Avenida de Goiânia foi projetada para ser o coração econômico da cidade

Não dá pra falar da Avenida Anhanguera sem voltar aos primórdios de Goiânia, quando tudo era mato! O planejamento original de Goiânia foi confiado a Atílio Côrrea Lima pelo Interventor Federal, Pedro Ludovico Teixeira, em 1932. Atílio recebia ali a missão de fazer Goiânia receber a expansão dos mercados. O arquiteto precisava formular um projeto que atraísse a elite urbana para a nova capital. Caso contrário, todo o trabalho de mudança e construção idealizado por Ludovico Teixeira seria um fiasco.

Nesse sentido, Atílio projetou a cidade sob seu ideal urbanístico: a construção de uma praça central. Aquele importante elemento urbano teria a cidade girando operante ao seu redor. A Praça Cívica foi então desenhada em comum com as três principais vias da cidade: avenidas Araguaia, Goiás e Tocantins. Diante das novas construções, Atílio levou em consideração a preservação a pequena cidade de Campinas como um elemento necessário para o desenvolvimento da nova capital.

avenida

avenida

A velha estradinha que ligava Goiânia à Campinas e outros pequenos arraiais no entorno da nova capital foi mantida. Posteriormente, deu lugar a via que hoje conhecemos por Avenida Anhanguera. Ainda no final da década de 40, a via passou a ocupar o posto de quarta grande avenida da capital. Para a Avenida, Atílio traçou um projeto de parque linear no cruzamento do eixo norte-sul, onde se concentrariam o comércio e o tráfego mais intenso.

Em sua projeção, Atílio deu total atenção para as questões de divisão de área. Bem como para a descrição e delineação do terreno, áreas verdes, hierarquia das vias e o tráfego. Aquele projeto simbolizava a preocupação de Atílio com os possíveis processos de modernização que Goiânia viria a encarar mesmo anos mais tarde. Exibia a necessidade de se atentar à projeção que deveria ter em conta a independência econômica da cidade, se preocupando com diferentes elementos.

Aquele projeto colocaria a Avenida Anhanguera não apenas como um importante ponto de ligação entre cidades, como também uma zona comercial que nasce a partir da Praça Cívica. Com cerca de 14km de extensão, a Avenida contempla Goiânia com a importante ligação das regiões Leste e Oeste. Ultrapassando pontos desde o Jardim Novo Mundo até o Bairro Capuava.

avenida

Imagens: Marcos Aleotti Fotografia – Curta Mais

avenida

Como importante parte da história de Goiás, a Avenida foi batizada com o nome do Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva. A via recebeu ainda importantes monumentos como o importante espaço tradicional de cultura da capital, Teatro Goiânia, no cruzamento com a Avenida Tocantins.

avenida

Imagens: Marcos Aleotti Fotografia – Curta Mais

Clube Curta Mais seleciona o que há de melhor na cidade e negocia benefícios exclusivos para você não perder tempo e ter uma experiência incrível. Faça sua assinatura por apenas 9,90 por mês e tenha acesso aos melhores lugares e programas de Goiânia!

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Pauta desenvolvida pela estagiária de jornalismo Julia Macedo com a supervisão da jornalista Fernanda Cappellesso.

Câmara dos Vereadores discute mudança de nome da Avenida Anhanguera em Goiânia

O vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Clécio Alves (MDB), apresentou nesta quinta-feira (11), em Plenário, um projeto de lei que trata da alteração da nomeação da ‘Avenida Anhanguera’ para ‘Avenida Anhanguera Iris Rezende Machado”.

 

Segundo o parlamentar, a ideia é que esta seja uma iniciativa de toda a Casa de Leis. “No projeto estão os nomes dos 35 vereadores, caso todos também desejem assiná-lo, e espero que desejem. Assim, este será um projeto da Câmara Municipal de Goiânia. Só irei concluir a apresentação depois que ouvir todos os vereadores desta Casa”, comentou Clécio.

 

A justificativa da proposta, além de ter sido uma das primeiras avenidas construídas em Goiânia, a Anhanguera está atualmente no grupo das principais vias da cidade. Por muito tempo, também se destacou como importante região de comércio da capital. “Apresentamos uma justificativa e uma história sobre Iris Rezende, que foi prefeito, deputado estadual, senador, ministro da Justiça e da Agricultura e governador. É importante dizer que a construção da Avenida Anhanguera foi uma das primeiras e mais importantes obras que Iris realizou enquanto prefeito de Goiânia, ainda em seu primeiro mandato. Na época, a via se chamava Avenida Amazonas”, explicou o vereador.

Clécio Alves destacou ainda a importância de valorizar o legado de Iris Rezende. “Seu legado é eterno! Todas as mais importantes obras em Goiânia foram realizadas por ele”, concluiu.

Imagem: Zuhair Mohamad

Veja também:

Marília Mendonça deve virar nome de importante Avenida em Goiânia

Onde encontrar a combinação suco e salgado no centro de Goiânia

É impossível ir ao centro de Goiânia e não se deliciar com a combinação perfeita de suco e salgado com preços promocionais espalhados na região.  Seja no horário do lanche do trabalho ou naquele intervalo durante as compras, as lanchonetes são as opções de lanches rápidos e baratos. É possível encontrar o combo suco e salgado a partir de R$ 2,00, dá para acreditar? 

 

O Curta Mais lista esses achados aqui. 

 

Próximo à Avenida Anhanguera

 

Come Come

Há 5 anos no mercado, a lanchonete oferece uma variedade de salgados com preço único e um bom suco de laranja para acompanhar. Para quem tem preferência por algo mais forte, a vitamina de abacate se torna a bebida ideal e que faz uma excelente combinação com as frituras e assados no cardápio.

 

Unidade 1:
R. 20, 774 – St. Central, Goiânia – GO, 74020-170

 

Unidade 2:
Av. Tocantins, 658 – St. Central, Goiânia – GO, 74015-010

 

Unidade 3:
R. 6 – St. Central, Goiânia – GO, 74023-030

 

Chapa Quente

Uma das antigas unidades do Come Come, a nova lanchonete traz uma identidade diferente no estabelecimento, mas não deixa de oferecer os salgados conhecidos da região, como, americano de presunto e queijo, pastelão, quibe frito, risole e muito mais.

 

Unidade:
Av. Anhanguera, 4737 – Sala 01 – St. Central, Goiânia – GO, 74043-011

 

Lojinha do Queijeiro

Além de salgados fritos feitos à base de queijo e milho, o prato principal da casa são as deliciosas pamonhas. 

 

Localizado no coração do centro de Goiânia, além de se deliciar com os quitutes goianos, os clientes podem apreciar a vista da região embelezada pela Art Déco e cheia de histórias conterrâneas.

 

Unidade:

Av. Anhanguera, 5473 – St. Central, Goiânia – GO, 74043-012

 

Barcelos Lanches

Além de lanchonete, o estabelecimento fornece almoço por quilo e marmitex com cardápio variado e tempero caseiro. Em geral, os salgados custam aproximadamente R$ 5,00 e o almoço R$ 35,00, por quilo. 

 

Unidade:
R. 2, 250 – St. Central, Goiânia – GO, 74013-020

 

Esfiha Quente

Situada entre as livrarias da Rua 4, o estabelecimento leva como carro-chefe em seu cardápio as esfihas com carne acompanhados de sucos em sabores variados, feitos diretamente da polpa.

 

Unidade:

 R. 4 – St. Central, Goiânia – GO, 74015-170


Próximo à Avenida Goiás

 

Biscoitos J. Pereira

Desde 1963, o estabelecimento do José Pereira Cardoso tem sido um dos lugares favoritos dos goianienses na hora do lanche. O lugar possui uma variedade de salgados, além de contar com quitandas e pães de queijo no cardápio que combinam com um delicioso suco de laranja.

 

Unidade:
R. 55, 458 – St. Central, Goiânia – GO, 74055-150

 

Status Lanche

Um “quase” achadinho na Avenida Goiás, a lanchonete é uma ótima opção para quem quer conhecer um dos canteiros mais famosos da capital.

 

Unidade:
Av. Goiás, N.748 – St. Central, Goiânia – GO, 74010-010

 

A Goiana

Outro lugar interessante para quem passeia pela região, é esta lanchonete que leva a característica principal dos moradores no próprio nome. O lugar que nasceu na década de 1990, ainda segue firme sendo o “point” preferido para aqueles que gostam de fazer uma “boquinha” pelo centro.

 

Unidade:
R. 3, 303 – St. Central, Goiânia – GO, 74030-065


Mercado Municipal de Goiânia

 

Empada do Seu Alberto

Fundada em 1947, sob tradição familiar, o local ainda é referência em empadas na capital goiana. Hoje, o salgado ganha variados sabores que vão desde o recheio com a carne de sol até petit gâteau. Mas a tradicional empada de frango com palmito e azeitona ainda segue sendo a mais pedida do local.

 

Unidade:

Avenida Anhanguera, 322, Goiânia – GO, 74030-071

 

Lanchonete Terra

Aqui, os lanches são preparados a todo momento e podem ser apreciados diretamente do balcão. O estabelecimento é localizado próximo a entrada do Mercado Central, em direção a Rua 3.

 

Unidade:
Av. Anhanguera, 5473 – St. Central, Goiânia – GO, 74043-012

Banana Shopping

Esfiha Brasil

Localizado no único e segundo andar do shopping, o estabelecimento se torna parada obrigatória para um lanche depois do cinema e traz um cardápio de assados deliciosos que podem ser degustados com suco ou refrigerante.


Unidade:
R. 3, 303 – St. Central, Goiânia – GO, 74030-065

 

Próximo à Praça Cívica

 

Kibarlana

Um pouco mais distante do centro de Goiânia, a lanchonete conhecida em âmbito nacional conta com salgados como quibe frito, coxinha de frango, pastelão de carne com milho, entre outros. O estabelecimento fornece a venda de alimentos congelados para quem prefere comer o salgado no conforto de casa.

 

Unidade:
Av. Assis Chateaubriand, 439 – St. Oeste, Goiânia – GO, 74130-011

 

 

Leia Mais:

 

10 comidinhas deliciosas para matar o tédio e a fome em Goiânia

 

Vitamina Lacerda: Lanches cheios de energia em 50 anos de tradição em Goiânia

 

6 lugares para visitar em Goiânia sem precisar sair da Avenida Anhanguera

 

17 lugares que você precisa conhecer para comer discos de carne

 

4 lugares mais famosos de Goiânia para se comer esfiha


Já fez uma “paradinha” em algum destes lugares?

 

Foto: Divulgação

6 lugares para visitar em Goiânia sem precisar sair da Avenida Anhanguera

A Avenida Anhanguera é uma das avenidas mais antigas de Goiânia,  idealizada lá no plano piloto da cidade na década de 1930. Hoje se tornou uma das principais vias de comércio e de mobilidade na capital, sendo peça fundamental para o crescimento e consolidação para a região metropolitana.

 

Tendo aproximadamente 14 quilômetros de extensão, a Avenida percorre por 15 bairros goianienses e contempla alguns pontos turísticos que fazem parte da história cultural de Goiânia. Além do veículo comum como carros e motos, o percurso pode ser feito pelo transporte coletivo através do Eixo Anhanguera, no qual, em um valor cobrado de R$ 4.80 (cobrado atualmente), o passageiro consegue chegar em mais de 195 bairros que integram o centro da capital e municípios existentes no entorno, como Trindade, Senador Canedo e Goianira.

 

Por isso, o Curta Mais elaborou um roteiro de lugares localizados na Avenida Anhanguera que o goianiense pode contemplar de uma vez só e conhecer mais as histórias que marcaram a capital goiana:

 

1. Monumento Bandeirante Anhanguera

No cruzamento da Avenida Anhanguera com a Avenida Goiás, já podemos ver a história do Estado ser contada na época de sua descoberta. Na Praça Atílio Côrrea, há a escultura de Bartolomeu Bueno da Silva, criada pelo artista plástico Armando Zago e instaurada em 1942, durante a gestão do primeiro prefeito da capital, Venerando Borges.

 

A estátua de bronze possui três metros e meio de altura e menciona um dos primeiros bandeirantes que desbravou o interior do Brasil e chegou em solo goiano. Bartolomeu é conhecido pela lenda índigena, que relata sua ambição sobre as minerações de ouro contidas na região. De acordo com as informações, ele ameaçou os índios ao dizer que colocaria fogo nos rios, se caso não fosse revelado o esconderijo das minas.

 

O bandeirante pegou uma pequena vasilha, encheu-a de cachaça, colocou fogo e afirmou que faria o mesmo procedimento nas águas que serviam de alimento e sustento para o povo indígena. Este ato, fez com que os índios criassem um apelido sobre Bartolomeu, o chamando de Anhanguera, que significa ‘Diabo Velho’ na língua tupi guarani.

 

A lenda perdura até hoje e mesmo que não haja comprovações, o bandeirante ficou conhecido e se tornou história na capital. Portanto, segundo o Departamento de História da Universidade Federal de Goiás (UFG), o monumento representa apenas o filho de Bartolomeu, que possuía o mesmo nome e sobrenome do pai.

 

A estátua pode ser vista tanto na Avenida Anhanguera, como na Avenida Goiás.

 

Praça Atílio Correia Lima – Wikipédia, a enciclopédia livre
Monumento Anhanguera. Foto: Reprodução/Divulgação

 

Avenida Goiás - Praça do Bandeirante | Praça, Goiânia goiás, Cidade
Foto: Reprodução/Divulgação

2. Beco da Codorna

Considerado uma galeria a céu aberto, o local foi inaugurado em 2014, mas ganhou visibilidade apenas no ano seguinte. O espaço é contemplado por inúmeros desenhos, em sua maioria feitos por artistas goianienses, moradores e também membros da Associação dos Grafiteiros da capital. E que de certa forma, as artes expostas transmitem beleza e mensagens reflexivas para quem os observa.

 

O projeto, que foi idealizado por alunos de Publicidade e Propaganda, se tornou hoje um reflexo da tendência do urbanismo e ponto cultural em Goiânia E hoje, o espaço é usado para a realização de feiras especiais, shows de artistas locais e também ensaios fotográficos. 

 

As visitas ao local podem ser feitas gratuitamente durante todo o dia.

Beco da Codorna | Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer
Entrada do local. Foto: Reprodução/Divulgação

O que os grafites do Beco da Codorna mostram sobre sua percepção de Goiânia
Foto: Reprodução/Divulgação

3. Teatro Goiânia

Inaugurado em 1942 como um Cine Teatro, o lugar é hoje um dos pontos mais importantes na história de Goiânia. 

 

Localizado exatamente na Avenida Anhanguera com a Avenida Tocantins, o teatro possui capacidade de 850 pessoas e recebe os mais variados espetáculos e peças teatrais feitas pelo Brasil inteiro. Também, realiza exibições de filmes e é palco de importantes festivais de cinema, como Goiânia Mostra Curtas, um evento inteiramente regional.

 

O teatro chama atenção por sua arquitetura Art Déco, um estilo de artes visuais e design internacional que teve início em 1910 no continente europeu, pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Alguns edifícios e arranha-céus situados em Nova York (Estados Unidos), como o Empire State, são monumentos feitos sob este estilo e que possuem semelhanças com o modelo usado aqui em Goiânia.

 

Por conta da situação atual de pandemia em Goiás, o Teatro Goiânia está realizando apenas eventos que podem ser feitos sem a presença do público, e consequentemente transmitidos via internet. Seu funcionamento é de segunda a sexta, entre às 8h da manhã e às 20h.


Teatro Goiânia divulga pauta de espetáculos para 2º semestre deste ano -  Jornal Opção

Teatro Goiânia comemora 75 anos como obra-prima do art déco da capital
Foto: Reprodução/Divulgação

4. Lago das Rosas
Localizado entre o Setor Oeste e o Centro da capital, Lago das Rosas foi o primeiro parque a ser construído na década de 40 em Goiânia. Este nome foi dado por causa de um jardim de rosas que havia no local antes do espaço ser transformado naquilo que é hoje. 

 

Sua área possui mais de 315 mil metros quadrados e abriga o principal e único Zoológico da capital, atraindo vários goianienses principalmente aos finais de semana. No parque, milhares de pessoas frequentam o local para praticar exercícios, como caminhada e ciclismo. Além disso, utilizam equipamentos de academia que estão disponíveis ao ar livre. 

 

Hoje, o cartão postal da capital possui curiosidades que são importantes para o município. A primeira, é que o lago situado no parque já foi utilizado por banhistas, principalmente por frequentadores e competidores do esporte aquático, e que hoje, é motivo de diversão. Os visitantes podem fazer passeios em pedalinhos sobre toda a região do lago, o valor cobrado é de apenas R$ 15 reais com duração de 15 minutos cada.

 

Já a segunda, é que o parque possui duas estruturas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O trampolim, que foi muito utilizado por competidores na época, e também, a mureta, localizada nas extremidades do parque e que possui aproximadamente 150 metros de extensão. A mureta tem em seus pilares a figura de uma flor, e os pontos cardeais e colaterais em seu centro que simbolizam a Rosa dos Ventos.

 

Estes dois monumentos foram construídos no estilo Art Déco, como já citados aqui.

 

Lago das Rosas: Um dos principais cartões-postais da cidade desde os anos 40
Foto: Reprodução/Divulgação

 

Amma suspende pedalinhos e anuncia reforma do Lago das Rosas, em Goiânia -  @aredacao
Foto: Reprodução/Divulgação

 

5. Camelódromo de Campinas

Inaugurado em dezembro de 1995, o Camelódromo foi o pioneiro no segmento de comércio popular na cidade, e ainda hoje é referência para vários outros estabelecimentos do gênero em todo o Estado como também em território nacional.

 

Localizado em frente a um dos terminais de ônibus mais importantes da capital, o local possui um área de 3.000 metros quadrados e abriga mais de 350 lojas dos mais diversos segmentos, sejam eles: eletrônicos, brinquedos, pesca, confecções, celulares, além de lanchonetes e sorveterias.

 

O seu crescimento é tão grande, que o camelódromo possui um segundo estabelecimento com a mesma finalidade, porém em uma extensão um pouco menor. Todos os dias, mais de mil goianienses visitam o local, sem contar que se torna fonte de renda para muitos trabalhadores autônomos.

 


Foto: Reprodução/Divulgação

 

6. Shopping Cerrado

Lançado no ano de 2016, o lugar é o mais novo ponto turístico para os goianienses. Inserido em uma região de pleno desenvolvimento da capital goiana, o shopping abriga mais de 140 lojas em uma área total de 26 mil metros quadrados.

 

Com estabelecimentos referentes ao mercado da moda, alimentação, entretenimento, lazer e também utilidade pública, o ambiente traz inovação em seu projeto arquitetônico, ao envolver clientes e visitantes em meio a natureza, trazendo ambientação do cerrado para a experiência de compras no shopping.

 

Está situado entre a Avenida Anhanguera com a 24 de Outubro, no Setor Campinas. E a entrada é totalmente gratuita.

 

Atendimento virtual já é realidade em shopping de Goiânia | Especial  Publicitário Shopping Cerrado | G1
Foto: Reprodução/Divulgação

 

 

Foto: Antônio Silva/Divulgação

Vídeo flagra mulher sofrendo golpe do celular de azulejo na Avenida Anhanguera

Era só mais uma manhã ensolarada como qualquer outra para Aline (nome fictício), em que ela, assim como muitos outros goianos, passeavam pelas ruas centrais de Goiânia – as quais são um ponto forte de comércio diariamente. Aos sábados, em especial, o clima em torno da movimentada Avenida Anhanguera costuma ser tranquilo, com muitas pessoas adquirindo produtos, alimentos ou somente admirando a cultura regional diversificada.
Todavia, a tranquilidade aparente escondia perigos que Aline (e muitos outros que por ali passavam) jamais poderia imaginar. Com apenas 150 reais em mãos – dinheiro acumulado com certo sacrifício – ela resolveu procurar por um novo celular dentre os muitos disponibilizados a preços mais acessíveis naquela região. A origem dos aparelhos é duvidosa, mas os vendedores garantem a procedência dos produtos. Esta é uma alternativa escolhida por muitas pessoas visando fugir dos preços elevados de celulares vendidos diretamente em lojas de eletrônicos.
Aline estava com um celular (emprestado pela irmã) e desejava voltar para casa com uma surpresa: um smartphone “novo”, já que, mesmo sendo um produto de segunda mão, ela testaria e comprovaria que o aparelho estaria em perfeitas condições. E bem, foi exatamente o que ela fez.

 

a45e4e34ea2c23a7bdab020b5a2c5e19.png

Foto: Avenida Anhanguera na manhã(3) em que ocorreu o golpe/CurtaMais/Cinegrafista.

Caminhando pela Avenida Anhanguera, por volta das 13:00h do último sábado (3), a mulher que preferiu não se identificar, foi abordada por um vendedor ambulante de celulares usados. O homem apresentou dois modelos de smartphone para Aline, que chegou a testar o aparelho antes de fechar a negociação.
Do outro lado da Avenida Anhanguera, divididos por dezenas de carros e a linha do Eixão, um jovem filmava, anonimamente, toda a ação em que Aline se envolvia. Diego (outro nome fictício para preservar a identidade do cinegrafista), que tem em torno de 30 anos, já havia sido abordado pelo mesmo ambulante horas antes.
Mas, apesar de ter sido abordado, ele reconheceu que estavam tentando aplicar-lhe um golpe. Após discutir com os vendedores e ter sido ameaçado, conforme nos relatou, ele saiu determinado a flagrar a ação dos criminosos, para que mais pessoas tomassem conhecimento sobre o crime.

 

O golpe

Voltando um pouco no tempo, reencontramos Aline, com idade em torno dos 40 anos, testando o aparelho celular que o ambulante lhe oferecia. Tudo funcionava perfeitamente. A tela, a câmera, o touch e o melhor (!), o preço estava muito em conta. Seria a saída perfeita para Aline, já que ela não tinha dinheiro para adquirir um celular novo em folha. O modelo do smartphone, inclusive, parecia bom demais por aquele preço, todavia ela jamais imaginou que estivesse prestes a cair em um golpe.
Após fechar a negociação, o ambulante colocou o celular em um pequeno saco preto de proteção e entregou para Aline, que lhe devolveu 150 reais como pagamento. Venda realizada e a mulher saiu satisfeita caminhando pela Avenida Anhanguera, mas do outro lado, Diego, que havia filmado toda a ação, atravessou a rua cheia de carros, saltou as grades de proteção do Eixo Anhanguera e enfim alcançou a vítima.
Diego perguntou se a mulher havia concretizado a compra e ela disse que sim, já perguntando ao rapaz se ela havia feito algo errado, ou se o celular que ela comprou pertencia ao jovem. Foi então que o rapaz disse à mulher que ela havia caído em um golpe.

 

0aec1e748ff6da01b22bd2afb4d62a77.png

Foto: Vítima antes de abrir o saco contendo um azulejo/CurtaMais/Cinegrafista.

A princípio, Aline não acreditou no que Diego havia lhe contado. Ao lado dela, uma jovem e uma vendedora perceberam a situação e se aproximaram da vítima, explicando como funciona o golpe em que ela havia caído. Antes mesmo de abrir a bolsa e retirar o celular envolto por uma capa preta protetora (amarrada de modo extremamente forte, diga-se de passagem), a mulher já sentia-se desesperada ao pensar no dinheiro perdido. Outros vendedores ambulantes e de lojas de departamento acompanhavam tudo em silêncio, com medo de denunciar casos do tipo.
Para confirmar o crime, foi necessária uma tesoura para abrir o saco preto e retirar o suposto celular. E, como afirmado por Diego, após abrir o saco, dentro dele havia apenas um pedaço de azulejo dentro de uma capa de celular, conforme você pode acompanhar no vídeo abaixo:

 

O desespero e a revolta de Aline foram imediatos. Ela não sabia o que fazer: se ia atrás do criminoso (nesta altura, provavelmente já bem distante do local do crime) ou se iria a uma delegacia.
Com os vídeos em mãos, Aline, Diego e uma outra jovem que apareceu para ajudar à vítima conversaram com um policial que se encontrava nas redondezas. Ciente de que muito dificilmente ela conseguiria recuperar o dinheiro perdido, Aline se sentiu desanimada para ir registrar um boletim de ocorrência.
No entanto, Diego incentivou a mulher a ir até uma delegacia e revelou-lhe algo curioso: ele próprio havia sido vítima do mesmo golpe há cerca de 3 semanas, quando havia comprado um pedaço de cerâmica por 500 reais.
Explicando-se, Diego afirmou que não agiu de imediato, no caso de Aline, pois não sentia-se seguro em denunciar o criminoso no ato da fraude, até porque a única forma de mostrar para outras pessoas este golpe seria filmando e enviando para todos os conhecidos possíveis.
Aline ainda não decidiu se irá registrar um boletim de ocorrência. Se você ou alguém que você conheça, já caiu neste golpe, avise nos comentários.

 

Dicas

1 | Não aceite celular que venha em sacos pretos, pois os golpistas são capazes de trocar os sacos em questão de segundos. Inclusive, alguns ambulantes se referem a este golpe como o “golpe da mágica”;
2 | Não se deixe intimidar quando algum vendedor lhe pressionar para comprar rápido, usando a desculpa de que há pessoas de olho no celular à venda, como ladrões, por exemplo;
3 | Prefira comprar produtos diretamente de lojas autorizadas, pois só elas oferecem garantia;
4 | Duvide de ofertas mirabolantes. Um celular top de linha com preço barato demais: hora de ligar o sinal vermelho!

 

3ba2bd685987340ea4028575099b74ef.jpg

Foto: Pedaço de azulejo vendido como smartphone/CurtaMais/Cinegrafista.

 

Mais informações sobre o caso podem ser adicionadas a qualquer momento.