Queijo de 2,6 mil anos é encontrado em túmulo no Egito

A última expedição arqueológica feita no sítio de Saqqara, no Egito, revelou que os egípcios também guardavam com empenho as riquezas gastronômicas da região. No dia 10 de setembro, blocos de queijo feitos há mais de 2,6 mil anos por antigos moradores foram descobertos em vasos de barros em um túmulo do local. 

Os arqueólogos encontraram, gravados do lado de fora dos recipientes que guardavam a iguaria, palavras de uma escrita egípcia denominada demótica, difundida entre as 26ª e 27ª dinastias do Egito, entre 664 a 404 a.C. As informações são do Correio Braziliense.

Atualmente, os blocos de queijo são chamados de halloumi, uma iguaria feita com leite de cabra e de ovelha e tem uma textura “esganiçada”, como se mordesse a sola de um tênis novo. No entanto, antigos egípcios chamavam o prato de haram e, na era copta, de haloum. O prato ganhou o maior destaque no século XVI, quando se tornou popular no Mediterrâneo Oriental.

De acordo com os pesquisadores, o halloumi encontrado neste mês quase alcançou o título de queijo mais antigo encontrado por arqueólogos, mas perdeu o prêmio para uma descoberta feita em 2018, de uma peça composta por laticínios datada de 3.200 anos. Ainda há outras dezenas de vasos descobertos na expedição a serem abertos e os pesquisadores não têm palpites se o interior dos objetos de barro também é ocupado por blocos de queijo ou outras iguarias.

 

Sítio arqueológico de Saqqar

A área em que o halloumi foi descoberto se tornou um sítio arqueológico em 2018, quando começaram a ser encontrados artefatos e túmulos egípcios na região. De lá para cá, já são cinco temporadas arqueológicas promovidas pelo Ministério do Turismo e de Antiguidades do país.

Já foram encontrados sete túmulos rochosos, figuras e estátuas do antigo Egito e o túmulo do sacerdote Wahiti. Apenas em 2020, a equipe arqueológica encontrou mais de 100 caixões de madeira junto com 40 estátuas do deus Saqqara.

 

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Foto de capa: Reprodução/Ministério do Turismo e da Antiguidade

Crânios humanos são encontrados em sítio arqueológico em Serranópolis (GO)

Pesquisadores encontraram dez crânios humanos do período pré-colonial em Serranópolis, região sudoeste de Goiás. Segundo eles, a descoberta amplia os estudos sobre as civilizações passadas e contribuem com discussões científicas sobre a ocupação humana. Com informações do G1.

 

O projeto foi nomeado como “Escavação do Sítio Arqueológico Serranópolis Goiás: Novas Perspectivas”. O trabalho é feito na região desde 2020, quando começaram as escavações.

 

A descoberta dos crânios aconteceu em junho deste ano, mas só foi divulgada pelos pesquisadores no dia 26 de agosto. O motivo é que os pesquisadores queriam informar primeiro os moradores de Serranópolis sobre os trabalhos realizados no município.

 

A pesquisa é coordenada pelos professores Júlio Cesar Rubin, geoarqueólogo, e Rosiclér Theodoro da Silva, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), e tem a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio da Superintendência de Goiás e do Centro Nacional de Arqueologia (CNA).

 

Segundo Júlio Cezar, a estrutura funerária possui uma datação relativa de 3 a 4 mil anos e está muito bem conservada. “Os novos achados confirmam o potencial arqueológico da região e abrem novas perspectivas quanto aos estudos relacionados com a formação e ocupação do sítio”, destaca.

 

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Os estudos no local fazem parte da retomada das pesquisas arqueológicas na região. Esta é a quarta etapa da pesquisa e busca uma correlação com os resultados das primeiras investigações desenvolvidas no local nas décadas de 1970 e 1980.

 

Júlio disse ainda que o trabalho de escavação continua, porque eles vão tentar encontrar vestígios que possam trazer mais informações sobre o estilo de vida desses antigos moradores da região.

 

“Tudo que nós temos agora são informações preliminares, a gente tem que escavar muito mais nesse sítio, investigar muito mais. A área do sítio deve ter mais ou menos 800 metros quadrados e a gente escavou até agora 17 metros quadrados. Então, é o início de uma retomada da pesquisa”, contou o professor.

 

 

 

Fotos: Acervo Projeto Serranópolis

Exposição gratuita retrata os povos que habitaram Goiás há 11 mil anos

Promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no estado de Goiás (Iphan-GO), Goiânia recebe mostra que revela detalhes de como viviam os primeiros habitantes do estado de Goiás. Intitulada “Goiás: 11 mil anos”, a exposição será lançada na quarta-feira, 24 de agosto, mês em que se comemora o Patrimônio Cultural Brasileiro. A exposição, será montada na sede do próprio Instituto e terá entrada gratuita. A experiência visa permitir uma viagem no tempo por meio de objetos arqueológicos que retratam os aspectos culturais e o modo de vida das populações humanas que ocuparam a região desde 11 mil anos atrás. 

 

São mais de 100 peças vindas de sítios arqueológicos localizados em Goiânia, no setor Vale dos Sonhos, e em outros 25 municípios compõem a exposição. Dentre os artefatos, estão pontas de flechas, carimbos corporais, cachimbos, adornos de pedra-sabão, urnas funerárias e outros, disponibilizados por Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos situadas no estado de Goiás para compor a exposição.

 

Além das peças, uma linha do tempo traz os principais marcos históricos e períodos vivenciados por homens, mulheres e crianças identificados como: caçadores e coletores; agricultores e ceramistas; e, por fim, sociedade ibero-americana e afro-brasileira. A história de ocupação humana no estado de Goiás está representada por objetos de pedra, argila, metal, vidro, cerâmica branca, louças, além de pinturas e gravuras rupestres encontradas em paredões de sítios  arqueológicos.

   

O patrimônio arqueológico faz parte do patrimônio cultural material e engloba os vestígios e os lugares relacionados a grupos humanos pretéritos responsáveis pela formação identitária da sociedade brasileira. Eles são representados por sítios arqueológicos, peças avulsas, coleções e acervos que podem ser classificados em bens móveis e imóveis. Só no estado de Goiás, existem 1530 sítios arqueológicos cadastrados no banco de dados do Iphan.

  

Após o lançamento, a exposição será aberta ao público, e possibilitará também a visita de grupos de alunos, mediante agendamento. Atividades de integração voltadas ao reconhecimento das culturas serão realizadas com os visitantes através de mediadores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) e da Universidade Federal de Goiás (UFG). O espaço da exposição está adaptado para receber pessoas com deficiência

 

 

Serviço

 

O que: “Mostra Goiás: 11 mil anos”

Quando: Lançamento, quarta-feira (24), às 18h 

Onde: Superintendência do Iphan-GO – Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, nº 210, Setor Central. Goiânia-GO

Período de visitação: A partir de agosto (tempo indeterminado)

Horário: de segunda a sexta-feira, de 08h às 12h – 13h às 17h

Escolas: Necessário agendamento por meio do telefone: (62) 3224-1310

 

 

Foto: Clenon Ferreira

Sítio arqueológico de 3 mil anos é encontrado em Montes Claros de Goiás

O município de Montes Claros fica a 270km de Goiânia, foi presenteado com o encontro de um novo sítio arqueológico.  Tal descoberta empolgou arqueólogos pela antiguidade e complexidade dos vestígios identificados.

 Escavações realizadas na zona rural de Montes Claros de Goiás, revelaram a presença de dois grupos humanos num abrigo rochoso, sendo que a primeira ocupação data de 3.520 anos, como confirmam análises por Carbono 14 realizadas por um laboratório norte-americano. O sítio já foi cadastrado pela superintendência de Goiás do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Desde 2019 que arqueólogos examinam o local, batizado de Toca da Anta. Eles informaram que encontraram os abrigos a aproximadamente 2,5 metros de profundidade. O coordenados dos trabalhos Mozart Júnior, da Sapiens Arqueologia, afirmou que tais abrigos não podem ser considerados uma caverna.

Nesse sítio já foram coletados cerca de 3200 artefatos de pedra e cerâmica, como ferramentas de corte e raspadores, além de restos de ossos de animais de pequeno porte e porções de carvão.

 

*com informações de O Popular

Pedra do Bisnau: um achado milenar de mistérios entre cachoeiras e sítio arqueológico em Goiás

Um verdadeiro achado arqueológico e turístico às margens da BR-020, estrategicamente escondido no município de Formosa (GO), a 300 km de Goiânia e apenas 120 km de Brasília. O povoado de Bisnau é um pequeno e incrível destino para quem busca aventura e história. A região é formada por cachoeiras, montanhas, cerrado de mata aberta e fechada, além de um incrível sítio arqueológico. Ponto de encontro de praticantes de esporte de aventura, ambientalistas, o local, apesar de incrível, ainda carece de orientação turística e quem quiser se aventurar pela riqueza de detalhes, precisa pedir ajuda aos nativos.

Destaque para os misteriosos petroglifos (gravações em pedras) da Pedra do Bisnau, um sítio arqueológico, localizado na Fazenda Taquari, pouco depois do povoado do Bezerra , formado por um espaço natural de 2.600 m2 de petroglifos – misteriosas formações geológicas com datação estimada entre 4,5 e 11 mil anos.

A pedra causa fascínio entre estudantes, cientistas e pessoas curiosas sobre o significado das inscrições, cujas interpretações variam desde orientações astronômicas até sinais de possíveis contatos com extraterrestres.

Os desenhos trazem várias figuras em baixo-relevo concentradas em uma única grande pedra. Infelizmente as figuras estão completamente expostas à intempérie do tempo e já foram depredadas por pessoas com giz ou tinta. Apesar de estar cadastrada no Iphan, a região não conta com nenhum tipo de vigilância e a preservação vai da consciência de cada visitante.

Além do passeio (pré) histórico, o visitante pode aproveitar o clima geralmente quente e seco para tomar um banho de cachoeira. Bem perto do sítio arqueológico, a Cachoeira do Bisnau – também conhecida como Cachoeira da Capetinga – é um convite irrecusável. Para chegar até ela, é preciso caminhar cerca de 500 metros com acesso relativamente difícil entre pedras. Apesar da infraestrutura precária, a visão e o contato com a natureza exuberante do local valem cada gota de suor.

Como chegar: Localizado a cerca de 300 km de Goiânia e 120 km de Brasília – cerca de hora e meia de carro, e 40 km de Formosa, o acesso se dá pela BR-020 até o Bezerra, e de lá por estrada de terra até o Sítio Arqueológico. De Brasília a Formosa, a BR-020 é duplicada.

Mais informações: Pamella/Secretária de Turismo: (61) 99664-8633 / Noel – Guia turístico: (61) 99937-2469

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Os misteriosos desenhos nas pedras remetem a cerca de 11 mil anos.

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A Cachoeira do Bisnau para completar a experiência. 

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Fotos: Marcos Aleotti | Curta Mais

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