Nordeste abriga a extraordinária, colorida e festiva Havana brasileira

Salvador, capital do estado da Bahia,  no Nordeste do Brasil, é frequentemente chamada de “Havana Brasileira” devido à sua semelhança com a capital cubana, especialmente em termos de arquitetura colonial, música e a vibrante alegria de viver. Essa conexão não se limita apenas ao visual ou ao clima, mas também à rica história e cultura que essas cidades compartilham​.

A arquitetura de Salvador é um dos elementos que mais lembra Havana. O Pelourinho, bairro histórico da cidade, possui ruas de paralelepípedos e casas coloniais coloridas, similares ao estilo arquitetônico encontrado em Havana Vieja, o centro histórico da capital cubana. Além disso, tanto Salvador quanto Havana têm uma conexão profunda com suas raízes afrodescendentes, refletidas na música, na dança e na religião. A tradição do Candomblé em Salvador é um exemplo de como a cidade manteve viva a herança africana ao longo dos anos​.

A semelhança também se estende à alegria e ao espírito festivo. Salvador é conhecida por suas festas e festividades, como o Carnaval, um dos maiores do mundo, que se assemelha ao espírito festivo de Havana, com sua música e dança. O Carnaval de Salvador é um evento vibrante, com trios elétricos e blocos que desfilam pelas ruas, trazendo uma atmosfera de celebração e energia contagiante​ (Salvador DestiEventos)​.

Além do Carnaval, Salvador celebra outras festividades que remetem à herança africana, como a Festa de Iemanjá. Esses eventos são marcados por uma mistura de culturas e religiões, com destaque para as tradições afro-brasileiras. A influência africana também é evidente na culinária, com pratos como acarajé e moqueca sendo populares na cidade.

Outro aspecto que aproxima Salvador de Havana é a musicalidade. A cidade é conhecida como um dos principais centros de música do Brasil, com estilos que vão do axé ao samba-reggae. Bandas como Olodum têm reconhecimento internacional e representam a conexão entre Salvador e suas raízes africanas​.

História e arquitetura da Havana brasileira

Uma das capitais do Nordeste, Salvador encanta com historia e belezas naturais

Uma das capitais do Nordeste, Salvador encanta com historia e belezas naturais

Salvador, capital da Bahia, é uma das cidades mais antigas do Brasil, fundada em 1549 por Tomé de Sousa como a primeira capital do Brasil. Com uma localização estratégica na Baía de Todos os Santos, Salvador tornou-se um importante centro comercial e político durante o período colonial. A cidade tem uma rica história, marcada por sua arquitetura colonial, igrejas barrocas e uma profunda conexão com a cultura afro-brasileira.

A arquitetura de Salvador é uma mistura fascinante de influências portuguesas e africanas. O Pelourinho, um dos bairros mais famosos, é conhecido por suas ruas de paralelepípedos e fachadas coloridas, além de suas igrejas coloniais. O bairro é um Patrimônio Mundial da UNESCO e atrai turistas de todo o mundo para apreciar sua beleza histórica. Além disso, o Pelourinho é um símbolo da resistência afro-brasileira, pois antigamente era onde escravos africanos eram punidos. Hoje, o local é um espaço de celebração da cultura negra, com grupos de capoeira, música ao vivo e apresentações de dança afro.

Salvador também é famosa por suas festas e festividades, como o Carnaval, um dos maiores do mundo. O Carnaval de Salvador é uma celebração vibrante, com trios elétricos e blocos que desfilam pelas ruas, trazendo uma atmosfera contagiante. Além do Carnaval, Salvador celebra outras festas, como a Festa de Iemanjá, que reflete a herança africana e reúne milhares de devotos para homenagear a deusa do mar..

A música é outro aspecto importante da cultura de Salvador. A cidade é conhecida por ser um dos principais centros de música do Brasil, com estilos que vão do axé ao samba-reggae. Bandas como Olodum representam a conexão entre Salvador e suas raízes africanas. A cidade também é conhecida por sua culinária, com pratos como acarajé e moqueca, que refletem a influência africana na gastronomia local.

Salvador é uma cidade que une tradição e modernidade. Além de seu rico patrimônio histórico, a cidade tem uma moderna rede hoteleira, infraestrutura para eventos e congressos, além de uma vida noturna vibrante. Os turistas podem explorar centros comerciais, shoppings e atrações como o Elevador Lacerda, que conecta a Cidade Alta e a Cidade Baixa, oferecendo vistas panorâmicas da cidade e da Baía de Todos os Santos.

A influência africana é uma parte vital da identidade de Salvador. O Candomblé, uma religião afro-brasileira, é uma parte importante da cultura da cidade. Existem também casas africanas, como a Casa do Benin e a Casa da Nigéria, que oferecem exposições e eventos culturais que promovem a conexão entre Salvador e suas raízes africanas.

Salvador é uma cidade diversificada e vibrante, com uma mistura única de história, cultura e festividades. A cidade tem algo a oferecer para todos, seja explorar sua arquitetura colonial, participar do Carnaval ou desfrutar da culinária local. Com suas influências africanas e portuguesas, Salvador é um destino que encanta e inspira visitantes de todo o mundo.

Para saber mais sobre a história de Salvador, acesse o artigo detalhado na Wikipédia..

Cultura e festividades da Havana brasileira

Salvador é famosa por sua cultura vibrante e festividades. O Carnaval de Salvador é uma das maiores festas do mundo, atraindo milhões de pessoas para as ruas. Durante o evento, blocos e trios elétricos desfilam pelas avenidas, animando os foliões com música ao vivo e muita dança. A energia contagiante do Carnaval de Salvador é comparável ao espírito festivo de Havana, onde a música e a dança também desempenham um papel central nas celebrações locais.

Além do Carnaval, Salvador celebra a Festa de Iemanjá, uma das principais figuras da religião afro-brasileira. Todos os anos, em 2 de fevereiro, milhares de devotos se reúnem na praia do Rio Vermelho para homenagear a deusa do mar. A festa é uma expressão da mistura de religiões e culturas que define a identidade de Salvador.

A culinária também é um elemento importante da cultura soteropolitana. Pratos como acarajé, moqueca e vatapá são tradicionais da região e refletem a influência africana na gastronomia local. Os mercados de rua e as feiras são ótimos lugares para experimentar esses sabores únicos e imersos na cultura da cidade.

Salvador é uma referência cultural

Salvador é uma referência cultural

Música e dança da Havana brasileira

Salvador é conhecida como a cidade da música. A diversidade musical é um dos aspectos que mais se destaca, com estilos que vão do axé ao samba-reggae, passando pelo pagode baiano. Os ensaios de bandas e artistas locais são eventos populares, especialmente durante a temporada de Carnaval.

A música também é uma parte importante do patrimônio cultural de Salvador. O Olodum, um dos grupos musicais mais famosos da cidade, é conhecido internacionalmente por seu ritmo contagiante e sua mensagem de resistência e celebração da cultura negra. O Olodum já colaborou com artistas globais, como Michael Jackson, e continua a ser uma força motriz na promoção da música afro-brasileira.

Influência internacional da Havana brasileira

A influência de Salvador se estende além do Brasil, chegando a comunidades afro-latinas em outros países. A cidade tem uma relação especial com Cuba, não apenas por suas semelhanças arquitetônicas, mas também por seu espírito revolucionário e pelo legado cultural compartilhado. Ambas as cidades são centros de resistência, celebração e diversidade, com uma herança rica que atrai visitantes de todo o mundo.

Salvador, a “Havana Brasileira”, é um destino que combina história, cultura, música e festividades em um pacote vibrante e inesquecível. A cidade oferece uma experiência única para os turistas, com suas ruas coloridas, música animada e uma rica tradição afro-brasileira. Para quem busca um lugar que exale alegria e celebração, Salvador é um destino obrigatório no Brasil. Seja para explorar o Pelourinho, participar do Carnaval ou simplesmente desfrutar da culinária local, Salvador é uma cidade que certamente deixará uma impressão duradoura em todos os que a visitarem.

 

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Exclusivo! Pastor Kleber Lucas rompe o silêncio e fala pela primeira vez sobre polêmica visita à Terreiro de Candomblé

São 25 anos de carreira, centenas de clássicos da música gospel como “Deus Cuida de Mim”, “Aos Pés da Cruz”, “Jeová é o Teu Cavaleiro”, numa trajetória consagrada com um Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã – maior premiação da música. O carioca Kleber Lucas é um dos maiores hitmakers da música gospel no país, uma espécie de “Roberto Carlos” do meio evangélico, devido ao enorme repertório de sucessos que são cantados de norte a sul do Brasil dentro e fora das igrejas. Sua página no Facebook conta com mais de 3,6 milhões de seguidores e no Instagram outros quase 500 mil. Kleber também é pastor da Igreja Batista Soul, na Barra da Tijuca (RJ), e um dos artistas mais requisitados em eventos em todo país.

Ele foi uma das primeiras figuras do meio evangélico que conseguiu romper a barreira denominacional e alcançar também o público fora dos templos. Já recebeu em sua igreja o padre Fábio de Melo e costuma cantar, lá no mesmo púlpito, músicas como “Lanterna dos Afogados”, dos Paralamas do Sucesso e “Epitáfio”, dos Titãs. Ecletismo impensável para evangélicos mais conservadores.

Kleber hoje transita bem entre protestantes, católicos, artistas, e não pensa duas vezes se o programa for visitar um Terreiro de Candomblé para combater a intolerância religiosa. Foi isso que ele fez na última quinta-feira (23) ao se juntar com outros pastores evangélicos e levar uma quantia de R$ 11 mil para ajudar a reconstruir o Centro de Candomblé Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, em Duque de Caxias (RJ).

O culto ecumênico colocou lado a lado, pastores protestantes e líderes da religião afro, com o objetivo de mostrar que o respeito e amor ao próximo – independentemente de credo, cor ou opções divergentes – podem ser as maiores armas contra a intolerância.

Além de aderir à causa, Kleber Lucas cantou a canção “Maria, Maria” – de Milton Nascimento, que fala da luta de uma mulher batalhadora – junto com os músicos da comunidade local – muitos formados lá mesmo no Centro.

Depois do episódio que virou rapidamente um dos assuntos mais comentados no segmento evangélico em todo o país, o pastor e cantor preferiu o silêncio. A visita em um Centro de Candomblé dividiu opiniões. Os contrários são, na maioria, pessoas do próprio meio evangélico.

Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, Kleber Lucas decidiu quebrar o silêncio e falar pela primeira sobre o caso. Para ele, o amor é o maior caminho contra todo e qualquer tipo de intolerância. “Infelizmente algumas pessoas ainda pensam que Deus é uma exclusividade delas, eu não acredito nisso. Eu acredito numa fé que comunica com outras confessionalidades. Eu prego isso, eu vivo isso, eu estou pela justiça”, disse em entrevista reveladora ao Curta Mais.

“Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada”, diz em tom de desabafo. Confira a conversa na íntegra:

 

Por que o senhor decidiu participar do encontro mesmo sabendo da repercussão que poderia gerar um pastor num Centro de Candomblé?

Minha decisão se baseou na causa. Um espaço considerado sagrado para um segmento foi violado pela violência, fruto da intolerância religiosa.

A atitude de alguns líderes de outra confessionalidade no sentido solidário é a melhor resposta a esse ambiente de ódio e intolerância que está varrendo nosso país num momento que precisamos estar mais unidos.

 

O senhor esperava tantas críticas vindas principalmente do meio evangélico?

Eu esperava uma reação de hostilidade sim. Existem muitas pessoas para as quais a fé é um instrumento belicoso. Gente que não consegue conviver com quem pensa diferente delas.

 

Como o senhor tem recebido os ataques?

A negatividade nunca é agradável. Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada. O que posso afirmar com toda certeza é que essas pessoas não entenderam a mensagem do Cristo. Nós ainda estamos falando de tolerância quando deveríamos falar de respeito.

 

As críticas vem principalmente de onde?

O preconceito é de ambas as partes. No entanto preciso afirmar como pastor negro e que já sofreu preconceito por ser preto e recasado diversas vezes que o preconceito contra as religiões de matizes africanas são as que mais sofrem.

O Cristo que veio da Europa e dos Estados Unidos pelos missionários era branco. A religião europeia e americana eram as únicas que religavam. Do lado dos pretos, índios e outros, só os perdidos. A teologia que veio para o Brasil em sua grande maioria é racista e de segregação.

 

O senhor entende que tem uma missão para combater o preconceito e a intolerância?

Essa luta pela igualdade não é minha e nem é recente. Desde os anos 1960, Martin Luther King já trazia o discurso pela igualdade de classes e pela tolerância, dedicando sua vida a esta causa.

 

O senhor tem recebido apoio?

Claro! Domingo quando eu cheguei no culto da Soul, a igreja toda ficou de pé, aplaudiu e disse que eu não fui lá sozinho, que estão todos comigo. A melhor parte é saber que a Igreja Batista Soul não está sozinha nessa mensagem da grande irmandade e que podemos sim fazer um Brasil melhor. Tem muita gente do bem.

Tenho grandes amigos verdadeiro de outras confissões e até amigos que não acreditam em Deus e, eventualmente, são dessas pessoas que me chegam as melhores respostas, orações, gestos solidários.

 

Há muito preconceito dentro das próprias igrejas?

Muito! Infelizmente algumas pessoas ainda pensam que Deus é uma exclusividade delas, eu não acredito nisso. Eu acredito numa fé que comunica com outras confessionalidades. Eu prego isso, eu vivo isso, eu estou pela justiça.

Precisamos aprender que cada ser humano é um, que o Pai é nosso, e que o Pai tem muitos filhos, diferentes, com pecados diferentes e que não podemos julgar nosso irmão por seu pecado ser diferente do meu.

A diferença é o que mais nos aproxima da Trindade , que é a família de Deus. Podemos dialogar com todos.

 

Qual o caminho para vivermos melhor em sociedade independentemente de credo, cor e opções diferentes?

Respeito, consciência cidadã, amor, amor e amor. O amor é o melhor caminho.

 

Em seu Instagram, Kleber resumiu sua história neste post comovente:

 

COISA DE PRETO EU convivo com o racísmo dentro e fora do meio evangélico. Quando eu saí de Goiânia em 1997, ouvi de um pastor : ” você é um PRETO safado, seu lugar é na Favela. SE você acha que vai ter lugar no Brasil, esquece, você não tem onde cair MORTO.” Uma vez fui cercado de policiais num shopping aqui da BARRA da Tijuca, como suspeito e a situação só mudou quando as pessoas foram chegando e ME reconheceram. Entrei numa agência de automóveis e perguntei pra atendente qual o preço do carro que eu estava interessado e ,ela respondeu de forma irônica : CARO. A fala do jornalísta é sintomática. Ainda representamos a escória social pra muita gente que são ignorantes quanto a NÓS. Minha intenção não é ostentação e sim uma breve apresentação de mais UM PRETO E FAVELADO. MUITO PRAZER ,KLEBER LUCAS Discografia 1996: Rendei Graças 1997: Meu Maior Prazer 1999: Deus Cuida de Mim 2001: Aos Pés da Cruz 2003: Pra Valer a Pena 2005: Casa de Davi, Casa de Oração 2006: Propósito 2007: Comunhão: Para Aqueles que Te Amam 2009: Meu Alvo 2011: O Nosso Deus é Fiel 2012: Profeta da Esperança 2014: O Filho de Deus 2016: Pela Fé 2017: Live Session 4 DVS GRAMMY LATINO – em LAS VEGAS 2010 Melhor Álbum – Meu Alvo INDICADO 2013 Melhor Álbum – Profeta da Esperança INDICADO E VENCEDOR FORMAÇÃO •TEÓLOGO: Formado na Ftsa •PÓS GRADUANDO EM MISSÃO INTEGRAL NO CONTEXTO URBANO •Recentemente convidado a participar de uma MESA de diálogo interreligioso na MIDRASH DO LEBLON,realizado pela fundação Palmares. Na ocasião falei sobre intolerância religiosa e a fé trinitária que dialóga com o monoteísmo e o politeísmo. •No dia 31 de outubro de 2017,por ocasião das comemorações de 500 anos da Reforma Protestante foi convidado a falar NUMA mesa de Doutores da PUC. Na ocasião abordei o tema A REFORMA PROTESTANTE E O GRITO DOS EXCLUÍDOS, uma perspectiva da NEGRITUDE. • COMPOSITOR E POETA • CANTOR, MULTINSTRUMENTISTA , PRODUDOR, DIRETOR MUSICAL • PASTOR DA IGREJA BATISTA SOUL,Na Barra •EMBAIXADOR DA VISÃO MUNDIAL: •Orq. BELA OESTE RJ

Uma publicação compartilhada por Kleber Lucas (@kleberlucas) em Nov 10, 2017 às 1:44 PST

Técnico francês diz que candomblé ajudou Thiago Braz e detona o Brasil: ‘país bizarro’

A medalha de ouro conquistada pelo brasileiro Thiago Braz no salto com vara trouxe um episódio no mínimo polêmico na Rio 2016. O francês Renaud Lavillenie, medalhista de prata, criticou a torcida brasileira com um post nas redes sociais. “Vice-campeão olímpico com 5m98, batido pelo brasileiro, que fez 6m03. Eu dei tudo de mim e não tenho arrependimentos. Foi uma incrível disputa!! Eu só estou decepcionado com a falta total de respeito do público. Isso não é digno de um estádio olímpico. De qualquer forma, estou feliz com a medalha de prata”, publicou Lavillenie.

O comentário recebeu uma enxurrada de críticas dos internautas brasileiros. Para piorar a situação, o técnico do francês também deu declarações que irritaram os internautas.

Em entrevista ao jornal francês Le Monde, Philippe d’Encausse disse acreditar que Thiago pode ter contado com a ajuda de “forças místicas, talvez as do candomblé” para se tornar vitorioso.

Thiago conseguiu um salto de 6,03m. Ele pode ter contado com a ajuda de forças místicas, talvez as do candomblé“, afirmou. “(O Brasil) é um país bizarro“, acrescentou.

Parte da imprensa francesa criticou o comportamento da torcida na competição. De acordo com o Le Monde, o saltador francês “saiu de sua bolha de concentração, excedida pelas vaias do público carioca, que encoraja seus protegidos ao mesmo tempo em que desestabiliza seus adversários”.