Cidade em Goiás registra a maior temperatura do Brasil

Nesta segunda-feira (16), a cidade de São Miguel do Araguaia, localizada no norte de Goiás, enfrentou um calor extremo, registrando impressionantes 41ºC, tornando-se a cidade mais quente do Brasil nesse dia, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O calor intenso chamou a atenção e colocou o município no topo do ranking de temperaturas mais altas do país. Continue lendo para entender melhor como essa condição climática afeta a vida de quem mora na região e em outras partes do Brasil.

As cidades mais quentes do Brasil

De acordo com o portal G1 Goiás, São Miguel do Araguaia, em Goiás, liderou o ranking das temperaturas mais altas registradas pelo Inmet até as 16h desta segunda-feira (16). Com seus 41ºC, o município sentiu de forma muito intensa os efeitos do calor, que continua sem previsão de alívio com chuvas para os próximos dias. Mas essa não foi a única cidade a sofrer com o calorão. Outros municípios do Tocantins, Maranhão e Pará também enfrentaram temperaturas que chegaram perto dos 41ºC.

Veja o ranking dos municípios mais quentes do Brasil no dia 16 de setembro:

  • São Miguel do Araguaia (GO) – 41ºC
  • Alto Parnaíba (MA) – 40,7ºC
  • Formoso do Araguaia (TO) – 40,6ºC
  • Araguaçu (TO) – 40,4ºC
  • Lagoa da Confusão (TO) – 40,3ºC
  • Santana do Araguaia (PA) – 40,3ºC

Enquanto as cidades lidam com essas temperaturas extremas, a preocupação também aumenta em relação aos efeitos negativos que o calor pode trazer para a saúde da população e para o meio ambiente.

Problemas causados pelo calor extremo

São Miguel do Araguaia, além de enfrentar temperaturas recordes, está sofrendo com a falta de chuvas. No início de setembro, por exemplo, dois botos ficaram encalhados no Povoado de Luiz Alves, devido ao baixo nível de água em um rio que é um dos principais acessos ao Rio Araguaia. O problema foi causado pelo assoreamento, que é o acúmulo de terra, lixo e pedras no fundo do lago que deságua no rio Araguaia. Esse fenômeno, comum em períodos de seca, reduz o volume de água e prejudica a fauna e a flora locais, além de dificultar o acesso à água para a população.

Ainda segundo a reportagem, outro desafio enfrentado pelas cidades goianas é a baixa umidade do ar, que deixa o clima ainda mais seco e desconfortável. Isso pode trazer sérios riscos à saúde, como desidratação, problemas respiratórios e cansaço extremo. O Inmet informou que, além de São Miguel do Araguaia, outras cidades estão sofrendo com a baixa umidade. No Tocantins, por exemplo, a cidade de Araguaçu registrou apenas 10% de umidade do ar, o que é considerado muito baixo. Já em Goiás, cidades como Goianésia e Porangatu apareceram entre as cidades com os menores índices de umidade, com 12% e 13%, respectivamente.

A baixa umidade é tão preocupante que o Inmet emitiu quatro alertas recentes para o estado de Goiás, sendo três deles relacionados a essa condição de grande perigo. Esse tipo de alerta é importante, pois ajuda a preparar a população para os riscos que o clima seco traz. Além disso, o Inmet também fez uma previsão de chuvas intensas para algumas cidades de Goiás, como Mineiros, Jataí e Rio Verde, o que pode trazer um pouco de alívio para a região.

O calor extremo registrado em São Miguel do Araguaia, em Goiás, e em outras cidades do Brasil nesta segunda-feira (16) trouxe mais uma vez à tona os desafios que o clima seco e as altas temperaturas causam para as populações dessas regiões. A falta de chuvas, a baixa umidade do ar e os problemas ambientais como o assoreamento dos rios mostram que o calor não afeta apenas o bem-estar das pessoas, mas também o equilíbrio natural do meio ambiente.

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