Atentado em escola em Goiânia deixa três crianças mortas e outras cinco pessoas feridas

A notícia de que duas crianças e outras cinco pessoas ficaram feridas após um atentado a tiros no Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia, pegou toda a comunidade goiana de surpresa.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, por volta do meio dia desta sexta-feira (20), uma professora ligou no 193 dizendo que uma pessoa invadiu a escola e fez diversos disparos contra os estudantes.

Cinco viaturas foram enviadas ao local e o atirador, que tem 14 anos e era estudante da instituição, está detido.

Um dos feridos foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e os outros quatro, segundo o Corpo de Bombeiros, foram levados a outras unidades de saúde por terceiros.

Segundo testemunhas, o autor do atentado era alvo constante de bullying no colégio, sendo chamado várias vezes de “fedorento” pelos colegas.

A Polícia Militar confirmou que a arma utilizada no atentado – uma pistola .40 – pertence a um major da corporação, pai do adolescente. O coronel Marcelo Granja, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que o pai do atirador deve prestar depoimento à corregedoria para explicar como o filho teve acesso à arma.

O suspeito pelos disparos foi apreendido logo após a chegada da polícia. Segundo relatos de colegas e professores no local do atentado, ele sofria bullying constante de outros estudantes e tinha poucos amigos no colégio, que fica no Conjunto Riviera, bairro de classe média da capital goiana, e atende alunos do ensino infantil e fundamental. De acordo com testemunhas e com delegado do caso, Luis Gonzaga Júnior, o atirador esvaziou um cartucho de munição que levava na pistola e estava prestes a usar um novo conjunto de balas, mas foi convencido por uma funcionária do colégio a não abrir fogo novamente. Depois, o adolescente foi levado à biblioteca da escola, onde foi abordado pelos policiais.

Mais de 50 pessoas morrem em Las Vegas no maior ataque a tiros da história dos EUA

Mais de 50 pessoas morreram e 200 ficaram feridas na madrugada desta segunda-feira quando um homem armado disparou contra a multidão durante um festival de música country em Mandala Bay, um resort e cassino de Las Vegas. Segundo a polícia local, o atirador chamava-se Stephen Paddock, tinha 64 anos e era um morador local. Ele foi morto por agentes de segurança. Em seguida, a polícia disse que acreditava ter encontrado uma mulher chamada Marilou Danley, que seria a companheira do atirador. Este é o ataque armado com maior número de vítimas na História dos EUA.

O autor do massacre atirou do 32º andar do hotel Mandala Bay, localizado na avenida central Strip, onde acontecia a terceira e última noite do evento musical. O ataque começou pouco depois das 22h (horário local). A polícia encontrou diversas armas no quarto do hotel que estava sendo ocupado pelo atirador, de acordo com o chefe da polícia de Las Vegas, o xerife Joseph Lombardo.

“Temos cerca de 50 mortos e 200 feridos no momento”, afirmou Lombardo em entrevista coletiva, indicando que o número de vítimas ainda poderá aumentar e, provavelmente, o ataque foi cometido por apenas uma pessoa. “Confirmamos que o suspeito foi morto. Esta é uma investigação ativa. Pedimos para não vir neste momento ao Strip”, em referência à rua onde aconteceu o ataque.

As autoridades não disseram se Marilou era suspeita de envolvimento indireto no ataque armado. Em seu Facebook, ela se identificava como “uma mãe orgulhosa”.

O cantor Jason Aldean, que conseguiu escapar, estava no palco quando os espectadores ouviram os primeiros tiros. Em poucos segundos, a música parou de tocar, segundo um vídeo divulgado nas redes sociais. Na gravação, é possível ver a confusão e o pânico tomando conta do festival sob o som de diversos tiros em sequência. Muitas pessoas pensaram, inicialmente, que o barulho era provocado por fogos de artifício.

Uma mulher identificada apenas como Christie declarou à emissora KLAS que ao ouvir os tiros correu com o marido para o carro. Quando chegaram ao estacionamento, encontraram um homem ferido, que pediu ajuda. O casal levou algumas pessoas para o hospital.

“Esta noite vai além do horrível. Ainda não sei o que dizer, mas gostaria de informar a todos que minha equipe e eu estamos seguros. Meus pensamentos e orações vão para todos os afetados esta noite. Meu coração está partido que isto tenha acontecido com qualquer pessoa que estava aqui para ter uma noite divertida”, escreveu Aldean no Instagram.

Dentre os feridos, estão dois policiais. Um deles encontra-se em estado crítico, e outro tem ferimentos leves, segundo agentes de segurança. Outro agente de segurança, que estava de folga assistindo ao show, morreu vítima dos disparos. Os hospitais da região estão sobrecarregados, segundo autoridades, após dezenas de ambulâncias terem socorrido as vítimas no festival.

A polícia fechou grande parte da Las Vegas Strip, a avenida onde ficam os principais hotéis-cassinos da cidade, e as autoridades pediram às pessoas que não transmitissem ao vivo ou compartilhassem (nas redes sociais) a posição dos agentes no local. O aeroporto de Las Vegas desviou vários voos após o incidente.

“É uma noite triste para Las Vegas”, escreveu a prefeitura no Twitter.

Nas redes sociais, um internauta relatou que o hotel do cassino estava fechado, enquanto outro afirmou que dois homens haviam disparado tiros. Testemunhas ouviram vários disparos no local, onde equipes da polícia estavam buscando o atirador mais cedo, segundo informações da CNN e do New York Times.

Os ataques armados em massa são um problema há muito conhecidos pelos americanos. Segundo o site Gun Violence, houve 272 grandes ataques armados nos Estados Unidos ao longo deste ano, sem considerar o ataque desta segunda-feira. Esta nova ação acontece sete meses após uma ação similar que deixou um morto e um ferido na mesma avenida, Las Vegas Strip.

Além disso, no ano passado, um atirador inspirado pelo Estado Islâmico abriu fogo na boate Pulse, em Orlando, deixando 49 mortos. O ataque foi uma ação terrorista mirando, especificamente, a comunidade LGBT, uma vez que este era o público-alvo da festa que acontecia na hora do ataque. (Via O Globo). 

Atentado em cinema na Alemanha faz vários feridos

Um homem armado abriu fogo num cinema na cidade de Viernheim, no estado alemão de Hessen, perto da cidade de Frankfurt, nesta quinta-feira (23/06).

Informações iniciais da imprensa local afirmam que de 20 a 50 pessoas ficaram feridas e que o homem continua dentro do cinema. O local, um complexo com várias salas, está cercado por policiais.

O atentado ocorreu por volta das 15h locais (13h GMT), na localidade próxima de Manheim.

Segundo o site do diário Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), fontes policiais referiram-se ao autor dos disparos como estando “fortemente armado”.

O homem estava mascarado e testemunhas afirmam que disparou quatro vezes. Mas a informação, sem citar fonte, do site do jornal Bild, referindo 20 a 50 feridos, a confirmar-se leva a crer que terá havido mais disparos ou que foram disparadas rajadas.

A polícia encerrou o cinema e deslocou para o local uma unidade especial de intervenção (SEK). Há também, de momento, um black out noticioso. Um hospital de Darmstadt acitvou um plano de emergência.

Desconhecem-se os motivos do autor do atentado, aventando-se para já a possibilidade de um assalto mal sucedido.

 

Massacre em boate gay de Orlando foi motivado por homofobia

Cerca de 50 pessoas foram mortas após um atirador invadir uma boate gay Pulse em Orlando, Flórida (EUA), cerca de 2 horas da manhã de domingo.

Um policial que respondeu a um chamado no local trocou tiros com o atirador antes do suspeito entrar novamente na boate Pulse, disseram autoridades.

O atirador então fez reféns dentro da boate, antes da polícia invadir o local e matá-lo.

Autoridades causaram uma explosão controlada para distrair o atirador enquanto entravam na boate e depois o mataram. Pelo menos 30 pessoas foram resgatadas.

Ao menos 53 pessoas foram levadas a hospitais, dentre elas um policial ferido.

Autoridades tratam o tiroteio como um ataque terrorista e o presidente norte-americano Barack Obama foi informado do ocorrido pela Segurança Nacional.

O atirador se chama Omar Mateen, tinha 29 anos e era de Port Saint Lucie, Flórida (EUA). Ele era segurança particular em um escritório e possuía licença para porte de armas. 

O pai do atirador diz que crime foi motivado por homofobia. Segundo ele, filho ficou “nervoso” ao ver 2 homens se beijando.

O afegão Mir Seddique disse que seu filho ficou com muita raiva ao ver dois homens se beijando em Miami e acredita que o incidente tenha sido “relevante” para o ataque.

“Pedimos desculpas pelo incidente”, afirmou o pai em entrevista à rede de televisão NBC. “Não sabíamos nada sobre suas ações. Estamos chocados como todo o país.”

Muitos dos feridos continuam hospitalizados, e seis cirurgiões especializados em trauma foram enviados a Orlando. Um pedido de doação de sangue foi lançado.

Omar Mateen é o homem identificado como o autor do pior massacre à arma de fogo da história dos Estados Unidos e morto pela polícia, disse que a ação não teve “nada a ver com religião”.

Omar

Omar Mateen, o autor do ataque terrorista, segundo a polícia.