Festas Juninas colocam bilhões em movimento e atraem multidões

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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As festas juninas são um ícone da cultura brasileira, movimentando não apenas tradições, mas também a economia nacional. Este ano, espera-se que esses eventos gerem mais de R$2 bilhões e atraiam cerca de 21,6 milhões de pessoas em todo o país, segundo levantamento recente do Ministério do Turismo em colaboração com as Secretarias Estaduais e Municipais de Turismo.

O Nordeste desponta como o epicentro dessas celebrações, com um aumento significativo de 34,1% nas vendas de hospedagens em comparação ao mês anterior, conforme dados do Hurb, empresa de tecnologia especializada em turismo. Destinos como Caruaru (PE), reconhecida pelo Guinness como a maior festa regional ao ar livre, devem receber mais de 4 milhões de pessoas, com uma projeção de arrecadação superior a R$700 milhões para o município, de acordo com informações da prefeitura local.

Em Campina Grande (PB), outro polo importante, a expectativa é de um crescimento de 20% em relação ao ano passado, movimentando cerca de R$600 milhões e atraindo 3 milhões de participantes. Enquanto isso, na Bahia, mais de 1,5 milhão de turistas são esperados para participar das festas juninas, com uma movimentação econômica projetada em quase R$1,6 bilhão.

No Amazonas, o Festival de Parintins, embora não seja uma festa junina tradicional, também contribui significativamente para a economia local, esperando-se um impacto econômico de cerca de R$160 milhões, além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos.

Além de seu valor cultural inestimável, as festas juninas são um motor econômico vital para múltiplas regiões do Brasil, impulsionando o turismo, fomentando empregos e fortalecendo as economias locais, ao mesmo tempo em que preservam e celebram as tradições populares. Com expectativas tão elevadas de participação e impacto financeiro, as festas juninas de 2024 prometem ser um marco na agenda cultural e econômica do país.