Pequena cidade do interior tocantinense abriga fantástico espetáculo natural gerado pelo encontro dos rios Tocantins e Araguaia

Esperantina é uma cidade do extremo norte do Tocantins, na região conhecida como Bico do Papagaio. A 750 km da capital, Palmas e xx km de Goiânia, o município possui vegetação dos biomas cerrado e floresta amazônica.

Em matéria de belezas naturais, a cidade tocantinense tem muitas surpresas para revelar ao Brasil. Local onde as águas dos grandes Rios Araguaia e Tocantins se encontram. É também a única cidade tocantinense que tem praias às margens dos dois Rios em seu território. São grandes faixas de areias brancas e finas, totalmente desertas em volta de uma vegetação amazônica, onde é possível sentir a natureza no seu estado bruto.

As belezas deste capricho geográfico transformam-se em atrativo turístico, ainda mais visitado durante a o mês de julho, quando baixam as águas e o Tocantins recebe para um verão sazonal de sol e praia.

Em Esperantina, o turista pode conhecer uma típica fábrica de farinha. A vicência abrange conhecer uma associação de mulheres da região que descascam a mandioca, a colocam em tanques e depois na torra, para fabricar farinha. O processo é totalmente artesanal e a comercialização é feita diariamente.

Outra experiência que pode ser vivida na cidade é saborear suco de cupuaçu, com a fruta retirada diretamente da árvore, na chácara do senhor Nonato Câmara.

 

Encontro das Águas

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Encontro dos Rios Araguaia e Tocantins em Esperantina – Foto: Fernando Alves/Governo do Tocantins

A praia de Bacuri Grande, em Esperantina é o ponto de partida para o “Encontro das Águas”, a 25 km dali. O trajeto é feito de barco e o barqueiro mais famoso é Manoel Gomes Soares. Ele é conhecido no local como o dono do Bico, porque tem uma posse de terra bem no Extremo-Norte, para onde conduz em seu barco os turistas. 

Ancorado no porto, o ribeirinho faz até cinco viagens por mês ao “Encontro das Águas”. Durante o passeio ele é o guia turístico, respondendo perguntas e mostrando as belezas ao longo do rio.

Levando uma hora na ida e duas na volta porque é de subida, o visitante tem que ser aventureiro, com aquele espírito apreciador da simplicidade.  

 

Praia do Bacuri Grande

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Foto: Folha do Bico

Situada a 8 km do centro de Esperantina, a praia é conhecida por ter atividades até agosto, quando a maioria das praias já finalizaram sua temporada. 

O local é tranquila, de beleza intocada, com estruturas de barracas para os visitantes.

 

História de Esperantina

O município foi criado em 5 de outubro de 1989 e instalado em 1 de janeiro de 1993. Sua emancipação política ocorreu em 10 de fevereiro de 1991, através da Lei Estadual nº 251/91.

Sua povoação começou por volta de 1974, quando chegaram a esta região os senhores Felipe da Silva Ribeiro e Vitoriano da Silva Ribeiro, os quais se agradaram do local e fixaram residência à margem da “Lagoa da Cota”, rodeada de terras férteis e viçosas, devolutas do Estado de Goiás na época.

Por ser uma região rica em caça, pesca e próspera para agricultura, atraiu moradores de outras regiões – Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas e Bahia.

Com o índice cada vez maior de povoação, passou a ser chamada de “Centro de Pedro Souza”, depois “Centro dos Mulatos” devido à grande quantidade de descendentes de índios e negros que habitavam o lugar, o qual em 1980, já contava com trinta ranchos de palha.

Após o desmembramento oficial do município de São Sebastião do Tocantins, Esperantina atingiu um surpreendente desenvolvimento, tendo como primeiro Prefeito o senhor Deumar Alves dos Santos, que administrou de 1993 a 1996.

 

 

Mais Informações

 

Secretária Municipal de Turismo

Endereço: Rua Getúlio Vargas, S/N°, Centro

Telefone: (63) 3475-1132

Horário de Atendimento: 7:30h a 13:30h

 

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Foto de Capa: Fernando Alves/Governo do Tocantins

Cidade próxima do Jalapão tem belíssima cultura popular representada pelos tradicionais “Caretas”

Lizarda, situada a 282 km de Palmas está a uma altura de 600 metros acima do nível do mar e possui uma população de 3.725 habitantes (IBGE).

O município está inserido no Roteiro Turístico Encantos do Jalapão e é a porta de acesso para os maranhenses à região. Desempenhando um papel importante no projeto de integração das rotas turísticas Chapada das Mesas-Jalapão.

Com cachoeiras e vistas incríveis, Lizarda está no Mapa de Turismo do Tocantins. A cidade está localizada entre morros e elevações curiosas.

Registro de Marcas em Lizarda, TO | Registrar Marca - Tocantins | Consolide  - Registro De Marcas

Foto: Consolide

Para conhecer Lizarda, contamos um pouco da história da cidade e alguns atrativos históricos e turísticos da cidade.

Acompanhe:

 

Festa dos Caretas de Lizarda

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Foto: Sesc Paraná/Divulgação

A cidade tocantinense é conhecida também, pela tradição da Festa dos Caretas. Com a intenção de provocar medo nas pessoas e proteger um espaço onde guardam cana-de-açúcar, um grupo de homens cobre o rosto com máscaras. Com isso, se caracterizam como os Caretas de Lizarda. Quem se atrever tentar roubar seus mantimentos leva chicotada dos Caretas, numa manifestação da cultura popular que se assemelha a um espetáculo teatral.

Esta manifestação, tradicional da região do Jalapão, acontece durante a Semana Santa. Especificamente na Sexta-Feira da Paixão, seguindo até a madrugada de Sábado da Aleluia. 

As máscaras dos caretas são confeccionadas em couro, papel ou cabaça. Já seus cipós (chicotes) são feitos de sola ou trançados de palha de buriti.

A proteção à cana-de-açúcar pode ter relação com a crença da população de que, no calvário, Jesus Cristo foi açoitado com pedaços de cana. Na encenação, os caretas tentariam impedir esse sofrimento.

Antecedidos por rezas, roda de dança e subida no ‘pau-de-sebo’, os 12 mascarados surgem entre 11 e 12 horas da noite, vestidos com saias de folhas de bananeiras secas e de embiras de buriti. 

Na parte de cima do corpo, panos de juta marrom, enrolam-se sinuosamente. 

Os Caretas ganharam até documentário. Clique AQUI para assistir. 

 

História da Cidade

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Foto: Prefeitura de Lizarda

Em 1824, veio do Estado do Piauí  uma familia sob a chefia de José Benedito da Silva,que saiu de sua terra natal à procura de regiões mais proprícias  para lavoura  e criação de gado.Ele percorreu grande parte do Maranhão e ao entrar no território goiano, hoje Tocantins,gostou das terras que ali encontrou. Então, fundou uma fazenda que se deu o nome de Boa Sorte,onde seria sua nova morada.

Mais tarde,dado o desenvolvimento de suas atividades, para ali afluíram outras familias, tanto de outros estados quanto de lugares circunvizinhos,pessoas como José Dionísio de Sousa, que casou com sua única filha que se chamava  Lizarda  Maria de Freitas e com ela teve dez filhos.

Após algumas décadas, a fazenda foi tomando forma de povoado e continuou com o mesmo nome até a elevação à vila. Tempos depois, o Governo Estadual fez a revisão territorial administrativa de Goiás e adtou a transferência do nome de Boa Sorte para Perotaba. Em homenagem à Dona Maria de Freitas, o nome foi transferido para Lizarda, conforme Decreto Estadual n°830-5 de 1943.

Por ato do Governo do Estado, o Distrito de Lizarda ganhou faros de cidade e categoria de município com a Lei n°891, de 11 de novembro de 1953, época em que foi desmembrado do município de Pedro Afonso. Leônidas de Sousa Brito foi o primeiro Prefeito nomeado. Após a emancipação política, Lizarda melhorou bastante. Em 1957 foram construídos os trechos rodoviários que lhe davam acesso.

Dona Lizarda, em vida, reuniu os filhos e pediu-lhes que uma parte de sua herança fosse aplicada na construção de uma capela sobre seu túmulo. O lugar de sua sepultura também foi escolhido por ela. José Pinto foi o construtor da obra. A Capela “Nossa Senhora da Conceição” construída em 1937, a pedido de dona Lizarda Maria de Freitas, é considerada patrimônio histórico do município.

Lizarda tem casarões coloniais pelas suas ruas, valendo uma voltinha pelo centro da cidade. 

 

Cachoeira da Arara

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Foto: Governo do Tocantins

 

Com entrada franca, o local é ideal para um banho refrescante.

Acesso: através da Estrada da Mansinha

 

Mais Informações

 

Prefeitura Municipal de Lizarda

Endereço: Praça Leopoldo Lustosa Filho, N˚ 253 – Centro, Lizarda, Tocantins

Telefone:  (63) 3539-1160

Site: https://www.lizarda.to.gov.br/

Email: [email protected]

 

Hotel Maragojipe

Endereço: Av. Boa Sorte, 280, Centro – Lizarda

Telefone: (63) 3539-1129

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Lizarda

Cidade do Tocantins às margens do Araguaia abriga belezas naturais intocadas 

Araguatins é um município do extremo norte do Tocantins, na região do Bico do Papagaio, que é justamente a pontinha do estado, já na divisa com o Maranhão.

O município está situado às margens do Rio Araguaia e tem grande potencial turístico, por ser dono de paisagens belíssimas.

Com cerca de 35 000 habitantes (IBGE 2019), Araguatins está a 615 km de Palmas e 1376 km de Goiânia. 

Com ilhas, praias de água doce, paredões de rochas, cachoeiras incríveis e turismo de tradição, a cidade merece ter sua história contada.

Reunimos aqui os principais atrativos turísticos e a história completa de Araguatins.

Acompanhe:

 

História

O local onde hoje é Araguatins teve como primeiros moradores a família de Máximo Libório da Paixão, em 1867. 

No entanto, foi fundada por Vicente Bernardino Gomes no ano seguinte com o nome de vila São Vicente do Araguaia, em 9 de junho de 1868.

Vicente Bernardino, que antes residia na Colônia Militar de São João do Araguaia, no Estado do Pará, resolveu subir o Rio Araguaia e procurar um local onde pudesse fundar uma povoação. Aproveitou da existência de grandes pequiseiros, oitizeiros, entre outras árvores regionais dando início à sua exploração econômica. 

Para tanto, acolheu trabalhadores vindos de diversas regiões que passaram a fixar residência na localidade. A vila passa a categoria de município pela lei nº 426 de21 de junho de 1913, que foi sancionada pelo Decreto nº 3.639 de 5 de março de 1914 e instalado em 12 de novembro do mesmo ano pelo Decreto nº 3.774. Em 1945, a sede do Município foi transferida para Itaguatins, pelo Presidente Getúlio Vargas. 

Depois de três anos de transferência da sede, o Município foi criado pela segunda vez pela Lei nº 184 de 13 de outubro de 1948 tendo sido reinstalado em 1 de janeiro de 1949. Com a criação do Estado do Tocantins em 1989 o Município passa a integrá-lo, antes era parte do Estado de Goiás.

O nome Araguatins nasceu da junção dos dois rios Araguaia e Tocantins por sugestão do Prefeito Antonio Carvalho Murici, tendo sido aprovado pelo Decreto nº 8.305 no ano de 1943.7

 

Atrativos Turísticos

 

ILHA SÃO VICENTE

ILHA SÃO VICENTE

Foto: Governo do Tocantins

Localizada bem à frente do cais do porto em nossa cidade. A Ilha possui 586 alqueires, equivalente a 2.851 hectares de terra, e aproximadamente 33 fazendas em toda sua extensão. Durante a temporada de verão (Julho a Setembro) na parte mais próxima ao Cais é montada uma infra-estrutura básica da Praia da Ponta para receber os turistas.

É uma comunidade quilombola.

 

PAREDÃO DO NEGO VELHO

PAREDÃO DO NEGO VELHO

Foto: Governo do Tocantins

Na margem direita descendo o Rio Araguaia, avistamos um imenso paredão de aproximadamente 20 metros de altura, que abriga no seu topo imensas árvores da flora amazônica, minando água cristalina das pedras, excelente local para a prática de hapel, alpinismo e escalada. O local recebe esta denominação devido a uma antiga lenda de um cavaleiro solitário. Percurso de aproximadamente 30minutos de barco a motor saindo do Porto de Araguatins.

 

CACHOEIRA DO SALTO

Cachoeira do Salto

Foto: Governo do Tocantins

Percorrendo uma trilha a 20Km do distrito da Macaúba a 32Km de Araguatins, encontramos a belíssima cachoeira no rio São Martinho, com 4 metros de queda d’água que deságua numa piscina de água cristalina, excelente local para a prática de canoagem e caiaque.

 

CACHOEIRA DE SÃO BENTO

Turismo Tocantins | Araguatins

Foto: Governo do Tocantins

Localizada a 1 Km do final da Ilha de São Bento encontramos o imenso pedrau que forma a belíssima corredeira do Rio Araguaia, excelente para a prática esportiva de canoagem e caiaque, a travessia de barco pela cachoeira somente deve ser feita por pilotos profissionais que conheçam o canal de passagem. Percurso de aproximadamente 45 minutos de lancha saindo do porto de Araguatins.

 

BOCA DO ATOLEIRO

Araguatins - TO - Guia do Turismo Brasil

Foto: Guia do Turismo Brasil

O córrego do Atoleiro deságua na margem direita do Rio Araguaia, formando um local muito explorado para pesca esportiva. Percurso com duração de aproximadamente 45 minutos de barco a motor saindo do Porto de Araguatins.

 

ILHA DO NORONHA

Turismo Tocantins | Araguatins

Foto: Governo do Tocantins

Situada na margem esquerda do Rio Araguaia, em frente à Ilha de São Vicente, percurso de aproximadamente 30 min de barco a motor. Excelente local para pesca esportiva e acampamento devido a presença de uma belíssima flora, areias finas e brancas. Logo abaixo encontramos mais um local bom para a realização de pesca esportiva, chamado Furo do Pirosca.

 

ILHA DA MELANCIA

Na margem direita descendo o Rio Araguaia, encontramos a praia da Melancia, aproximadamente 2Km de areia branca e árvores, natureza pronta para recepção dos turistas montarem seu acampamento e gozarem de uma boa pescaria. Percurso com duração de aproximadamente 30minutos de barco a motor saindo do porto de Araguatins.

 

PRAIA DA PONTA

ARAGUATINS: Praia da Ponta o mais belo pôr do sol | Folha do Bico

Foto: Folha do Bico

É a praia oficial da temporada em Araguatins. Está situada na cidade, sendo a mais freqüentada pelos turistas devido a sua imensa beleza natural, banhada pelo Rio Araguaia e cercada de grandes árvores da Floresta Amazônica. A junção desses elementos com fauna da região montada atrai turistas do país inteiro. O atrativo é temporário. Sua temporada recebe a melhor infra-estrutura para visitação, o período é de junho a agosto, com montagem de área para campping, bares e restaurantes, comércio, telefonia pública, além de policiamento e serviço de saúde 24h. O percurso a ele é feito em barco a motor, em 05 minutos de duração partindo-se Porto de Araguatins.

 

PRAIA DE SÃO RAIMUNDO

Praias de Araguatins e Tocantinópolis são nível quatro de risco | Folha do  Bico

Foto: Folha do Bico

A característica de todas as praias banhadas pelo Rio Araguaia são suas areias finíssimas e brancas. A vegetação amazônica à sua volta proporciona um bonito panorama. A praia está localizada na Ilha de São Vicente e tem aproximadamente 5Km de extensão, situada a frente do Povoado de São Raimundo, do Município de Brejo Grande-PA. O atrativo é temporário com alta temporada em julho com a montagem da estrutura para receber visitantes. O acesso é feito em barco a motor pelo Porto de Araguatins, descendo rio abaixo, num percurso de uma hora de duração. A praia fica a 6Km da cidade.

 

PRAIA DA SAPUCAIA

PRAIA DA SAPUCAIA

Foto: Governo do Tocantins

Na margem esquerda do Rio Araguaia encontramos a Ilha da Sapucaia areias finíssimas e brancas, vegetação amazônica, belíssima panorama do Rio. Bastante explorada para acampamentos de famílias mesmo fora de temporada. Aproximadamente 10Km a extensão da praia. O percurso dura em torno de 1h 45minutos de barco a motor partindo-se do Porto de Araguatins, descendo o rio.

 

PRAIA DE SÃO BENTO

Temporada de praias tem início neste final de semana com programação  diversificada

Foto: Governo do Tocantins

Praia com 6Km de extensão que fica na Ilha de São Bento com vegetação primária, onde é possível a prática da pesca e de acampamentos por longa temporada. O atrativo é temporário devido o período de cheia do Rio Araguaia e encontra-se a 12Km da cidade, em frente a Ilha da Sapucaia. O acesso a ele é feito em barco a motor partindo-se do Porto de Araguatins, pelo rio abaixo. O percurso dura 2h e 30minutos.

 

FABIP

O Festival Aberto do Bico do Papagaio, acontece desde 1988, é um dos mais tradicionais eventos da música regional do Tocantins, que reúne artista local e de estados vizinhos. Além dos concorrentes, artistas famosos como, Belchior, Zé Geraldo, Oswaldo Montenegro, Tetê Espindola, Guilherme Arantes, dentre outros, se apresentam para uma platéia sempre numerosa, já que o festival ocorre no mês de julho, em plena  temporada de verão. O palco do show é montado na praça dos Pioneiros (cais), com vista para o Rio Araguaia.

 

ANIVERSÁRIO DA CIDADE

Araguatins comemora todo ano no dia 09 de junho seu aniversário de emancipação do município, sua festividade dura em média 4 dias, é comemorada mobilizando todos os moradores da cidade. As escolas montam barracas onde são comercializadas todas as comidas típicas da região, realiza um desfile pelas principais ruas da cidade após a cerimonia cívica, fazem apresentações de quadrilhas, teatro, danças e cantoria. São realizados torneios esportivos e shows de artistas.

 

ARTESANATO, COMIDAS TÍPICAS E FOLCLORE

Peixe enrolado na folha de bananeira

Foto: Todos os Destinos

O artesanato que se destaca na região é feito à base de palha, couro e madeira, de onde derivam peças como jacás, cestos, esteiras e selas, etc. Há ainda a produção de redes e cobertores. Na gastronomia, destacamos o baião de dois (arroz misturado com feijão), arroz com pequi, peixe ao molho, pirão de peixe e ainda doces e licores de frutas típicas como cajá e jenipapo. As manifestações folclóricas que se mantém são as Festas Juninas e as Folia do Divino.

 

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Foto de Capa: @aline_oliveira

Cidade histórica do interior do Tocantins é refúgio dos goianos que são apaixonados por pescaria e praia de água doce com águas cristalinas

O município de Peixe, no Tocantins com pouco mais de 10 mil habitantes, esconde praias do Tocantins praticamente intocadas. O nome é sugestivo e a pesca é uma das atividades mais famosas por lá!

Com um dos maiores arquipélagos naturais do mundo, Peixe está a 300 km de Palmas e a 600 km de Goiânia. O arquipélago se chama Tropeço e possui mais de 360 ilhas. São praias de rio, ilhas de areia branca, gastronomia tradicional e cultura raiz no mesmo lugar. 

Se você gosta de lugares pouco explorados, natureza bela, calmaria, simplicidade e novos destinos, arrume as malas, porque vamos te contar tudo sobre essa cidade tocantinense. E o melhor: você pode fazer por conta própria, sem agências de turismo.

Para chegar em Peixe, existem várias opções. Uma delas é alugar um carro a partir de Palmas e seguir 290 km pela BR 153. A viagem dura cerca de 4 horas.

Outra opção é pegar uma van, que sai da rodoviária de Palmas às 15h30 e custa em torno de R$70. Chega em Peixe por volta das 22h.

Também tem o ônibus da Empresa Satélite Norte que sai da rodoviária de Palmas às 19h e chega em Gurupi às 22h30 (R$50). Chegando em Gurupi pegue um coletivo que vai direto para Peixe ou ônibus que saem às 14h e às 18 e custam R$15.

Para conseguir aproveitar bem a cidade e ter uma viagem um pouco mais tranquila, 4 dias em Peixe é o ideal.

De maio a julho é o período ideal para curtir os atrativos, lembrando que em julho é quando a cidade ferve devido a temporada. Período de chuva é entre novembro e março, portanto, não vale ir nessa época.

As atrações estão por conta do Rio Tocantins, que tem uma força e beleza que se estendem por 4 estados brasileiros.

Confira as principais atrações turísticas de Peixe:

 

Eco Praia da Tartaruga

Foto: @ecopraiadatartaruga

É a principal da cidade e está a 5km do centro de Peixe.

Formada por um banco de areia banhado por águas transparentes do Rio Tocantins, tem pontos específicos de desova de tartaruga no mês de setembro.

Para chegar até a praia é preciso pegar um barco na cidade. A travessia é rápida e chegando do outro lado tem de tudo, inclusive atendimento via rádio nas barracas.  Super inovador!

O local é ideal para passar o dia todo!

 

Arquipélago do Tropeço

Arquipélago do Tropeço (Peixe Tocantins-To) Foto: Marcio Vieira

Arquipélago do Tropeço (Peixe Tocantins-To) Foto: Marcio Vieira

Com mais de 360 ilhas, das inabitadas às com mais estrutura, é de uma beleza ímpar.

O passeio pelo Rio Tocantins é de barco e feito por um guia local chamado Dinei. O valor do passeio é cerca de R$ 450, o barco para 4 pessoas. Durante o trajeto há pequenas ilhotas desertas com diversas tartarugas pegando sol em pedras. Você pode escolher em qual parar para dar um mergulho.

O almoço é em uma das ilhas e, claro, com peixe fresco.

 

Pescaria no Rio e/ou Lago

Foto: Governo do Tocantins

A 45 km do centro de Peixe tem um grande lago construído por conta da usina hidrelétrica que tem na região. O lago inundou uma área extensa e formou uma bela paisagem de troncos de árvores que morreram. Apesar do grande cemitério de árvores, ali ainda floresce vida em diversas orquídeas que nascem dos troncos cinzas. De águas clara, é ideal para pescaria e leva turistas de vários lugares do Brasil para essa atividade.

 

Boia Boat e Boia Cross

batch_IMG-20190509-WA0041 Blogueira de turismo destaca as potencialidades do município de Peixe

Boia Cross. Foto: Flavio Cavalera

batch_IMG-20190509-WA0036 Blogueira de turismo destaca as potencialidades do município de PeixeBoia Boat. Foto: Flavio Cavalera

A segunda foto é do Boia Boat, ideal para os que gostam de aventura. Uma boia é presa ao barco e puxada pelo rio em alta velocidade. Tudo com a segurança necessária de colete, boia revisada e cordas em bons estado. Valor: R$ 30 – 10 minutos.

Já o bóia cross é para contemplação do rio. Ele desce na rampa principal da cidade e é levado pela própria correnteza do Rio Tocantins durante 40 minutos, até a Pousada Rosa de Fogo. Não tem velocidade nem adrenalina, é apenas contemplativo e para um pôr do sol pode ser uma bela pedida. Valor: R$80

 

Peixe também é rica em história. Confira…

 

Na região onde hoje é Peixe existia apenas um porto local, onde um lavrador possuía uma roça e uma pequena embarcação. Esta era utilizada como meio de transporte pelos viajantes que vinham de Goiás com destino a Natividade, São José do Duro e Chapada dos Negros em busca das ricas jazidas de ouro. Porém, eram atacados com muita freqüência pelos índios Canoeiros, que recebem este nome por serem exímios remadores.

Esses índios eram uma tribo nômade que vinham desde São José do Tocantins, hoje Niquelândia ao Descoberto da Piedade, hoje Porangatu – GO. Iam a Peixe, Natividade, Comarca da Palma, á aldeia de São José do Duro e ao Arraial da Chegada do Carmo. Autores afirmam que a denominação Canoeiros foi-lhes dada pelos garimpeiros portugueses quando entraram pelo rio Tocantins até o Maranhão, pois eram exímios remadores além de bons cavaleiros e inteligentes, porém, eram aguerridos, incendiários e terrivelmente sanguinários. Na obra de Virgílio Martins de Melo Franco — ″Viagem a Comarca de Palmas″, tem — se a informação de que esses índios devido as perseguições dos comandos e invasores, odiavam os brancos e não aceitaram jamais o convívio com os civilizados da era setecentista.

O povo nativitano manda um rico presente ao príncipe regente Dom João VI na época do seu nascimento: uma pepita de ouro de 45 quilos no formato de uma criança do sexo masculino, encontrada nas minas de ouro do município de Natividade. A rainha Dona Maria I, em agradecimento ao rico presente manda emissários seus com duas imagens: Nossa Senhora das Neves e são João Menino ao povo nativitano, além de informar que tal garimpo onde foi encontrada a pepita tivesse daí em diante o nome de Príncipe. Porém, a comitiva ao passar pelo porto é cruelmente trucidada pelos índios canoeiros. Ao saber da notícia a Rainha exige do Governo Geral da Província medidas severas.

Não só para punir os indígenas como para assegurar as caravanas que demandavam para os garimpos.

Uma outra versão seria de que nas imediações do porto local havia um posto de catequese dos abnegados jesuítas com a missão de aldeamento dos silvícolas da região e que haveria de ser encontrada em velhos escombros uma lendária riqueza editada no roteiro dos jesuítas, encontrado em ruínas de velhas casas do arraial das Itans, roteiro este que dizia: Na mais alta pedra do rio Santa Tereza, no lugar denominado itans está sepultado o maior tesouro dos Jesuítas.

Acredita-se que estas hipóteses sejam verdadeiras , sendo assim por qualquer dos motivos citados, por volta dos anos 1776 e 1780 temos a vinda do Alferes Ramos Jubé com 25 praças a seu comando, para garantir a passagem na travessia do rio Tocantins e procurar o tesouro.

Ao chegar neste local, para evitar os repetidos ataques incendiários dos índios, Ramos Jubé construiu um forte que seria a primeira moradia coberta de telha, onde residiu com seus comandados (onde hoje se ergue a residência do Sr. Oscar José da Silva). Esta foi construída de adobe e aroeira. Como não existia prego naquela época, as vigas eram cravadas com talhos de aroeira. Contam os mais velhos que ao ser demolida foi encontrado um vaso contendo jóias, moedas e utensílios de muito valor. Dizem ainda, que tão grande achado enriqueceu o pedreiro que realizava a obra , ao concluí-la, mudou-se e se tornou um alto comerciante da região de Paraná.

Com a proteção do Alferes Ramos Jubé, à beira do porto foi se formando um povoado com a migração de famílias vindas do Carmo, Natividade, Paranã, Conceição do Norte, Porto Nacional, Caititê (BA) e Gilbués (PI).Seus primeiros moradores: Francisco da Silva Montes e Joaquim Tavares (o primeiro passador do porto local) e seus filhos Teotônio e Raimundo Tavares de Brito, ambos auxiliaram o Alferes nas escaramuças aos índios. Quanto ao tesouro dos Jesuítas, foram feitas várias investigações, mas ao que parece todas em vão.

Ramos Jubé iniciou também a construção da primeira casa de oração, onde hoje está a praça Getúlio Vargas. Antes do termino desta igreja nela foi introduzida a imagem de Nossa Senhora D′Abadia, considerada uma das mais belas obra do santeiro goiano Veiga Vale. Contam os mais velhos que a imagem da santa foi trazida num caixote de pinho e carregada aos ombros por Marcelino Gonçalves, descendente de escravos. A viagem de Vila Boa até o povoado foi feita a pé e durou quinze dias, chegando em 10 de agosto de 1825.

Contam os velhos moradores que a devoção a esta Santa foi em cumprimento a uma promessa, feita para que os índios Canoeiros cessassem seus ataques ao arraial. Após a chegada da referida imagem ao local, nunca mais eles voltaram a atacar.Os anos se passaram e o Alferes Ramos Jubé acabou falecendo acometido pelo ompaladismo sem que tivesse tempo de trazer sua família que morava em Vila Boa de Goiás para morar no arraial, que por algum tempo chamou-se Santa Cruz das Itans.

O arraial de Santa Cruz das Itans prosperou, os tempos passaram e veio uma grande enchente que mudou para sempre a rotina dos moradores deste pequeno local. Devido a grande enchente ocorrida na região, o rio Tocantins despejou suas águas nas vazantes, indo atingir uma grande lagoa situada a dois quilômetros do povoado. Quando as águas baixaram um peixe de tamanho colossal ficou preso no saranãs da lagoa, onde morreu quando o rio Tocantins voltou ao seu leito natural e a lagoa tornou-se rasa. Dizem ainda, que o peixe era tão grande que quatro mulheres batiam roupas para lavar em sua cabeça.

Uma caravana que vinha de Vila Boa de Goiás com destino a Natividade encontrou o dito peixe, depois deste ocorrido, os viajantes diziam, ″vamos passar pelo rio onde foi encontrado o peixe″. Mas com o passar do tempo foram abreviando a frase até dizerem apenas: ″passaremos em peixe″. E assim ficou batizado nosso município. Não só ele leva este nome, mas também o córrego pelo qual subiu o enorme peixe e a lagoa onde foi encontrado. Ambos ficaram conhecidos por córrego do peixinho e lagoa do peixe.

Anos depois deram a chamar o local de ″Vila do Espírito Santo de Peixe″, após a promulgação da Lei nº 013, de 31 de junho de 1846, onde o arraial é elevado à categoria de município de Palmas (hoje Paraná).

Em 20 de junho de 1895 a vila é elevada à categoria de cidade graças ao trabalho de diversos líderes, dentre eles destacam-se: Elizeu Augusto Canguçu, Antônio José de Almeida, Pedro Pinheiro de Queiroz, o Senador Domingos Teodoro juntamente com o Deputado Cândido Teodoro, estes eram os representantes desta região frente ao governo da época. Na divisão territorial de 31 de dezembro de 1936, Peixe aparece com o nome de município de Santa Terezinha, sob a jurisdição da Comarca de Porto Nacional, porém este nome não foi aceito pela comunidade. No quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual nº 557 de 03demarço de 1938, nosso município aparece novamente com o nome de Peixe.

 

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Foto de Capa: Governo do Tocantins

Cidade na divisa de Goiás e Tocantins carrega história e arquitetura dos negros escravos

Há 282 anos, nasceu Arraias, oficialmente. A data de 1° de agosto de 1740 foi marcada pela transferência, assinada pelo governador da Capitania de São Paulo, Dom Luís de Mascarenhas, do povoado de Chapada dos Negros para uma área distante a poucos quilômetros. O povoamento da região havia iniciado quatro anos antes para exploração de ouro.

O tempo passou, mas a importância histórica do município a cerca de 420 km de Palmas e 630 km de Goiânia, permanece viva no orgulho dos arraianos, nas construções históricas, nas tradições culturais, nos muros de pedra do antigo povoado, que testemunharam um dos garimpos mais ricos da região e a consequente presença de enorme número de negros escravizados.

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Igreja de Nossa Senhora dos Remédios em Arraias – Foto: Flavio Cavalera

Nessa cidade tocantinense existem muitos encantos, um turismo de tradição e atrativos naturais belíssimos também. Vamos contar um pouco sobre Arraias por aqui.

Acompanhe:

 

História

Museu Histórico e Cultural de Arraias é um importante patrimônio do município – Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins

Tudo começou com um arraial que já nasceu com seu nome definitivo, em referência à espécie que traz um ferrão no rabo, muito comum no ribeirão de mesmo nome.

Localizada no sudeste do Tocantins, na Região Turística das Serras Gerais, também é conhecida como a Cidade das Colinas, por estar em um vale e cercada por várias destas formações.

É a mais alta do Tocantins, com cerca de 722 metros de altitude, fazendo com que seu clima seja mais ameno, especialmente nas noites de junho e julho.

Seu centro histórico ainda preserva traços da arquitetura em estilo colonial português. Nos casarões mais antigos, encontram-se as iniciais dos patriarcas das famílias que as construíram e o ano de conclusão da obra.

Um deles, localizado na Praça Doutor João d’Abreu, guarda objetos de época e registros sobre a formação do município: o Museu Histórico e Cultural de Arraias.

 

Turismo

Riquezas naturais e culturais não faltam, como a Gruta da Fazenda Furnas e as trilhas que levam às ruínas da Chapada dos Negros e ao Morro da Cruz, um mirante com vista para todo o vale.

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Foto: Flavio Cavalera

O Turismo de Base Comunitária (TBC) também tem grande potencial de desenvolvimento nas comunidades remanescentes de quilombo, como Mimoso de Kalunga e Lagoa da Pedra.

Em Lagoa da Pedra, há Roda de São Gonçalo, uma tradição trazida pelos portugueses, em pagamento de promessas feitas ao santo. No ponto alto da festa, mulheres desfilam em pares, vestidas de branco, carregando arcos de madeira enfeitados com flores de papel e iluminados com pavios feitos de cera de abelha. Enquanto isso, os homens tocam viola e entoam versos em louvor a São Gonçalo, cuja imagem fica em um altar erguido próximo a um cruzeiro todo iluminado.

Roda de São Gonçalo em Lagoa da Pedra – Emerson Silva/Governo do Tocantins

Arraias é um dos oito municípios da Região Turística das Serras Gerais, que reúne cidades históricas famosas por suas festas folclóricas e religiosas herdadas do colonialismo e da era do ciclo do ouro. O turismo de natureza também é destaque, devido à grande quantidade de rios, cânions, cachoeiras, grutas e cavernas. Para quem se interessar em conhecer Arraias, a dica é fazer um circuito maior, visitando outras localidades da região.

 

Tradição

No Entrudo arraiano, jogar água nos brincantes é a diversão – Thiago Sá/Governo do Tocantins

Apesar dos atrativos naturais, os saberes e fazeres da população local são o grande destaque. Quem nunca ouviu falar na famosa Paçoca de Arraias?

Alimento dos sertanejos e viajantes, a paçoca tem uma longa história, iniciada com a ocupação portuguesa e que chegou aos dias de hoje como alimento tradicional do Tocantins, apesar de estar presente em outros estados.

A carne seca, cortada em cubos e frita em óleo quente, é socada no pilão (de preferência sem verniz), com alho picado e farinha de mandioca. As batidas ritmadas fazem com que a carne se desmanche e seu sabor seja assimilado pela farinha.

A produção arraiana conquistou fama antes mesmo do desmembramento dos estados de Goiás e Tocantins, com a apreciação do produto em feiras agropecuárias e outros eventos.

Também chama a atenção a produção artesanal, em especial as peças em argila branca, que é transformada em potes, panelas e objetos decorativos de cerâmica.

Já o seu carnaval preserva uma tradição quase extinta em outras regiões do país, o Entrudo, onde os brincantes jogam água uns nos outros enquanto percorrem as ruas da cidade animados por marchinhas carnavalescas tocadas por uma animada banda.

 

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Foto de Capa: Brasil Turismo

Cidade destaque na produção de soja no Brasil é histórica para Goiás e Tocantins e guarda belezas naturais intocadas 

Pedro Afonso é uma cidade que está no coração do Brasil. Contornada pelos rios Tocantins e Sono, a cidade foi fundada em 1847. A 206 km de Palmas, capital do estado, e a 979 km de Goiânia, Pedro Afonso é dona de belezas naturais e grande legado histórico.

Foi contemplada com belas praias de água doce, ilhas, cachoeiras e riachos. A cidade ribeirinha tem 173 anos de história. Seu nome originou-se de uma homenagem do frei Rafael Taggia, missionário da ordem de São Francisco e fundador da cidade, ao príncipe D. Pedro Afonso de Orleans e Bragança.

Pedro Afonso foi a principal nação indígena Xavante do Tocantins. Incrível né? Por lá tem muitas curiosidades e histórias incríveis.

Atualmente seus 15 mil habitantes, os pedroafonsinos, são conhecidos por ser um povo acolhedor e guerreiro. Com o produto interno bruto anual de 552,3 milhões, o município tem como base de sua economia o agronegócio, sendo considerada a capital da soja e que também abriga atualmente a maior e mais expressiva usina açucoalcoleira da região norte do país, sendo uma das cidades líder em exportação do Tocantins.

Além de forte polo econômico, os diversos atrativos turísticos de Pedro Afonso constroem em todo o município cenários paradisíacos de praias Rio Sono, Ilha do Tocantins, Praia do Duga, que se formam as margens dos rios Tocantins e Rio Sono, e a coloca como um dos destaques dos roteiros turísticos e ecoturismo do Tocantins.

Para você conhecer essa cidade apaixonantes, listamos os atrativos turísticos de Pedro Afonso, com muitas informações sobre os melhores lugares da cidade.

Confira agora os 10 atrativos históricos e naturais de Pedro Afonso para você curtir e registrar!

 

Encontro dos Rios

Foto: Governo do Tocantins

O encontro do Rio Sono e do Rio Tocantins é um lugar paradisíaco para ser visitado. O acesso é por meio de barcos e também é possível atravessar de uma praia até a outra curtindo os banhos disponíveis.

 

Ilha do Rio Tocantins

Foto: Tullio Belarmino

Com certeza essa é a ilha mais famosa da centenária Pedro Afonso, a Ilha do Rio Tocantins, ainda, é dona de outros nomes. Dá pra curtir praia nessa ilha de junho até setembro, a depender do período chuvoso. Muitas famílias da região montam os seus acampamentos aí, então além da paisagem natural é possível ter a vivência com o povo local.

 

Museu Histórico de Pedro Afonso Frei Rafael de Taggia

Foto: Divulgação

O Museu Histórico de Pedro Afonso zela e preserva a história completa da cidade, desde a sua fundação até atualmente. O turista pode visitar o museu no horário comercial e observar diversas peças raríssimas da cultura pedroafonsina.

 

Passarela Modesto e Rosária Sales

Passarela Modesto e Rosária Sales

Foto: Governo do Tocatins

A passarela faz ligação entre as cidades de Pedro Afonso e Bom Jesus do Tocantins, é possível fazer uma caminhada, 20 metros acima do rio, de uma cidade até a outra, contemplando a vista para o Encontro dos Rios Sono e Tocantins. Essa passarela possui aproximadamente 500m de extensão e um acesso para a Praia do Rio Sono, através de uma escadaria.

 

Pedra do Prazer

Foto: @pedro_afonsoemfotos

Esse é o melhor local para apreciar o pôr do sol em Pedro Afonso, e aproveitar uma ampla visão do Rio Tocantins das praias Duga, Ilha do Rio Tocantins, Praia do Porto, no município de Tupirama e da Ponte Leôncio Miranda.

 

Praia do Duga

Foto: Governo do Tocantins

A Praia do Duga faz parte do Rio Tocantins, e se destaca por ser dentro do perímetro urbano da cidade e ser bem estruturada, é ideal para passar o dia com a família ou amigos.

 

Praia Rio Sono

Foto: Governo do Tocantins

É a praia pedroafonsina mais bem estruturada, a Praia Rio Sono tem barracas de comércio e acampamentos, que são alugadas durante a temporada. É nessa praia que a maior parte da programação de shows do verão acontece.

 

Cachoeiras e Riachos

Cachoeira do Gorgulho

Foto: Governo do Tocantins

No município têm diversas cachoeiras e riachos, com banhos convidativos e águas transparentes. As mais famosas são: Riacho Landi e Cachoeiras do Gorgulho, Barra do Lajeado e do Caititu e a Cachoeira da Fazenda Canaã.

 

Igreja Matriz São Pedro

Foto: @pedro_afonsoemfotos

A paróquia São Pedro foi fundada no início dos anos 1940 e sua cruz foi edificada em 1947, a Igreja Matriz é muito valorizada e apreciada pelos moradores locais, além de bonita e histórica, a igreja possui uma praça muito agradável na sua área.

 

Ponte Leôncio Miranda

Foto: Governo do Tocantins

A ponte que liga os municípios de Pedro Afonso e Tupirama, é ideal para uma caminhada ao ar livre apreciando a beleza e exuberância do Rio Tocantins. É considerada a maior ponte de concreto armado do estado do Tocantins, e tem a extensão de 1060 metros de comprimento.

Agora que você já sabe os melhores lugares dessa cidade rica em história e belezas naturais, é só aproveitar e conhecer de perto a centenária Pedro Afonso. 

 

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Foto de Capa: @pedro_afonsoemfotos

Cidades do Tocantins que deixam pescadores goianos completamente apaixonados

O Tocantins é um estado rico em belezas naturais e possui muitos rios, nascentes, riachos, enfim, água é o que não falta. E, claro, onde tem muito rio, tem muito peixe e é por isso que o Tocantins lidera o ranking de lugares mais procurados do Brasil para pescar.

Diante de tantas belezas e potencialidades para o desenvolvimento do turismo no estado do Tocantins, a pesca esportiva desponta como grande aliada da preservação ambiental e da geração de emprego e renda, beneficiando toda a cadeia econômica que envolve o segmento.

Do ponto de vista geográfico, o Tocantins possui a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, e sua localização permite acesso fácil aos amantes da pesca, com um lindo lago na Capital, Palmas, e vários outros pontos localizados em regiões diversas do Estado, ricos em quantidade e qualidade de peixes, inclusive o cobiçado tucunaré azul.

O clima sem grandes variações, empresários especializados no segmento, condutores de pesca esportiva devidamente qualificados, e um povo hospitaleiro por natureza favorecem o setor!

Tucunaré, Apapá, Corvina, Jaú, Cachorra e Caranha são algumas das espécies que nadam nos rios do estado e atraem milhares de pescadores todos os anos. 

Lembrando que por lá, o carro-chefe é a pesca esportiva, onde se pesca e depois solta o peixe no seu habitat natural.

Listamos locais para você aproveitar e pescar no Tocantins, que é logo ali:

 

Peixe

Peixe, município de praias do Tocantins que poucos conhecem!

Foto: Leve na Viagem

O município é um destino muito procurado pelos amantes da pesca, pois proporciona a pesca de Tucunaré no “visual”, ou seja, é possível ver o peixe antes de fisgá-lo.

 

São Salvador do Tocantins

São Salvador do Tocantins | Cidade | G1

Foto: Prefeitura de São Salvador

Em São Salvador é possível pescar e ainda relaxar em alguma das várias pousadas que tem na cidade. As pousadas já fazem pacotes que incluem o barco e itens para pesca, além de alimentação durante as pescarias.

 

Caseara

Projeto sobre pesca esportiva motiva comunidade em Caseara - Conexão  Tocantins - Portal de Notícias

Foto: Conexão Tocantins

Esse município também está no mapa da pesca do Tocantins. Banhada pelo Rio Araguaia, Caseara é um pólo tanto da pesca esportiva, quanto da pesca amadora.

 

Lajeado

Governo do Tocantins desenvolve plano de operacionalização da pesca  esportiva | Portal Pesca Amadora Esportiva

Foto: Pesca Amadora

A pescaria nas águas do rio Tocantins em Lajeado, a 50 km de Palmas, é uma opção de lazer para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. A modalidade de pesca submarina também praticada por quem frequenta o lugar.

 

Ilha do Bananal

Etnoturismo, pesca esportiva e praias se destacam na região da Ilha do  Bananal

Foto: Governo do Tocantins

Considerada a maior ilha genuinamente fluvial do mundo, a Ilha do Bananal se baseia na calma dos rios Javaé e Araguaia, que a cercam e propiciam uma grande variedade de peixes, um sonho para os amantes da pesca esportiva!

 

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Foto de Capa: Governo do Tocantins

Cidade apaixonante na divisa de Goiás e Tocantins tem história secular e cachoeira de tirar o fôlego

Taguatinga é uma cidade tocantinense, situada no sudeste do estado, distante 458 km da capital Palmas, a 334 km do Parque Estadual do Jalapão e 717 km de Goiânia.

Conhecida por ser uma das portas de acesso às Serras Gerais do Tocantins, a cidade, que conta com aproximadamente 15 mil habitantes, é um dos principais destinos do estado para quem busca sossego, tranquilidade e um maior contato com a natureza.

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Vista Aérea de Taguatinga. Foto: Carlos André

 

Além disso, Taguatinga é um município que se desenvolveu com a chegada de bandeirantes à região, e, posteriormente, com a instalação de fazendas; uma vez que o solo era bastante fértil. Então a cidade reserva, além do ecoturismo, atrações para os amantes de história e cultura.

A cidade apaixonante, possui forte influência religiosa, demonstrada por meio de festas. A mais conhecida delas é as Cavalhadas, encenações caprichadas que simbolizam a batalha ocorrida entre mouros e cristãos. 

Taguatinga é vizinha de Aurora do Tocantins, onde está situado o Rio Azuis, conhecido como o “menor rio do Brasil e da América Latina”. Com águas cristalinas, num ambiente acolhedor, o local vale a visita também.

Vamos te contar um pouco mais sobre essa cidade tocantinense, que guarda alguns cenários incríveis.

Bora conhecer?

 

História de Taguatinga

Semelhante a muitos municípios goianos, a cidade de Taguatinga tem sua história remetida ao período colonial e que se desenvolveu através da chegada de bandeirantes.

A cidade de Taguatinga especificamente teve a sua origem na Fazenda Brejo no século XVIII,[5] de propriedade de uma família numerosa. Pela fertilidade de suas terras atraiu grande número de pessoas interessadas no trabalho rural e, com o tempo, se tornavam agregados, proprietários. Nas proximidades da fazenda havia outras tantas que também abrigavam pessoas atraídas pelas mesmas circunstâncias.

Em 1834, o povoado já florescente recebeu o nome de Santa Maria, onde Francisco Lino de Souza, então próspero comerciante edificou uma capela e para seu altar decidiu adquirir uma imagem de Santa Maria.

Antes mesmo que a compra fosse efetuada passou pela região, com destino ao Estado da Bahia, uma família procedente de Taipas, hoje distrito de Conceição do Tocantins, que conduzia uma imagem de Nossa Senhora da Abadia e que se dispôs a cedê-la ao proprietário. Concordaram ambos que a Padroeira fosse a referida santa até quando a família regressasse para buscar a imagem, o que nunca ocorreu. A capela foi elevada à categoria de paróquia de Santa Maria de Taguatinga pela Lei nº 105, de 5 de dezembro de 1840.

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Praça de Taguatinga, com lua cheia. Foto: Facebook/Taguatinga Tocantins

Em 1948, foi criado o município de Taguatinga.A “terra das palmeiras”, como é conhecida Taguatinga, ainda conserva seus casarões do século XIX.

 

Turismo em Taguatinga

A cidade esconde paisagens inacreditáveis, que surpreendem qualquer um!

Um dos portais para as Serras Gerais e a 15 km da divisa com a Bahia, Taguatinga tem cachoeiras, grutas e é um destinos cada vez mais procurados por aventureiros.

Para você ficar com vontade de conhecer essa cidade, nós escolhemos as melhores atrações de Taguatinga.

Segue a lista, que é só um petisco:

 

Cachoeira do Registro

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 Cachoeira do Registro. Foto: Facebook/Taguatinga Tocantins

A 26 Km do centro de Taguatinga, em terreno arenoso e com algumas pedras, chega-se a Cachoeira do Registro.

O local é área particular e pertencente a Usina Sobrado. O solo, com muitas pedras, faz os visitantes deixarem os veículos a cerca de 1,5 Km do atrativos.

 Daí vem uma trilha moderada, com algumas subidas. Chegando lá, o visual compensa qualquer esforço.

O acesso pode ser feito pela TO-050 sentido Arraias, ou pela TO-110 sentido Taguatinga.

A queda é de 45 metros e forma um poção de 10 a 15 metros de profundidade. Mas atenção: o local não permite banhos!

 

Gruta dos Caldeirões

Gruta dos Caldeirões, Taguatinga, Tocantins | Trilhando Montanhas

Foto: Trilhando Montanhas

A gruta possui formações únicas e tem um visual que parece de outro planeta. Os carros podem ir até cerca de 600 metros antes da gruta.

O acesso é pela TO 110, com destino a Aurora do Tocantins, cerca de 17Km chega-se a  um cemitério, dali são 2 km de estrada de terra. Tem gente que deixa o veículo no cemitério e vai caminhando, para dar uma emoção a mais.

Além da gruta com salões incríveis, existe também uma pequena cachoeira mais à frente com as águas do rio que nasce dentro da caverna.

 

Telefone: (63) 3654-1255

 

Cavalhadas

Cristãos e Mouros voltam a se encontrar nas Cavalhadas de Taguatinga

Foto: Prefeitura Municipal de Taguatinga

A única cidade do Tocantins que possui Cavalhadas é Taguatinga.

A encenação que revive a batalha entre mouros e cristãos, é uma tradição religiosa e cultural.

A tradição chegou ao Brasil junto com os portugueses, através dos padres jesuítas. Na cidade, a encenação é realizada pelo menos desde 1937.

A comemoração acontece no final de julho ou início de agosto.

 

Rio Azuis

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Apesar de ser no município vizinho, essa atração é muito visitada pelos que vivem e turistam em Taguatinga.

O rio Azuis é um curso de água Com uma extensão de apenas 147 metros. É considerado como o menor rio do Brasil e da América Latina e o terceiro menor rio do mundo, segundo o Guinness Book.

O rio está situado às margens da rodovia TO-050, bem próximo ao limite intermunicipal entre Aurora do Tocantins e Taguatinga.

O rio Azuis possui uma vazão de aproximadamente 11.000 litros de água por segundo, com águas transparentes com pedras em seu leito de cor azul-esverdeado. É devido à transparência de suas águas que o rio passou a receber o nome de rio Azuis.

O local possui em suas margens alguns pousadas e restaurantes que servem aos visitantes comida regionalista do Tocantins. A partir da rodovia TO-050, há uma pequena rua pavimentada que segue até a nascente do rio.

 

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Foto de capa: Atitude Tocantins