Na mais recente reviravolta no “BBB 24”, Matteus mostrou sua força e determinação ao vencer a quarta Prova do Líder, realizada nesta quinta-feira (18). O confinamento, que já estava movimentado, ganha um novo líder, trazendo expectativas e desafios renovados para os participantes.
A complexa competição, dividida em três etapas, culminou em uma emocionante disputa final entre Matteus, Pitel e Alane, os três competidores com as pontuações mais elevadas. Na última fase da prova, os participantes foram suspensos por um cabo e desafiados a coletar o maior número de moedas possível. Matteus surpreendeu ao conquistar 16 moedas, enquanto Alane e Pitel obtiveram 8 e 6 moedas, respectivamente.
Com a liderança nas mãos, Matteus enfrentou o desafio adicional do “Na Mira do Líder”, uma nova dinâmica proposta pelo programa. Nesse jogo estratégico, o líder deve revelar os participantes que considera como possíveis alvos para o próximo Paredão.
Na noite de quinta-feira, Matteus anunciou suas escolhas para a casa, indicando Juninho, Nizam, Pitel e Raquele como os participantes em sua mira. Essa decisão adiciona uma dose extra de tensão ao ambiente, uma vez que esses quatro integrantes enfrentarão a possibilidade de formar o próximo Paredão, que será definido nesta sexta-feira (19).
A liderança de Matteus promete impactar significativamente as dinâmicas do jogo. Sua capacidade de estratégia e influência sobre as indicações para o Paredão adiciona uma nova camada de imprevisibilidade à competição, mantendo o público e os participantes atentos ao que está por vir.
O próximo Paredão, a ser formado na sexta-feira, trará consigo a tensão característica da indicação de um entre os quatro escolhidos por Matteus. Os telespectadores do “BBB 24” estão ansiosos para ver como essa nova liderança moldará os rumos do confinamento e quais surpresas aguardam os participantes nos próximos capítulos deste reality que continua a cativar o público brasileiro.
Mais sobre BBB
O Big Brother Brasil é um reality show exibido pela Globo e já reúne vinte e quatro edições. Sucesso de audiência, repercussão e faturamento em todo o mundo, o programa tem um verdadeiro tesouro quando o assunto é a sua origem: a literatura. Isso quer dizer que antes mesmo da versão tupiniquim, a atração não foi criada por Boninho.
O Grande Irmão (tradução livre para o português) foi inspirado no livro 1984, do famoso escritor britânico George Orwell. Na narrativa da obra, o personagem central é o líder supremo da fictícia Oceânia e controla toda a população em que todos os públicos são observados por ‘telas’ que têm a função de monitorar, gravar e espionar a intimidade de uma sociedade. Apesar da leve premissa na publicação de junho de 1949, o Big Brother só ganhou forma em 1999, na Holanda, por John de Mol Jr.
Quem criou o reality Big Brother?
O formato Big Brother foi desenvolvido pelo magnata Johannes Hendrikus Hubert de Mol Jr., o John de Mol Jr., de 65 anos, em 1999, na Holanda. O bilionário dos média holandês é famoso por ser o criador de vários outros formatos que já ganharam versões brasileiras como o Fear Factor (Hipertensão), The Voice Brasil e Deal or No Deal (Topa ou Não Topa).
John de Mol Jr. nasceu em Haia, Países Baixo, e é um dos principais nomes da Endemol, produtora responsável pela distribuição do Big Brother e muitos outros formatos pelo mundo. Além da Endemol, John fundou o Talpa Media Group.
O magnata foi casado por duas vezes, sendo a primeira com Willeke Alberti (entre 1976 e 1980) e Els de Mol (desde 1986). A mente brilhante por trás do Big Brother tem um filho, o ator Johnny de Mol, e é discreto quando o assunto é sua vida pessoal. O seu foco mesmo é criar, exportar, entreter e lucrar.
Além de atuar no mercado televisivo mundial, De Mol tem investimentos e participações em fabricantes de autopeças. A Spyker Cars, famosa fabricante holandesa, é uma delas.
Qual país teve o primeiro Big Brother?
Em 16 de setembro de 1999 a primeira edição do Big Brother no mundo foi exibida pelo canal holandês Veronica TV, que tem sede em Amsterdam, na Holanda. A ideia surgiu de John de Mol Jr., após a emissora buscar um produto que conquistasse a atenção de um país inteiro.
O formato foi tão bem nos quesitos audiência e comercial na Holanda, que no ano seguinte outros 19 países como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Espanha, entraram em contato com a emissora e compraram os direitos junto a Endemol para a exibição de versões fora dos Países Baixos. O formato só desembarcou no Brasil em 29 de janeiro de 2002.
História do Big Brother Brasil
Apesar do primeiro Big Brother da história ter sido lançado em 1999 na Holanda, no Brasil, o BBB1 fez a sua estreia em 2002 após enorme sucesso da Casa dos Artistas, exibida pelo SBT entre 2001 e 2004. A Globo comprou os direitos autorais com a Endemol e passou a produzir o programa em uma tentativa de barrar o sucesso desenfreado da concorrente.
Antes disso, a Endemol entrou em contato com o SBT para que o formato fosse exibido no Brasil pela emissora. No entanto, Silvio Santos e a alta cúpula do canal recusaram a oferta e produziram o próprio reality show que durante todos os anos em que foi exibido enfrentou ações judiciais por ‘direitos autorais’.
Após comprar e começar a exibição do BBB1, a Globo entrou na Justiça do Estado de São Paulo para barrar a exibição da Casa dos Artistas, que chegou a ser suspensa do ar por dois dias, mas retornou na sequência após o SBT ganhar uma causa temporária na Justiça. A Globo não se deu por vencida e recorreu da ação. No entanto, o SBT continuou exibindo o seu produto que chegou a ser líder de audiência abrindo mais de 20 pontos de vantagem contra a concorrente.
O SBT desistiu de produzir a Casa dos Artistas em 2004, após novas acusações de plágio e ameaças de processo. Mas em 2015, o Superior Tribunal de Justiça de Amsterdã considerou o programa produzido pela emissora brasileira como plágio do Big Brother e condenou o canal a pagar multa de US$ 100 mil por cada dia que o programa fosse ao ar após a condenação, segundo informou a Folha de S. Paulo à época.
Mas apesar de ter estreado em meio à polêmicas com a concorrente direta, o Big Brother Brasil 1 foi sucesso de audiência. Isso porque, diferente da Casa dos Artistas que confinava pessoas famosas, o reality show da Endemol apostou em pessoas comuns a potenciais celebridades.
Quando entrou no ar no Brasil, o BBB1 não tinha o famoso termo ‘paredão’ como é denominada a zona de risco em que participantes emparedados após votação da casa e líder, passam por uma votação em que o público decide quem deve deixar o reality show. O nome só foi aderido pela Globo após o participante Adriano Castro ter dado a sugestão de forma despretensiosa. A marca pegou e hoje é sinônimo de formatos do gênero no Brasil.
O BBB1 foi marcado por ser uma novidade máxima no Brasil. Isso porque, os participantes não tinham noção do que se podia ou não falar dentro da casa, e por isso soltavam informações confidenciais. Tudo era registrado pelas câmeras espalhadas pela residência mais famosa do Brasil e repercutia com facilidade na imprensa.
Fato curioso é que o BBB1 teve na apresentação dois nomes: o jornalista Pedro Bial e a atriz Marisa Orth. Na época, a famosa comentou inúmeras gafes, como atropelar o líder da semana, Sérgio, que deveria indicar quem iria para o paredão, e anunciou Caetano como o indicado. O deslize deixou o líder em uma sai justa e a apresentadora acabou sendo rebaixada a um quadro de entrevistas com os participantes, mas logo foi ‘eliminada’ antes mesmo da reta final da temporada.
Antes de eliminar de vez Marisa Orth do BBB1, a Globo a colocou para ser uma espécie de psicóloga, em que toda sexta-feira ela surgia na TV da sala de estar para conversar com os participantes. A temporada durou 64 dias, sendo a mais curta do Big Brother Brasil até hoje. Na ocasião, Kléber Bambam foi o vencedor.