Animação goiana conquista prêmio no Oscar Brasileiro

A animação ‘A Menina Atrás do Espelho’, do diretor goiano Iuri Moreno, levou o prêmio Grande Otelo de Melhor Curta-Metragem em Animação, no 22° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o ‘Oscar brasileiro’. O evento foi realizado na última quarta-feira (23/08), no Rio de Janeiro. 

A produção recebeu apoio do Fundo de Arte e Cultura (FAC) – Edital 2017, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no valor de R$ 60 mil. O diretor ressalta a importância desse incentivo para o setor: “É fundamental que o FAC se fortaleça cada vez mais para fomentar o cinema e toda a indústria artística. O cinema produzido em Goiás ganha cada vez mais força com a valorização e incentivo, o audiovisual tem muito potencial para levar a cultura e artistas goianos para o Brasil e para o mundo”.

O curta-metragem goiano traz como protagonista Helena, uma pré-adolescente trans que se tranca em seu quarto por medo de um monstro que a ameaça do lado de fora. Até que surge atrás do espelho uma nova realidade, onde esse monstro não existe e ela é livre para ser quem quiser. A história aborda a importância do acolhimento e aceitação das diferenças, promovendo uma mensagem poderosa de respeito e amor ao próximo. A produção é da Caolha, produtora audiovisual.

Para a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, ver produções audiovisuais goianas ganhando destaque nacionalmente e mundialmente é uma realização. “Garantir que o cinema goiano seja destaque é um dos maiores objetivos no audiovisual e o FAC é o que podemos oferecer para ajudar na fomentação deste setor tão importante para o Governo de Goiás”.

Política de incentivo

O Fundo de Arte e Cultura de Goiás é um dos principais mecanismos de incentivo à produção cultural no estado. Permite um grande avanço na política cultural goiana, tornando-a mais democrática e plural. O benefício abrange os mais diversos segmentos artísticos, como os da música, literatura, teatro, dança, cinema, cultura popular, patrimônio, museus e outros.

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Fotos: Secult

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Estudantes goianos vencem mundial de robótica em Marrocos

Estudantes do Colégio Sesi, unidade Campinas, de Goiânia, conquistaram o título máximo no FIRST LEGO League Open International, realizado na cidade de Marrakech, no Marrocos, neste domingo (21). O grupo, denominado Robotic Engineers, destacou-se ao receber o primeiro lugar no Champions Awards, principal prêmio da competição, e o terceiro lugar no Desempenho do Robô.

Essa equipe de oito alunos é a única representante brasileira entre os 66 times de mais de 50 países participantes do evento, que teve início na última quinta-feira. A equipe retornará a Goiânia na próxima quarta-feira.

O Champions Awards é concedido à equipe que incorporou plenamente os valores da FIRST LEGO League, alcançando excelência e inovação tanto no Desempenho do Robô quanto no Design do Robô e no Projeto de Inovação.

Os Robotic Engineers asseguraram sua participação no evento após se destacarem no 5º Festival Nacional de Robótica, realizado em março, em Brasília. A competição é voltada para alunos com idades entre 9 e 16 anos, que formam equipes de dois a dez integrantes para construir robôs com peças de Lego, os quais devem realizar uma série de atividades e acumular o máximo de pontos em três rodadas de dois minutos e meio. Além disso, as equipes são responsáveis por criar um projeto de inovação que aborde um problema real relacionado ao tema da temporada, que neste ano envolve a energia elétrica.

O projeto desenvolvido pelos estudantes recebeu o nome de Coldneers e consiste em um sensor de temperatura que aciona um sistema de resfriamento com uma bomba d’água, fixado com abraçadeiras de nylon e grampos tipo C, e controlado por um Arduino, uma plataforma de prototipagem eletrônica. Após testes e algumas adaptações, o sistema foi implementado em usinas gerenciadas pelo Grupo Eficiência Solar, resultando em um aumento de até 33% na eficiência energética de uma usina residencial de um cliente da empresa.

A equipe é composta pelos alunos Alissa Alves Amaral, Benício Oliveira dos Reis, Gustavo Pereira Herculano, Hugo Santhiago Lima do Carmo, João Carlos Filogonio Barbosa Rocha, João Pedro Pereira de Carvalho, João Vítor Gomes Oliveira e Yvelise Marques de Souza, juntamente com os professores Leandro Santos Hall e Alberto Roquete de Melo Junior. A diretora do Sesi Campinas, Michelle Bellei, e a gerente de Educação Básica do Sesi, Quissinia Freitas, também acompanharam a equipe durante toda a competição.

 

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Novo Mundo desbanca gigantes nacionais e retoma liderança como marca mais lembrada pelos goianos

A varejista Novomundo.com, com 66 anos de história e principal player do Centro-Norte, celebra o 1º lugar como a marca mais lembrada no Pop List, na categoria Móveis e Eletrodomésticos, com 34,3% dos votos. Sempre presente entre as marcas mais lembradas, a rede tem proporcionado aos clientes uma experiência imersiva no momento da compra desde a implantação da multicanalidade total, ou seja, quando todas as lojas físicas passaram a ter o mesmo preço do site, com atendimento de ponta a ponta, oferecendo ao cliente muito mais praticidade e agilidade.

“Além de termos toda a operação na palma da mão, aumentamos nosso mix de produtos. Somos o único a igualar em 100% o preço de site na loja física, através de consultores que operam toda a jornada do cliente, para que a experiência seja ágil, sem filas e sem burocracia. Isso vem refletindo na melhoria da avaliação do consumidor para 72 pontos no NPS (Net Promoter Score – metodologia de pesquisa utilizada para mensurar o nível de satisfação e lealdade dos clientes). Essa mudança de posicionamento, sem dúvidas, nos trouxe muitos reflexos positivos e o primeiro lugar em Pop List em Goiás é mais um deles”, celebra José Guimarães, da Novo Mundo.

Com o novo conceito, o cliente passou a contar com um atendimento muito mais prático e rápido. “Estamos sempre nos reinventando, acompanhando os desejos e as mudanças do mundo para que possamos entregar experiências de compra surpreendentes, sempre! Hoje, mais do que um produto, os consumidores querem ter um atendimento que entenda suas necessidades e não apenas informe características ou o preço. Oferecemos soluções para a família.”, reforça José Guimarães.

Goiano de 11 anos é classificado para a final do mundial de balé infantil

O bailarino de Goianésia, Vinicius Ferreira, de apenas 11 anos, foi selecionado para a final mundial da competição internacional de balé Youth America Grand Prix (YAGP), que será disputada em abril de 2023, na Flórida, nos Estados Unidos. O menino foi classificado após vencer a etapa do torneio disputada em Goiânia no Teatro Basileu França.

Além desta conquista, Vinícius já tem previsão de outras viagens internacionais no próximo ano. Após ganhar uma bolsa integral, ele deve ir para Miami, em julho de 2023, para dançar na Miami City Ballet School, considerada uma das melhores escolas de balé do mundo. Ele ganhou a bolsa após se apresentar no Festival Internacional de Dança de Goiás, que aconteceu em julho deste ano.

Já em setembro do próximo ano, o garoto também deve participar da Disney Performing Arts, em Orlando, na Flórida – convite que aconteceu depois de uma participação vitoriosa de Vinícius no Festival CBDD Kids, realizado em outubro de 2021, em Goiânia.

Vinicius começou a dançar aos 7 anos, em um projeto social de Goianésia, sua cidade natal, município na região central de Goiás. Em 2019, ele ganhou uma bolsa de estudos em uma escola de dança do município e, desde então, vem se destacando em todas as competições que participa, chegando à audição do ballet Bolshoi do Brasil.

 

*Com informações G1 e Metrópoles

Estudantes de Goiânia conquistam 1º lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica

A Etapa Estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que aconteceu neste sábado (27) na Universidade Federal de Goiás (UFG), reuniu cerca de 50 equipes formadas por alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas de todo o estado. Na ocasião, alunas do Colégio Lassale em Goiânia (duas são ex-alunas), conquistaram o 1º lugar na categoria geral. As estudantes Sofia Pereira, Rebecca Draschi e Maria Fernanda Nascimento serão as únicas representantes, em seu nível, a disputar a etapa nacional em outubro deste ano em São Bernardo do Campo-SP.

Para o professor Walisson Águas e sócio da Jumper Robótica Educacional, empresa responsável pelas aulas de programação e robótica no Colégio Lassale, a equipe obteve um resultado muito expressivo, graças ao esforço das alunas, que disputam o campeonato desde 2017, quando a equipe foi criada. “É muito gratificante acompanhar a evolução das meninas que já receberam prêmios de Inovação, em 2017, Maker em 2018 e 3º lugar geral em 2019. Elas iniciaram seus estudos em programação e robótica no Lassale sob as minhas orientações e hoje, duas delas já estão no ensino médio. Realmente elas vêm crescendo a cada ano, superando obstáculos e atingindo seus objetivos”, ressalta.

Walisson também é orientador de outras duas equipes da escola formadas por alunos do 6º ao 9º ano e que levaram os prêmios de Inovação, equipe Brainbots (nível 2) com a criação mais inovadora e Melhor Design, que ficou para a equipe Cybercookies (nível 1), que premiou o robô mais bonito e bem acabado. “As premiações extras que a OBR distribui para equipes que não se classificaram nos três primeiros lugares são muito importantes, uma vez que valorizam o trabalho das crianças. Essa ação, incentiva os alunos a melhorar seus projetos e dessa forma, com disposição para retornarem no ano seguinte com projetos mais avançados e robustos”, orienta.

Segundo Sofia Pereira, aluna do 9º ano e uma das integrantes da equipe, foi a realização de um sonho estar em primeiro lugar depois de cinco anos participando diretamente da olimpíada. A estudante ressalta que já foram classificadas para a etapa nacional, mas nunca, sendo as únicas representantes de Goiás em seu nível. “Programar um robô autônomo e competir com pessoas de todo o estado já é incrível e fica ainda melhor, quando fazemos novas amizades e dançamos juntos (se refere a uma tradição típica da competição). Dessa vez, a responsabilidade é ainda maior, porque somos a única equipe, nível 2, a representar o nosso estado. Vamos nos dedicar ao máximo para a primeira colocação na nacional”, desabafa.

Aluno do 9º ano, Caio Fidelis, é integrante da equipe ganhadora do prêmio de Inovação, que destaca a equipe que inseriu algum processo inovador de modo a conquistar pontos na competição. Ele fala da experiência e aprendizado com o campeonato. “Fomos para a OBR com um robô que não estava pronto, logo o 1º lugar seria mais difícil. Mas isso não tirou nossa motivação, entregamos nosso melhor e conquistamos a 12º colocação. Por isso já valeu a pena, além disso me diverti e até decorei umas coreografias”, ressalta o estudante.

A competição

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é um evento sem fins lucrativos voltado para o ensino da Robótica e da Inteligência Artificial para estudantes do ensino fundamental, médio e técnico. Na modalidade prática da OBR, disputada na capital, os estudantes tinham a missão de construir e programar um robô para resgatar vítimas, sem interferência humana, em um ambiente hostil e muito perigoso para a saúde do ser humano. Os participantes concorreram nas categorias de melhor robô, melhor programação, prêmio de inovação, prêmio maker, dentre outros, porém, apenas o 1º colocado geral do nível 1 e nível 2 representarão o estado na etapa nacional.

Para Ricardo Franco, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás e representante da OBR no estado, a competição foi um verdadeiro show de criatividade e inovação por parte das equipes. “A etapa prática em Goiânia foi realizada para os estudantes e mais importante até mesmo que os resultados da competição, é o alcance do objetivo principal de estímulo à educação juntamente com o ensino de robótica em todo o estado de Goiás”, completa o professor que também é pesquisador do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA).

A OBR possui as modalidades Prática e Teórica, que procuram adequar-se tanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional quanto ao público que nunca viu robótica. Na etapa Prática a ideia é que os alunos, com a orientação do professor, desenvolve-se um robô para superar diversos tipos de desafios e que no final resgate vítimas (representadas por bolinhas pretas/mortas e prateadas/vivas) para assim ajudar em possíveis desastres.

 

Gari de Goiânia recebe homenagem do filho formando em Enfermagem

Vestido com beca de formatura e boné de gari, o futuro enfermeiro Kawê Guilhermy Andrade, de 23 anos, chamou atenção nas redes sociais com as fotos que fez para o ensaio de formatura. Kawê fez uma homenagem à mãe, Andréa dos Santos Andrade, de 43 anos, trabalhadora da limpeza pública da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Sou filho de uma gari que muitas vezes tirou de si para me dar”, afirmou o rapaz, na legenda das fotos.

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Gari recebe homenagem do filho em ensaio fotográfico de formatura em reconhecimento e valorização da profissão de quem trabalha na limpeza das ruas de Goiânia | Fotos: Francis Maia

Kawê substituiu o capelo de formatura pelo boné laranja, utilizado pela mãe gari no trabalho diário. “O meu esforço não chega nem aos pés do que ela passa todos os dias. Hoje tenho orgulho em colocar esse boné e dizer que sim, sou filho de uma gari”, disse o rapaz. A postagem foi feita pelas redes sociais do jovem, e recebeu mensagens de carinho. A solenidade de formatura acontece em agosto, e ele pretende repetir o gesto.

A gari Andréa conta que concilia a rotina da varrição das ruas da cidade com os cuidados com a casa e os filhos. Sem ter tido oportunidade de estudar na juventude, ela foi a maior incentivadora do filho, durante toda a vida escolar. Ela lembra que o filho sempre estudou em escola pública, e que foi aprovado no vestibular da FacUnicamps com uma bolsa de 100%, por meio do ProUni (Programa Universidade Para Todos).

“Ver o filho formado é o sonho de qualquer mãe, ainda mais quando trabalhamos debaixo do sol e chuva para conseguir ajudar a comprar livros, cadernos, e ainda não deixar faltar mantimento em casa”, comenta Andréa.

O filho comemora a vitória e afirma que falta respeito da sociedade com os garis. “Muitas vezes ouço desabafos dela [Andréa] se sentindo invisível aos olhos da sociedade, de ser considerada “catadora de lixo”. São situações bem humilhantes e que ninguém gostaria de passar, eu só quero mostrar que tenho orgulho de tudo que ela faz”, conta.

O presidente da Companhia, Alisson Borges, elogiou a iniciativa do jovem, reafirmando que toda profissão é digna e merece respeito, principalmente quando é exercida com amor, como no caso da colaboradora Andréa. “O gesto do Kawê só comprova a educação de qualidade que recebeu ao longo da vida, além do amor e respeito à mãe e às pessoas que trabalham na limpeza de Goiânia”, disse.

 

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Enfermeira de Goiânia cria pulseira para aferir pressão de grávidas hipertensas e conquista prêmio de empreendedorismo

A enfermeira goiana Flávia Sales (na foto à direita), de 34 anos, foi a vencedora de um prêmio de empreendedorismo com um projeto de uma pulseira para aferir pressão de grávidas hipertensas. Ela e a colega de profissão, Janaína de Oliveira (à esquerda), de 41 anos, criaram um produto que monitora e envia dados do paciente para uma equipe médica. As informações são do G1 Goiás.

O concurso é o Prêmio Padre Francisco Xavier Roser SJ de Empreendedorismo de Inovação (Prêmio Roser). De acordo com a organização do evento, a competição é de nível nacional e visa identificar novos talentos e soluções inovadoras para problemas atuais.

Segundo as estudantes, a proposta nasceu em sala de aula. Flávia e Janaína são alunas de mestrado profissional em enfermagem e durante uma disciplina de tecnologia da saúde tiveram a ideia de criar um produto que pudesse auxiliar na gestação.

De acordo com Flávia, a proposta principal é dar mais conforto e segurança durante a gestão de uma grávida hipertensa, e que agora, o próximo passo é conseguir parcerias e investimentos para que a ideia saia do papel e vá para os consultórios.

Em entrevista para o G1, Flávia contou que pretende trazer o projeto para o estado: ‘’Saí daqui para estudar e quero trazer esse projeto para Goiás. A hipertensão é uma doença que pode causar morte durante a gestação ou parto, essa morte pode ser evitada com monitoramento, e é isso que desejamos alcançar com a pulseira’’.

Já Janaína comentou sobre a importância do reconhecimento para as mulheres: “Somos enfermeiras há 15 anos e é muito gratificante! Somos mulheres e estamos quebrando barreiras. Fui uma gestante que a partir da 21ª semana tive alterações de pressões. Me senti desprotegida. Pensando nisso, queremos dar àquelas gestantes maior qualidade de vida”, disse.

Com a vitória na competição, as estudantes ganharam como um dos prêmios seis meses de aceleração do projeto em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, que está programado para acontecer ainda este ano.

 

Imagem: Arquivo Pessoal