Bebês de mães infectadas pela Covid-19 nascem com anticorpos, aponta novo estudo

Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.

As conclusões de um estudo com 16 gestantes divulgado nesta sexta-feira também revelaram que a maioria estava ligeiramente infectada e que reações mais sérias ocorreram em mulheres mais velhas com um índice de massa corporal elevado – uma tendência que se espelha na população em geral geral.

As cinco que haviam dado à luz à altura da publicação do estudo tinham anticorpos, de acordo com a Rede de Pesquisa de Obstetrícia e Ginecologia de Cingapura.

O número de anticorpos dos bebês variou, e foi mais alto entre aqueles cujas mães haviam sido infectadas mais perto do momento do parto, disseram os pesquisadores. É necessário um monitoramento adicional para se determinar se os anticorpos diminuirão à medida que bebês crescem, acrescentaram.

 

Foto: Reprodução/Pixabay

Fonte: Agência Brasil

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Bebê nasce com anticorpos para Covid-19

Um bebê nascido na última sexta-feira (23) teve anticorpos contra a covid-19 detectados em um teste sorológico. O recém-nascido ainda chegou a testar positivo para a doença causada pelo novo coronavírus em um primeiro teste PCR, mas depois deu negativo num segundo exame do tipo, que coleta amostras do nariz ou da garganta com cotonetes.

O caso intrigou os médicos por causa do primeiro diagnóstico positivo para a Covid-19. No entanto, após ser respeitado o protocolo de esperar 48 horas para a realização de um novo teste PCR, o diagnóstico negativo leva a crer que o bebê pode ter adquirido os anticorpos pela placenta da mãe. O caso aconteceu na Espanha.

Os casos relatados de transmissão de anticorpos da mãe para o bebê são raros no mundo. O mais frequente é a presença do vírus no recém-nascido, que pode acontecer até pela contaminação do ambiente.

No caso do bebê, a hipótese de transmissão pela placenta é a mais provável porque os recém-nascidos não são capazes de gerar por si próprios a imunidade contra a Covid-19. O processo é conhecido como transmissão vertical.

A mãe do bebê já havia dado positivo num teste PCR quando deu entrada no hospital, o que reforça a tese de transmissão dos anticorpos pela placenta, que fornece nutrientes da mãe para o feto.

Há ainda a possibilidade de transmissão no parto quando o bebê indica positivo para a presença do vírus. Não foi o caso do recém-nascido porque o segundo teste PCR deu negativo para a contaminação pelo novo coronavírus.

 

Foto: Reprodução/Pixabay

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