Esse sorvete produzido no Japão custa mais de R$33 mil

No Dia do Sorvete saiba qual é o sorvete mais caro do mundo

Suzana Goncalves
Por Suzana Goncalves
Dia do Sorvete
imagem: reprodução/internet

O sorvete é uma das sobremesas mais amadas em todo o mundo, trazendo satisfação e refresco em dias quentes. Com textura cremosa e variedade de sabores, essa iguaria gelada conquista os paladares de todas as idades. Desde os clássicos chocolate e morango até combinações mais ousadas, como lavanda, matcha ou pistache, que estão em alta, o sorvete oferece uma experiência única a cada colherada. Sua história é datada de séculos, com raízes que vão desde receitas de gelo e frutas até as sofisticadas sorveterias e gelaterias modernas. Em muitas culturas, o sorvete é mais do que uma sobremesa, ele simboliza momentos de celebração e união. Neste dia especial, dedicado a essa delícia, celebramos não apenas os sabores, mas também as memórias que eles trazem. Seja em uma casquinha, em um sundae ou em uma taça, o sorvete é a escolha perfeita para qualquer ocasião. 

O sorvete mais caro do mundo

Sabe aquela frase que escutamos em dias de calor: “Eu faria qualquer coisa por um sorvete”? Pois então, uma marca japonesa reconsiderou essa expressão. O desejo por uma sobremesa gelada pode ser forte, mas qual valor você estaria disposto a pagar por um sorvete? Que tal pagar cerca de R$30 mil por um potinho? Pode parecer exagero, mas a Cellato, marca japonesa, entrou para o Guinness Book ao vender 130 ml de sorvete por U$6.600 dólares, o que ultrapassa R$33 mil.

Esse sorvete é chamado de “Byakuya” e é feito com ingredientes caros, como trufas brancas, queijos italianos, folhas de ouro e ‘sakekasu’ (um subproduto da fabricação de saquê). Vendido em embalagens requintadas, a criação foi uma tentativa deliberada de quebrar o recorde do Guinness – e conseguiu.

Sorvete mais caro do mundo

imagem: reprodução/internet

Apesar do preço altíssimo, esse sorvete você não pode só abrir e comer, ele vem com óleo de trufas, que precisa ser misturado à massa para alcançar a textura ideal. Caso esteja muito duro, a Cellato recomenda usar o micro-ondas por alguns segundos. Isso mesmo, o sorvete mais caro do mundo precisa ir ao micro-ondas para atingir o ponto certo.

Além de buscar o recorde, o objetivo da marca era criar uma iguaria que combinasse sabores europeus e japoneses, com a trufa branca vinda de Alba, na Itália, famosa pela qualidade desse ingrediente. Os representantes da Cellato afirmaram que levaram um ano e meio para chegarem ao sabor perfeito. 

E aí, querido leitor, arriscaria comprar um sorvete desse e jogar uma cobertura de morango por cima?

Sorvete mais caro do mundo

imagem: ‘Byakuya’ O sorvete mais caro do mundo

 

A história do sorvete

O sorvete foi criado na China há mais de 4 mil anos. A sobremesa era produzida com a  mistura de leite de arroz com neve. Naquela época o leite era muito caro e, para conservar, era enterrado no solo em câmaras frigoríficas. Nessa época, o sorvete era consumido pelos ricos.

A sobremesa ganhou o mundo depois da viagem de Marco Polo, que fez uma expedição pela China. Ele descobriu os cremes gelados de frutas e levou as receitas para a Itália, onde só os ricos continuavam consumindo o sorvete.

No século XVI, o sorvete chegou à corte francesa pelas mãos do cozinheiro da rainha consorte Catarina de Médici. Em 1670, o siciliano Francesco Procopio inaugurou o café Le Procope em Paris, onde a sobremesa passou a ser servida regularmente. Esse local é considerado por muitos como a primeira sorveteria da história. Mais tarde, em 1851, a produção industrial de sorvetes começou nos Estados Unidos, com a abertura da primeira fábrica em Baltimore, impulsionando ainda mais a popularização e o acesso a essa delícia gelada. 

No Brasil, o sorvete foi introduzido em 1834, quando dois comerciantes do Rio de Janeiro adquiriram 217 toneladas de gelo trazidas por um navio dos Estados Unidos e começaram a produzir sorvetes utilizando frutas brasileiras. Naquele tempo, não havia tecnologia para conservar o sorvete gelado por muito tempo, então ele precisava ser consumido logo após o preparo. Para isso, anúncios informavam o horário exato em que o sorvete seria fabricado. O primeiro anúncio de sorvete em São Paulo foi publicado em 4 de janeiro de 1878, com a seguinte mensagem: “SORVETES – Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 44.”

 

 

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