Filme polêmico com Danilo Gentili e Fábio Porchat tem censura suspensa pela justiça e não sairá do streaming

A exibição do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de Danilo Gentilli, foi liberada nesta terça-feira (5) após decisão da juíza Daniela Berwanger Martins, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Ela suspendeu o despacho da Secretaria Nacional do Consumidor, em conjunto com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, publicado em 15 de março, que proibiu plataformas de streaming de exibir o longa, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia.

Na prática, porém, desde então o filme não tinha saído do serviço sob demanda. A medida atende a pedidos de uma ação protocolada pela Associação Brasileira de Imprensa e também pelo Ministério Público Federal, que indicavam cerceamento da liberdade de expressão -o que não foi exatamente avaliado na decisão da magistrada, que se ateve a aspectos técnicos.

A comédia, que tem Fábio Porchat no elenco, esteve no centro de uma polêmica após ser acusada de fazer apologia da pedofilia por vários espectadores, e também pelo então secretário especial da Cultura, Mario Frias, e o deputado André Fernandes, numa grita que fez o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinar a censura do filme e, em seguida, subir a classificação indicativa de 14 para 18 anos.

A juíza considerou que, ao alterar a classificação, o despacho anterior que ordenava a remoção do streaming se tornava inválido. “Considerando que a falha na classificação indicativa do filme foi apontada como situação fática a dar ensejo à decisão, com a sua alteração para o limite máximo pela SENAJUS o motivo indicado para o ato deixa de se fazer presente”, escreveu.

 “Diante disso, é imperioso reconhecer que a decisão deixa de ter compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, tornando a motivação viciada, e, consequentemente, retirando o atributo de validade do ato.” Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A medida havia sido considerada ilegal, já haviam analisado advogados, pois fere a liberdade de expressão para obras artísticas previstas na Constituição, além de ter sido tomada pelo Executivo, não pelo Judiciário.

A comédia tem uma cena na qual o personagem de Porchat instiga dois garotos menores de idade a pararem de discutir e pede que o masturbem. As crianças reagem com surpresa, negando o pedido.

“O que é isso, preconceito nessa idade? Isso é supernormal, vocês têm que abrir a cabeça de vocês”, diz o personagem de Porchat, que em seguida abre a braguilha da calça e puxa a mão de um dos meninos em direção a ela.

Segundo Frias, a cena seria uma afronta às famílias, e o longa usaria a pedofilia como forma de humor. Ele disse ainda que tomaria medidas cabíveis para que as crianças não sejam “contaminadas por esse conteúdo sujo e imoral”.

O longa está disponível para streaming ou locação na Netflix, no YouTube, na Telecine, na Globoplay, Google Play e no Apple TV+.

 

*Agência Estado

Imagem: Divulgação

 

Ministério da Justiça suspende exibição de filme de comédia com Danilo Gentili e Fábio Porchat

O Ministério da Justiça determinou a suspensão do filme ‘’Como se Tornar o Pior Aluno da Escola’’ em plataformas de streaming no Brasil. Segundo despacho da Secretaria Nacional do Consumidor publicado nesta terça-feira (15) no Diário Oficial da União, caso “a disponibilização, exibição e oferta” do filme não sejam interrompidas em até cinco dias, deve ser aplicada multa diária de R$ 50 mil.

De acordo com a decisão, assinada pela diretora do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor, Lilian Brandão, a medida foi tomada “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”.

Inspirado em um livro do comediante e apresentador Danilo Gentili, que também atua no filme, o longa, de 2017, é acusado de fazer apologia à pedofilia. A história gira em torno de dois adolescentes, interpretados pelos atores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel, que encontram um diário com “dicas” de como se tornar “o pior aluno da escola”.

Um trecho do filme que circulou ontem (14) nas redes sociais gerou polêmica, especialmente quando o inspetor, vivido por Fábio Porchat, sugere um ato sexual por parte dos garotos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que já havia se manifestado sobre a polêmica dizendo que tinha pedido a “vários setores” da pasta que adotassem as medidas cabíveis, compartilhou a decisão em suas redes sociais nesta terça-feira.

A postagem recebeu o apoio de outros membros do governo federal, como o secretário de Cultura, Mário Frias, e a ministra Damares Alves, que comanda a Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Outro lado

Por meio de sua assessoria, Gentili se defendeu das acusações e frisou que o filme é uma obra de ficção: “Geralmente, o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas… O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente?”, ironizou.

Já Fábio Porchat comentou sobre o caso para o Jornal O Dia e deu exemplos de outros filmes que retratam polêmicas, e que não sofreram esse tipo de censura: ‘’Temas super pesados são retratados o tempo todo no audiovisual. E às vezes ganham prêmios! Jackie Earle Haley concorreu ao Oscar em 2007 interpretando um pedófilo no excelente filme ‘Pecados Íntimos’. Só que quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos?’’, comentou o ator.

 

*Agência Brasil

Imagem extraída do portal Adoro Cinema

Após censura no Youtube, clipe de Luísa Sonza e Pedro Sampaio vai parar em site pornô

Neste último final de semana, as sensações da música pop e do funk, Luísa Sonza e Pedro Sampaio, lançaram em parceria a canção ‘Atenção’. 

 

No entanto, pouco tempo depois, o YouTube reclassificou o clipe para maiores de 18 anos. De acordo com a plataforma, a produção contém cenas de “nudez excessiva”.

 

A censura acabou deixando os artistas chateados, que vieram a público, em suas redes sociais, reclamar sobre a decisão da plataforma e também sobre o alcance do novo vídeo.

 

Fato é, que mesmo com a faixa etária para maiores de 18 anos, o vídeo já acumula quase 5 milhões de acessos.

 

O que chamou a atenção de todos, foi o fato do clipe ter ido parar na plataforma de vídeo adulta, o Xvideos. Os próprios fãs, de forma debochada, fizeram o upload do videoclipe no local onde é destinado somente a adultos..

 

O vídeo da música ‘Atenção’ foi inspirado no filme “A Fantástica Fábrica de Chocolates”. Se você for maior de 18 anos, assista o clipe no Youtube abaixo:

 

Foto capa: Divulgação

Instagram apaga fotos e vídeos de Fiuk e Gil pelados no BBB21

A plataforma Instagram resolveu apagar fotos e vídeos onde mostrava a cena entre Fiuk e Gil dando um selinho e depois pulando pelados na piscina da casa do Big Brother Brasil 21.

 

No caso, a acusação veio direto do diretor do programa, Boninho, que após ter a sua postagem censurada e apagada, fez uma nova publicação com emojis tampando as partes descobertas dos participantes e comentou: “Bom me censuraram de novo! Agora vai… kkkk O tão prometido pulo na piscina e ainda com direito a selinho!!!”

 

 

Tiago Leifert também comentou sobre o acontecimento, após seu Stories no Instagram também ser censurado: “O Instagram não gosta de selinhos entre dois homens, pelo jeito, e nem de dois caras pulando na piscina pelados, sendo que eles estão se tampando, eles não estavam pelados de verdade”. 

 

O apresentador do BBB 21 afirmou que a cena será exibida na íntegra no programa de hoje.

Gusttavo Lima desabafa após censura: ‘não farei mais live’

Gusttavo Lima decidiu não fazer mais lives solidárias durante a quarentena. “Acho que não rola mais, enfim… nos encontramos em breve”, respondeu o artista no Twitter após o pedido de um fã por uma terceira transmissão.

A declaração foi feita horas depois do músico virar alvo do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que apontou irregularidades nas propagandas de bebidas alcoólicas realizada durante a transmissão.

O órgão abriu uma representação ética contra o sertanejo e a Ambev, patrocinadora do evento. Além disso, Gusttavo também foi criticado por aparecer bebendo em excesso diante das câmeras em um show que foi transmitido em um horário que muitas crianças poderiam ver (e que fica disponível no YouTube para quem quiser assistir depois).

Em posts no Twitter na madrugada desta quinta-feira (16), o cantor avisou que não concorda com a gravação de um show engessado e que não mostre o que ele é de verdade na intimidade. E, por conta disso, é provável que não faça mais lives.

“Acho que o grande segredo da live é tirar o lençol do fantasma. Acho que uma Live engessada e politicamente correta não tem graça. o bom são as brincadeiras, a vontade, levar alegria alto astral para as pessoas que estão agoniadas nesse momento. Não farei Live pra ser censurado”, escreveu Gusttavo no Twitter.

Além disso, ele listou as entidades que recebram as doações conseguidas com as lives e reclamou de quem só sabe criticar. “Àqueles que só criticam e não ajudam em NADA, vai um conselho: não precisam ajudar, mas não atrapalhem quem está procurando ajudar nossos irmãos necessitado”, comentou na rede social.