A agenesia dentária, uma condição que afeta a formação de um ou mais dentes, é mais comum do que se imagina e pode afetar tanto a saúde bucal quanto a autoestima dos pacientes. A influenciadora Mari Maria é um exemplo de quem lida com essa condição, caracterizada pela ausência congênita de um dente. No caso dela, um dos incisivos superiores não se formou, o que chamou a atenção dos seus seguidores quando ela compartilhou sua história.

Segundo a dentista Ianara Pinho, da clínica Ianara Pinho Odontologia, a agenesia dentária pode ser causada por fatores genéticos ou ambientais e, em alguns casos, está associada a síndromes específicas. “É uma condição que pode passar despercebida por muitas pessoas até que as consequências se tornem mais evidentes”, explica a especialista. Quando afeta dentes permanentes, a agenesia pode interferir em aspectos importantes como a formação óssea e a mastigação, além de impactar na fala e no alinhamento dos dentes remanescentes.

A ausência de dentes, especialmente em áreas visíveis, também tem um forte impacto na estética do sorriso e, consequentemente, na autoestima do paciente. “A falta de um dente pode ser um problema significativo para quem se preocupa com a aparência, especialmente em profissões onde a imagem é fundamental, como é o caso de influenciadores digitais”, ressalta Ianara. Por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para minimizar as consequências e garantir que o paciente possa viver com mais confiança.

O tratamento da agenesia dentária é um processo que envolve várias áreas da odontologia, dependendo da complexidade de cada caso. “Podemos recorrer à Ortodontia, Prótese Dentária, Implantes e Dentística para corrigir a ausência dos dentes”, explica a dentista. Em casos como o de Mari Maria, a solução foi a aplicação de facetas de porcelana, que são uma alternativa para restaurar a harmonia do sorriso.

Ianara Pinho enfatiza, ainda, a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da agenesia dentária. “Cada paciente é único e, por isso, o tratamento deve ser personalizado, considerando tanto as necessidades funcionais quanto estéticas”, conclui Ianara Pinho.