Colônias de gatos espalham pelo Centro de Goiânia e grupo de proteção pede ajuda

As colônias de gatos são problemas recorrentes dos grandes centros urbanos. Estes grupos de gatos, que geralmente não são vacinados e vivem em péssimas condições, são uma fonte de doenças contagiosas para si e também para os seres humanos.

O Centro de Goiânia é a casa de diversas colônias com dezenas de felinos que sofrem maus tratos de moradores que não gostam da presença dos animais. Um grupo de proteção aos felinos formado por jovens de Goiânia foi criado, solidarizando com os animais. Assim foi iniciada uma rede de apoio para castrar, dar assistência e levar os gatos para adoção. 

Atualmente o grupo S.O.S Centro possui 20 voluntários que ajudam de várias formas, seja financeiramente ou seja na ajuda nos resgates e capturas, entretanto, não está sendo o suficiente para arcar com todos os custos que os felinos geram.

075115f31b7722b7a00bf72ea0b62b5c.jpegFoto: Erick Ungarelli 

Dentre as necessidades geradas pelos gatinhos, a castração das fêmeas para que as colônias não aumentem mais é uma das prioridades. Para os animais mais vulneráveis por questões de doença ou emergência, eles buscam adoção ou lar temporário para que a recuperação seja mais efetiva.

3f210fd1c22368496aa39cf0c04c7b92.jpegFoto: Erick Ungarelli 

Segundo Isadora do Carmo, uma das voluntárias, toda ajuda é necessária: “Também precisamos e aceitamos ajuda com ração, sachê, vermífugo, sarnicida, tapetes higiênicos e outras coisas. Além disso, também estamos abertos para acolher novos integrantes que queiram participar e atuar ajudando em divulgação, acolhimento e resgate de gatos“, conta.

ad4ab72fe5fd5467558302f03fe04af2.jpegFoto: Erick Ungarelli 

Os candidatos para adotar passam por uma triagem até ser comprovado que a casa é segura para o animal e que ele vá receber carinho. O contato do grupo com o adotante é continuado mesmo após a adoção para acompanhar o estado do gatinho.

95237593f74808715a650f62165aaa89.jpegFoto: Erick Ungarelli 

Atualmente o grupo está priorizando quatro colônias de gatos que se localizam na Rua 5, do Centro, onde ocorreu um envenenamento em massa no mês de junho no qual mais de cinco gatos foram envenenados com chumbinho. Porém, Isadora salienta que a intenção é atingir demais colônias: “É uma questão que abrange todo setor. Temos contato de colônias nas Ruas 74 e 79, onde pretendemos conseguir ajudar posteriormente“.

As doações podem ser feitas através do PicPay (picpay.me/luriageorgea) ou entre em contato através do WhatsApp (62) 98212-6436.

 
 
 
 
 
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Nós do SOS Centro não somos uma ONG nem recebemos nem um tipo de auxílio sem ser as doações das pessoas que compõem o grupo. Fizemos um grupo com moradores do centro e amigos após alguns episódios de maus tratos (como abandono, envenenamento em massa e espancamento) contra os gatinhos que são muitos. Como já exposto, nossa finalidade é ajudar os gatinhos com castração que ajuda no controle populacional bem como faz bem pra saúde dos bichinhos. Além disso, também socorremos em situações mais extremas ou quando há filhote. Nós abraçamos a causa dos gatinhos pois entendemos que são animais mais estigmatizados na sociedade e que se reproduzem de forma muito rápida, além do fato que tendem a constituir colônias em casas vazias ou abandonadas o que muitas vezes gera conflito com os proprietários. Colagem: @bellacolombini

Uma publicação compartilhada por Unidos Pelos Felinos (@soscentro62) em 22 de Jul, 2020 às 5:24 PDT

 

Menina de 10 anos vende chocolates para ajudar animais abandonados

Anna Clara Costa Batista, mais conhecida como Aninha, está conquistando fãs humanos e caninos. Durante todo o seu tempo livre, a menina de 10 anos se dedica a fazer barrinhas de chocolate para vender.

O mais bonito é que todo o dinheiro arrecadado é revertido em ração para ajudar a alimentar cachorros abandonados pelas ruas de sua cidade [Itabira – Minas Gerais].

De acordo com os pais da menina, só na semana passada foram vendidas mais de 200 barrinhas de chocolate. Isso foi possível porque a menina fez uma parceria com a associação de proteção animal da cidade [Ampari] e, juntos, conseguiram divulgar uma campanha em prol da causa animal.

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“Desde então nosso telefone não para de tocar”, conta a mãe de Aninha.

A menina que sempre foi apaixonada por animais, chegando a chorar quando via um animal sofrendo na rua, Aninha começou a pedir para seus pais comprarem ração com o dinheiro que ganhava.

Mas ela não parou por aí, começou a querer mais, além da ração, vacinas, tratamentos e lares começaram a fazer parte dos planos dela.

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A ideia veio totalmente da menina, no ano passado, que é tão organizada que anota em uma caderneta toda a contabilidade da ação social. Apesar das supervisões adultas na cozinha, Aninha é responsável por praticamente tudo, desde o preparo até o embalar dos produtos.

Com a chegada da páscoa, toda a família e amigos foram convocados para ajudar a menina a atender as demandas.

Via De Fato