Adriana, Mabel e Vanderlan disputam apoio de bloco liderado por Bruno Peixoto

A reunião entre o governador Ronaldo Caiado (UB) e representantes dos partidos que integram o bloco liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), colocou o pré-candidato a prefeito de Goiânia pela base governista, Sandro Mabel (UB), na disputa pelo apoio do grupo. No encontro, Caiado teria defendido a unidade da base e pedido para que os partidos caminhem junto com Mabel.

O bloco encabeçado por Peixoto pleiteia a indicação do candidato a vice-prefeito e também tem sido sondado pela deputada federal Adriana Accorsi (PT) e o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que também pretendem concorrer à prefeitura. Conforme apurado pela coluna, aliados próximos da deputada já sinalizaram que o PT estaria disposto a ceder a vaga de vice ao grupo, formado por políticos de partidos, como PRD, PSD, Avante e Agir.

Entre os nomes que o grupo pretender indicar como candidato a vice-prefeito, estão o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, e a esposa do presidente da Alego, Luciene Peixoto.

Não gostaram
Os deputados estaduais Eduardo Prado, Major Araújo e Paulo Cezar Martins não ficaram nada satisfeitos com as declarações de Sandro Mabel sobre o futuro do PL nas eleições. Em entrevista ao programa “Papo de Garagem”, o empresário garantiu que o deputado federal Gustavo Gayer deve abrir mão de ser pré-candidato para continuar em Brasília.

Nome próprio
Os parlamentares garantem que, mesmo com uma possível desistência de Gayer, o partido terá candidato a prefeito em Goiânia. Eduardo Prado, inclusive, soltou o verbo durante sessão na Alego e disse que está à disposição do partido para entrar na disputa.

Desconforto
Por outro lado, a cúpula do PL de Goiás anda incomodada com a pré-campanha de Gayer. Um dos motivos é que o deputado federal tem priorizado os debates de âmbito nacional e deixado de fazer articulações políticas pela própria candidatura em Goiânia. Existe o temor de que Gayer, atualmente empatado em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, possa perder terreno na corrida pela prefeitura.

Senador Canedo
A base governista está atenta à pré-campanha do prefeito Fernando Pellozo (UB) à reeleição. O chefe do Executivo ainda não conseguiu sair da situação de empate técnico com o ex-prefeito Divino Lemes (PSD) e a ex-primeira-dama Izaura Cardoso (PSD), seus principais adversários, nas pesquisas encomendas pelos partidos.

Aparecida de Goiânia
O ex-deputado federal João Campos (Podemos) declarou apoio à reeleição do prefeito Vilmar Mariano (UB). Em vídeo publicado nas redes sociais, Campos afirma que está confiante na vitória do chefe do Executivo.

Legislativo:

  • O plenário da Câmara de Goiânia iniciou, nesta semana, a discussão sobre a implementação da carteirinha de identificação para pacientes que fazem uso de cannabis medicinal, de forma gratuita. O projeto é do vereador Lucas Kitão (UB).

 

  • Os vereadores da capital rejeitaram veto do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) ao projeto de lei para instituição da Campanha Municipal de Orientação, Educação e Conscientização dos Idosos sobre a Ocorrência de Fraudes e Golpes na Internet.

 

Pré-candidatos a prefeito de Goiânia correm contra o tempo para definir vices

Com a proximidade da disputa pela Prefeitura de Goiânia, os pré-candidatos intensificaram as conversas sobre a escolha de seus vices. No entanto, conforme apurado pela coluna, todos eles ainda estão longe da definição dos seus companheiros de chapa.

Adriana Accorsi (PT), a primeira a lançar pré-candidatura, tentou articular para que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) indicasse seu vice. Contudo, as conversas perderam força e o próprio senador anunciou que vai disputar a prefeitura. A petista continua em busca de um vice filiado a um partido de centro ou centro-direita. Nesta semana, começaram a surgir rumores de que Accorsi estaria interessada em ter o presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD) em sua chapa.

O empresário Sandro Mabel (União Brasil), por sua vez, declarou que uma mulher evangélica teria o perfil ideal para ser sua vice. No entanto, o ex-deputado federal voltou atrás e passou a cogitar que a escolha seja feita a partir de pesquisas qualitativas. Entre os cotados, estão Ana Paula Rezende (MDB), Mayara Mendanha (PL), Luciene Peixoto (Agir) e Paulo Ortegal (MDB).

Pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gustavo Gayer (PL) pode ser o primeiro a anunciar seu candidato a vice. A coluna apurou que o mais cotado é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). O assunto é tratado, inclusive, com a executiva do partido em Brasília.

Sem definições
Entre os demais pré-candidatos, o assunto parece estar ainda mais longe de ser definido. Leonardo Rizzo (Novo), Rogério Cruz (Solidariedade), Vanderlan Cardoso (PSD) ainda não estão tratando da questão. Matheus Ribeiro (PSDB), conforme apurado pela coluna, deve escolher um nome do próprio partido.

Aliança
O PRD de Romário Policarpo vai seguir a definição do bloco formado também por PSB e Agir na corrida eleitoral em Goiânia. O grupo, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil) pretende indicar o vice do candidato a ser apoiado.

Por outro lado…
A deputada federal Magda Mofatto, que comanda o PRD em Goiás, defende que o partido apoie à reeleição do prefeito Rogério Cruz. Policarpo, sua vez, nega qualquer possibilidade de caminhar com o atual chefe do Executivo.

Favoráveis
O senadores goianos Jorge Kajuru (PSB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL) votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que insere no artigo 5º da Constituição a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de drogas ou entorpecentes. Aprovado com 52 votos favoráveis, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

Confusão
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Goiânia terminou em confusão nesta quinta-feira (18/04), entre os vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Fabrício Rosa (PT). O petista solicitou fazer uso do tempo de fala do partido, mas teve o pedido negado por Anselmo, que presidia a sessão. Os parlamentares precisaram ser afastados para que não chegassem às vias de fato.

De casa nova
De um total de 25 vereadores de Aparecida de Goiânia, 18 mudaram de partido durante a janela partidária. MDB, União Brasil e PL ficaram com as maiores bancadas.

 LEGISLATIVO:
Ocupação – O Projeto de Lei que prevê o fechamento de algumas ruas do Centro de Goiânia aos finais de semana foi aprovado em plenário. A matéria é da vereadora Aava Santiago (PSDB) e prevê a permissão de manifestações artísticas, culturais e esportivas durante o período de restrição das ruas.

Penalidade – Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aprovaram o projeto assinado por Talles Barreto (União Brasil) que prevê punições para quem invadir propriedades privadas, rurais ou urbanas em Goiás. A matéria segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.

Corrida eleitoral em Goiânia conta com sete pré-candidatos na disputa por mais de um milhão de eleitores

O primeiro turno das Eleições 2024 está marcado para 6 de outubro. No entanto, as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas está a todo vapor em Goiânia. Até o momento, sete políticos garantem que vão concorrer à prefeitura da Capital.

Confira, abaixo, quem são os pré-candidatos (em ordem alfabética).

Adriana Accorsi

O PT foi o primeiro a anunciar sua pré-candidata à prefeita de Goiânia. Convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Adriana Accorsi teve a pré-candidatura lançada em janeiro de 2024. Advogada, Adriana já foi delegada-geral da Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Foi deputada estadual por dois mandatos e, atualmente, é vice-líder do governo na Câmara Federal. Será a terceira tentativa de Adriana à prefeitura. Em 2016, ela ficou em quinto lugar, com 6,73% dos votos, ao passo que, em 2020, alcançou a terceira colocação, com 13,39%.

Gustavo Gayer

O deputado federal do PL disputará o cargo pela segunda vez. Nas eleições de 2020, obteve 7,62% dos votos, alcançando a terceira colocação. O parlamentar é considerado um dos principais aliados goianos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tanto que o ex-chefe do Executivo fez questão de comparecer ao evento de lançamento da pré-candidatura de Gayer.

Leonardo Rizzo

Economista e empresário do ramo imobiliário, Rizzo é o pré-candidato do Partido Novo. Ex-presidente do Vila Nova Futebol Clube, o empresário se prepara para a sua segunda eleição. Em 2020, foi candidato a senador por Goiás e recebeu pouco mais de 1% dos votos.

Matheus Ribeiro

O jornalista é a aposta do PSDB em Goiânia. Matheus foi convidado para disputar as eleições pelo ex-governador e atual presidente nacional do partido, Marconi Perillo, sob a bandeira da renovação política. O comunicador foi candidato a deputado federal nas últimas eleições, quando obteve 46.961 votos e ficou na primeira suplência.

Rogério Cruz

O atual prefeito da Capital migrou do Republicanos para o Solidariedade para tentar a reeleição. Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Rogério foi empossado prefeito após a morte de Maguito Vilela (MDB), de quem era vice, no início de 2021. Antes, ele foi vereador por dois mandatos.

Sandro Mabel

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel é o pré-candidato apoiado pela base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O empresário era filiado ao Republicanos, mas migrou para o partido de Caiado. Mabel foi deputado federal e estadual por Goiás.

Vanderlan Cardoso

Após idas e vindas, senador goiano decidiu disputar a Prefeitura de Goiânia pela terceira vez. Atualmente filiado ao PSD, o parlamentar chegou ao segundo turno em 2016 e em 2020, mas foi derrotado por Iris Rezende e Maguito Vilela, respectivamente. Vanderlan é empresário do ramo de alimentos e foi prefeito de Senador Canedo por dois mandatos.

 

PT e PL reforçam rivalidade e terão embates diretos em dois dos maiores colégios eleitorais de Goiás

Partidos que dominaram a eleição presidencial e que possuem as maiores bancadas da Câmara dos Deputados, PT e PL vão se enfrentar em dois dos maiores colégios eleitorais de Goiás. Este panorama foi consolidado com o enceramento do prazo de filiação partidária para políticos que planejam disputar as eleições de outubro. Estão previstos embates diretos em Goiânia e Anápolis, cidades que somam 1,3 milhão de eleitores, ou seja, 26,5% do eleitorado estadual.

Na capital, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta na deputada federal Adriana Accorsi para a disputa. Enquanto isso, o deputado federal Gustavo Gayer é o nome escolhido pela legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois pré-candidatos estão tecnicamente empatados em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto.

Em Anápolis, o pré-candidato do PT é o deputado federal Antônio Gomide. Por outro lado, o PL também está na disputa com o suplente de deputado federal Márcio Corrêa. As últimas pesquisas também indicam tendência de polarização, com Gomide liderando todos os levantamentos, enquanto Corrêa se firma em segundo lugar.

Nova configuração
Após o encerramento da janela partidária, na última sexta-feira (05/04), a composição partidária da Câmara de Goiânia passou por mudanças significativas, com 14 vereadores em novas legendas. O MDB permanece como a sigla com maior representatividade, contando com 10 vereadores. Em seguida, o Solidariedade a assume a segunda posição, com seis representantes. Na sequência, PRD, Republicanos e União Brasil apresentam três parlamentares cada. O PT e o DC possuem dois integrantes cada um, enquanto Avante, Cidadania, Podemos, PL, PSDB e PDT têm um vereador cada em suas fileiras.

Sem retaliação
Apesar das especulações sobre demissão de lideranças e cortes de cargos, o prefeito Rogério Cruz parece não estar disposto a punir o Republicanos. O chefe do Executivo optou por se filiar ao Solidariedade depois de constatar que o partido ao qual esteve filiado nos últimos anos não tinha intenção de lançá-lo como candidato à reeleição. Aliados do prefeito sugerem que o Republicanos poderá integrar a coligação do prefeito.

Não houve consulta
Presidente estadual do PL, o senador Wilder Morais não foi procurado para tratar da filiação de Mayara Mendanha ao partido. O nome da ex-primeira-dama tem sido cotado para ser vice na chapa do empresário Sandro Mabel (União Brasil), mas o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou o deputado federal Gustavo Gayer como pré-candidato a prefeito.

Prestígio
Pré-candidato da base aliada do governador Ronaldo Caiado na capital, Sandro Mabel foi decisivo para convencer o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, a trocar o MDB pelo União Brasil. Poucas horas antes, Vilmar estava decidido a buscar abrigo no PRD.

Placar
Quatro deputados federais goianos votaram contra a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL): Gustavo Gayer (PL), Magda Mofato (PRD), Marussa Boldrin (MDB) e Professor Alcides (PL). Por outro lado, José Nelto (PP) e Silvye Alves (União Brasil) foram favoráveis à prisão.

Em cima do muro
Célio Silveira (MDB) e Ismael Alexandrino (PSD) optaram pela abstenção, enquanto Adriano Avelar (PP), Daniel Agrobom (PL), Flávia Morais (PDT), Lêda Borges (PSDB) e Zacharias Calil (UB) não votaram ou não compareceram à sessão.

Legislativo:
Datas comemorativas – Cinco projetos de lei ordinária que instituem dias estaduais receberam aval na Assembleia Legislativa. São eles: Dia do Residente Multiprofissional (2 de dezembro), Dia Estadual do Médico Geriatra (16 de maio), Dia Estadual do Advogado Previdenciário (10 de março), Dia Estadual de Conscientização da Doença de Osteogênese Imperfeita (6 de maio) e Dia Estadual do Samba (2 de dezembro).

Mulheres – O projeto de lei que incentiva a participação feminina no esporte foi aprovado e seguiu para sanção ou veto do governador Ronaldo Caiado. Como principais objetivos: fomentar e criar condições para o acesso igualitário à prática esportiva por meninas, adolescentes, mulheres adultas, idosas e mulheres com deficiências; valorização da diversidade no esporte, combatendo o estereótipo de gênero; incentivo à profissionalização das mulheres no esporte; ampliação do acesso às mulheres aos cargos de liderança esportiva. 

Kitão não recua de pré-candidatura a prefeito e deve disputar vaga com Vanderlan

O vereador Lucas Kitão afirmou à coluna que não deve desistir de concorrer à Prefeitura de Goiânia pelo PSD, mesmo diante da notícia de que o senador Vanderlan Cardoso está prestes a anunciar sua pré-candidatura. Segundo Kitão, se Vanderlan confirmar sua participação, o partido contará com dois candidatos de alto nível na disputa. “Somos uma das maiores legendas do País e merecemos um diálogo de qualidade. Espero que o senador aceite o debate democrático”, disse.

Kitão já encaminhou um ofício ao diretório estadual do partido sobre a realização de prévias para a escolha do candidato a prefeito, mas a solicitação ainda não foi respondida. Nas últimas semanas, o vereador criticou a falta de transparência por parte dos dirigentes do partido em relação ao assunto. “Lideranças históricas do PSD têm sido ignoradas nas discussões sobre as eleições. São pessoas capacitadas para contribuir com o futuro de Goiânia, mas têm sido excluídas do debate”, lamentou.

Sem acordo
A cúpula do PT já considera encerradas as negociações para que Vanderlan indicasse o candidato a vice-prefeito na chapa da deputada federal e pré-candidata Adriana Accorsi. Uma aliança entre os dois deve ocorrer em um possível segundo turno. O partido busca outras legendas de centro e centro-esquerda para encontrar um vice.

De fora
Ana Paula Rezende (MDB) optou por não concorrer a nenhum cargo nas eleições de 2024. Apesar de ter sido contatada novamente pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a filha do ex-prefeito Iris Rezende decidiu não participar do pleito.

Insatisfação
A demora na escolha do candidato da base caiadista em Goiânia tem causado irritação até mesmo entre os aliados mais próximos do governador. Há uma preocupação de que o escolhido possa não ter tempo suficiente para se consolidar, o que poderia resultar em uma disputa concentrada em Adriana Accorsi, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso.

Impasse
Contrariando expectativas de lideranças do MDB de Aparecida de Goiânia, não houve qualquer reunião entre o prefeito Vilmar Mariano e o ex-prefeito Gustavo Mendanha nesta semana. Enquanto Vilmar garante que será o candidato dos governistas, o ex-prefeito afirma que não há qualquer definição até o momento.

Pesquisas
Mendanha, inclusive, defende que a decisão final em Aparecida seja pautada em resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas. Embora ainda tenha descartado completamente o atual prefeito, Gustavo sugere que há outros nomes viáveis para a disputa, como o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e o ex-deputado federal Leandro Vilela.

Ultimato
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa convocou audiência pública com representantes da Equatorial, em face das constantes interrupções no serviço de energia elétrica e da demora para reestabelecer o fornecimento. A concessionária foi considerada a pior empresa de energia elétrica do País, conforme ranking da Aneel.

Legislativo:
Honraria – O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil quer conceder título de cidadã goiana à advogada Talita Silvério Hayasaki. A profissional nasceu em São Paulo, mas mora há vários anos em Goiás.

Conscientização – Goiás pode ganhar o Dia Estadual do Acolhimento do Paciente Oncológico, a ser celebrado em 8 de abril. A data foi proposta pelo deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Em meio a rumores de afastamento, Vilmar Mariano garante que terá apoio de Mendanha, Caiado e Daniel em Aparecida de Goiânia

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), afirmou nesta quinta-feira (21/03), que terá o apoio do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), do vice-governador Daniel Vilela (MDB) e do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) para disputar a reeleição em outubro. “Meu nome terá o respaldo dos três. Eles são os maiores cabos eleitorais no município e tenho muita esperança de que vamos caminhar juntos”, disse.

A declaração foi feita em entrevista exclusiva ao Curta Mais, após rumores de um possível rompimento entre o prefeito e Gustavo Mendanha. Na últimas semanas, Vilmar chegou a se queixar publicamente do aliado.

O gestor também garantiu à coluna que não está preocupado com as pesquisas de intenção de voto. Nos últimos levantamentos, Vilmar aparece mais de 20 pontos atrás do deputado federal Professor Alcides (PL), que deve ser seu principal adversário. “As pesquisas não refletem a realidade e estou focado em fazer uma gestão de qualidade que me qualifique para a disputa”, concluiu.

No centro
Ainda na entrevista, Vilmar rechaçou a polarização política entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A população de Aparecida não quer saber quem é de direita ou de esquerda. Sou um político de diálogo e sem extremismo”, declarou.

Esfriou
A coluna apurou que o diálogo sobre uma possível aliança entre Adriana Accorsi (PT) e Vanderlan Cardoso (PSD) perdeu força nos últimas dias. A análise da cúpula petista é que uma composição entre os dois pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia só deve ocorrer em um eventual segundo turno. O partido, inclusive, já tem conversado com outras legendas de centro e centro-esquerda em busca de um candidato a vice-prefeito.

Articulação
Enquanto Ronaldo Caiado não define seu candidato em Goiânia, o senador Wilder Morais (PL) tem estreitado laços com aliados políticos do governador. A informação é que o parlamentar busca a melhor forma de colocar o deputado federal Gustavo Gayer entre as opções da base governista para a disputa. Gayer é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro em Goiás, enquanto Caiado tem buscado se reaproximar dos apoiadores do ex-presidente para viabilizar seu projeto presidencial em 2026.

Agonia
Assim como na capital, a base ainda não sabe quem terá as bênçãos do governador na disputa pela prefeitura de Anápolis. O suplente de deputado federal Márcio Corrêa (MDB), nome mais próximo do vice-governador Daniel Vilela, desagradou boa parte do núcleo caiadista ao criticar o governo em razão de possível demora na ampliação do Distrito Agroindustrial. Por outro lado, o vice-prefeito Márcio Cândido (PSD), que também quer o apoio de Caiado, não tem empolgado os aliados do governador.

Coincidência?
Sempre ativo nas redes sociais, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) não fez uma única postagem relacionada à pré-candidatura do jornalista Matheus Ribeiro à Prefeitura de Goiânia nas últimas semanas. O silêncio tem sido percebido, principalmente, depois que o nome de Perillo passou a ser cogitado para concorrer ao Paço Municipal.

Sem quórum
A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Goiânia foi suspensa nesta quinta-feira (21), por falta de quórum para discutir as pautas. A ausência de parlamentares aconteceu um dia depois da operação da Polícia Civil, que investiga fraudes em licitações de órgãos da Prefeitura. A sessão foi encerrada pelo vice-presidente da casa, Anselmo Pereira, que chegou a aguardar a chegada de vereadores para iniciar os trabalhos.

Legislativo
Acolhimento –  O projeto de lei que prevê a criação da Política Municipal para a População em Situação de Rua foi aprovado pelo Plenário da Câmara de Goiânia. Segundo o texto, casos suspeitos ou confirmados de violência contra a população em situação de rua serão objeto de notificação às autoridades policiais, sanitárias e às demais instâncias.

Sanção – O texto determina ainda estruturação e ampliação da rede de acolhimento a essas pessoas. O projeto, de autoria do vereador Igor Franco, segue para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Pressão de Kitão por prévias e rumores de aproximação entre Vanderlan e PT: os dilemas que sacodem o PSD em Goiânia

O PSD já bateu o martelo de que terá candidatura própria na eleição para a Prefeitura de Goiânia em 2024. O que está longe de ser consenso, no entanto, é o nome que disputará o cargo pelo partido. Duas lideranças se apresentaram como pré-candidatos: o senador Vanderlan Cardoso e o vereador Lucas Kitão.

Nos bastidores, a disputa está quente. Nesta segunda-feira (11/03), Kitão solicitou, por meio de ofício enviado ao diretório estadual, a realização de prévias dentro da legenda. Em conversa com o Curta Mais, o vereador criticou a condução dos dirigentes do partido no assunto. “Se temos duas pré-candidaturas, é fundamental que haja uma discussão mais ampla, com a participação dos filiados e da militância. Mas, infelizmente, o que tenho percebido é que o partido tem caminhado para decisões autocráticas, seguindo somente o que é melhor para a direção”, declarou.

Na entrevista, Kitão garantiu que lideranças históricas do PSD têm sido deixados fora do debate sobre as eleições. “O partido conta com nomes capazes de contribuir com o debate sobre o futuro de Goiânia nas mais diversas áreas. São lideranças especializadas em mobilidade, direitos humanos e desenvolvimento econômico, por exemplo, que têm ficado à margem das discussões. Essa lógica precisa ser revertida o quanto antes”.

O vereador também afirmou que acompanha com preocupação os rumores de uma possível aproximação de Vanderlan Cardoso com o PT, que terá a deputada Adriana Accorsi como candidata à prefeita. “Nosso partido é de centro, cujas bases são o diálogo e o consenso. Não tenho nada contra a Adriana, mas a legenda dela foge totalmente da nossa realidade e a militância do PSD descarta qualquer possibilidade de apoiar o PT nas eleições de Goiânia”, disse.

Nesta semana, Vanderlan reagiu à pré-candidatura de Kitão. Segundo ele, a sigla não reconhece qualquer outro nome para concorrer ao Paço Municipal. “Se tiver alguém interessado na disputa, eu respeito, mas tem que conversar diretamente comigo”, resumiu.

Por outro lado, presidente metropolitano do PSD, deputado federal Ismael Alexandrino, não descarta a realização de prévias para definir o nome do partido para as eleições. “Lucas tem todo direito  mas precisamos ver como ele tem pontuado nas pesquisas para definirmos as questões pertinentes ao pleito”. Segundo ele, Vanderlan deve oficializar sua pré-candidatura nos próximos dias.

Rivalidade entre lulistas e bolsonaristas pode ser reeditada em pelo menos duas cidades goianas nas Eleições 2024

Depois da acirrada disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) pela Presidência da República em 2022, pelo menos duas cidades goianas podem reeditar a rivalidade entre petistas e bolsonaristas nas Eleições 2024. São elas: Goiânia e Anápolis.

Na capital, dois deputados federais que representam as duas correntes políticas estão entre os primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto. Vice-líder do PT na Câmara, a deputada Federal Adriana Accorsi aceitou o convite de Lula e já lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia.

Entre os bolsonaristas, o escolhido para concorrer ao Paço é o deputado federal Gustavo Gayer (PL). Recentemente, o parlamentar afirmou que disputará o pleito “com as bênçãos” de Bolsonaro.

Adriana concorreu à prefeitura em 2016 e 2020. Na primeira disputa, a petista terminou em quinto lugar, com 6,73% dos votos. No último pleito, a deputada federal obteve 13,39% e ficou com a terceira colocação. Gayer também foi candidato a prefeito da capital em 2020. Ele terminou em quarto lugar, com 7,62% dos votos.

Em Anápolis, a aposta do PT vai no deputado estadual Antônio Gomide, que já foi prefeito de 2008 a 2012 e de 2012 a 2014. Ele renunciou ao cargo e foi candidato a governador de Goiás, mas ficou em quarto lugar. Em 2020, o petista tentou retornar à prefeitura, mas foi derrotado por Roberto Naves (Republicanos).

Quem deve buscar o bolsonarismo e antagonizar com o ex-prefeito é Márcio Corrêa (MDB) – que substitui o deputado federal licenciado Célio Silveira na Câmara. O emedebista tem usado as redes sociais para se aproximar de simpatizantes de Bolsonaro por meio de críticas ao presidente Lula. Márcio também concorreu à prefeitura de Anápolis em 2020, mas terminou a disputa em terceiro lugar.

O ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL) é lembrado pelos bolsonaristas, mas não tem falado abertamente sobre seu futuro político. Os três políticos aparecem na linha de frente das últimas pesquisas de intenção de voto, o que indica que petismo e bolsonarismo devem polarizar a disputa na cidade.

Curtas: Adriana tenta furar a bolha da esquerda, enquanto Gayer aposta no bolsonarismo

Prováveis adversários na disputa pela Prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi (PT) e Gustavo Gayer (PL) adotaram estratégias opostas. Procurada pela coluna, a petista informou, por meio de nota, que segue em contato com partidos de centro e de direita na tentativa de fortalecer sua base. Gayer, até o momento, permanece apostando suas fichas no mesmo bolsonarismo que o elegeu deputado federal.

Para Adriana, o desafio também está em unir a própria esquerda, uma vez que legendas historicamente próximas ao PT têm interesse em concorrer ao Paço. O PCdoB, por exemplo, lançou o ex-deputado estadual Fábio Tokarski para prefeito. No sentido oposto, o PV retirou a pré-candidatura de Cristiano Cunha para apoiar a petista. “São dois partidos importantes e com legitimidade para apresentar seus candidatos. Seguimos conversando com o PCdoB, uma vez que nossa convicção é pelo diálogo na construção de uma cidade mais democrática”, afirmou à coluna.

Considerado um dos principais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Gayer ainda não demonstrou interesse em conversar com partidos fora da base do bolsonarismo. Para cientistas políticos, o maior desafio do parlamentar será romper as fronteiras do seu nicho e se mostrar como opção viável ao Executivo.

Quer diversidade
Adriana Accorsi também declarou que vai procurar outros setores da sociedade em busca de apoio. “Lançamos um movimento para reunir os mais diversos grupos, organizações e entidades”, garantiu à coluna.

Em alta
Oficialmente filiado ao MDB, o ex-prefeito Gustavo Mendanha é quem vai dar as cartas na escolha da nova direção do União Brasil, em Aparecida de Goiânia. A decisão é do próprio governador Ronaldo Caiado, que conta com o emedebista para fortalecer a legenda no município.

Ato pró-Bolsonaro
Caiado e Mendanha, inclusive, estarão juntos no ato convocado por Bolsonaro, que será realizado no próximo domingo (25), em São Paulo. Wilder Morais, Professor Alcides, Gustavo Gayer, Daniel Agrobom, Major Araújo, Major Vitor Hugo e Lissauer Vieira – todos do PL -, Magda Mofatto (PRD) e Márcio Corrêa (MDB) também já confirmaram presença.

Detalhe
Dos goianos que estarão no palanque de Bolsonaro, quatro são pré-candidatos às prefeituras de suas cidades. Além de Gayer, que concorrerá na capital, também estão em pré-campanha: Professor Alcides (Aparecida de Goiânia), Márcio (Anápolis) e Lissauer (Rio Verde).

Entrou no jogo
Dono do bordão “faço questão da sua companhia”, o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) anunciou o lançamento oficial de sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia. O evento ocorrerá em 2 de março, no Secovi Goiás.

Concorrência?
Embora tenha a preferência do ex-governador Marconi Perillo, o jornalista não é o único interessado na vaga. A vereadora Aava Santiago, o ex-deputado federal Valdivino de Oliveira, e a ex-secretária de Educação, Raquel Teixeira, também são cotados.

Pra valer
Raphael da Saúde (DC) é o mais novo vereador de Goiânia. Assumiu a vaga de Gabriela Rodart, cujo mandato foi cassado por infidelidade partidária. Eleita pelo Democracia Cristã, Rodart migrou para o PTB, em mudança não reconhecida por sua legenda de origem. Raphael obteve 2.618 votos nas eleições de 2020 e estava na suplência do partido.

Legislativo:
Reconhecimento A Câmara de Goiânia aprovou projeto de lei para reconhecimento da Feira da Lua como Patrimônio Cultural Imaterial do Município. A autoria é do vereador Veloso (PL).

Lei Kethleen Carneiro – Os vereadores também aprovaram, em segunda votação, o projeto de lei proposto por Aava Santiago, que garante à paciente, durante atendimentos ginecológicos, a presença de profissional de saúde do sexo feminino ou de acompanhante pessoal indicado pela paciente.

Eleições 2024: saiba quem são os pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia

A quase oito meses do primeiro turno das Eleições 2024, o cenário em Goiânia ainda não está totalmente definido quando se trata dos nomes que vão disputar a Prefeitura. Com uma diversidade de trajetórias e ideologias, os postulantes que se apresentaram até o momento têm buscado ampliar suas frentes partidárias. O Curta Mais Política levantou os nomes dos principais pré-candidatos ao Executivo da Capital. Confira:


Adriana Accorsi (PT)
Primeira pré-candidata oficialmente confirmada, a deputada federal aceitou o convite do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para concorrer à Prefeitura de Goiânia. Bem colocada nas pesquisas de intenção de voto (oscilando entre a primeira e a terceira colocação), Adriana tem como principal desafio formar uma frente partidária que alcance além dos partidos de esquerda.

Gustavo Gayer (PL)
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro convidou o deputado federal para concorrer à prefeitura. Vice-campeão de votos em 2022, Gayer também tem ocupado as primeiras colocações nas últimas pesquisas e, assim como Adriana, tem pela frente o desafio formar uma base que consiga ir além do seu ciclo político. No caso dele, o bolsonarismo.

Jânio Darrot (MDB)
O ex-prefeito de Trindade pretende disputar o Executivo de Goiânia com o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice-governador Daniel Vilela (MDB). Recentemente, Jânio foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Civil, o que desidratou sua pré-campanha. No entanto, o político garante que manterá seu nome na disputa.

Leonardo Rizzo (Novo)
O empresário do ramo imobiliário anunciou que vai disputar a Prefeitura de Goiânia. Na ocasião, Rizzo afirmou que vai defender as pautas do partido e “criar soluções para a cidade”. Ele concorreu ao Senado nas eleições de 2022, quando obteve pouco mais de 1% dos votos.

Matheus Ribeiro (PSDB)
O jornalista anunciou o lançamento de sua pré-candidatura para o dia 2 de março. Se for confirmado, será sua segunda eleição. Em 2022, foi candidato a deputado federal e obteve 46.961 votos, ficando na suplência do partido. Conforme apurado pelo Curta Mais, Matheus tem a preferência do ex-governador Marconi Perillo para concorrer ao Paço.

Rogério Cruz (Republicanos)
O partido deu aval para o atual chefe do Executivo buscar a reeleição em Goiânia. Ex-vereador, Cruz foi eleito vice-prefeito em 2020 e assumiu o cargo de prefeito após a morte do titular da chapa, Maguito Vilela (MDB).

Vanderlan Cardoso (PSD)
O senador tem afirmado que vai disputar a Prefeitura de Goiânia pela terceira vez. O parlamentar aparece tecnicamente empatado com Adriana Accorsi e Gustavo Gayer nas principais pesquisas de intenção de voto. No entanto, Vanderlan enfrenta resistências dentro do próprio partido, uma vez que parte do PSD pretende caminhar com o candidato apoiado pela base de Ronaldo Caiado.

Outros nomes
Além das pré-candidaturas citadas, outros nomes correm por fora. Entre os caiadistas, por exemplo, os nomes do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (União Brasil) e Ana Paula Rezende (MDB), filha do ex-prefeito Iris Rezende, têm sido lembrados com frequência. No PSDB, além de Matheus Ribeiro, também são comentados os nomes da vereadora Aava Santiago, do ex-deputado federal Valdivino de Oliveira, e da ex-secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira.

Na esquerda, outros políticos também anunciaram que pretendem disputar o cargo. Fábio Tokarski, ex-deputado estadual, garante que concorrerá pelo PCdoB. O presidente do Partido Verde (PV), Cristiano Cunha, também se apresenta como pré-candidato ao Paço Municipal.