A história começou em 1976, em São Paulo, quando Paulo Ricardo de Oliveira Nery conheceu Luiz Schiavon na casa de um amigo em comum. Durante esse encontro, eles trocaram muitas ideias sobre música. Paulo estava no início de sua carreira como crítico musical, enquanto Schiavon, um pianista clássico, buscava um caminho mais popular, mas encontrava dificuldades para isso. Nesse momento, surgiu a vontade de criarem sua própria banda de rock.

Nesse período, Paulo Ricardo foi convidado a integrar o AURA, uma banda de jazz-rock que também contava com Paulinho Valenza na bateria. O AURA serviu como um laboratório criativo. Em 1983, Paulo Ricardo deixou o curso de Jornalismo na Escola de Comunicação e Artes da USP e se mudou para Londres por seis meses. Durante sua estadia, ele escreveu matérias como correspondente para a revista Som Três e começou a reviver a ideia da nova banda que desejava criar com Schiavon. Ao voltar ao Brasil, já com um projeto bem estruturado, os dois começaram a compor, criando músicas como “Olhar 43” (1985), “A Cruz e a Espada” (1985) e “Revoluções por Minuto” (1985).

O nome original da parceria, “45 RPM”, surgiu de uma lista feita por uma amiga, mas foi alterado para “RPM”. Para completar o som, convidaram Fernando Deluqui, um guitarrista punk, e Junior Moreno, o baterista. Após gravar uma segunda fita demo com Fernando Deluqui e Junior Moreno, a banda RPM passou por algumas mudanças.

O baterista saiu, mas participou de shows em danceterias de São Paulo e, com o interesse renovado da gravadora CBS na banda, lançaram “Louras Geladas” (1985), que rapidamente se tornou um sucesso. Apesar da censura sofrida pela música “Revoluções por Minuto” (1985), a banda conseguiu gravar seu primeiro álbum. Sem um baterista fixo, convidaram Paulo Pagni, um músico experiente, para se juntar à gravação.

O show de estreia do RPM, em setembro de 1985, no Teatro Bandeirantes em São Paulo, impulsionou a venda do primeiro LP, que alcançou 300 mil cópias. Com o sucesso conquistado, gravaram também “Rádio Pirata ao Vivo” (1986), que vendeu 500 mil cópias antes do lançamento. No entanto, o crescimento da banda trouxe tensões internas, exacerbadas pela superexposição de Paulo Ricardo, considerado um símbolo sexual. Essa situação culminou na separação do RPM em 1987.

Apesar disso, a banda retornou em 1988 com o álbum “Quatro Coiotes”, mas as vendas não atenderam as expectativas. Após uma breve reedição e algumas regravações, os membros seguiram caminhos diferentes. Em 2002, reuniram-se para um novo álbum e lançaram “Vida Real”, que se tornou o tema do reality show Big Brother Brasil.

Em 2011, o RPM anunciou um novo álbum, “Elektra”, que mesclava rock com elementos eletrônicos, mas o lançamento foi adiado. A turnê começou em maio de 2011 e a banda continuou a se apresentar até o final de 2014. No entanto, em 2017, Paulo Ricardo revelou que não tinha mais interesse em continuar com o grupo, levando a um hiato.

Atualmente, Paulo Ricardo segue carreira solo e vai fazer show em Goiânia no palco do Teatro Rio Vermelho, no dia 16 de novembro, a apresentação promete uma noite repleta de clássicos do rock nacional. A abertura dos portões está marcada para às 20h e os ingressos, com valores menores que os de meia-entrada, estão disponíveis no Clube Curta Mais.

Ingressos

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Ingressos Golden (cadeira inferior) estão de R$260,00 por R$117,00 para assinantes do Clube Curta Mais.

Ingressos Prata (cadeira superior) estão de R$180,00 por R$81,00 para assinantes do Clube Curta Mais.

Confira o mapa de poltronas do Teatro Rio Vermelho

Imagem: reprodução/divulgação

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