Escritor e folclorista Bariani Ortêncio morre aos 100 anos em Goiânia

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Faleceu em Goiânia, aos 100 anos, nesta sexta-feira (15), o renomado escritor e folclorista Waldomiro Bariani Ortêncio, mais conhecido como Bariani Ortêncio. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e sepultamento, bem como a causa de seu falecimento permanece não informada.

Bariani Ortêncio, que também se destacou como jornalista, teve uma prolífica carreira literária, com mais de 50 obras publicadas. Ele celebrou seu centenário em julho deste ano. Sua jornada literária iniciou-se em 1956 com a obra “O que foi pelo sertão”, e se estendeu ao campo musical, onde compôs mais de 50 canções.

Segundo informações levantadas, Bariani Ortêncio faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), enquanto estava em sua residência, em Goiânia, cercado por familiares.

Nascido em Igarapava, São Paulo, em 24 de julho de 1923, Bariani Ortêncio mudou-se para Goiânia em 1938. Ele era membro titular da Cadeira nº 9 da Academia Goiana de Letras. Deixa um legado cultural significativo e uma família composta por seis filhos.

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Projeto visa revitalizar Goiânia para seu aniversário de 100 anos

Entre os becos e avenidas de Goiânia, há uma riqueza de histórias. Suas ruas e vielas ecoam  conversas, mostram quão rica é a capital de Goiás. O projeto “Goiânia, Capital de 2030” tem um propósito sério: resgatar e revitalizar Goiânia, resgatando a identidade da cidade por meio da educação e da comunicação social. Mergulhar na história da capital planejada que é símbolo do urbanismo moderno, e reposicionar a cidade com toda riqueza que sua história carrega.

Perto de celebrar o centenário da Revolução de 30, que resultou na construção da cidade, o  projeto “Goiânia, Capital de 2030” movimento busca autenticar o imaginário coletivo da cidade, destacando sua importância histórica e cultural.

Foto: Divulgação

O projeto pretende modificar padrões mentais, incentivando uma visão responsável sobre a cidade e o meio ambiente. Busca também resgatar a identidade moderna de Goiânia, muitas vezes, fundida por uma visão pós-moderna e urbanista (até demais).

O desafio está em resgatar a identidade moderna da cidade em um contexto marcado pelo agronegócio e coronelismo. O projeto busca estabelecer um diálogo entre a tradição e a necessidade de promover uma visão mais sustentável e consciente para Goiânia, visando não apenas o presente, mas também um futuro mais equilibrado e ecológico.

Eco-Gyn
Além de tudo, o projeto procura conciliar a revitalização com uma agenda sustentável. O Grupo de Trabalho “Goiânia 2030” busca alinhar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, priorizando a defesa do bioma Cerrado, a segurança climática e a economia circular. A proposta é estabelecer uma agenda municipal para promover a sustentabilidade ecológica, econômica e equitativa.

Entre as metas de longo prazo, estão a promoção da economia verde e agricultura sustentável, com baixa emissão de carbono e resíduos sólidos. A importância de repensar as relações de produção, consumo e descarte, visando enfrentar desafios históricos como o coronelismo tanto vivido historicamente pela cidade e promover uma consciência ecológica na população.

Foto: Divulgação

Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Aparecida de Goiânia

O show de acrobacias da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB), em homenagem ao centenário de Aparecida de Goiânia, comemorado em maio, será dia 9 de setembro. A apresentação gratuita acontecerá na Cidade Administrativa Maguito Vilela, às 14h.

A apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Aparecida vai acontecer dois dias depois do 7 de setembro. Durante a Semana da Pátria, em que o bicentenário da Independência do Brasil será comemorado, apenas duas cidades brasileiras poderão assistir o show da famosa Esquadrilha da Fumaça, Brasília no dia 7 de setembro e Aparecida no dia 9. A Esquadrilha vai se apresentar com sete aeronaves no modelo A-29 Super Tucano, que executam 30 manobras.

 

Foto da capa: reprodução da rede social oficial da esquadrilha da fumaça

Conheça o escritor goiano de destaque que vai comemorar 100 anos

Waldomiro Bariani Ortêncio além de escritor é folclorista, compositor e outras funções igualmente artísticas. Bariani Ortêncio, como é mais conhecido, teve seu primeiro emprego nas Casas Pernambucanas, em São Paulo. 

O paulista de alma goiana nasceu em Igarapava, São Paulo e já em 1938, com quinze anos veio morar em Goiânia, acompanhado de sua família. Na capital de Goiás, cursou ginasial, científico (antigo ensino médio) no Liceu de Goiãnia e iniciou a graduação de Odontologia e Farmácia, mas não conluiu o curso.

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Iniciou-se como escritor ainda na infância, em Itaperava, no jornal estudantil O Chicote. Em Goiânia, tão logo matriculou-se no Liceu, passou a escrever para o jornal estudantil da escola. E durante um período de mais de dois anos, redigiu crônicas para a Rádio Clube de Goiânia, às vezes, também, publicada no jornal “A Folha de Goyaz”.

Publicou seu primeiro livro em 1956, “O que foi pelo Sertão”, pelo qual recebeu o prêmio Americano do Brasil por parta da Academia Goiana de Letras, instituição que o aceitaria como membro cinco anos depois, para a cadeira n.º 9, cujo patrono é Antônio Americano do Brasil e que foi fundada por Pedro Cordolino Ferreira de Azevedo.

Seguiram-se os livros: “O Sertão – O Rio e a Terra”, 1959; “Sertão Sem Fim”, 1965; “A Cozinha Goiana”, 1967; “Vão dos Angicos”, 1969; “Força da Terra”, 1974; “Morte Sob Encomenda”, 1974; “Dr. Libério, o Homem Duplo”, 1981; “Estórias dos Crimes e do Detetive Lopes”, 1981; “Dicionário do Brasil Central”, 1983; “O Enigma do Saco Azul”, 1985; “Aventura no Araguaia”, 1987; “Meu Tio-Avô e o Diabo”, 1993; “Medicina Popular do Centro-Oeste”, 1994; “João do Fogo”, 1996; “Cartilha do Folclore Brasileiro”, 1997; “O Homem que Não Teimava”, 1998; “Caminho da Liberdade”, 2000; “A Fronteira” (Revolução Constitucionalista de São Paulo de 32) e “Minha Vida de Menino”, 2005; “Crônicas”, 2005.

Como compositor, é autor de inúmeras músicas, e teve suas primeiras composições gravadas a partir de 1957, por diversos intérpretes, como Irmãs Santos, Duo Paranaense, Trio da Vitória, Duo Estrela D’Alva e Duo Guarujá, entre outros. Em 1960, por ocasião da inauguração da nova capital do Brasil (em 21 de abril de 1960), a Orquestra e Coro RGE gravou a marcha “Brasília Vinte e um de Abril”, de sua autoria exclusiva, e, no mesmo disco, a marcha “Brasília a Capital da Esperança”, composta em parceria com Henrique Simonetti e Capitão Furtado.

Sem dúvidas o destaque que Bariani possui é no folclore goiano, tendo escrito o livro a “História de Goiânia para Escolas” e criador da “Cartilha do Folclore Brasileiro”, com a qual ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras no concurso literário de 1986. Bariani já contribuiu e ainda contribui muito para a preservação da cultura popular goiana e brasileira. Com maestria, o escritor encanta, conquista e ganha leitores de todas as idades e classes sociais ao narrar em seus livros: crônicas, causos, crendices, magníficas e curiosas histórias da sabedoria popular.

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O escritor se tornou comerciante no bairro Campinas, com o Bazar Paulistinha, uma loja de discos, a qual veio a se tornar uma célebre casa comercial, e se tornou a mais antiga da área até 2013 quando fechou suas portas. Havia de tudo na Paulistinha: Rock, MPB e Música Clássica e ficava aberta até mais tarde depois das 18h.A seção de clássicos era um espetáculo à parte: uma sala reservada no fundo da loja com duas cabines individuais, com tratamento acústico, confortáveis sofás e bons equipamentos de som.

Bariani Ortêncio também foi goleiro do Atlético Clube Goianiense. E ao longo de sua vida, exerceu diversas outras atividades: professor de matemática, comerciante, fazendeiro, industrial e minerador.

O escritor foi tema de um curta-metragem, dirigido pelo cineasta Edson Luiz de Almeida, que estreou em 2020. O filme, disponível no YouTube, conta, em pouco mais de 14 minutos, as diversas curiosidades da vida de Bariani, que além de escritor, já exerceu diversas outras atividades na música e na gastronomia. O documentário ainda permite exibição nas versões em inglês, espanhol e audiodescrição em Libras.

A Academia Goiana de Letras (AGL) irá homenagear seus dois membros que irão completar 100 anos em 2023, fato inédito nos 83 anos de existência da entidade. A intenção, conforme ressalta o presidente, escritor Ubirajara Galli, é reconhecer o importante trabalho pela educação e pela cultura que os acadêmicos Waldomiro Bariani Ortêncio e Ana Braga realizaram ao longo de suas vidas, e homenageá-los enquanto estão vivos, lúcidos, produzindo e marcando a convivência com suas presenças, simpatia e sabedoria.

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Nesta quinta (25), às 17h, no Instituto Cultural e Educacional Bariani Ortêncio, na rua 82 nº 565, setor Sul, em Goiânia, será homenageado o escritor Bariani Ortêncio. O centenário, que ocupa a cadeira n° 23 na AGL, reside neste mesmo endereço.

Bariani ainda recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás, em 2013 e ocupa a cadeira n° 46 do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.

Um orgulho do nosso estado! Parabéns Bariani!

 

Foto da capa: Paula Resende

Foto 1: Reprodução/Vídeo Youtube

Foto 2 e 3: Reprodução/Recanto Caipira

Autorretrato inédito de Vincent Van Gogh é descoberto atrás de outra pintura

Vincent Van Gogh foi um grande pintor pós-impressionista holandês que impactou o mundo com suas obras. E agora, após mais de um século, surge uma nova descoberta do artista. Um autorretrato inédito foi encontrado atrás de outra tela do pintor holandês, descoberta no último dia 14 de julho, graças a um estudo de raios-X da tela “Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)” – obra feita em 1885 – antes de uma exposição sobre o Impressionismo no Museu Escocês. As informações são do Portal UOL.

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A obra foi descoberta graças a um estudo de raios-X da tela “Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)”. (Foto: Neil Hanna/Handout via Reuters)

 

 

O retrato foi encontrado atrás da tela, coberto por camadas de cola e papelão, que aparentemente foram colocadas antes de uma exposição no início do século XX. Este autorretrato mostra um homem barbudo sentado usando um chapéu e um lenço no pescoço. Sua orelha esquerda – que o pintor cortou em 1888 – pode ser vista em perfeito estado.

 

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Imagem de raio-X revela pintura escondida de Vincent van Gogh. (Foto: Neil Hanna/Handout via Reuters)

 

“Quando vimos a radiografia pela primeira vez, é claro que ficamos muito emocionados”, explicou Lesley Stevenson, curadora principal da Galeria Nacional da Escócia. “Esse tipo de descoberta acontece apenas uma ou duas vezes na vida de um curador”, apontou.

“Momentos como esses são incrivelmente raros”, disse Frances Fowle, curador da Galeria Nacional da Escócia. “Descobrimos uma obra inédita de Vincent Van Gogh, um dos artistas mais importantes e conhecidos do mundo”, acrescentou. Até agora, o museu contava com três obras do artista.

Van Gogh (1853-1890) é conhecido por reutilizar telas para economizar dinheiro, principalmente no início de sua carreira. Em 1885, o artista estava morando na Holanda, e seu estilo estava em plena evolução, cinco anos depois de se matricular na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas. O autorretrato teria sido pintado um pouco mais tarde, depois de ter passado por Paris, onde se instalou em 1886 e descobriu os impressionistas.

O estudo com radiografia foi realizado durante os preparativos para uma exposição a ser inaugurada em 30 de julho na Galeria Nacional da Escócia chamada “A Taste for Impressionism”, com obras de Van Gogh, Degas, Gauguin e Monet.

Sobre o pintor

Van Gogh teve pouco reconhecimento de seu trabalho enquanto estava vivo, e sofria de problemas de saúde mental em seus últimos anos de vida. Ele morreu na França aos 37 anos, depois de atirar no próprio peito com um revólver. Sua obra abrange mais de 2.000 pinturas, desenhos e croquis. Costumava pintar autorretratos, dos quais 37 são conhecidos e que refletem a evolução de sua técnica.

Em 2021, sua famosa aquarela “Meules de blé”, pintada em Arles (sul da França) em 1888, foi leiloada por 35,85 milhões de dólares pela Christie’s em Nova York, um recorde para o artista.

Prefeitura de Goiânia comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna

Em comemoração aos 100 da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos episódios mais marcantes da história cultural brasileira, a prefeitura de Goiânia e entidades parceiras realizam o evento “Goiânia em 22, 100 anos depois – Inquietações Modernistas” entre os dias 11 e 18 de fevereiro, no Museu de Arte de Goiânia (MAG) e em diferentes pontos da cidade. Mesas redondas, espetáculos e outras intervenções artísticas acontecerão a partir das 19 horas desta sexta (11) para marcar a abertura do evento.

A palestra inaugural será ministrada pelo premiado escritor Heleno Godoy, autor de clássicos como “As Lesmas” e “Fábula Fíngida”, sobre o Movimento Modernista. A partir do dia 11, o público também conhecerá as exposições “Todos os Helenos – individual de Heleno Godoy” e “Modernismo”, com as gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Constam na programação palestras, exposições de arte, lançamento de livros, apresentações musicais, oficinas e performances. A curadoria é do diretor do museu, Antônio da Mata; da galerista Wanessa Cruz e do artista plástico Sandro Tôrres, da Arte Plena Casa Galeria; e do escritor Ademir Luiz, presidente da União Brasileira de Escritores Seção Goiás.

O encerramento acontece no dia 18, com apresentação musical do grupo Fé Menina, além de sarau poético e lançamento do livro “Contos de 22, 100 anos da Semana de Arte Moderna”, no qual 22 escritores goianos interpretam o movimento em 22 narrativas curtas de ficção. Entre os autores que assinam a obra, estão: Lêda Selma, Edival Lourenço, Luiz de Aquino, Maria Helena Chein, Valdivino Braz, Solemar Oliveira e Hélverton Baiano.

A União Brasileira de Escritores concederá certificados de participação aos espectadores que assinarem a lista de presença nos eventos. A Secult vai garantir o cumprimento de todos os protocolos de prevenção à Covid-19, bem como normas dos decretos municipais.

“O que destacamos nas comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna é a descentralização dos eventos. Cada ação é realizada em pontos diferentes da cidade, por exemplo, na Vila Nova, em um mercado popular. Isso faz com que a cultura seja democratizada e acessível ao goianiense que está lá na ponta”, frisa Rogério Cruz.  

O evento é uma realização conjunta da Prefeitura de Goiânia, União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE-GO), e Arte Plena Casa Galeria: Produção em Cultura. Participam, como parceiros, entidades culturais, artistas e pesquisadores, como a Academia Goiana de Letras, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (TECCER) da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), Centro Cultural da UFG, Contato Comunicações, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), Núcleo de Investigação em Histórias da Arte (Niha), grupo musical Fé Menina e Cia Marula de Teatro.
 
Confira a programação:
 
11 de fevereiro
 
 8h30 – Palestra online: SEMANA DE 22 – Modernismo ou modismo? Um elogio e muitas críticas
Palestrante: Gildo Teixeira
Mediador: Antônio da Mata
Plataforma: Instagram do CLA
 
14h às 17h – Oficina de pintura/gravura ministrada por José Nogueira e Kim
Local: AAMAG
 
19h – Performance “Manifesto Antropofágico” pela Cia Marula de Teatro, direção  Edson Fernandes. MAG
19h20 – Abertura: secretário de cultura Zander Fábio
19h30 – Palestra de Heleno Godoy sobre Modernismo.
21h – Abertura de exposição “Todos os Helenos – individual de Heleno Godoy” e Gravuras  da Coleção Modernista do Centro Cultural da UFG. “Modernismo”.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
12 de fevereiro
 
9h – Exposição FUGA (Coletivo Rumos)
Coordenação: Adriano Braga
Local: Rua 90, número 184, setor Sul
 
13 de fevereiro
 
9h – Café Sinfônico
10h – apresentação da Orquestra Sinfônica de obras de Villa-Lobos
Local: Bosque dos Buritis
11h – Exposição Heleno Godoy e Gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultura da UFG. Visita guiada.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
17h – Palestra “Modernismo no Teatro”, por Cia Marula de Teatro
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro, rua 3, Setor Central
 
14 de fevereiro
 
9h – Performance de dança com Luciana Torres      e convidados (CLA).
Local: Mercado Central, rua 03, Setor Central
 
14h- Exposição Heleno Godoy e Gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultura da UFG.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG)
17h às 19h – Abertura de exposição “Reflexos Modernistas – Coleções Privadas” / Lançamento do livro “A arte da gravura em Goiás – 1950 – 2000”, de Edna de Jesus Goya
Local: Arte Plena Casa Galeria, Rua 89, número 546 – Setor Sul
 
15 de fevereiro
 
9h – Performance de dança com Luciana Torres e convidados (CLA).
Local: Mercado da Vila Nova
 
15h – Exibição do documentário “Mudernage”, de Marcela Borela
Comentário: Nancy de Mello e Ademir Luiz 
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
19h – Lançamento do livro “Goiânia: fundações da modernidade literária no cerrado” (organizado por Ademir Luiz & Eliézer Cardoso de Oliveira)
20h – Lançamento do documentário: “GEN – cidades novas, escritores   novos”, de Ademir Luiz, Arnaldo Salú e Eliézer Cardoso de Oliveira
20h30 – Debate com Arnaldo Salú, Maria Helena Chein e Geraldo Coelho Vaz
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
16 de fevereiro

9h – Mesa redonda: “A Semana de 22 e suas influências na literatura”
Participantes: Bento Fleury, Pedro Nolasco, Maria de Fátima Gonçalves Lima, Lêda Selma e Emílio Vieira.
Local: Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), Rua 82, número 455, Setor Sul
 
19h– Projeção do Acervo de registros de prédios modernistas do MIS
19h30 – Palestra de Ana Amélia Moura Ribeiro: “1922: Arquitetura Brasileira a partir das Exposições de Arte Moderna e do Centenário da Independência”.
20h30 – Mesa redonda: “Art Decó em Goiânia e os 20 anos do dossiê de tombamento” 
Participantes: Wilton Medeiros, Ana Amélia e Braúlio Vinícius
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
17 de fevereiro

19h – Exibição em vídeo da ópera “A décima quarta estação”, de Miguel Jorge e Estércio Marques
20h – Mesa redonda: “A saga da primeira ópera de Goiás”, com Miguel Jorge, Estércio Marques, Custódia Annunziata e Juliano Lima Lucas
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
18 de fevereiro
 
16h – Outros modernismos: a arqueologia na arte e no design brasileiros da década de 1920, por Patrícia Bueno Godoy
17h – Imaginários modernistas transatlânticos, por Paulo Henrique Duarte-Feitoza
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
19h – Lançamento do livro “Contos de 22, 100 anos da Semana de Arte Moderna”
20h – Apresentação do Grupo Fé Menina
20h30 – Sarau poético
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis

Foto: Prefeitura de Goiânia

Inverno de 2018 será o mais frio do último século?

Quem costuma acompanhar as redes sociais deve ter se deparado com a ‘notícia’ de que o Brasil terá o inverno mais rigoroso dos últimos 100 anos. A ‘informação’ animou os amantes do frio, que devem estar se preparando para semanas de casaco e cachecol nos meses que se aproximam.

Mas o Curta Mais sente muito ao informar que, apesar de boa para muitas pessoas, principalmente os goianienses que sofrem com o calor que normalmente faz em Goiânia, a notícia, publicada originalmente pelo site TVTEC Jundiaí, não tem base em dados concretos.

As fontes da referida notícia, apesar de preverem inverno rigoroso para este ano, não apontam para um recorde histórico de frio. A Rádio Rural, por exemplo, se baseia em depoimento do engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho do Prado, que se limita a afirmar que as temperaturas em 2018 devem atingir pontos mais baixos que em 2017.

Já o climatologista Luiz Carlos Molion, ao portal Notícias Agrícolas, diz apenas que a ação do fenômeno La Niña deve persistir até maio e junho deste ano, estendedo e intensificando a força do inverno em relação aos anos anteriores. Não há menção, porém, a qualquer possibilidade de recorde de frio no último século.

Em nota publicada em suas redes sociais, o portal MetSul Meteorologia recomendou cautela ao ler notícias relacionadas ao tempo na internet. “Sempre desconfie de notícias espetaculosas na internet e, em se tratando de Meteorologia, acredite e reproduza conteúdos exclusivamente de fontes idôneas e reconhecidas como institutos oficiais e empresas do setor privado que possuem profissionais identificados e com responsabilidade técnica”, diz a empresa no comunicado.