Dia do Orgulho LGBTQIA+: Os momentos históricos da luta pela igualdade
Há 52 anos, a Rebelião de Stonewall marcava a luta pelos direitos LGBTQIA+
No dia 28 de junho é celebrado no mundo todo o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A data, celebrada há cinquenta e dois anos, comemora as conquistas da comunidade LGBTQIA+, e relembra o caminho que ainda deve ser percorrido na luta pela igualdade, conscientizando sobre a importância do combate à homofobia e à transfobia.
Em comemoração à data, reunimos aqui os momentos mais marcantes do movimento LGBTQIA+. Confira:
1969: A Rebelião de Stonewall
Celebrado em 28 de junho, o Dia do Orgulho LGBTQIA+ relembra a data em que lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova York, se rebelaram contra a repressão preconceituosa da polícia e reivindicaram direitos civis, em uma marcha nas ruas da cidade americana, 52 anos atrás.
1974, 1985 e 1990: Não é doença
A homossexualidade foi, durante muito tempo, encarada como uma doença, e apenas em 1974 foi retirada da lista de doenças mentais nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu no Brasil somente em 1985, quando deixou de ser considerada uma doença pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Finalmente, em 1990 (apenas 31 anos atrás), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu não classificar mais a homossexualidade como doença.
1978: Primeiro jornal com temática LGBT do Brasil
O primeiro jornal de temática homossexual fundado no Brasil se chamava “O Lampião”, e denunciava abusos contra LGBTs, principalmente durante a ditadura.
1992: Primeira organização pública de travestis da América Latina
Logo após a fundação da organização de travestis, no Rio de Janeiro, a letra T foi incluída no movimento, em 1995. Em 2008, a Conferência Nacional LGBT decidiu que a letra representaria travestis e transexuais homens e mulheres.
2010: Argentina aprova o casamento igualitário
A Argentina foi o primeiro país da América do Sul a aprovar o casamento gay. Cristina Kirchner, presidente do país na época, foi a responsável por sancionar a lei que autoriza a união igualitária.
2011: Brasil reconhece uniões estáveis de homossexuais
Em 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu as uniões estáveis de homossexuais no país. A partir de então, casais gays passaram a ter direitos semelhantes aos de heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde.
2013: Brasil legaliza o casamento homoafetivo
Dois anos após reconhecer uniões estáveis de homossexuais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) legalizou o casamento homoafetivo no Brasil, e cartórios passaram a não poder mais se recusar a realizar a união de duas pessoas do mesmo sexo.
2015: EUA aprova o casamento legal de homossexuais
Há apenas seis anos a Suprema Corte americana declarou oficialmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo em âmbito nacional, de forma que todos os estados passaram a permitir que os americanos se casassem, independentemente de seu gênero ou orientação sexual.
2019: Criminalização da LGBTfobia no Brasil
No dia 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a criminalização da homofobia e da transfobia no Brasil. Com a decisão, atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais passaram a configurar crime com pena de um a três anos, além da aplicação de multa.
2020: Doação de sangue por homens gays
Em maio de 2020 o STF derrubou e declarou inconstitucional a restrição que proibia homossexuais de doarem sangue.
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