Animais domésticos: novo Código Civil brasileiro pode viabilizar reconhecimento jurídico de “famílias multiespécie”

A catástrofe climática no Rio Grande do Sul mostrou que hoje as famílias vão muito além das pessoas. A comoção generalizada com cachorros encontrados nadando, cavalos em cima de telhados, resgate de gatos e até galinhas e porcos das enchentes deram a exata dimensão de como o ser humano se relaciona com os animais e tudo o que eles significam. As famílias são, portanto, “multiespécie”.

Na proposta preliminar de mudança do Código Civil, entregue ao Senado Federal em abril, os animais ganharam um novo status, contando com um capítulo inteiro só para eles. Pelo texto, se estabelece até uma nova relação jurídica com eles sendo reconhecidos como seres vivos capazes de ter sentimentos e direitos.

Diferentemente do Código Civil atual, que trata os animais como um bem móvel qualquer, essa nova proposta dará, na prática, maior proteção jurídica a eles. Além disso, vincula-os a seus donos, trazendo mais responsabilidades aos tutores.

Isso significa que, se o texto for aprovado, os casais ou conviventes terão de acertar quem fica com a guarda dos animal doméstico e obrigações para manutenção da vida deles, com estabelecimento até de pensões, em entrevista para o InfoMoney, a advogada Fernanda Haddad, especialista em Gestão Patrimonial, Família e Sucessões do Trench Rossi Watanabe. “É quase uma equiparação com um filho”, diz ela.

A especialista afirma que os novos direitos em análise não são exagero, mas uma questão que vinha sendo pedida pela sociedade, com diversos processos solicitando ao Judiciário decisões do tipo. “Houve até uma decisão emblemática que abordou que os bichos eram integrantes da família”, pontua Fernanda.

Famílias Multiespécie

A expressão “família multiespécie” tem sido cada vez mais usada na comunidade jurídica para designar as relações entre seres humanos e animais. À medida que a afetividade se consolida como critério para definir como família qualquer grupo que conviva junto, crescem as analogias entre os vínculos familiares e os laços sentimentais de seres humanos com bichos.

O relatório do anteprojeto do novo Código Civil, que ainda vai tramitar no Senado, traz muitas mudanças em relação à forma como os animais são reconhecidos e tratados juridicamente. As novidades podem abrir caminho, na visão de juristas, para tornar as chamadas “famílias multiespécie” uma realidade no Direito brasileiro.

Os animais ganham pela primeira vez uma seção inteira dentro do Código Civil, no livro II, que trata dos bens. O art. 91-A estabelece os animais como “objetos de direito”, reconhecendo-os como “seres vivos sencientes e passíveis de proteção jurídica própria”.

Além disso, a proposta enfatiza a relação afetiva entre humanos e animais, levantando a possibilidade de reivindicação de danos por aqueles que se sentirem prejudicados pela perda ou sofrimento de animais com os quais mantêm um vínculo afetivo. O texto diz:

Da relação afetiva entre humanos e animais pode derivar legitimidade para a tutela correspondente de interesses, bem como pretensão reparatória por danos experimentados por aqueles que desfrutam de sua companhia.

Dentro do contexto das famílias, a proposta para o novo Código Civil estabelece que tanto no casamento quanto na união estável há a obrigatoriedade de compartilhar as despesas relacionadas aos animais de estimação. Isso se aplica não apenas durante a relação, mas também em caso de dissolução do casamento ou da união estável, com a divisão de despesas e encargos com os animais após o término do relacionamento.

Projeto de Lei

Não só nas propostas da comissão de juristas para o Código Civil, mas também no Congresso, a noção de famílias compostas por animais já foi trazida à discussão. Em tramitação na Câmara dos Deputados, há o Projeto de Lei 179/23, que fala explicitamente na “família multiespécie”.

O documento é de autoria dos deputados Delegado Matheus Laiola (União-PR) e Delegado Bruno Lima (PP-SP), e estabelece uma série de direitos e proteções legais para os animais, com ênfase na afetividade nas relações entre humanos e animais domésticos. O art. 8º do projeto chega a afirmar: “Os animais de estimação serão considerados filhos por afetividade e ficarão sujeitos ao poder familiar”.

O projeto chama os donos dos animais de “pais humanos”, e diz que é obrigação deles, entre outras coisas, “dar nome e sobrenome ao animal” e “dirigir-lhes a criação e exigir que lhes prestem obediência e respeito, sem infligir-lhes maus tratos”.

Assim como a proposta da comissão de juristas para o novo Código Civil, o projeto da Câmara também aborda a proteção dos animais em situações de divórcio ou fim de união estável, regulamentando a guarda, visitas, e a atribuição de patrimônio por testamento.

 

 

 

*Fontes: Gazeta do Povo e InfoMoney

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Novo projeto de lei inclui Plano de Saúde Pet como benefício trabalhista

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei permitindo que empresas ofereçam planos de saúde para animais domésticos como um benefício para seus funcionários. Segundo o projeto, os valores dos planos não serão descontados dos salários dos trabalhadores nem estarão sujeitos a encargos adicionais.

A proposta aprovada foi um substitutivo apresentado pela relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), ao Projeto de Lei 5636/23, de autoria do deputado licenciado Felipe Becari (SP). “Os animais integram o contexto familiar e interferem na saúde do tutor”, justificou Carneiro.

O substitutivo propõe alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Lei Orgânica da Seguridade Social. As modificações asseguram que os planos de saúde animal recebam o mesmo tratamento dos serviços destinados à saúde humana.

“Assim como a legislação trabalhista e previdenciária dá tratamento adequado aos benefícios para a saúde humana, é importante que esse cuidado também se volte aos animais”, afirmou Becari, autor do projeto. Ele acrescentou que a oferta de planos de saúde animal pelas empresas pode incentivar a adoção responsável, pois com acesso a serviços veterinários, as pessoas podem se sentir mais encorajadas a acolher animais abandonados.

Além disso, a saúde animal compõe 33,7% de todo o valor arrecadado pelo mercado voltado para pets no Brasil. De acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil (IPB), o setor arrecadou R$ 68 bilhões em 2023, sendo deste valor R$ 23 bilhões apenas com gastos no setor medicinal.

Próximos Passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

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Lei Joca: Câmara aprova projeto que regulamenta transporte de Pets em Avião no Brasil

Em votação simbólica na Câmara dos Deputados, no dia 8 de maio, foi aprovado o projeto de lei que regulamenta o transporte aéreo de gatos e cães de estimação.

A proposta, que ganhou o nome de Lei Joca em homenagem ao golden retriever de cinco anos que morreu durante um transporte aéreo no dia 22 de abril, estabelece que as companhias aéreas ofereçam o serviço de rastreamento e transporte dos animais dentro da cabine dos passageiros. O texto agora vai ao Senado.

O texto aprovado é mais limitado do que o projeto original, que previa a oferta dos mesmos serviços também por empresas de transporte terrestre e fluvial. Até então, não havia legislação nacional que determinasse regras para o transporte animal.

Esta ausência de regulamentação e a morte de Joca motivaram, como mostrou o Estadão, a apresentação de novos projetos tanto na Câmara quanto no Senado, todos eles com o objetivo de promover maior conforto e segurança aos pets.

No último dia 30, a mobilização levou à retomada da apreciação do projeto de 2022 proposto pelos deputados Alencar Santana Braga (PT-SP), Odair Cunha (PT-MG) e Carlos Veras (PT-PE) após o sumiço de uma cadela, a Pandora, durante uma conexão no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, naquele ano.

Além da obrigatoriedade do serviço de rastreamento dos cães e gatos durante todo o voo e a permissão do transporte desses animais na cabine, a medida também determina a presença de médicos-veterinários em aeroportos com transporte anual superior a 600 mil passageiros.

O objetivo é que os animais sejam acompanhados durante o embarque, acomodação e desembarque, além de supervisionados pelo tutor a qualquer momento. Ainda, estabelece que a empresa garanta condições confortáveis para a viagem do animal, assegurando a segurança dele e de todos os demais passageiros.

O texto também resguarda as companhias aéreas, reservando a elas o direito de não realizar o transporte dos animais de estimação caso a viagem ofereça risco à saúde do animal, à segurança ou por quaisquer outras restrições operacionais.

Justificando a proposta, o relator que apresentou o texto substituto, deputado Fred Costa (PRD-MG), ressaltou que “animal de estimação não é bagagem e, portanto, não deve ser transportado no compartimento de carga”. Ainda de acordo com o parlamentar, a legislação pode evitar a recorrência de casos como o de Joca que, segundo ele, “talvez tivesse sido diferentes se um profissional o tivesse avaliado antes do embarque no aeroporto de Fortaleza”.

O golden retriever, transportado pela Gollog, empresa da companhia aérea Gol, morreu após uma falha operacional que o embarcou em um avião diferente do que levava o tutor dele. Em vez de seguir viagem para Sinop, em Mato Grosso, a partir do Aeroporto de Guarulhos, o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza, no Ceará, e, ao retornar para São Paulo, não sobreviveu.

A companhia Gol informou que ofereceu todo o suporte necessário ao tutor e à família dele e que “a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com total prioridade”.

 

 

*Agência Estado

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Cães de guarda: conheça as 10 raças de cachorros mais protetoras

Ter um cão de guarda pode ser uma boa ideia para quem busca segurança para o lar e a família. Afinal, os peludos têm alguns traços essenciais de um bom protetor: coragem, inteligência e lealdade. Graças às características naturais, as raças de cão de guarda são boas escolhas para quem procura um protetor confiável.

Se você está em busca de um companheiro canino com essas qualidades, continue a leitura e conheça as melhores espécies para proteger sua família!

Raças mais indicadas para cão de guarda

Pastoreando ovelhas, ou gado, auxiliando pessoas com deficiência visual ou protegendo a família humana, historicamente, os cachorros ajudam os tutores em diferentes tarefas.

Por isso, se você está procurando o melhor cão de guarda para sua necessidade, converse com um especialista em adestramento. Ele pode ajudar você a construir as bases necessárias para uma relação amorosa e saudável. Porém, até lá, veja as raças mais indicadas.

Pastor Alemão

O Pastor Alemão é uma das raças mais populares de guarda, destacando-se pela inteligência e pela lealdade. Ele possui um comportamento muito protetor e costuma obedecer a ordens sem muitos problemas. Por isso, é um cão de guarda e segurança!

Entretanto, vale lembrar que todo cão precisa passar por um treinamento para exercer a tarefa. O Pastor Alemão é um amigo cheio de energia e requer espaço para praticar os exercícios. Criado com carinho e atenção, é um pet muito amigável com a família e não costuma ter problemas de convivência.

Doberman

Atlético e ágil, o Doberman é um dos preferidos quando falamos sobre raças de cão de guarda de grande porte. Com aspecto altivo, é um pet muito curioso, sempre atento ao que ocorre ao redor. É muito fiel e amigável com a família. Frequentemente, ele cria laços profundos com os tutores, sempre os acompanhando.

Contudo, é necessário que ele receba carinho e estímulos positivos desde a infância para facilitar a convivência. É considerado um pet independente, mas também adora passar bons momentos ao lado da família!

Rottweiler

O Rottweiler possui características naturais que o tornam o cão de guarda ideal: força, inteligência e lealdade. A aparência forte e intimidadora chama a atenção. Porém, quando é bem estimulado, esse pet é extremamente amigável e carinhoso com a família.

Um verdadeiro peso pesado, o Rottweiler precisa de um lar com espaço e, principalmente, muitos estímulos. É importante destacar que a educação e a tutoria definem o comportamento do cãozinho no futuro. Por isso, o adestramento é essencial desde os primeiros anos.

Fila Brasileiro

O Fila Brasileiro é um gigante amigável, protetor e carinhoso. Ele possui pelagem curta e orelhas caídas, que trazem um ar fofo e preguiçoso. Entretanto, não se deixe enganar pela aparência.

A raça brasileira é conhecida pela capacidade atlética e costuma ser muito carinhosa com a família, além de extremamente protetora. Adestrá-lo é essencial, já que, quando recebe os estímulos corretos, torna-se um pet amigável e muito fiel.

Pitbull

O Pitbull está entre os melhores cães de guarda. Devido ao porte musculoso e ao corpo forte, muitas pessoas o associam à agressividade. Entretanto, é um cachorro amigável, fiel e protetor, características que o tornam um ótimo cão de guarda.

Diferentemente de outras raças, ele costuma ser um pouco mais tranquilo, mas ainda precisa de caminhadas e exercícios diários. Com uma tutoria responsável, o Pitbull torna-se um grande companheiro!

Pitbull Dog, Photo took in Heredia Costa Rica

Boxer

Forte e com cara de poucos amigos, o Boxer é um dos favoritos entre os cães de guarda. Contudo, apesar da aparência intimidadora, esse pet é conhecido por ser extremamente amigável e brincalhão. Ele gosta muito da família e possui um grande instinto protetor, por isso pode parecer um pouco ciumento em alguns momentos.

Ele possui muita energia, então adora brincadeiras e exercícios regulares. Se você pensa em ter um pet companheiro, leal e divertido, o Boxer pode ser a escolha perfeita!

Dogo Argentino

O Dogo Argentino possui uma aparência séria e altiva, mas quem tem a chance de conviver com ele, logo percebe que se trata de um grande brincalhão. Forte e atlético, originalmente auxiliava em caças no país. Entretanto, popularizou-se como um cão de guarda e uma ótima companhia.

É um cachorro calmo e menos energético, mas ainda precisa de exercícios regularmente. Extremamente fiel, ele faz de tudo para proteger a família quando percebe perigo. Para uma convivência tranquila, o adestramento deve se iniciar ainda nos primeiros meses.

Bull Terrier

Com aparência marcante e ótima personalidade, o Bull Terrier é sempre um excelente companheiro. Esse pet é fofo, divertido, amigável, fiel, protetor e indicado para famílias que gostam de atividades ao ar livre.

Além disso, é extremamente curioso, estando sempre em estado de alerta. Quando recebe os estímulos corretos, o Bull Terrier mantém o comportamento protetor, desenvolvendo um grande carinho pela família, sendo um pet sociável e carinhoso.

Dogue Alemão

O fofo Dogue Alemão se destaca por ser um pet carinhoso e muito companheiro! Porém, não se deixe enganar pelo comportamento amoroso desse peludo. Quando é necessário, ele faz de tudo para proteger os entes queridos. Ele possui muita energia e adora brincar com os tutores.

Sendo assim, o Dogue alemão é indicado para famílias dedicadas, que podem passear e praticar atividades com o pet, pelo menos, duas vezes ao dia. Com uma tutoria responsável, ele se torna um companheiro para todas as horas!


Mastim Napolitano

Não é à toa que o Mastim Napolitano é considerado um peso-pesado do universo canino. A raça de porte gigante impressiona qualquer pessoa. Mas engana-se quem acha que esse peludo chama a atenção apenas pelo seu tamanho fora do comum.

Com personalidade forte, o gigante é um companheiro de quatro patas leal e inteligente e um ótimo cão de guarda.

 

*Fonte: Petz

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Saiba quais são os nomes e raças de pets mais comuns em Goiás

O PetCenso 2023 divulgou os nomes de cães e gatos mais comuns no Brasil, na última semana. A pesquisa foi realizada com base no banco de dados da empresa PetLove e DogHero, que conta com mais de 2,5 milhões de pets cadastrados. O levantamento também indica as raças mais presentes nos lares brasileiros.

Entre as cadelas, Mel ficou em primeiro lugar. Em seguida, Luna e Nina continuam liderando o pódio dos caninos desde o ano passado. Para os machos, o principal nome dado aos pets é Thor, seguido por Luke e Teo.

Já para os felinos, Nina garante o topo do ranking. Mia e Mel ocupam o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Além disso, 98% dos bichanos presentes nas casas não têm raça definida, seguido da azul russo e gato de bengala, ambos empatados com 0,2%.

Raças mais queridas

Os “vira-latas”, animais sem raça definida (SRD), são maioria nos lares brasileiros — representando 40% de todos os cães e 98% de todos os gatos. Ainda entre os cachorros, são comuns também os Shih Tzus, Yorkshire Terriers e Spitz Alemães. Já entre os gatos, aparecem em seguida o Azul Russo, o Gato de Bengala e o Snowshoe.

Desde 2016, o ano em que a primeira edição foi disponibilizada, os pets sem raça definida (SRD), são, de longe, os mais amados entre os brasileiros. Em Goiás, não é diferente, já que estão presentes em 33,8% dos lares com cachorros. No entanto, ainda há algumas raças mais comuns de serem encontradas, como o Shih-tzu, em 21,5% das casas, e o Pinscher, em 4%.

 

Confira abaixo o ranking completo:

Principais raças de cães (Nacional)

SRD – 40%

Shih Tzu – 12%

Yorkshire Terrier – 5%

Spitz Alemão – 4%

Buldogue Francês – 3%

Lhasa Apso – 3%

Poodle – 3%

Golden Retriever – 3%

Pinscher – 2%

Dachshund – 2%

 

Principais raças de gatos (Nacional)

SRD – 98%

Azul Russo – 0,2%

Gato de Bengala – 0,2%

Snowshoe – 0,1%

Siberiano – 0,1%

Abissínio – 0,1%

Pelo Curto Inglês – 0,1%

Himalaio – 0,1%

Korat – 0,06

Curl Americano – 0,05

 

Top 10 nomes de cães (Nacional)

Mel

Luna

Nina

Thor

Amora

Luke

Mag

Maia

Teo

Lola

Top 10 nomes de gatos (Nacional)

Nina

Mia

Mel

Luna

Lua

Amora

Simba

Chico

Tom

Pandora

Principais nomes de cães (região Centro-Oeste)

Mel e Thor

Luna e Luke

Amora e Teo

Nina e Bob

Mag e Chico

 

Principais nomes de gatos (região Centro-Oeste)

Nina e Loki

Luna e Simba

Mia e Chico

Frida e Teo

Amora e Tom

 

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14 lugares Pet Friendly em Goiânia

A filosofia pet friendly já é uma tendência em diversos países. Facilitar a entrada de pets tem sido um belo ponto positivo para as empresas. Em Goiânia, alguns endereços já aderiram à iniciativa, e reunimos nesta lista alguns deles onde é permitida a permanência de animais, seja na área interna ou externa do estabelecimento.

É importante ressaltar que o animalzinho deve ser dócil e não se esqueça de levar as sacolinhas salvadoras pros rolês. Fique atento às regras de cada local e bom passeio com seu melhor amigo!

 

*Colombina Gastropub

colombina

Endereço: Rua 1129, nº 46, Setor Marista

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*Rio Bahia Restaurante

rio

Endereço: Rua 15, nº 700, Setor Marista

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*Madalena Gastrobar

madalena

Endereço: Rua 137, nº 42, esquina com Rua 147, Setor Marista

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*Alata Sorvetes

alata

Endereço: Alameda Dom Emanuel Gomes, nº 214, Setor Marista

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Glória Bar e Restaurante

gloria

Endereço: Rua 101, nº 435, Setor Sul

 

IL Caffè Encontros e Sabores

il

Endereço: Rua T-53, Setor Bueno / Rua 70, Jardim Goiás

 

Luce Goiânia

luce

Endereço: Shopping Flamboyant – Jardim Goiás

 

Temaki Fry

temaki

Vários endereços, consulte aqui

 

Mercadinho Natureba

 

Endereço: Alameda Dom Emanuel Gomes, nº 108, Setor Marista

 

 

Boulevard Café

bulevard

Endereço: Shopping Plaza D’oro, Avenida Nápoli, nº 500, Res. Eldorado

 

Café Biano

biano

Endereço: Rua T-55, nº 690, Setor Bueno

 

Las Nenas Restaurante

las

Endereço: Avenida 136, nº 20, Setor Marista

 

 

Hops Cervejas Especiais

hops

Endereço: Rua 4, nº 995, Setor Oeste

 

LOTT Bistrô

lott

Endereço: Rua C-178, nº 562, Setor Nova Suíça

 

 

 

O Curta Mais não se responsabiliza por eventuais mudanças. Consulte sempre antes de sair de casa!

Imagens extraídas das redes sociais de cada estabelecimento citado.

 

Na palma da mão

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App gratuito promete encontrar cães e gatos perdidos

Perder o animal de estimação é um dos maiores pesadelos de quem se considera “pai (ou mãe) de pet” e, por mais cuidadoso que seja o tutor, é algo que pode acontecer. Os gatos que saem para dar uma volta, cachorros que não podem ver um portão aberto que já fogem por ele, são ocasiões em que os animais ficam sujeitos a diversos perigos pelo caminho. Isso sem mencionar épocas em que o uso de fogos de artifício é comum e os animais ficam assustados e se perdem com maior facilidade.

Pensando em situações como essas, uma empresa especializada em produtos para pets criou um aplicativo gratuito de reconhecimento facial, a plataforma Pupz, disponível para Android e IOS. As informações são do portal IG.

De acordo com um levantamento realizado pela União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), somente nos primeiros meses da crise sanitária, a adoção de animais cresceu 400%. Com o crescimento do número de animais nos lares brasileiros, a preocupação pela segurança dos pets também aumenta e a tecnologia proporciona diversas soluções para quem não quer perder os passos dos pets. 

Foi pensando nisso que o especialista em tecnologia Carlos Fabbro, teve a ideia incrível de criar o app e ajudar muitos tutores em momento de desespero, e também, surgiu do amor e cuidado que Carlos tem com a Chanel, uma Golden Retriever que ele ama de paixão. O tutor conta que a cachorrinha é o amor da vida dele, e sabe o quão importante é a criação de produtos de segurança para animais de estimação.

 

Como funciona o app

Com uma precisão de 94%, o Pupz coleta diversos pontos da face e do focinho do animal para criar o reconhecimento. Caso o tutor tenha cadastrado o pet anteriormente, imediatamente o aplicativo buscará o perfil dos responsáveis e liberará um chat para que haja uma comunicação.

Segundo Carlos, foram anos de desenvolvimento para chegar ao aplicativo: “Para isso, nós utilizamos três redes neurais convolucionais, uma classe aplicada com sucesso no processamento e análise de imagens digitais, e que é a base para o reconhecimento facial dos pets em nosso sistema”, explica.

Quem quiser já testar o app, ele já se encontra disponível para download gratuito nas lojas de aplicativos de seu sistema operacional – Android e IOS. Após a instalação basta seguir com o cadastro na plataforma com os dados do tutor e do pet, utilizando a câmera do celular para fazer o reconhecimento facial do pet, que ficará arquivado na plataforma.

Carlos contou que, inicialmente, a plataforma está disponível apenas para cães e gatos, mas não descarta a possibilidade de incluir novas espécies no futuro.

Outras funcionalidades

Dentro do aplicativo o tutor poderá encontrar listas com canis e gatis, ONGs e abrigos para adoções, passeadores, locais para festas e buffets, veterinários, pet shops, adestradores, crematórios, achados e perdidos entre outros – desde que estes estejam cadastrados no banco de dados da empresa.

Além de contratar e controlar serviços – como adestradores, passeadores e outros – o tutor ainda tem disponível uma lista de produtos de lojas parceiras e pode efetuar compra e pagamento dentro do próprio app.

app

 

*Com informações do portal Só Notícia Boa

Imagem: pixabay – ilustrativa

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Goiás pode ter a primeira UPA veterinária com castramóvel

Tramita na Câmara Municipal de Anápolis a proposta para criação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Veterinária em Goiás. A proposta é da vereadora Thaís Souza, que afirmou na sessão ordinária da última terça-feira (8) que conversou sobre o assunto com o prefeito Roberto Naves. Caso o projeto seja aprovado, está seria a primeira UPA Veterinária em todo estado.

A parlamentar informou que a ideia é viabilizar a proposta no município e a criação de um centro de atendimento veterinário, independente se a unidade será um Hospital ou uma UPA. A vereadora afirmou, ainda, que já existe uma emenda parlamentar na ordem de R$ 1,25 milhão em parceria com deputado federal Major Vitor Hugo (PSL).

Em meio aos assuntos abordados pela parlamentar, foi informado que Thais está em contato com o procurador do município de Anápolis, Carlos Alberto, e também com representantes da Secretaria Municipal de Saúde para tratar sobre as demandas necessárias para que o município retorno com os atendimentos prestados pelo servido de atendimento do Castramóvel.

O pronunciamento da vereadora tratou também sobre o projeto de atendimento veterinário itinerante que avalia e trata animais em situação de rua, e de estimação sob tutela de pessoas de baixa renda, disponibilizado pela Rede Municipal de Saúde e Bem-Estar Animal.

Além de vereadora, Thaís Souza é presidente da Associação Protetora e Amiga dos Animais (ASPAAN).

 

Imagem: Divulgação / Ilustrativa