Patrimônio histórico: prefeitura de Goiânia nega pedido de tombamento de 200 imóveis
Prédios ficam ficam em Campinas e no centro. Todos os imóveis integram inventário feito pelo MP-GO em parceria com o IPHAN
A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de Goiânia já negou o pedido de tombamento de cerca de 200 dos 392 imóveis que constam em uma lista elaborada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e universidades federais no começo da década passada. A informação é do Jornal O Popular.
O MP-GO conseguiu oito anos depois de acionar a justiça que a Prefeitura de Goiânia avaliasse os imóveis com o objetivo de transformá-los ou não em patrimônio histórico e arquitetônico. De acordo com O Popular, na semana passada a Secult publicou a
terceira resolução na gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) com arquivamento de mais oito processos do inventário de bens de interesse histórico e cultural proposto pelo MPGO.
Com essa decisão, já são 34 imóveis avaliados na atual gestão e mais 170 na gestão Iris Rezende. Todos eles tiveram a negativa para o tombamento. A Secult não detalhou os imóveis que foram avaliados e nem os motivos das negativas.