Netflix prepara remake de ‘Família Addams’ com Catherine Zeta-Jones no papel de Mortícia

 

A Netflix anunciou no início desta semana que prepara um remake de ‘Família Addams’, no formato série, e que o casal principal da trama Gomez e Mortícia Addams serão interpretados por Luis Guzmán e Catherine Zeta-Jones.  De acordo com as informações fornecidas pela plataforma, serão oito episódios, que serão dirigidos e produzidos por Tim Burton, que se destacou na direção de ‘O Planeta dos Macacos’ e ‘A Noiva Cadáver’.

 

 A série se chamará ‘Wednesday’, que é o nome original da Wandinha, e vai ser focada no  amadurecimento da jovem, que  estuda na Nevermore Academy, onde ela tenta dominar novas habilidades psíquicas, frustrar uma matança monstruosa que aterrorizou a cidade e resolver um mistério que envolveu seus pais 25 anos atrás. No meio disso tudo, ela tenta passar por novos relacionamentos e ser uma adolescente normal.

Aos 101 anos atriz de E O Vento Levou processa canal por difamar sua imagem

A minissérie “Feud: Bette e Joan”, do canal FX , fala sobre a rivalidade entre as estrelas Bette Davis [Susan Sarandon] e Joan Crawford [Jessica Lange]. Bette tem uma amiga Olivia de Havilland [Catherine Zeta-Jones], atriz que interpretou Melanie Hamilton-Wilkes em “E o vento levou” (1939).

A questão é que Olivia de Havilland, na vida real, ícone da época dourada de Hollywood e vencedora de 2 Oscar, não deu seu consentimento para a realização da minissérie nem recebeu qualquer remuneração pela utilização de seu nome e identidade.

Olivia, com 101 anos, abriu um processo contra o canal FX, por terem distorcido e manchado sua imagem, na minissérie.

Na última terça-feira (20) o canal, que foi obrigado a comparecer ao tribunal, exigiu que a ação fosse rejeitada, alegando seu direito à ficção e à liberdade de expressão, consagrado na primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos.

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Imagem: Olivia De Havilland, aos 101 anos / reprodução

A advogada de Olivia, Suzelle Smith, afirmou perante o tribunal de Los Angeles (EUA) que a série passa uma imagem ruim de sua cliente e que viola seu direito à provacidade ao mostrá-la na ficção referindo-se a sua irmão, Joan Fontaine, como uma “puta”.

E continuou com o argumento de que “permitindo que os produtores tomem essas liberdades com os personagens implicaria que as celebridades não possam controlar sua identidade” e que “Necessitamos documentários ficcionais que não difamem nem contem mentiras.”

A juíza considerou que, no momento, os produtores tinham consciência de que os fatos representados distorcem a realidade, como o exemplo de um entrevista em 1978, em que Olivia denigre Bette Davis e Joan Crawford, que nunca aconteceu.

“Uma das razões principais do grande respeito do público por Olivia de Havilland é que em sua carreira de mais de 80 anos sempre se negou a se envolver em fofocas de Hollywood sobre as relações entre os outros atores”, afirma a ação.

Além disso, a juíza também alegou que o canal se beneficiou financeiramente com o uso do nome da atriz.