Cientista revela por que comprar casa na praia pode ser a pior decisão da sua vida

A Groenlândia, com suas imensas camadas de gelo, é um lugar que desperta a curiosidade de cientistas ao redor do mundo, apesar de ter praias com vistas lindas. Recentemente, um estudo trouxe à tona uma descoberta preocupante: essa gigantesca massa de gelo já derreteu completamente no passado, transformando-se em uma terra verde e fértil. Esse fato, em meio ao atual cenário de aquecimento global, acende um alerta para todos nós, especialmente para quem vive em áreas costeiras. Com o aquecimento global acelerado, o que aconteceu há milhares de anos pode se repetir, causando um aumento significativo no nível do mar e ameaçando cidades inteiras.

Uma terra verde debaixo do gelo

Há muitos anos, cientistas da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, estudaram o gelo da Groenlândia. Mas o que eles descobriram recentemente foi realmente surpreendente. Em amostras de sedimentos retiradas do fundo de um núcleo de gelo de quase 3,2 km de profundidade, foram encontrados fósseis de plantas, insetos e até uma semente de papoula. Essas descobertas provam que, há muito tempo, a Groenlândia não era uma vasta extensão de gelo, mas sim uma terra verde, com um clima muito mais quente e úmido.

Isso é importante porque mostra que a camada de gelo da Groenlândia é mais sensível do que pensávamos. Se ela já derreteu no passado, há uma grande chance de que isso possa acontecer novamente, especialmente com o aquecimento global. E se a Groenlândia derreter por completo, o nível do mar pode subir até sete metros. Isso seria devastador para cidades costeiras em todo o mundo, como Nova York, Miami, Mumbai e tantas outras. Imagina só, essas cidades inteiras poderiam acabar debaixo d’água.

O estudo e suas descobertas

A pesquisa que revelou essa descoberta foi conduzida por uma equipe de cientistas que reexaminou amostras de sedimentos retiradas em 1993 e mantidas guardadas por 30 anos em um depósito no Colorado. O que eles encontraram foi surpreendente: madeira de salgueiro, partes de insetos, fungos e uma semente de papoula em ótimo estado de conservação. Isso confirmou que, em algum momento nos últimos milhões de anos, a Groenlândia foi uma terra verde e viva, sem a espessa camada de gelo que vemos hoje.

O líder do estudo, Paul Bierman, junto com a estudante Halley Mastro e outros pesquisadores, ressaltou que essa descoberta é um grande alerta. O fato de a Groenlândia ter passado por um derretimento completo no passado mostra o quanto o gelo é vulnerável. Se isso aconteceu em um período em que o clima nem estava tão quente, imagine o que pode ocorrer com o aquecimento global atual.

As consequências para o mundo

Agora, pense nas consequências desse derretimento. Se a Groenlândia perder toda a sua camada de gelo, o aumento no nível do mar será catastrófico. Para se ter uma ideia, um aumento de seis a sete metros no nível do mar pode submergir completamente diversas cidades costeiras pelo mundo, inclusive no Brasil. Isso significa que, se você está pensando em comprar uma casa na praia, talvez seja melhor reconsiderar essa ideia.

O estudo serve como um aviso claro: precisamos agir agora para evitar que essa tragédia aconteça. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global é mais urgente do que nunca. Se não tomarmos medidas rápidas e eficazes, as futuras gerações poderão enfrentar consequências devastadoras.

A urgência de agir para evitar uma catástrofe

Os pesquisadores concluíram o estudo com um alerta muito claro. O que eles descobriram na Groenlândia não é apenas uma curiosidade científica, mas um sinal de que precisamos mudar nossos hábitos. Se continuarmos a aquecer o planeta do jeito que estamos fazendo, os impactos serão enormes e irreversíveis.

O que aconteceu na Groenlândia no passado nos mostra que o clima pode mudar drasticamente, e com ele, toda a vida na Terra. Portanto, é essencial que todos nós, como sociedade, comecemos a agir agora. Precisamos reduzir as emissões de gases que estão aquecendo o planeta e investir em soluções sustentáveis. Só assim poderemos evitar que o futuro das nossas cidades costeiras seja submerso pelas águas.

Esse estudo é um lembrete poderoso de que o tempo está correndo e que precisamos agir agora, antes que seja tarde demais. Proteger o nosso planeta é uma responsabilidade de todos, e cada pequena ação pode fazer a diferença para garantir um futuro seguro e próspero para todos nós.

Nesse sentido, o estado de Goiás é o novo oásis, a terra prometida que todos buscam. Estamos no planalto central (plano alto). Aqui, as terras nunca serão inundadas, já que estão bem longe do mar. Pode ficar tranquilo quanto a isso.

**** Fonte: Correio Braziliense****

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Esses 5 lugares poderão ficar completamente inabitáveis daqui a 50 anos, segundo os cientistas

Nos últimos anos, temos sentido na pele os efeitos do aquecimento global. As temperaturas médias globais estão subindo, trazendo consequências sérias para a nossa vida. Segundo a NASA, se essa tendência continuar, alguns lugares no nosso planeta podem se tornar inabitáveis em apenas 50 anos. Este artigo vai explicar por que isso pode acontecer, quais lugares estão em risco e o que podemos fazer para tentar evitar esse cenário.

Por que alguns lugares poderão ficar inabitáveis

O aumento das temperaturas globais tem várias causas, mas uma das principais é o aquecimento global, que é provocado pelo aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono. Esses gases prendem o calor do sol, fazendo a Terra ficar mais quente. Além de aumentar a temperatura, o aquecimento global também causa mudanças no clima, como ondas de calor mais frequentes e intensas.

Essas ondas de calor podem ser perigosas para a saúde humana. Quando a temperatura e a umidade do ar são muito altas, o corpo humano tem dificuldade para se resfriar. Se a temperatura do ar, medida por um indicador chamado “bulbo úmido”, ultrapassar 35°C por várias horas, pode ser fatal. Em lugares onde isso acontece frequentemente, a vida humana pode se tornar insustentável.

Lugares em risco

Sul da Ásia

Um dos lugares mais afetados pelo aumento das temperaturas é o sul da Ásia. Países como Índia e Paquistão já enfrentam ondas de calor extremas. De acordo com a NASA, esses países podem se tornar inabitáveis se as temperaturas continuarem a subir. Em algumas partes da Índia e do Paquistão, as temperaturas de bulbo úmido já ultrapassaram os 35°C, colocando milhões de vidas em risco.

Golfo Pérsico

Os países do Golfo Pérsico, como Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, também estão em grande risco. Essas regiões já são conhecidas por suas altas temperaturas, mas com o aquecimento global, a situação pode piorar. Estudos mostram que, até 2050, algumas partes do Golfo Pérsico podem se tornar inabitáveis devido ao calor extremo.

Brasil

Sim, até o Brasil pode sofrer com essa mudança. Algumas regiões do Nordeste e Centro-Oeste podem enfrentar temperaturas tão altas que a vida humana pode se tornar difícil. A combinação de calor extremo e falta de recursos para lidar com ele pode tornar essas áreas perigosas para viver.

China e Estados Unidos

Outros grandes países, como China e Estados Unidos, também estão na lista. Regiões como o leste da China e partes dos Estados Unidos, incluindo a costa leste e o centro do país, podem enfrentar calor extremo. Se a temperatura global aumentar mais 2°C, essas áreas podem se tornar inabitáveis.

O que podemos fazer

Redução de emissões

Uma das principais maneiras de combater o aquecimento global é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Isso pode ser feito usando menos combustíveis fósseis e mais fontes de energia renovável, como solar e eólica. Além disso, precisamos adotar práticas mais sustentáveis no nosso dia a dia, como reciclar e reduzir o consumo de plástico.

Adaptação

Além de reduzir as emissões, também precisamos nos adaptar às mudanças que já estão acontecendo. Isso inclui melhorar a infraestrutura das cidades para lidar com o calor extremo, como criar mais áreas verdes e investir em sistemas de resfriamento eficientes. Em regiões de baixo rendimento, é crucial fornecer recursos para que as pessoas possam se proteger do calor.

Consciência e educação

A conscientização sobre o aquecimento global é essencial. As pessoas precisam entender os riscos e o que pode ser feito para mitigar esses efeitos. Campanhas educativas e programas de TV podem ajudar a espalhar essa informação de forma clara e acessível para todos.

Políticas públicas

Os governos também têm um papel fundamental. Eles precisam criar políticas públicas que incentivem a redução de emissões e promovam a adaptação às mudanças climáticas. Isso inclui regulamentações mais rígidas sobre poluição e incentivos para o uso de energia limpa.

O aquecimento global é um problema sério que pode tornar muitos lugares inabitáveis em apenas 50 anos. Países na Ásia do Sul, Golfo Pérsico, Brasil, China e Estados Unidos estão entre os mais afetados. Precisamos agir agora para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e nos adaptar às mudanças que já estão acontecendo. Com ações coordenadas entre governos, empresas e indivíduos, ainda podemos evitar o pior cenário.

**** Fonte: Fatos Desconhecidos ****

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Aquecimento global: fim do mundo já tem nova data para acontecer, estipulam cientistas

Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, utilizaram supercomputadores para determinar, com certa exatidão, como e quando o fim do mundo acontecerá. De acordo com os dados, o aquecimento global vai dizimar a vida terrestre daqui a 250 milhões de anos.

Conforme reportado pelo tabloide britânico Daily Star, o dr. Alexander Farnsworth, líder do estudo, afirmou que o calor intenso vai queimar tudo até a extinção, além de formar um supercontinente, composto de todos os outros existentes, com erupções vulcânicas colossais.

Ele disse ainda que os níveis de dióxido de carbono (CO₂) vão aumentar drasticamente e que o Sol começará a emitir mais radiação. Com isso, a Terra poderá enfrentar ondas de calor que podem chegar à média de 70°C.

“O resultado é um ambiente hostil, desprovido de fontes de alimento e água para os mamíferos”, completou Farnsworth.

Os cientistas disseram também que muitos animais, assim como os humanos, vão deixar de existir por conta da incapacidade de libertar esse calor através do suor para resfriar o seu corpo.

Benjamin Mills, da Universidade de Leeds, destaca como os principais responsáveis pelo aumento das temperaturas os combustíveis fósseis, mas afirma que ainda há tempo para salvar a Terra e afastar o fim do mundo.

Colapso do Aquecimento global

O mês de setembro se tornou o mais quente já observado, com temperaturas mais altas do que a média de julho de 2001 a 2010.

A Terra acaba de ter o setembro mais quente já registrado. A marca foi alcançada por uma margem recorde, de acordo com os principais conjuntos de dados internacionais que são usados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para seu monitoramento do Estado do Clima Global.

A agência afirma que setembro de 2023 teve as temperaturas mais altas que a média de julho de 2001 a 2010. A Agência Espacial dos Estados Unidos, Nasa, também confirmou que foi de longe o setembro com a temperatura mais elevada de todos os tempos.

Em nível regional, América do Norte, América do Sul, Europa e África tiveram seu setembro com temperatura mais alta. A Ásia teve seu segundo setembro mais quente e a Oceania seu terceiro. 

De acordo com a OMM, a sequência prolongada de temperaturas extraordinárias da superfície terrestre e do mar é um sinal ameaçador sobre a velocidade com que os gases de efeito estufa estão mudando nosso clima. 

 

*Fontes: R7; Folha de S. Paulo

 

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Capital dos ursos polares está esquentando mais que o esperado e coloca animais em risco de extinção

Uma equipe de pesquisadores está no Ártico canadense, nos arredores da pequena cidade de Churchill, em um laboratório móvel de observação nas trilhas, para observar ursos polares em segurança. Churchill é apelidada de a “capital do urso polar” do mundo. As informações são da BBC.

A vida cotidiana é totalmente preocupada com a proximidade dos ursos polares e a cidade. Os moradores têm latas de lixo à prova de ursos e a província emprega guardas de patrulha de ursos para acompanhar as crianças quando estão pedindo “doces ou travessuras” no feriado de Halloween. É comum na cidade deixar as portas dos carros estacionados destrancadas para que outras pessoas tenham para onde correr caso encontrem um urso errante.

Na Baía de Hudson, em Churchill, a água é congelada e os ursos usam o gelo marinho como plataforma para caçar focas. Mas a temporada sem gelo marinho nesta parte do Ártico canadense está se alongando, deixando os ursos sem ter como caçar por longos períodos.

A preocupação é grande, e em Montreal, autoridades internacionais estão reunidas na cúpula da biodiversidade da ONU em um esforço para chegar a um acordo que proteja os espaços selvagens e reverta a perda da natureza causada pelo homem.

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Foto: Victoria Gill

A situação dos ursos polares se tornou um símbolo dos estragos causados pela mudança climática. E em Churchill, o destino da espécie incorpora a ligação indissociável entre a preservação do mundo natural e a luta contra o aquecimento global. A capital mundial dos ursos polares está simplesmente ficando quente demais para os ursos polares.

Até 2050, dizem os cientistas que estudam conservação, a duração da estação durante a qual não há gelo pode levar os ursos ao ponto de morrer de fome. Os ursos dependem da gordura das focas para obter energia. As mães que criam seus filhotes, em particular, precisam consumir gordura suficiente. E em Churchill, eles passam cada vez mais tempo em Terra

Essas mudanças também estão aproximando ursos e humanos, tornando lugares como Churchill, onde os ursos polares e as pessoas coexistem, mesmo com riscos.

O destino de Churchill, de seu gelo marinho sazonal e das centenas de ursos polares da Baía de Hudson depende fundamentalmente do que cada país do mundo fizer para reduzir as emissões dos gases que aquecem o planeta e que estão mudando a atmosfera da Terra tão rapidamente.

 

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Foto de Capa: PBI/BJ KIRSCHHOFFER

Mudanças climáticas; seis filmes para crianças e adolescentes aprenderem sobre o assunto

Que a Terra sofre a cada dia mais com as mudanças climáticas, não é segredo para ninguém. Conforme aponta o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o planeta já está 1,1°C mais quente e o aquecimento de 1,5°C já pode ser atingido na próxima década. No Brasil, se esse aumento continuar, as mortes por calor terão um crescimento de 3% até 2050 e de 8% até 2090. Enchentes serão cada vez mais frequentes e intensas, visto que a previsão é de que a população afetada por esse fenômeno triplicará até o final do século, com destaque para estados da Região Norte.

Esses são apenas alguns dos inúmeros problemas que a Terra enfrentará por conta das mudanças climáticas. Algumas dessas prováveis consequências podem ser vistas em obras cinematográficas, que são importantíssimas para a conscientização da população em relação à preservação do meio ambiente. Confira uma seleção de filmes, feita por educadores, que podem ensinar crianças de todas as idades sobre os efeitos das mudanças climáticas.

  • WALL·E (2008)

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O filme aborda uma realidade em que os seres humanos poluíram a Terra com gases tóxicos e a transformaram em um grande “lixão”, tendo assim que deixá-la para viver em uma nave. “O plano inicial era passar apenas alguns anos na nave, enquanto robôs limpavam o planeta. WALL·E é o último restante, e seu trabalho é compactar o lixo restante da Terra. O filme levanta discussões como a preservação do meio ambiente, consumismo e globalização”, explica o professor de Ciências do Colégio Positivo – Boa Vista e do Água Verde, em Curitiba (PR), João Carlos Fontana.

Faixa etária: Livre

Trailer: 

Onde assistir: Disney+

 

  • O Dia Depois de Amanhã (2004)

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Fontana também recomenda este longa-metragem que conta a história de um climatologista, Jack Hall, que levanta questões ambientais que podem ser ameaçadoras para a humanidade, mas não é levado a sério pelos responsáveis da ONU. “Sua pesquisa finalmente torna-se relevante quando uma tempestade devastadora se inicia, causando inúmeras catástrofes naturais no mundo todo. Com isso, Jack viaja a pé da Filadélfia a Nova York para tentar salvar seu filho Sam, que está preso com amigos na cidade de destino. O longa pode até exagerar nas consequências dos efeitos climáticos e ser criticado por ambientalistas, mas é um importante alerta de onde a humanidade pode chegar caso não cuidemos do hoje”, destaca.

Faixa etária: Livre

Trailer:

Onde assistir: Star+

 

  • Nosso Planeta (2019)

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Essa série documental, gravada no Reino Unido, traz imagens das belezas naturais da Terra, com foco em como as ações humanas no meio ambiente impactam os animais e seus habitats. “As intervenções causadas pelos seres humanos no planeta têm efeitos que podem ser devastadores para todos os seres vivos, seja a fauna, a flora ou a própria humanidade. Esse documentário abre nossos olhos, em belíssimas imagens, para o poder que cada ação humana tem sobre o planeta”, alerta o professor Fontana.

Faixa etária: 10 anos

Trailer: 

Onde Assistir: Netflix

 

  • Lorax: Em busca da trúfula perdida (2012)

Lorax

Outra sugestão do professor Fontana é uma animação baseada em uma cidade onde o metal e o plástico ocuparam o lugar das árvores. “Após uma conversa e instrução de sua avó, o garoto protagonista viaja em busca de explicações de como era o planeta. Chegando ao lugar indicado, o menino encontra um personagem que conta sua história de como conheceu Lorax, o guardião da floresta que protegia a flora e a fauna. Durante a trama, o personagem encontrado pelo garoto conta como derrubou todas as árvores de trúfula para fazer produtos com suas plumas. De forma lúdica, o filme mostra a importância da natureza para a vida humana”, esclarece.

Faixa etária: livre

Trailer: 

Onde assistir: Globo Play, Amazon Prime, Telecine e YouTube

 

  • 2012 (2009)

2012

A indicação da professora de Ciências do Colégio Positivo – Água Verde, Larissa Assis Barony, é uma obra que inicia com o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos de que o núcleo do planeta irá sobreaquecer e provocar um rearranjo das placas tectônicas. “2012 é um filme emocionante e que mostra a garra de um pai para salvar a sua família antes de o mundo acabar em um dilúvio causado por uma série de terremotos e tsunamis por todo o mundo. Pegue a pipoca e as almofadas e assista esse filme apocalíptico que nos faz pensar na importância de cuidar do planeta para a nossa e as próximas gerações”, sugere.

Faixa etária: 14 anos

Trailer: 

Onde Assistir: Paramount+

 

  • Uma Verdade Inconveniente (2006)

Uma

A professora de Ciências do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, Flávia Amend, aconselha assistir o documentário que mostra o ex-candidato à presidência dos EUA, Al Gore, realizando um circuito de palestras para tentar chamar atenção da população e dos políticos sobre os perigos do aquecimento global. “Gore apresenta os mitos e erros em torno do assunto e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática. No documentário, ele intercala momentos da sua própria trajetória com a tentativa desesperada de acionar os políticos sobre os efeitos destrutivos do aquecimento global ao meio ambiente”, descreve.

Faixa etária: livre

Trailer:

Onde assistir: YouTube, Google Play Filmes e Apple TV

‘Não olhe pra cima’, novo filme de Leonardo Di Caprio critica a descrença da ciência, os políticos e as fake news

Não Olhe para Cima   é uma sátira corrosiva da descrença contemporânea na ciência e um um duro apontamento de que a classe  política despreza  aquilo que não lhe traz votos.  O roteiro, bastante inteligente e completamente atual, também aborda com sabedoria as  fake news, o armamento desenfreado, o mundo das aparências, a cultura do entretenimento, a mídia caça-cliques, a disputa de narrativas, a ignorância da história e geografia, do elitismo nas grandes universidades, da vaidade das celebridades, do culto a empresários gananciosos, da necessidade simbólica de heróis, da interferência política pelo empresariado, da obsessão por Internet e smartphones, do desgaste emocional pós-Covid-19, do hedonismo, do individualismo, da paranoia das classes populares e da manipulação pelas classes privilegiadas

 

‘Não olhe pra cima’ traz a narrativa de um de um lento desespero sufocado pelas circunstâncias. Neles os cientistas interpretados por  Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence são os  protagonistas  que mostram que que ninguém se importa com o apocalipse iminente, representado no filme pelo asteroide maciço que se aproxima do planeta.

 

 O casal mostra também o mundo contemporâneo atolado de necessidades imediatistas e vazias, Entre elas,  a busca pela audiência, o interesse por pautas fúteis e a polarização de todos os debates.

 

No roteiro, de duas horas, os cientistas são vítimas em todas as circunstâncias e estão  vulneráveis a ataques e corrupções que desafiem sua lógica de mundo. DiCaprio e Lawrence traduzem esse desespero de diversas formas. Mas destaca-se o estresse do corpo do ator e as  nas caras e bocas da atriz que são gradativamente desfiguradas na esfera pública.

 

Do núcleo político do roteiro, encenado por  Meryl Streep e Jonah Hill,  à iniciativa privada, que tem Mark Rylance fazendo uma amálgama de todos os bilionários extrovertidos da História recente, passando pela mídia, celebridades e os militares, o filme move o olhar pelo  escalonamento dos problemas. O meteoro se aproxima, nada é feito, a fadiga é crescente e o relógio se aproxima da meia-noite.

 

Nenhum personagem cresce  ao longo da narrativa. Todos são  caricaturas, ou tipos destinados a representar setores específicos (a ciência, a política, a mídia), restam presos às suas características principais.  Os atores fazem paródias  de figuras conhecidas do imaginário popular, dentre as quais Donald Trump, Bill Gates/Steve Jobs e as divas pop da música americana.

O longa está na Netflix.

 

Brasil e mais 100 países prometem conter o desmatamento mundial até 2030

Os líderes mundiais comprometeram-se, na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-26) a conter o desflorestamento até 2030. O acordo foi anunciado antecipadamente pelo governo britânico, anfitrião do encontro. Os ambientalistas consideram que lhe falta a urgência necessária.

Uma declaração conjunta será adotada por mais de 100 países onde se situam 85% das florestas mundiais, entre elas a floresta boreal do Canadá, a Floresta Amazônica ou ainda a floresta tropical da bacia do Congo.

A iniciativa, que se beneficiará de um financiamento público e privado de US$ 19,2 bilhões, é essencial para alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos valores médios da era pré-industrial, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Esses formidáveis ecossistemas abundantes – essas catedrais da natureza, os pulmões do nosso planeta – estão no centro da vida de comunidades ao absorver grande parte do carbono liberado na atmosfera”, defendeu Johnson.

As florestas estão recuando ao “ritmo alarmante” de 27 estádios de futebol por minuto. O primeiro-ministro considera o acordo  histórico para a proteção e recuperação das florestas mundiais”.

Boris Johnson afirmou que não são apenas países que se juntaram a esse compromisso, que também abrange o setor privado. Acrescentou que é uma “oportunidade sem paralelo para a criação de empregos”.

O compromisso é classificado como “sem precedentes”.

O evento Ação sobre Florestas e Uso da Terra, do qual participaram a cúpula de líderes mundiais da COP26 reuniu uma aliança sem precedentes de governos, empresas, atores financeiros e líderes não estatais para aumentar a ambição sobre as florestas e o uso da terra.

Doze países doadores comprometem-se com um novo Compromisso de Financiamento Florestal Global. O objetivo é apoiar ações em países em desenvolvimento, incluindo a restauração de terras degradadas, combate a incêndios florestais e promoção dos direitos dos povos indígenas e das comunidades locais.

Entre os signatários do compromisso, estão o Brasil e a Rússia, países acusados da aceleração da desflorestação nos seus territórios, bem como os Estados Unidos, a China, a Austrália e a França.

Numa das sessões de hoje da 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), os dirigentes de mais de 30 instituições financeiras irão também comprometer-se a não investir mais em atividades ligadas à desflorestação, segundo o comunicado de Downing Street.

Atualmente, quase um quarto (23%) das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provém de atividades como a agricultura e a indústria madeireira.

Longe da urgência

Esse novo compromisso faz eco da Declaração de Nova York sobre as Florestas, de 2014, quando muitos países se comprometeram a reduzir para metade a desflorestação em 2020 e a pôr-lhe fim em 2030.

Para organizações não governamentais (ONG) como o Greenpeace, o objetivo de 2030 está demasiado distante no tempo e dá, assim, ‘luz verde’ a “mais uma década de desflorestação”.

Os especialistas alertam que o acordo anterior, de 2014, “falhou no compromisso de desacelerar” a desflorestação.

Embora saudando esses anúncios, Tuntiak Katan, da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia da Amazônia (Coica), indicou que as formas como as verbas alocadas a esse objetivo serão efetivamente gastas será monitorada de perto.

 

*Agência Brasil

Imagem: Reprodução

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As consequências provocadas pelo aquecimento global sempre se tornaram um fator muito preocupante para o mundo. Por causa do aumento da temperatura e o descongelamento das geleiras, haverá uma elevação do nível do mar que poderá atingir inúmeros ambientes terrestres, que hoje são habitados por seres humanos.

 

A Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) afirma que este fenômeno da elevação da água ocorre por dois motivos. Além do derretimento de mantos e geleiras, a diminuição da quantidade de água líquida em terra, como lagos, reservatórios ou aquíferos, pode ser a outra explicação. “ “Esse deslocamento de água líquida da terra para o oceano se deve em grande parte ao bombeamento de água subterrânea”, explica a agência

 

Sem contar que a extração de materiais do solo e a produção de sedimentos que estão ocorrendo próximos às costas e litorais, provoca também um afundamento de solo, facilitando ainda mais a submersão.

 

De acordo com um modelo publicado em 2019 pela organização Climate Central, as estimativas da elevação do nível do mar evoluíram muito ao longo dos anos. Segundo informações, este aumento pode variar entre 0,6 e 2,1 metros de altura, que poderá ocorrer ao longo do século e se tornar um valor muito superior comparado com estimativas anteriores.

 

E assim, consequentemente, até o ano de 2100, as terras onde vivem 200 milhões de pessoas podem ser praticamente inabitáveis por estarem submersas até este prazo, inclusive o Brasil. Entretanto, o que dependerá, entre outros fatores, será o aumento das temperaturas na Terra, que por sua vez estão ligadas às emissões de gases de efeito estufa.

 

Com base nos estudos, confira os locais que podem estar abaixo da linha da maré alta em menos de 100 anos:

 

México

As áreas costeiras na península de Yucatán estão ameaçadas pela elevação do nível do mar. De acordo com a projeção do Climate Central, em menos de 80 anos partes desta península poderiam estar abaixo do nível da água, principalmente as costas sentido oeste e leste. 

Península de Yucatán
Península de Yucatán. Foto: Reprodução/Divulgação.

Brasil

Em uma extensão superior a 7.000 quilômetros de costa no Oceano Atlântico, o país brasileiro enfrenta ameaças tanto ao norte quanto ao estado do Amapá e ao sul até o estado do Rio Grande do Sul. 

Algumas das áreas que podem cair sob a linha da maré alta estão permanentemente próximas a cidades importantes como Porto Alegre e Rio de Janeiro.

E por falar no Rio de Janeiro, uma nota: nos últimos anos, o perigo enfrentado pela famosa praia de Copacabana com a elevação do nível do mar tornou-se evidente. E está longe de ser a única ameaçada.

Um estudo de 2020 publicado na Nature Climate Change afirma que metade das praias do mundo podem desaparecer até o final do século.

Praia de Copacabana | Viagem e Turismo
Copacabana, Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Divulgação.

Nicarágua e Honduras
Estes dois países da região sabem em primeira mão o que significa lidar com as consequências do aquecimento global, que torna os furacões mais perigosos. O estudo publicado em 2019 adverte justamente que “as comunidades costeiras ao redor do mundo devem se preparar para um futuro muito mais difícil do que pode ser previsto atualmente”.

 

Fotos de Rio San Juan - Imagens selecionadas de Rio San Juan, Província de  Maria Trinidad Sanchez - Tripadvisor
Rio São Juan, Nicarágua. Foto: Reprodução/Divulgação.

 

Colômbia

Aqui, duas áreas se destacam por extensão: uma perto de Barranquilla (a foz do rio Magdalena no Mar do Caribe) e outra em direção à fronteira com o Panamá (o Golfo de Urabá).

Qué es Urabá?
Golfo de Urabá. Foto: Reprodução/Divulgação.

Venezuela
No caso do país venezuelano existem focos identificáveis nas proximidades do Lago Maracaibo e Tucupita. Se seguirmos a rota leste e sul, a ameaça também é visível na Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Vale ressaltar que o estudo destacou principalmente os riscos potenciais na Ásia, porque cerca de 70% das pessoas em risco de enchentes anuais.

lago Maracaibo | Britannica Escola
Lago Maracaíbo. Foto: Reprodução/Divulgação.

Uruguai
Se seguirmos para o sul e cruzarmos a fronteira do Brasil, um dos pontos turísticos mais valorizados neste país também estará sob ameaça. Nos departamentos de Rocha e Maldonado, por exemplo, que são mundialmente reconhecidos por algumas de suas cidades e praias como Punta del Este ou Cabo Polonio. Assim como no Norte, em vários casos esse aumento de nível teria impacto no entorno de lagoas ou outros corpos d’água.

Cabo Polonio, no Uruguai, é o oposto da praia paradisíaca. E por isso você  tem que ir - The Summer Hunter
Cabo Polônio, Uruguai. Foto: Reprodução/Divulgação.

Argentina
Entre os vários pontos visualizados na Argentina, duas áreas se destacam: uma na província de Entre Ríos, onde correm rios como o Ibicuy e o Paraná, e na província de Buenos Aires, no alto da baía de Samborombón.

File:Islas del Ibicuy, Entre Ríos, Argentina - panoramio (11).jpg -  Wikimedia Commons
Rio Ibicuy, Argentina. Foto: Reprodução/Divulgação.

Relatório da ONU afirma que buraco na camada de ozônio está cicatrizando

De acordo com o novo relatório divulgado esta semana pela Organização das Nações Unidas (ONU), o buraco na camada de ozônio está “cicatrizando”.

Segundo os novos dados, os pesquisadores acreditam que o buraco estará totalmente fechado na década de 2060 se continuar neste ritmo, até ou 2030 em algumas áreas do mundo.

“Pela primeira vez, há indicações emergentes de que o buraco na camada de ozônio na Antártida diminuiu em tamanho e profundidade desde o ano 2000”, afirma o relatório.

Tudo graças aos esforços da humanidade para reduzir a quantidade de substâncias destruidoras de ozônio (SDO) que são lançadas na atmosfera da Terra e provocam o chamado Aquecimento Global.