energia, transporte e escolas.

Goiânia registra frio histórico em agosto

O ar frio de origem polar que avança pelo País, levou Goiânia a bater recorde de baixa temperatura para um mês de agosto. Na manhã desta quinta-feira (11/8), a região Leste da capital registrou 9,3ºC, o que não ocorria há 28 anos. 

Para quem não gosta de baixas temperaturas, a boa notícia é que a frente fria atingiu hoje sua maior potência em território goiano, e já está de passagem. A partir de sexta-feira (12) teremos temperaturas baixas, mas não como hoje. No fim de semana, a previsão é de que a mínima será de 15ºC em Goiânia.

O ar frio de origem polar avançou pelo Sul do Brasil e tem perdido a intensidade conforme se desloca. Algumas cidades no interior de Goiás tiveram uma madrugada mais gelada nesta quinta-feira, como é o caso de Morrinhos (4,9ºC), Rio Verde (5ºC), Mineiros (6,9ºC) e Itumbiara (7,4ºC).

Foto: reprodução Top 100 FM

Com informações de Top 100 FM

27 lugares no centro de Goiânia que vão te fazer viajar no tempo

Centro de Goiânia em si é uma verdadeira viagem ao tempo. Construções em Arte Déco, lanchonetes, ruas charmosas, pontos turísticos e históricos da cidade que deixaram boas memórias por quem viveu o apogeu da história da capital de Goiás, e muitos lugares ainda prevalecem estas lembranças. Separamos os melhores lugares no centro que tem muita história pra contar:

 

1. Monumento das 3 Raças

Monumento foi feito em homenagem às três raças que compõem a origem da cidade e do estado: o branco (bandeirantes), o negro (escravos) e o índio. Assinado pela renomada artista plástica Neusa Moraes, a obra possui 7 metros de altura e é feita em bronze e granito, sendo inaugurada em 1967.

d55c1e6ce2c1872521a34ba257d5f186.jpgImagem: Marcos Aleotti / Curta Mais

 

2. Palácio das Esmeraldas

O Palácio é sede oficial do governador de Goiás desde 1933, sendo o ex-governador Pedro Ludovico Teixeira seu primeiro morador. Palácio faz parte do acervo de Art Déco da cidade.

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Imagens: Marcos Aleotti

 

3. Museu Zoroastro Artiaga

Criado em 1946, é o primeiro museu de Goiânia. Localizado na Praça Cívica, o prédio faz parte do acervo art déco da capital. Zoroastro foi o maior pesquisador de Goiás e reuniu documentos relacionados a cultura indígena e mineralogia do estado. 

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Imagem: Marcos Aleotti / Curta Mais

Construído na década de 1930 para abrigar a Chefatura de Polícia, o edifício já abrigou o Superintendência de Planejamento do Estado, a Empresa de Obras Públicas e a Procuradoria Geral do Estado. Hoje, porém, o edifício está abandonado, com sua fachada toda vandalizada, mesmo ele ficando praticamente ao lado da sede do governo, na Praça Cívica.
 
 
 
4. Chefatura de Polícia

Inaugurado em 1937 funciona atualmente como a Procuradoria Geral do Estado.

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Imagem: Reprodução/Internet
 
 
 
5. Antigo Fórum
 
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Imagem: Rafael Meireles
 
 
6. Coreto da Praça Cívica

Inaugurado em 1942, desde então foi palco de várias manifestações políticas, artísticas e culturais. Ao longo dos anos passou por modificações. A obra voltou ao seu modelo arquitetônico original em 1978, quando foi necessário que a Prefeitura buscasse o pedreiro que havia participado da primeira construção para a revitalização. E atualmente o lindo Coreto esta em reforma.

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Foto: Wikimedia Commons

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Imagem: Mapio.net

 

7. Museu Pedro Ludovico 

História da antiga casa do fundador de Goiânia, com acervo de móveis, roupas, livros e documentos originais. Endereço: Rua Gercina Borges Teixeira (Rua 26), Centro.
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Imagem: Marcos Aleotti / Curta Mais

8. Torre do Relógio na Avenida Goiás

Inaugurado em 1942 junto com o Batismo Cultural da cidade, o relógio foi projetado por Américo Vespúcio Pontes. Endereço: Avenida Goiás, ao lado do Coreto – Setor Central.

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Imagem: Marcos Aleotti / Curta Mais 

 

9. Grande Hotel

Inaugurado no dia 23 de janeiro de 1937, o Grande Hotel de Goiânia foi a primeira grande obra construída durante o governo do interventor Pedro Ludovico Teixeira, recebia importantes hóspedes em suas visitas à capital. Atualmente, o prédio recebe eventos culturais. Faz parte do acervo de art déco da cidade. Endereço: Avenida Goiás, esquina com a rua 3, St. Central.

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Imagem: Biapó/Reprodução

 

10. Estação Ferroviária de Goiás

No dia 7 de setembro irá completar 68 anos de história um dos maiores símbolos da capital goiana. a construção foi tombada pelo IPHAN em 2003 como Patrimônio Histórico Nacional pelo seu valor histórico e arquitetônico. Também faz parte do acervo de art déco da cidade. Inaugurada em 1950, ainda sem funcionamento de trens, a Estação passou a receber trens de carga e de passageiros apenas dois anos depois, em 1952, e funcionou até a década de 1980, quando o pátio ferroviário de Goiânia foi transferido para Senador Canedo devido à ampliação da Avenida Goiás e a construção da nova rodoviária da capital.

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Imagem: Marcos Aleotti / Curta Mais

11. Goiania Palace Hotel

Fundado em 1953, o Goiânia Palace Hotel faz parte do acervo de Art Déco e recebe hóspedes até hoje. Endereço: Avenida Anhanguera, N5195, Centro

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Imagem: Reprodução/Internet

 

12.  Colégio Estadual Lyceu de Goiânia

Colégio mais antigo de Goiânia, este ano faz 81 anos de existencia na cidade. Ele foi construido inicialmente na Cidade de Goiás em 1846 (172 anos). Também faz parte do acervo de art déco da cidade. 

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Imagem: goiania.go.leg.br

 

13. Praça do Bandeirante (Praça Atílio Correia Lima)

Diz a lenda que os bandeirantes viram as índias ricamente adornadas com ouro. Como os nativos se recusaram a falar onde encontrar o metal, o bandeirante Bartolomeu (pai) pôs fogo em uma tigela de aguardente, afirmando que se não mostrassem o local do ouro, iria atear fogo sobre todos os rios e fontes. Com medo, os índios informaram onde ficava a mina e o apelidaram de Anhanguera, que significa em tupi, “Diabo Velho”. Praça fica no cruzamento da Avenida Anhanguera com a Avenida Goiás, St. Central.

16dd73a3cd3881b02ca12510f08c4ede.jpgImagem: Marcos Aleotti / Curta Mais

 

14. Hotel Dom Bosco

Hotel possui mais de 50 anos de história, e é mais um pra lista do acervo de art déco de Goiânia. Endereço: Avenida Araguaia, N655, Setor Central

e365cd2f5491e4f566d3b13a58b23fca.jpegImagem: Internet/Reprodução

 

15. Teatro Goiânia

Teatro Goiânia, inaugurado em 12 de junho de 1942, é o mais tradicional espaço cultural de Goiânia. Integra o conjunto arquitetônico Art decó do arquiteto Jorge Félix.  Além de sua importância histórica, o teatro, na atualidade, é um dos principais espaços de apresentação de dança, teatro e música erudita e popular da cidade, tendo sido declarado Patrimônio Nacional em 2003.

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2491e45b255ba0ded6160a853274f24d.jpgImagem: Marcos Aleotti

 


16. Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro

Construído na década de 70 dentro da conhecida Galeria ouro, onde originalmente funcionava apenas como cinema. Em 2006 a prefeitura de Goiânia utilizou do espaço para a criação de um Centro Cultural, onde hoje funciona além do teatro e cinema, uma biblioteca, café cultura, cursos de informática e uma loja onde se encontra produções de artistas local.

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Imagem: Reprodução/Internet

 

17. Rua do Lazer (Rua 8)

A Rua do Lazer, no Centro de Goiânia, foi fechada para o trânsito de veículos em 1977, dando lugar a um charmoso espaço, com ares franceses, e que já abrigava comércios populares e eventos políticos e culturais. Com bares e lanchonetes antigas é a rua mais charmosa do centro! Fica entre a Avenida Anhanguera e a Rua 3 do St. Central.

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Imagem: Curta Mais

 

18. Cine Ritz

Inaugurado em 1991, é o cinema mais antigo da cidade. Ele vai te fazer viajar no tempo com seu letreiro vintage e acomodações aconchegantes. Fica na rua 8, 501 – Centro. Telefone: (62) 3229-2221

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Imagem: Divulgação

 


19. Casarões Antigos

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Alameda Botafogo, Centro
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Rua 3, Centro 
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Rua 5, Centro 

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20. Pizzeria Cento e Dez (com e)

Estabelecimento tradicional começou como uisqueria há mais de 50 anos, mas só cerca de 20 anos atrás é que se tornou uma pizzaria.

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(Imagem: goiasdenorteasul.com.br)

 

21. Coreto Praça Joaquim Lúcio

Com grande referência portuguesa de urbanismo, os Coretos nos séculos passados eram pontos de encontro das cidades, onde aocnteciam reuniões, e acontecimentos culturais. O Coreto de Campinas localizado na Praça Joaquim Lúcio em Campinas é hoje uma das arquiteturas mais charmosas da querida Goiânia e faz parte do acervo de 206 anos do Setor Campinhas revitalizado em 2002.

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22. Restaurante Popular

Restaurante em funcionamento há quase 40 anos é um dos pontos tradicionais do centro da cidade. 

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Imagem: Reprodução/Internet

 

23. Restaurante Bologna

Há mais de 50 anos ainda possui o mesmo prato como o mais pedido: lasanha! 

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Imagem: Marcelo Albuquerque

 

24. Mercado Central

Em 1950, começava a funcionar na Rua 4, no Centro de Goiânia, o Mercado Central. Mas foi apenas em 1986 que o Mercado Municipal, como também é conhecido na capital, foi transferido para seu atual endereço, na Rua 3, ainda no Centro. 

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Imagens: Curta Mais

 

25. Empada do Alberto

Prmeiro estabelecimento inaugurado em 1950 no Mercado Central, a mais famosa empada de Goiás hoje conta com várias franquias.

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Imagem: Curta Mais

 

26. Esfiha Quente

Criada em 1990, hoje é parada obrigatória no centro da cidade.

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Imagem:aproveiteacidade.com

 

27. Mercado da 74

Construído em 1952, na Rua 74, Centro de Goiânia, o Mercado foi entregue aos goianienses em 1953. Um dos pontos mais tradicionais da cidade, conta, desde 2006, com vários eventos culturais, além dos famosos barzinhos, que oferecem, além das bebidas artesanais, um cardápio variado. Pastelaria do Meu é um deles, que se destaca como ponto turístico da região.

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Imagem: Reprodução/Internet

Capa: Divulgação do Hotel

Qual foi a menor temperatura já registrada em Goiânia?

Você já se perguntou qual foi a menor temperatura já registrada na história da cidade de Goiânia? O feito aconteceu no dia 09 de julho de 1938, quando a capital do pequi sofreu com incríveis 1,2ºC. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em seu Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP). 

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Fonte: INMET

No período que conta a partir de 1961, que conta dados históricos com mais profundos sobre o clima de Goiânia, avaliam que a menor temperatura registrada na cidade foi de 2,6ºC. E aconteceu também no mês de julho que, historicamente, é sempre o que registra a menor temperatura mínima da cidade.  

Se o dia mais frio da história de Goiânia remete a tempos muito antigos, o dia mais quente já registrado é recente. A maior temperatura da capital de Goiás ocorreu no ano de 2015, quando os termômetros marcaram 40,4ºC. Na Cidade de Goiás, na mesma época, a máxima alcançou incríveis 42,5ºC! 

Vale ressaltar que os valores mencionados se referem a temperaturas mínimas e máximas, o que não significa que o dia todo, nas datas destacadas, tenha sido completamente frio. Além disso, os dados se referem ao histórico registrado oficialmente e é possível que dias ainda mais frios ou mais quentes tenham ocorrido em tempos anteriores, quando não existia aparato técnico suficiente para aferir e registrar as temperaturas com total precisão.  

 

Foto de Capa: Marcos Aleotti / Curta Mais