10 recordes olímpicos e seus impactos tecnológicos

De Bob Beamon a César Cielo: 10 recordes olímpicos notáveis e a influência da tecnologia na evolução dos esportes. Descubra como avanços tecnológicos e investimentos moldam o desempenho dos atletas.

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
Atletas mostram sua excelência em natação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Cada braçada é um reflexo de dedicação, tecnologia e avanços no treinamento.
Atletas mostram sua excelência em natação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Cada braçada é um reflexo de dedicação, tecnologia e avanços no treinamento.

Com a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o mundo se volta novamente para as competições esportivas que definem a excelência atlética. A cada edição, atletas buscam não apenas conquistar medalhas, mas também bater recordes que resistem ao teste do tempo. Neste contexto, a tecnologia e os investimentos desempenham papéis cruciais na evolução dos recordes olímpicos.

Entre os recordes mais notáveis da história olímpica, destaca-se o salto em distância masculino de Bob Beamon, dos Estados Unidos, alcançado com 8,90 metros durante os Jogos de 1968, na Cidade do México. Esse feito, que permaneceu imbatível por mais de cinco décadas, ilustra a dificuldade em superar marcos estabelecidos sob condições excepcionais. Outra marca icônica é o arremesso de martelo masculino, realizado por Sergey Litvinov, da União Soviética, com 84,80 metros nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul. Ambos os recordes permanecem como referências no esporte, mesmo após anos de avanços tecnológicos e mudanças nas técnicas de treinamento.

No atletismo, a evolução dos recordes também é notável. O recorde dos 100 metros rasos masculinos foi reduzido de 10,30 segundos, estabelecido em 1932, para 9,63 segundos por Usain Bolt, em 2012. No salto com vara, o recorde passou de 5,10 metros em 1964 para 6,03 metros, estabelecido por Thiago Braz em 2016. Esses avanços são reflexos de técnicas de treinamento aprimoradas e equipamentos mais sofisticados.

Na natação, a redução dos recordes é igualmente impressionante. O recorde dos 200 metros livre feminino caiu de 2:24:60 em 1924 para 1:53:50 em 2012, alcançado por Allison Schmitt. Nos 100 metros livre masculinos, o recorde foi reduzido de 55,6 segundos em 1924 para 47,02 segundos por César Cielo em 2008. A introdução de trajes de natação de alta tecnologia, que foram posteriormente proibidos pela Federação Internacional de Natação (FINA) em 2010, teve um impacto significativo nesses resultados.

As diferenças entre os recordes mundiais e olímpicos também destacam a influência de fatores externos. No 3000 metros com obstáculos masculino, o recorde olímpico é 8:03:28, estabelecido por Conseslus Kipruto em 2016, enquanto o recorde mundial, de 7:53:63, foi alcançado por Saif Saaeed Shaheen em 2004. Na maratona feminina, o recorde olímpico de 2:23:07, por Tiki Gelana em 2012, é superado pelo recorde mundial de 2:14:04, estabelecido por Brigid Kosgei em 2019. Essas discrepâncias refletem não apenas as condições específicas das competições, mas também as variações nas técnicas e no treinamento.

Além dos avanços tecnológicos, o investimento financeiro desempenha um papel crucial na quebra de recordes. Esportes que recebem maior financiamento tendem a ter melhores programas de desenvolvimento e instalações de treinamento, aumentando a probabilidade de novos recordes. Nos Estados Unidos e na Austrália, programas de natação altamente financiados resultam em frequentes quebras de recordes, evidenciando a importância do suporte institucional.

Por fim, os Jogos Olímpicos não apenas testam os limites físicos dos atletas, mas também refletem os avanços tecnológicos e científicos. A pressão psicológica de competir no maior palco esportivo do mundo pode inspirar performances excepcionais, mas também apresenta desafios únicos. Cada recorde olímpico é um marco de excelência humana e tecnológica, resultado de um complexo interplay entre habilidade, tecnologia e apoio institucional.

Oi, Marcelo. Os Jogos Olímpicos começaram e temos uma pauta com curiosidades sobre a competição. Virgilio Marques do Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria e Doutor em Engenharia Mecânica pela Unicamp, preparou um artigo sobre alguns dos recordes mais notáveis da história olímpica. Também analisa as diferenças entre recordes mundiais e olímpicos e discute como avanços tecnológicos e investimentos impactam o desempenho dos atletas. Se houver interesse, fique à vontade para compartilhar o artigo na íntegra ou usar trechos para sua matéria, com os créditos. Estamos disponíveis para qualquer informação adicional. E se precisar de fonte para análise de dados, conte conosco. Abraços.

 

10 recordes e curiosidades sobre os jogos olímpicos

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começaram e eu adoro acompanhá-los. Cada competição esportiva é simplesmente emocionante e uma chance para atletas se destacarem e entrarem para a história por meio das medalhas e dos recordes. Um dos recordes mais notáveis é o do salto em distância masculino, alcançado por Bob Beamon, dos Estados Unidos, com 8,90 metros nos Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México. Este feito não foi superado em nenhuma edição olímpica desde então, mesmo após 56 anos​.

Só para comparar, em 1968, a humanidade ainda não tinha alcançado a Lua, e ainda faltavam 16 anos para o meu nascimento. Com toda a tecnologia disponível, esse recorde perdura. Outra marca icônica é o arremesso de martelo masculino, feito de Sergey Litvinov, da União Soviética. Ele lançou o martelo a 84,80 metros nos Jogos de 1988, em Seul, Coreia do Sul.

Agora, vamos observar os recordes que mais avançaram?

No Atletismo, pode-se destacar:

● 100 metros rasos masculino: o recorde passou de 10,30 segundos em 1932 para 9,63 segundos por Usain Bolt, em 2012​;

● Salto com vara masculino: em 1964, o recorde era 5,10 metros. Hoje, está em 6,03 metros, estabelecido por Thiago Braz, em 2016.

Natação:

● 200 metros livre feminino: o recorde foi reduzido de 2:24:60 em 1924 para 1:53:50 em 2012, por Allison Schmitt​;

● 100 metros livre masculino: o recorde passou de 55,6 segundos em 1924 para 47,02 segundos em 2008, por César Cielo.

Além disso, é interessante analisar os esportes cujos recordes mundiais e olímpicos mais diferem:

● 3000 metros com obstáculos, masculino:

○ Recorde olímpico: 8:03:28, estabelecido por Conseslus Kipruto (Quênia), em 2016;

○ Recorde mundial: 7:53:63, estabelecido por Saif Saaeed Shaheen (Catar), em 2004;

○ Diferença: 9,65 segundos​.

● Maratona feminina:

○ Recorde olímpico: 2:23:07, estabelecido por Tiki Gelana (Etiópia), em 2012;

○ Recorde mundial: 2:14:04, estabelecido por Brigid Kosgei (Quênia), em 2019;

○ Diferença: 9 minutos e 3 segundos​.

 

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