Serviço de bicicletas compartilhadas deve ser retomado em Goiânia nos próximos meses

A Prefeitura de Goiânia publicou um decreto que estabelece a regulamentação, a instalação e a manutenção de estações de bicicletas compartilhadas. O documento também prevê a criação de uma comissão especial para coordenar o chamamento público de empresas interessadas em explorar a atividade na capital. Um dos principais objetivos é desafogar o trânsito, atraindo a população ao uso das bicicletas.

Segundo o decreto, as bicicletas compartilhadas devem atender às normas definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contram). Além disso, a circulação só deve ser permitida em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, com o limite de velocidade de 25 km/h.

Todas as bicicletas devem contar com indicadores de velocidade, sinalização noturna e indicadores de velocidade. As elétricas, por sua vez, devem possuir espelhos retrovisores em ambos os lados.

O decreto estabelece, ainda, que as bicicletas não podem obstruir calçadas, pontos de táxi e pistas de caminhada. Também deve ser proibida a ocupação de vagas de estacionamento destinadas aos idoso, pessoas com deficiência e outras que possuam regulamentação especial.

De acordo com a Prefeitura, a expectativa é que a minuta para o chamamento seja finalizado até o final do mês de julho e conte com 20 locais para instalação das estações.

Bicicletas compartilhadas podem ajudar a desafogar o trânsito de Goiânia

As bicicletas compartilhadas estão no radar da Prefeitura de Goiânia como estratégia para desafogar o trânsito. Um chamamento público deve ser aberto até o mês de junho. A medida faz parte do Plano de Mobilidade (PlanmobGyn) e tem como principal objetivo atrair a população ao uso de deslocamentos em modos ativos, ou seja, a pé ou de bike.

Conforme divulgado pela Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), a prefeitura apresentará os pontos de interesse para que as bicicletas sejam instaladas. No entanto, as empresas também poderão sugerir os locais.

A previsão é que, inicialmente, sejam criadas pelo menos 20 áreas de compartilhamento, sendo cada um com um total de 10 a 20 bikes. De acordo com a prefeitura, não haverá ônus para o município, uma vez que o projeto deve ser de responsabilidade da empresa.

“Todo o ganho da empresa será a divulgação da sua logomarca”, explica chefe de Gabinete da Seplanh, Verônica Mansur. Para alavancar a iniciativa, ciclovias, ciclo-rotas e ciclofaixas da capital serão revitalizadas. Haverá, ainda, maior fiscalização em áreas de maior fluxo.

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