Descubra detalhes de Rio Verde, a fascinante cidade goiana que foi de ‘Capital das Abóboras’ a ‘gigante da soja’

Você já ouviu falar de Rio Verde, a cidade conhecida como a “Capital das Abóboras”? Esta cidade, localizada no estado de Goiás, tem uma história fascinante e uma forte presença no agronegócio brasileiro. Mas por que “Capital das Abóboras”? Vamos descobrir!

Por que Rio Verde é chamada de “Capital das Abóboras”?

A história remonta ao século XIX, quando cerca de 3 mil soldados voltaram da Guerra do Paraguai e pararam na região para descansar. Como não havia comida suficiente para todos, o grupo aproveitou a abundância de abóboras na região para matar a fome. Com isso, a cidade ganhou dos soldados o apelido de “Arraial das Abóboras” e, por um tempo, foi conhecida como “Rio Verde das Abóboras”. Hoje, a cidade mantém suas raízes e realiza anualmente festas juninas, decorando a cidade com abóboras.

Rio Verde: um Ícone nacional  na produção de soja

Mas a cidade de Rio Verde não é apenas conhecida por suas abóboras. Ela também é um ícone na produção de soja. Em 2022, Rio Verde produziu cerca de 1,6 milhão de toneladas de soja, com uma área plantada de 420 mil hectares. Isso fez com que a cidade subisse duas posições e se tornasse o segundo maior produtor de soja do Brasil.

A produção agrícola de soja em Rio Verde atingiu um valor recorde de R$ 43 bilhões em 2022, representando 12,4% do valor da produção agrícola nacional do produto. Esses números são resultados da utilização de tecnologia de ponta, infraestrutura de primeira linha e a profissionalização do produtor.

 

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Impacto na economia local

A produção de soja tem um impacto significativo na economia local, gerando empregos e renda para a população. A cidade de Rio Verde tem registrado um sólido e contínuo crescimento demográfico e econômico desde a década de 1980, sendo destaque regional e nacional. O PIB do município se aproxima da casa dos R$ 12 bilhões, o que o coloca entre os 100 maiores do país.

Conheça Rio Verde

Localizada na região Centro-Oeste do Brasil, Rio Verde está situada na latitude -17.7923 e longitude -50.91926. A cidade possui uma área total de aproximadamente 8.379,66 quilômetros quadrados7e está a uma altitude média de 748 metros acima do nível do mar. A cidade está a 238 km da capital, Goiânia.

A história de Rio Verde começou no início do século XIX, quando José Rodrigues de Mendonça e sua família se estabeleceram na região. Hoje, com mais de 235 mil habitantes, Rio Verde é mais do que uma grande cidade de Goiás, é um polo econômico que cresce junto com o Brasil.

Então, da próxima vez que você ouvir falar de Rio Verde, lembre-se de sua rica história, de suas abóboras e de seu papel crucial na produção de soja do Brasil. E quem sabe? Talvez seja hora de planejar uma visita a esta cidade fascinante!

 

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Foto: Prefeitura Municipal

De “Capital das Abóboras” a gigante do agronegócio: descubra como uma cidade goiana se tornou um dos principais polos agrícolas do Brasil

Localizada a 230 km de Goiânia, Rio Verde não é apenas mais uma cidade do interior goiano, mas sim conhecida como a “Capital das Abóboras”. Esses vegetais se tornaram um verdadeiro símbolo da região, tanto que a cidade quase teve esse nome, de verdade. Era para se chamar Rio Verde das Abóboras. O nome surgiu em 1870, quando cerca de 3 mil combatentes voltaram da Guerra do Paraguai e pararam na região para descansar. Como não havia comida para todos, o grupo aproveitou a abundância de abóboras na região para matar a fome. Com isso, os soldados denominaram o lugar como Arraial das Abóboras.

 

Rio Verde no Agronegócio

Quando se fala de sua agricultura, fala-se de grandeza. A produção agrícola do município é de cerca de 1,2 milhões de toneladas por ano nas mais variadas culturas, como arroz, algodão, soja, milho, sorgo, milheto, feijão e girassol. O município é responsável por 1,2% da produção nacional de grãos. A área plantada ultrapassa 378.853 mil hectares.

Esses números na agricultura de Rio Verde são resultados da utilização de tecnologia de ponta, de primeira linha, com armazéns de capacidade superior a 1 milhão de toneladas em unidades modernas, seguras e cada vez mais próximas dos campos produtores. Isso faz com que os custos sejam reduzidos e facilite o transporte, aliados à profissionalização do produtor e à união da classe produtora em diferentes entidades, como a Associação de Produtores de Grãos (APG), Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO), Clube dos Engenheiros Agrônomos (Ceagro), Clube Amigos da Terra (CAT), Sindicato Rural de Rio Verde, CEFET de Rio Verde e a Universidade de Rio Verde (FESURV), buscando juntos alta tecnologia.

A hegemonia foi ainda maior na plantação de girassol. Segundo o IBGE, Goiás produziu 66,3% de todo o volume do grão colhido no Brasil em 2022. No ano passado, a produção goiana cresceu 8,8% em relação ao período anterior e chegou a 40 mil toneladas. Dos quinze maiores produtores municipais de girassol, doze estavam em território goiano: Ipameri (2º), Goiatuba (3º), Piracanjuba (4º), Joviânia (5º), Orizona (6º), Itumbiara (7º), Silvânia (8º), Rio Verde (9º), Paraúna (10º), Buriti Alegre (12º), Bela Vista de Goiás (13º) e Cristalina (15º).

Em 2021, a cidade inaugurou um terminal multimodal ferroviário para a operação de grãos e de farelo de soja, ligando de forma mais fácil a Ferrovia Norte-Sul, com acesso ao Porto de Santos. O novo modal logístico levou ao escoamento mais rápido da produção, fazendo com que a cidade, sozinha, tivesse uma fatia de 30% do total de exportações do estado de Goiás em 2022.

No mesmo ano, Rio Verde subiu duas posições e passou a ocupar, no ano passado, a segunda colocação no ranking dos principais produtores de soja entre os municípios brasileiros. O primeiro lugar ficou com Sorriso, no Mato Grosso. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou, na última quinta-feira (14/09), a Pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM) 2022. O levantamento também deu destaque ao desempenho de outros municípios goianos, como Jataí, Cristalina, Quirinópolis e Ipameri.

 

Pecuária de Corte

A pecuária de corte exerce uma importante contribuição para a economia do município. Rio Verde se tornou o terceiro maior rebanho de Goiás, com aproximadamente 400 mil animais, sendo 44 mil cabeças voltadas para a pecuária de leite.

Praticamente, toda produção de 50 milhões de litros/ano é comercializada na região e no mercado nacional, pois a cidade conta com três grandes laticínios e outros de menor porte. Ela se destaca ainda como um dos principais produtores de aves e suínos de Goiás. Boa parte dessa matéria-prima é voltada para o abastecimento de um dos maiores complexos de produção de alimentos da América Latina, BRFoods, instalado na cidade. Com oito mil funcionários diretos, abate aproximadamente 500 mil aves e 4.700 suínos por dia e conta com 72 integrantes.

 

Rebanhos

No total, atualmente, Rio Verde possui 390.000 cabeças de bovinos, 35.000 vacas ordenhadas, 404.000 suínos, 12.110.000 aves e 7.100 equinos, além da produção trimestral de mais de 22.939.812 unidades de ovos.

 

Créditos da imagem de capa: Prefeitura de Rio Verde

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