Goiânia tem forte cenário rock com bandas e festivais locais

Matéria por: Marcella Alves

 

Nós já fizemos listas, listas e mais listas sobre lugares em Goiânia que você pode curtir o aclamado rock’n roll. Disso você já está cansado de saber. O que nós queremos te contar, e que muitos não sabem, é que a cidade é um dos berços do rock independente, sendo responsável pelo o nascimento de várias bandas e festivais do estilo musical.

Citaremos para você duas das várias bandas que nasceram em Goiânia:

Boogarins

Criada em 2012 e formada atualmente por Fernando “Dinho” Almeida Filho, Benke Ferraz, Raphael Vaz Costa e Ynaiã Benthroldo, a banda nasceu em Goiânia e teve seu primeiro disco feito no ano seguinte com a gravadora Other Music.
O lançamento do disco fez com que a banda estourasse no exterior, fazendo shows na Europa, Estados Unidos e America Latina.
Em 2015, Boogarins subiu aos palcos do festival Lollapalooza, em São Paulo. E em 2016 participou do Rock in Rio Lisboa. Além de vários outros shows e turnês internacionais, neste ano a banda ainda foi uma das atrações do festival Coachella Valley, um dos maiores festivais de música do mundo.
Você consegue acreditar que uma banda de rock goiana conquistou o mundo? E ainda assim, eles continuam participando de festivais goianos de rock que serão citados mais a frente.

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Imagem: UseSensorial/Reprodução

Black Drawing Chalks

Formada por Victor Rocha, Edimar Filho, Denis de Castro e Douglas de Castro, a ideia da banda surgiu em 2005, ainda na faculdade.
Com mais de 10 anos de estrada, Black Drawing Chalks já tocou por todo o Brasil. Subiu aos palcos do Lollapalooza em 2012, recebeu 3 indicações ao VMB 2009 e ainda teve seu single eleito pela Rolling Stone Brasil como a melhor música do ano.
A banda toca constantemente em Goiânia e já gravou um CD ao vivo na capital.

Só falamos das duas, mas não temos a intenção de desmerecer nenhuma banda local. Portanto, se você tem interesse em conhecer mais sobre o rock goiano, pode entrar aqui.

O cenário de música independente na capital é grande e alguns dos festivais que surgiram aqui dão espaço a novas bandas que surgem na cidade para tocarem e serem conhecidas pelo público.
Alguns festivais como o Bananada e o Vaca Amarela tem grande nome e reconhecimento pelo público alternativo.

Bananada

O festival nasceu em 1999 com a necessidade de divulgar e colocar para tocar as bandas que surgiam na cidade, além de convidar bandas de fora para que eles também soubessem o território de música independente que estava se formando aqui.
Pronto! O Bananada surgiu. Anos depois ele tomou um novo formato, baseando se na tendência que surgira no exterior. Além da música, o festival englobava restaurantes, boates, pubs e teatros, tornando-se um multifestival-multicultural, que, neste momento, já contava com a participação de grandes nomes da música brasileira.
“O BANANADA, acima de qualquer coisa, é um ENCONTRO: gastronomia, música clássica, música popular, artes plásticas, gente de todas as idades, skate, política, negócios, produção local / nacional / internacional, economia criativa, abraçando gêneros, cores e credos. Tudo misturando num grande “bowl” chamado Goiânia.” Esta é a definição que o próprio site dá sobre o festival e cá entre nós, não existe uma tradução melhor.
Atualmente ele ocorre uma vez por ano e no primeiro semestre. Se você nunca foi ao festival está perdendo um grande evento.

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Imagem: Festival Bananada/Reprodução

Vaca Amarela

O Vaca Amarela, chega em 2018, há sua 17ª edição. O festival acontece com ou sem apoio e sempre em setembro. Ele movimenta toda a cidade, envolvendo diversas casas de shows, boates e teatros com a intenção de também divulgar o cenário de música independente de Goiânia.
Em 2017 o festival contou com atrações como Pabllo Vittar e a banda Overfuzz, deixando claro a diversidade do evento. Além disso, bandas goianas também fizeram participação no festival.

Goiânia Noise

Em 2017 o Goiânia Noise chegou em sua 23ª edição. O festival dura 3 dias, acontece anualmente e possui uma programação ampla e diversificada, com bandas de todos os estilos e linguagens.
De Raimundos a Patu Fu, o estilo musical é completamente abrangente e alternativo.
O festival ainda possui praça de alimentação, bar e estandes de vendas de roupas e acessórios.

Goiânia ainda conta esse ano com o Cidade do Rock. É um evento que está ocorrendo na cidade todo mês. Ao todo serão 10 etapas. A 7ª acontece dia 4 de agosto com shows das bandas Two Wolves e Almost Down. Saiba mais sobre o Cidade Rock aqui.

Capital Inicial

A banda brasiliense possui anos de estrada e já se apresentou diversas vezes em Goiânia, apesar disso, nunca veio em nenhum dos festivais citados acima.
Depois de toda essa matéria deu vontade de curtir o bom e velho rock’n roll, né?! Dia 27/07 ela está de volta a nossa cidade para reforçar e fortalecer o nosso cenário de rock mostrando que Goiânia não é só sertanejo.

O Clube Curta Mais tem ofertas exclusivas para quem é nosso assinante. Saiba mais.

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Imagem: guiadasemana.com.br/Reprodução

 

 

Imagem: produto.mercadolivre.com.br/Reprodução

Ex-vocalista de banda goiana é diagnosticado com leucemia rara e mobiliza fãs

Marco Bauer, figura conhecida na cena alternativa de Goiânia e ex integrante das bandas goianas Dry e Black Drawing Chalks, foi diagnosticado com LLA (leucemia linfoblástica aguda), um tipo muito raro de câncer. A raridade da doença é tamanha que a Universidade da Califórnia se interessou em estudar o caso do artista, um dos 25 já resgistrados no mundo inteiro.

Marco mora em Los Angeles desde Agosto com sua esposa, Alessandra, hoje grávida de cinco meses. Mobilizados pela situação, fãs e admiradores organizaram uma campanha de fundraising (arrecadação de dinheiro) para ajudá-lo. Em menos de um dia, já foram arrecadados mais de US$ 6 mil.

Sempre descontraído, Marco não perdeu o bom humor ao fazer um vídeo do corte do seu cabelo e barba, postado recentemente em suas redes sociais:

 

A meta de arrecadação é de US$ 70 mil. Interessados em ajudar podem clicar aqui para doar qualquer quantia.