SouthRock Capital busca recuperação judicial após perder licença da Starbucks no Brasil. Dívidas somam R$ 1,8 bi

Em um cenário onde o aroma do café se mistura com o odor da incerteza econômica, a SouthRock Capital se depara com um divisor de águas em sua trajetória empresarial. A operadora das franquias Starbucks no Brasil, em meio à turbulência financeira, viu-se compelida a buscar refúgio no instituto da recuperação judicial nesta última terça-feira (31). Com uma dívida declarada de R$ 1,8 bilhão, a empresa é mais uma a figurar na lista de corporações que tateiam por solidez em terreno econômico instável, abalado pelos efeitos duradouros da pandemia e exacerbado pelo cenário inflacionário que assola o país.

O tremor mais recente e talvez mais drástico no edifício corporativo da SouthRock veio na forma de um comunicado da Starbucks Corp., que anunciou o término do contrato de licenciamento com a empresa brasileira. A comunicação oficial, conhecida como “Notice of Termination of Licensing Agreements”, significou mais do que um simples papel; foi o estopim de uma crise que já vinha se desenhando, com a SouthRock em uma luta contra o tempo para gerir atrasos nos pagamentos de royalties e manter a solvência de suas operações.

A operação de 187 lojas da Starbucks, que até então salpicavam o território brasileiro com o emblemático sereia verde, constituía um pilar central na estrutura de receitas da SouthRock. A rescisão abrupta desse direito de exploração não somente abala a estrutura financeira da empresa, mas também põe em xeque a possibilidade de uma recuperação eficaz e a manutenção do fluxo de caixa que sustenta centenas de empregos e a presença da marca no cotidiano dos consumidores.

O olhar jurídico sobre a questão 

Jessica Farias, advogada e administradora judicial,, analisa os desafios da SouthRock Capital no cenário atual. Foto: Divulgação

Nas palavras ponderadas de Jessica Farias, advogada e administradora judicial, a complexidade desse mecanismo legal é tanto um refúgio quanto um desafio para as empresas em crise financeira. “A recuperação judicial não é apenas uma salvaguarda legal; é uma estratégia de sobrevivência para empresas que enfrentam adversidades financeiras mas ainda carregam o potencial para reerguer-se,” declara Farias. Ela detalha que, para a SouthRock, este recurso jurídico representa uma oportunidade de reoxigenar suas finanças e proporciona um intervalo crítico para reavaliar rotas e recalibrar estratégias frente aos seus credores.

Farias enfatiza, no entanto, que o cenário para a SouthRock é singularmente complicado pela perda da licença da Starbucks, um evento que ela descreve como um “ponto de inflexão”. “A revogação do direito de operar a marca Starbucks não é um contratempo comum — é uma disrupção significativa. Este é um ativo que não apenas gera receita, mas também carrega um capital de marca imensurável, cuja ausência pode desvalorizar a percepção de estabilidade da empresa e minar a confiança dos stakeholders,” analisa a especialista. 

Segundo Farias, a rescisão dos acordos de licenciamento impõe uma redefinição abrupta no modelo de negócio da SouthRock. “Este não é apenas um ativo tangível que se perde, mas também uma fonte de capital simbólico e de posicionamento no mercado. A ausência deste ativo no balanço da SouthRock impõe um questionamento crítico sobre a capacidade de recuperação da empresa, pois afeta diretamente a projeção de suas receitas futuras e, por extensão, a viabilidade do plano de reestruturação,” esclarece Farias.

A advogada conclui, destacando a importância de uma gestão estratégica nesse momento de transição: “Agora, mais do que nunca, é imperativo que a SouthRock demonstre não apenas a sua capacidade de adaptação e inovação, mas também a habilidade de negociar com flexibilidade e inteligência estratégica, elementos que serão decisivos para o sucesso ou fracasso de sua jornada através do processo de recuperação judicial.”

 O Impacto além dos números

O cenário econômico, já fragilizado pelos efeitos da pandemia, é agravado pela inflação em alta e juros em patamares elevados, impactando diretamente o setor de serviços e varejo — um golpe sentido com maior intensidade por empresas como a SouthRock. Nas redes sociais, o reflexo dessa crise se materializa em relatos de lojas fechando as portas e funcionários sendo desligados, evidenciando que as reverberações vão muito além das finanças, atingindo o nível do emprego e do bem-estar social.

Na busca por um fio de esperança, a SouthRock, por meio de seu representante legal, o escritório Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil, clama ao judiciário que permita a manutenção do uso da marca Starbucks, argumentando ser este um suporte vital para a estabilidade do fluxo de caixa e a conservação de empregos. O pedido de recuperação judicial, então, transcende o mero aspecto financeiro, adentrando o campo do impacto social e da preservação de um serviço que se imiscuiu na cultura de consumo local.

Perante a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, o futuro da SouthRock Capital e da Starbucks no Brasil balança entre possibilidades e incertezas. O que emerge é um quadro onde cada decisão judicial, cada negociação de dívida e cada estratégia de reestruturação desenha não apenas o destino de uma empresa, mas também o de seus colaboradores e clientes. A saga da SouthRock, portanto, torna-se uma história a ser acompanhada com atenção, pois ela pode vir a ser um espelho das vicissitudes econômicas e jurídicas do Brasil contemporâneo.

Advogada recebe pix de mais de R$ 100 mil por engano, em Anápolis

Uma advogada conta que recebeu R$ 101,4 mil por engano, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Jéssica Martins Cortes, de 28 anos, explica que o dinheiro chegou em duas transações de PIX. Na hora que abriu o aplicativo do banco no celular, a advogada disse que ficou assustada. Após checar que a quantia tinha sido enviada por uma seguradora, ela a devolveu. Com informações do G1.

 

“Estava esperando R$ 14 mil, mas quando recebi a notificação e apareceu o valor, eu olhei e falei: ‘Meu Deus, está errado’. Assustei. Abri o aplicativo e vi que era R$ 100 mil mesmo. Estava até com medo de andar com tanto dinheiro na conta”, disse.

 

Em nota, a empresa que transferiu o dinheiro de forma equivocada informou que ocorreu uma falha pontual e isolada na emissão do pagamento do acordo judicial, prontamente apontada pela advogada da ação, e já corrigida pela empresa.

 

A advogada explicou que uma cliente dela estava com um processo contra essa seguradora e, durante a ação, foi feito um acordo entre as partes, no qual a empresa ficou de pagar em torno de R$ 14 mil à cliente de Jéssica até o dia 22 deste mês.

 

No entanto, antes da data prevista, a advogada recebeu um primeiro PIX, no dia 4 de março, no valor de R$ 100 mil. Como o valor chegou em uma sexta-feira durante a tarde e ela iria viajar no fim de semana, ela disse que aguardou até que alguém da seguradora entrasse em contato com ela.

 

Quatro dias depois, em 8 de março, Jéssica recebeu uma segunda transação vinda da seguradora, desta vez, com R$ 1,4 mil.

 

Após isso, a advogada disse que entrou em contato com a empresa, por um e-mail enviado à ouvidoria e, após alguns dias, recebeu uma ligação de um funcionário pedindo mais informações sobre o caso e perguntando qual o valor e que dia teria sido o depósito.

 

“Eu respondi por e-mail mandando todas as informações. Passaram mais alguns dias e nada de resposta e eu precisava de um retorno, até porque eu precisava passar o dinheiro para a minha cliente e o prazo acabava no dia seguinte. Daí, eles me responderam falando que realmente tinha sido um erro e me passaram a conta para eu fazer a devolução”, disse.

 

Devolução

 

Depois de conseguir esclarecer a situação com a empresa, Jéssica conta que ficou combinado que ela devolveria R$ 87,4 mil para, com a diferença, eles quitarem o valor do acordo que ficou combinado entre a cliente dela e a seguradora.

 

“Eu devolvi R$ 87,4 mil, pois o restante foi abatido do acordo. Só que a devolução eu só consegui fazer para eles na última quinta-feira [dia 24], porque eu tive que alterar meu limite no banco para fazer essa transferência”, contou.

 

Após conseguir enviar o dinheiro para a empresa, ela disse que um funcionário ligou e agradeceu pelo seu gesto de honestidade.

 

“Depois, um funcionário me ligou agradecendo por ter devolvido o valor e me relatou que foi um erro que ninguém viu. Honestidade vem acima de tudo. O que a gente não quer para a gente, a gente não vai fazer para o outro”, disse.

 

Foto: Reprodução/shutterstock

Advogada quilombola goiana está na lista das mulheres de sucesso da Forbes 2022

A advogada quilombola Vercilene Dias, formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), moradora de Cavalcante, na região nordeste de Goiás, está entre as “20 Mulheres de Sucesso” pela revista Forbes. Com esse reconhecimento, ela acredita que a batalha por direito das comunidades quilombolas ganha força. As informações são do G1.

 

“Além do reconhecimento individual, é um reconhecimento coletivo, não só do território kalunga ou das 58 comunidades quilombolas do estado de Goiás, mas das mais das 6 mil comunidades quilombolas do Brasil. É uma luta por direitos”, disse ao G1.

 

A lista foi divulgada nesta última quarta-feira (23). Anualmente, a revista faz uma lista com nomes femininos que se destacaram em diversas áreas de atuação. Outras mulheres apontadas na lista deste ano são algumas famosas, como a empresária e ex-BBB Bianca Andrade, também conhecida como Boca Rosa e as atrizes Fiorella Mattheis e Taís Araújo.

 

Vercilene nasceu na comunidade Kalunga, que é o maior território quilombola do país, em Cavalcante. Segundo a Forbes, ela é a primeira quilombola com título de mestre em direito do Brasil.

 

Aos 6 anos, ela saiu da casa dos pais para morar em outro território kalunga para poder estudar. Ainda na infância, ela trabalhou como doméstica, em troca de casa e comida, além do direito de estudar. Quando tinha 17 anos, ela entrou no curso de direito na Universidade Federal de Goiás (UFG).

 

“Na casa dos meus pais até hoje não tem energia, internet ou telefone. Recentemente, fiquei lá 14 dias sem qualquer meio de comunicação, ilhada, em decorrência das chuvas. A gente está falando da invisibilização de um povo que não está distante e que está próximo da capital do país”, .

 

Após a publicação, Vercilene contou ainda que tem recebido mensagens de pessoas de diversas regiões, inclusive, do público infantil, que se espelha nela. Ela diz que espera que o reconhecimento que está recebendo seja a porta de entrada para que outros quilombolas alcancem suas conquistas.

Foto: Reprodução/Forbes

18 filmes e séries sobre advocacia para se inspirar e aflorar seu senso de justiça

Sabia que dia 11 de Agosto é comemorado o Dia da Advocacia?! Para celebrar o profissional tão importante e que luta por uma sociedade mais democrática e igualitária, separamos algumas séries e filmes sobre o tema para você se inspirar e, quem sabe, aflorar ainda mais o seu senso de justiça. 

E para os advogados e advogadas, que tal relaxar um pouco hoje?! Sabemos que nem só de tribunais, processos, reuniões e contratos, vive o profissional de Direito. Espairecer é preciso! 

Confira abaixo a lista que separamos para vocês:

 

 

Séries

 

 

How to Get Away With Murder (Netflix)

 

Possivelmente uma das séries sobre advocacia mais famosa da atualidade, How to Get Away With Murder, ou “Como se livrar de um Assassinato’’, se passa em uma renomada universidade na Filadélfia, onde a advogada e professora criminal Annalise Keating leciona. A personagem escolhe cinco de seus alunos para um intenso programa de estágio, para que eles possam contribuir ativamente nos casos reais da advogada. A série é estrelada pela atriz vencedora de Oscar, Viola Davis e produzido por Shonda Rimes (Grey’s Anatomy).

 

Suits (Netflix)

Suits é a série jurídica mais recomendada e comentada dos últimos tempos. Mike Ross (Patrick J. Adams) é um garoto que abandonou a faculdade de direito mas, brilhante como é, consegue uma entrevista com o respeitado Harvey Specter (Gabriel Macht), um dos melhores advogados de Manhattan. Quando percebe o talento nato e a memória fotográfica do garoto, Harvey o contrata e, juntos, eles formam uma dupla imbatível. Mesmo sendo um gênio, Mike ainda tem muito a aprender sobre o Direito. E mesmo sendo um advogado tão competente, Harvey irá aprender com sua nova dupla a ver seus clientes de outra maneira. 

 

Olhos que Condenam (Netflix)


Baseado em fatos reais, a minissérie mostra a triste de história de cinco jovens negros do Harlem que foram injustamente acusados de estuprarem uma mulher no Central Park. Julgados em 1990, eles só foram inocentados em 2014, depois que 

evidências de DNA comprovaram que o grupo não estava conectado ao brutal crime.

 

 

 

The Good Wife (Prime Video e Paramount+)

 

The Good Wife é uma série dramática que tem como protagonista Alicia Florrick, uma esposa e mãe que assume responsabilidade total sobre sua família e volta ao mercado do trabalho depois do escândalo de sexo e corrupção em que seu marido se envolveu e o levou para a cadeia. Deixando de lado a traição e a humilhação pública causada por seu marido, Peter, Alicia recomeça sua vida e volta a trabalhar como advogada.

 

 


Em Defesa de Jacob (Apple TV)

 

A minissérie conta a história de Jacob Barber, um adolescente acusado de ter assassinado um de seus colegas de escola que fazia bullying com ele, Ben Rifkin, e que precisa da ajuda do pai para advogar em sua defesa. A tarefa, que já seria difícil para um desconhecido, uma vez que existem provas contundentes contra o garoto, se torna ainda mais desafiadora por envolver um sentimento fraternal.

 

 

American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (Star+)

 

O ex-jogador de futebol americano e ator O.J. Simpson é acusado de ter assassinado a facadas sua segunda ex-mulher, a modelo Nicole Brown, e o amigo dela Ronald Goldman. Começa então a luta de Simpson para provar no julgamento que é inocente. A minissérie é baseada em fatos reais.

 

 

 

Justiça (GloboPlay)


Aclamada pela crítica, “Justiça” é uma produção nacional exibida pela TV Globo em 2016 e indicada ao Emmy Internacional daquele ano na categoria de Melhor Série Dramática. Adriana Esteves concorreu ao prêmio de Melhor Atriz. Ambientada no Recife, a história acompanha personagens que buscam justiça e cujas vidas acabam se entrelaçando.

 

 

Billions (Netflix)

 

Os protagonistas desta série são Chuck Rhoades, um agressivo procurador de justiça com planos de se tornar governador de Nova York, e Bobby Axelrod, um dos homens mais ricos e poderosos de Wall Street. Ambos se detestam. O empresário vive cometendo diversas irregularidades a seu favor — e o procurador anseia por um deslize de seu rival para “pegá-lo” e condená-lo pelos seus crimes contra o sistema financeiro.

 

 

 

Better Call Saul (Netflix)

Série derivada do sucesso Breaking Bad, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman conhecer Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e, mais imediatamente, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut. A série acompanha a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”.

 

O Poder e a Lei – Série (Prime Vídeo)

 

O drama acompanha a vida de Mick Haller, que comanda uma firma de advocacia no banco de trás de seu carro, trabalhando em pequenos e grandes casos em Los Angeles. Ele se depara com um grande mistério para resolver logo que incia seu negócio. Ao mesmo tempo ele quer se reaproximar de suas duas ex-esposas: Lorna (Becki Newton) e Maggie (Neve Campbell).

 

 

Filmes

 

 

O Juíz (HBOMax e Prime Video)

 

Hank Palmer, um advogado bem-sucedido e arrogante, retorna à sua pequena cidade natal para o velório da mãe. Ele descobre que seu pai, o respeitado juiz local Joseph Palmer, está sendo acusado de ter assassinado um antigo réu, que acabou de sair da prisão após cumprir 20 anos na cadeia. Apesar de toda a frieza que há entre eles, Hank assume o caso e passa a defender o pai. Os dois precisam curar certas feridas e aceitar a dependência que Joseph, portador de Alzheimer, tem do filho.

 

 

 

Roman J. Israel, Esq. (Prime Vídeo e Apple+)

 

Roman Israel é um advogado de defesa idealista que decide mudar de firma após a morte do seu mentor e chefe. Ele passa por uma crise moral ao precisar defender Langston Bailey, um homem acusado de homicídio.

 

 

Luta por Justiça (HBOMax e Prime Vídeo)

 

O advogado Bryan Stevenson assume o caso de Walter McMillian, que foi condenado a morte por assassinato, apesar das evidências que comprovam sua inocência. Stevenson encontra racismo e manobras legais enquanto luta pela vida de McMillian.

 

 

 

A Condenação (Prime Video)

 

Betty Anne e Kenny são irmãos muito unidos desde a infância. Já adultos, Kenny passa a ser perseguido pela polícia local por já ter ficha suja. Desta forma, sempre que há algum crime acontecendo na cidade ele é detido para averiguações, mesmo que não haja o menor indício de sua participação. A situação se complica quando ele é preso ao ser acusado de ter cometido o assassinato de uma jovem. O caso vai a tribunal e, com vários depoimentos contra si, Kenny é condenado à prisão perpétua. Betty Anne sempre acreditou em sua inocência e jamais se conformou com a sentença, buscando meios de recorrer. Sem dinheiro para pagar um advogado de renome, ela decide voltar a estudar para se formar em Direito. O projeto leva anos até ser concluído, de forma que possa assumir ela mesma a defesa do irmão em uma tentativa de recorrer da pena.

 

 

 

 

Os 7 de Chicago (Netflix)

 

A produção baseada em fatos reais, conta a história de sete réus: Abbie Hoffman, Tom Hayden, David Dellinger, Jerry Rubin, Lee Weiner, John Froines e Rennie Davis,  que foram acusados pelo governo americano de conspiração, incitação à revolta e outros delitos. O confronto violento contra a polícia ocorreu no ano de 1968, quando diferentes grupos contrários à Guerra do Vietnã se encontraram em Chicago, Illinois para o que deveria ser um protesto pacífico, mas que acabou resultando em um dos julgamentos mais famosos da história.

 

O Preço da Verdade (Telecine e Prime Video)

 

Um advogado ambiental acaba de se tornar sócio de uma grande firma de advogados que defende grandes corporações em questões ambientais. No entanto, ele descobre um esquema de poluição que está colocando a vida de milhares de pessoas em risco, e por isso, coloca sua carreira em risco para expor a empresa responsável. Baseado em uma história real.

 

Michael Clayton (Conduta de Risco) (Telecine e Prime Video)

 

Michael Clayton trabalha numa das maiores firmas de advocacia de Nova York, tendo por função limpar os nomes e os erros de seus clientes. Tendo trabalhado anteriormente como promotor de justiça e vindo de uma família de policiais, Clayton é o responsável por realizar o serviço sujo da firma Kenner, Bach & Ledeen, que tem Marty Bach como um de seus fundadores. Apesar de estar cansado e infeliz com o trabalho, Clayton não tem como deixar o emprego, já que o vício no jogo, seu divórcio e o fracasso em um negócio arriscado o deixaram repleto de dívidas. Quando Arthur Evans, o principal advogado da empresa, sofre um colapso e tenta sabotar todos os casos da U/North, uma empresa que é cliente da Kenner, Bach & Ledeen, Clayton é enviado para solucionar o problema. É quando ele nota a pessoa em que se tornou.

 

O Poder e a Lei – Filme (Prime Vídeo)

 

Mick Haller é um advogado criminalista carismático que conduz seus negócios dentro de seu carro. Mick passa a maior parte de seu tempo defendendo criminosos mesquinhos e oportunistas, por isso é uma surpresa quando consegue um caso de grande importância: defender um playboy de Beverly Hills acusado de tentativa de homicídio. No entanto, o que Mick inicialmente pensa ser um caso que será facilmente resolvido e lhe renderá um bom dinheiro, se transforma em algo sinistro e sua vida corre risco.

 

Primeira Indígena brasileira eleita deputada federal vence prêmio da ONU

A deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RO), primeira indígena eleita para o cargo no país, venceu o Prêmio das Nações Unidas de Direitos Humanos. O anúncio foi feito pela presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Fernanda Espinosa, na última quinta-feira (25). Com 43 anos, ela está entre os oito deputados federais eleitos por Roraima este ano.

Já receberam esse prêmio – concedido a pessoas e organizações pelas suas conquistas em direitos humanos – o pastor norte-americano Martin Luther King, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e a ativista paquistanesa Malala Yusafzai -, além das organizações Anistia Internacional e Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Wapichana

Joênia Batista de Carvalho adotou como sobrenome sua etnia. Segundo estimativas não oficiais, são 3,5 mil indígenas wapichana na Região Norte do país. Primeira mulher brasileira de origem indígena formada em Direito.

Após defender um caso de disputa de terras na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Joênia se tornou a primeira advogada indígena a comparecer perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2013, foi nomeada primeira presidente da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas.

“Quando eu levo a palavra como primeira mulher indígena formada no Brasil, é justamente para dar um incentivo, para que essa minha imagem possa ser reproduzida, multiplicada dentro dos povos indígenas”, afirmou Joênia em entrevista em Boa Vista ao ONU News, ao saber da premiação.

“São cidadãos, pessoas que querem fazer parte da tomada de decisões de muitos processos que estão sendo discutidos dentro dos países, são defensores de direitos, de conhecimentos, de vários saberes. A gente vai fazer também com que as crianças possam viver este exemplo. E eu entendo que este reconhecimento vai servir também para nos proteger”, declarou na ocasião.

Criado pela Assembleia Geral da ONU em 1966, o prêmio está em sua décima edição, que coincide com o aniversário dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os vencedores são escolhidos por um comitê especial formado pela presidente da Assembleia Geral, o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, entre outros. Para o prêmio deste ano, foram recebidas mais de 300 candidaturas. A entrega acontecerá em dezembro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, como parte das comemorações do Dia dos Direitos Humanos.

Fonte: Fernando Fraga | EBC