Nesta quarta-feira, 25 de setembro, é comemorado o Dia do Rádio e da Radiodifusão. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Edgar Roquette-Pinto, conhecido como o “Pai do Rádio Brasileiro”. Ele foi o fundador da primeira emissora de rádio no país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, um marco que deu início à história da radiodifusão no Brasil.

A primeira transmissão de rádio no país ocorreu em 7 de setembro de 1922, como parte das celebrações do centenário da independência. Naquele dia, uma estação de rádio foi instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro, que até então era a capital federal, para transmitir músicas e o discurso do presidente da época, o Epitácio Pessoa. Esse evento foi um impacto que o rádio teria nas décadas seguintes, tornando-se rapidamente um dos meios de comunicação mais influentes e populares entre todas as camadas sociais, dos pobres aos ricos, do preto ao branco, a rádio alcançou milhares de pessoas. 

Ao contrário do que muitos acreditam, a rádio continua sendo um meio de comunicação relevante e presente no dia a dia de muitas pessoas. Embora seu papel como principal fonte de informação tenha sido substituído por novas tecnologias, ele permanece uma plataforma importante, acessível e versátil. Hoje, é possível ouvir rádio em casa, no carro, no celular, no computador e por diversos outros dispositivos, mostrando a sua capacidade de adaptação ao longo do tempo até o mundo moderno de hoje em dia.

A década de 1950 ficou conhecida como a “Era de Ouro” do rádio no Brasil. Durante esse período, o rádio consolidou seu papel como principal veículo de entretenimento e informação, levando novelas, programas de humor, notícias e músicas às casas de milhões de brasileiros. O alcance do rádio, especialmente em regiões mais remotas onde outros meios de comunicação demoraram a chegar, fez dele um elo vital de conexão para comunidades que, de outra forma, estariam isoladas.

Mesmo após 102 anos, o rádio se mantém como um dos meios de comunicação mais ágeis e confiáveis. Seu baixo custo de produção e distribuição, aliado à sua capacidade de atingir uma ampla população, garantem que ele continue sendo uma ferramenta poderosa, especialmente em áreas onde o acesso à internet e à televisão é limitado. O rádio pode não ter mais o protagonismo de tempos atrás, mas sua resiliência e relevância são inegáveis na história da comunicação.

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