Restaurante oferece ovo podre comestível e viraliza na internet

Você já ouviu falar do Ovo Milenar “Peedan”? Essa iguaria asiática é famosa por sua aparência peculiar e aroma forte. Recentemente, uma mulher viralizou na internet ao experimentar esse prato exótico.

 

Apesar de parecer estranho para nós, ocidentais, o ovo milenar é considerado uma iguaria em muitas partes da Ásia. Ele é consumido como um petisco, acompanhado de cerveja ou de outros alimentos salgados. Alguns até acreditam que ele possui propriedades medicinais, como a capacidade de melhorar a saúde do estômago e dos intestinos.

O processo de produção do “peedan” é bastante peculiar e envolve uma série de etapas. Primeiramente, os ovos são selecionados cuidadosamente e lavados com água. Em seguida, são mergulhados em uma solução de água, sal e cal por algumas horas, o que ajuda a remover a camada protetora da casca. Depois disso, são cobertos com uma mistura de argila, cinzas, sal e outros ingredientes e deixados para secar ao sol por cerca de duas semanas.

O resultado final é um ovo de aparência escura e enrugada, com um sabor intenso e único. O “peedan” é bastante salgado e tem um aroma forte e penetrante, o que pode ser um pouco desafiador para os paladares mais sensíveis. No entanto, para os amantes de sabores exóticos, o ovo milenar é uma verdadeira delícia.

peedan

Foto: Deliway

 

O “peedan” é frequentemente consumido como um petisco ou acompanhamento em pratos principais. Na China, é comum encontrá-lo em restaurantes de culinária tradicional, onde é servido com arroz ou macarrão. Alguns chefs mais ousados também têm experimentado incluir o “peedan” em receitas mais elaboradas, como sopas e guisados.

No entanto, é importante lembrar que o consumo do ovo milenar “peedan” deve ser feito com moderação, já que ele é bastante salgado e pode ser prejudicial à saúde em grandes quantidades. Além disso, é importante certificar-se de que os ovos foram produzidos de forma segura e higiênica, para evitar riscos de contaminação.

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

 

Foto de Capa: FoodMayhem

País asiático de águas azuis, areias brancas e muito misticismo é um roteiro perfeito para tour de solteiros

A Tailândia é um dos destinos mais desejados pelos turistas que procuram belezas naturais, diversidade cultural e atrações artísticas. Com tantos atrativos, muitos turistas apontam que escolher um roteiro que torne a viagem ainda mais especial é o mais difícil.

A Tailândia tem tudo para agradar a todos os gostos. Em meio a muitas possibilidades, ela indica seis atrações que merecem estar no roteiro de qualquer turista. Confira:

Bangkok

É

 É a capital da Tailândia e uma referência em budismo. Não tem como deixar de fora uma visita aos templos do lugar. O turista pode aproveitar para conhecer o Grande Palácio Real, um dos mais belos exemplos da antiga corte tailandesa; e realizar uma visita ao Templo do Amanhecer (Wat Arun).  

Chiang Mai

 Na atração está o Templo Doi Suthep, que fica localizado no topo da colina no norte e contém a relíquia sagrada do Senhor Buda. Por lá é possível ver a cidade de forma panorâmica. Outro passeio indicado é o acampamento de elefantes. No local,  o turista pode ver os animais em uma área de selva e ainda fazer um passeio pelas trilhas.

Chiang Rai

 Um templo branco exclusivo construído por um dos melhores artistas nacionais é uma das grandes atrações do lugar. “O início do templo representa o “inferno” e o final o “céu”.  Uma visita ao Karen Hilltribe Village e à Mãe Sai Border, também devem estar no roteiro.

Koh Yao Noi 

Além da diversidade cultural, a Tailândia também possui belíssimas ilhas de águas transparentes. Uma delas é a Koh Yao Noi, que não pode ficar fora do roteiro.

 Phi Phi

 Nessa ilha, o turista pode visitar as belas paisagens da Baía de Maya, realizar snorkeling na baía de Loh Samah e também visitar a Ilha de Hong (lagoa de Pileh) para nadar ou tirar uma foto na caverna Viking.

Phuket:

Para completar um roteiro inesquecível, a sugestão é uma visita à ilha de Phuket. Cercada de águas de cor turquesa, a arquitetura do lugar recebeu influência dos navegantes portugueses do início do século XV, criando a arquitetura sino-portuguesa.

 

A lista acima foi montada com ajuda da Single Trips, agência de viagens especializada em solteiros.

Leia também: 

Conheça a Capital da Amizade, uma cidade do Tocantins que tem o maior carnaval do interior do Brasil

Maior cidade goiana em extensão é um verdadeiro paraíso histórico, cultural e mineral no coração do cerrado brasileiro – Curta Mais

 

Encontrado fóssil de rinoceronte gigante com mais de 26 milhões de anos

O planalto do Tibete atualmente alcança as alturas: é uma extensão escarpada de estepes de altitude elevada com o imponente Himalaia ao fundo. Contudo, há 26,5 milhões de anos, trechos dessa região eram formados por bosques úmidos, oferecendo refúgio a outro tipo de arranha-céu: um dos maiores mamíferos a caminhar sobre a Terra.

O animal recém-descoberto, revelado em 17 de junho na revista científica Communications Biology, é um primo extinto do rinoceronte atual e pertence à espécie Paraceratherium linxiaense. A criatura colossal teria pesado até 24 toneladas, quatro vezes mais do que os elefantes-africanos de hoje, e somente seu crânio possuía cerca de um metro de comprimento.

É a mais recente espécie descoberta de um grupo de rinocerontes gigantes sem chifres que viveu em toda a Ásia Central entre 50 e 23 milhões de anos atrás. O P. linxiaense e seus parentes são todos conhecidos por seus tamanhos enormes.

Acredita-se que um adulto tenha, em média, mais de cinco metros de altura até os ombros, um pescoço de cerca de dois metros e um crânio imenso. As girafas atuais têm entre quatro e seis metros de altura, até a cabeça.

Os rinocerontes gigantes “conseguiriam se alimentar de flores no terceiro ou quarto andar de um prédio”, afirma Pierre-Olivier Antoine, Explorador da National Geographic e paleontólogo de rinocerontes da Universidade de Montpellier, na França, que revisou o novo estudo.

O P. linxiaense foi um dos últimos desses gigantes, denominados paraceratérios, que viveram cerca de 26,5 milhões de anos atrás. Devido à sua idade e localização, os novos fósseis, incluindo um crânio completo, uma mandíbula e três vértebras, ajudam a definir a árvore genealógica dos paraceratérios ao identificar onde esses rinocerontes gigantescos evoluíram e como ocorreu sua distribuição pelo continente atual da Ásia.

Leia também:

Fóssil de planta de 2680 milhões de anos é encontrado no Brasil

Mistério: Esqueleto gigante encontrado no oceano intriga cientistas

Ossos de dinossauro desconhecido de 115 milhões de anos são descobertos na Inglaterra

Fósseis de Paraceratherium são raros e geralmente estão incompletos, dificultando o mapeamento da evolução e distribuição do gênero. Ao que parece, o lar de longa data do grupo foi a Ásia Central, mas a P. bugtiense, primeira espécie de Paraceratherium já encontrada, viveu no atual oeste do Paquistão. Como exatamente esse rinoceronte gigante chegou ao subcontinente indiano?

Pesquisadores liderados por Tao Deng, paleontólogo de mamíferos do Instituto de Paleoantropologia e Paleontologia de Vertebrados da China em Pequim, descobriram recentemente que a nova espécie P. linxiaense possui parentesco próximo com a paquistanesa P. bugtiense, o que sugere uma possível origem do rinoceronte no Paquistão.

Os novos fósseis foram extraídos dos arenitos marrons da Bacia Linxia, na China central. Nessa bacia, camadas de sedimentos de quase dois quilômetros de espessura recontam a história dos últimos 30 milhões de anos da Terra, possuindo fósseis dispersos de criaturas primitivas que viveram na região.

Desde então, os paleontólogos do Instituto de Paleoantropologia e Paleontologia de Vertebrados estudam as rochas da Bacia Linxia e a rica variedade de fósseis nelas contidos.

Em maio de 2015, Deng e seus colegas encontraram algo raro próximo ao vilarejo de Wangjiachuan: o crânio completo e a mandíbula de um rinoceronte gigantesco, bem como três vértebras de outro indivíduo. 

Segundo Deng, quando os pesquisadores encontraram os ossos de 26,5 milhões de anos — incluindo o crânio de pouco mais de um metro de comprimento — ficaram “muito surpresos” com seu estado de conservação e tamanho.

Com base em suas semelhanças com o rinoceronte gigante do Paquistão, as novas descobertas sugerem que os rinocerontes gigantes transitavam livremente por milhares de quilômetros entre a Ásia Central e o subcontinente indiano entre 30 e 35 milhões de anos atrás. 

As condições tropicais da época “permitiram que o rinoceronte gigante retornasse rumo ao norte para a Ásia Central, o que implica que a região tibetana ainda não havia se elevado como um planalto de grande altitude”, escreveu Deng por e-mail — uma hipótese confirmada por evidências geológicas, sugerindo que ainda houvesse algumas planícies na região até cerca de 25 milhões de anos atrás.

 

Créditos: National Geographic