NUNCA faça essa pergunta para seu filho quando ele voltar da escola (a psicologia explica por quê!)

Conheça a pergunta que nunca deve ser feita às crianças na volta da escola, de acordo com a psicologia.

Rodrigo Souza
Por Rodrigo Souza
pergunta pais não devem fazer aos filhos
Foto: Reprodução/ undb.edu.br

Você já perguntou ao seu filho “como foi seu dia na escola?” ou “o que você aprendeu hoje?” e recebeu respostas vagas como “tudo bem” ou “não me lembro”? Se sim, saiba que você não está sozinho. Muitos pais fazem esse tipo de pergunta esperando iniciar uma conversa, mas, na verdade, esses questionamentos podem não ter o efeito esperado. O Guia Curta Mais vai falar sobre por que essas perguntas genéricas não funcionam tão bem e como é possível melhorar a comunicação com os pequenos. Continue lendo para entender o que a psicologia sugere sobre essa situação e como podemos fazer diferente de uma maneira simples e eficaz.

Por que perguntas genéricas não funcionam?

Segundo a psicóloga Pamela Li, a pergunta “como foi seu dia?” parece, à primeira vista, uma forma carinhosa de demonstrar interesse, mas o problema está no fato de ela ser muito ampla. Para as crianças, esse tipo de pergunta pode ser confuso ou até desinteressante, porque abrange tantas coisas que elas não sabem por onde começar. Além disso, muitas vezes, os pequenos têm dificuldade em organizar os pensamentos ou lembrar detalhes que podem parecer importantes para os adultos. Isso faz com que as respostas sejam curtas e, muitas vezes, sem muito conteúdo, como “foi legal” ou “não sei”.

Outro ponto importante é que, quando as perguntas são feitas de forma genérica, as crianças podem sentir que os adultos estão apenas cumprindo uma formalidade, como se fosse um “ritual” diário. Isso pode fazer com que elas não se sintam verdadeiramente ouvidas ou incentivadas a compartilhar o que realmente viveram. Para que uma conversa flua melhor, é importante mostrar que você está interessado em aspectos específicos do dia delas.

Como fazer perguntas que incentivam uma boa conversa?

Ainda segundo a reportagem, a chave para obter respostas mais detalhadas e ter uma conversa mais rica com as crianças é ser específico. Em vez de perguntar “como foi seu dia?”, você pode tentar algo como: “Você brincou com alguém novo hoje?”, “Qual foi a parte mais divertida do seu dia?” ou “O que você mais gostou de fazer na aula?”. Essas perguntas direcionam o foco para eventos concretos e incentivam a criança a lembrar e contar detalhes que ela talvez não pensasse em compartilhar de outra forma.

Esse tipo de abordagem mostra para a criança que você realmente se importa com o que ela viveu, e não apenas está tentando cumprir uma obrigação de perguntar algo. Isso abre espaço para que ela se sinta mais à vontade para falar sobre suas experiências, e até assuntos mais profundos podem surgir com o tempo, como medos, inseguranças ou alegrias que ela viveu na escola.

Além disso, ao fazer perguntas específicas, você também está ajudando a criança a desenvolver suas habilidades de comunicação e reflexão, o que é fundamental para seu crescimento emocional. Ela começa a entender melhor suas próprias experiências e a se expressar de forma mais clara. Já que o assunto é crianças, que tal dar uma olhada nesse lindo Kit Mochila Infantil com Rodinhas que está com uma promoção imperdível na Amazon?

O impacto das perguntas no vínculo familiar

Quando os pais ou responsáveis fazem perguntas mais atentas e específicas, a criança sente que suas vivências são importantes, o que fortalece o vínculo entre eles. A comunicação se torna mais profunda, e isso cria um ambiente de confiança, onde a criança sabe que pode compartilhar suas emoções e experiências com segurança. Esse tipo de interação também ajuda a criar uma conexão emocional mais sólida e duradoura entre adultos e crianças.

Em vez de respostas apressadas ou desinteressadas, você pode abrir portas para momentos de troca e afeto genuíno. Essa prática de fazer perguntas mais direcionadas não apenas melhora a comunicação, mas também ensina à criança o valor da escuta ativa e da empatia, já que ela percebe que o adulto está realmente prestando atenção ao que ela tem a dizer. No final, o que todos queremos é estar mais presentes na vida das crianças e entender o que elas realmente pensam e sentem. Pequenos ajustes na forma como nos comunicamos podem fazer toda a diferença nesse processo.

A pergunta genérica, como “como foi seu dia?”, pode até parecer inofensiva, mas a psicologia nos mostra que ela não é a mais eficaz para criar uma conversa significativa com as crianças. Então, na próxima vez que seu filho chegar da escola, que tal tentar algo novo? Afinal, pequenas mudanças na forma de perguntar podem trazer grandes resultados.

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