Patrimônio histórico: prefeitura de Goiânia nega pedido de tombamento de 200 imóveis

Prédios ficam ficam em Campinas e no centro. Todos os imóveis integram inventário feito pelo MP-GO em parceria com o IPHAN

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de Goiânia já negou o pedido de tombamento de cerca de 200 dos 392 imóveis que constam em uma lista elaborada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e universidades federais no começo da década passada. A informação é do Jornal O Popular. 

 

O MP-GO conseguiu oito anos depois  de acionar a justiça que a Prefeitura de Goiânia  avaliasse  os  imóveis com o objetivo de transformá-los ou não em patrimônio histórico e arquitetônico. De acordo com O Popular, na semana passada a Secult publicou a

terceira resolução na gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) com arquivamento de mais oito processos do inventário de bens de interesse histórico e cultural proposto pelo MPGO. 

 

Com essa decisão, já são 34 imóveis avaliados na atual gestão e mais  170 na gestão Iris Rezende. Todos eles tiveram a negativa para o tombamento.  A Secult não detalhou os imóveis que foram avaliados e nem os motivos das negativas.