Espetáculo “Cosmos Colapso” estreia em Goiânia com entrada gratuita

Nos dias 05 e 06 de junho, no Centro Cultural UFG (Praça Universitária), estreia o espetáculo “Cosmos Colapso”, criação original de Gustavo Silvestre. Na quarta-feira (5/6), a première será às 20h, aberta ao público. Na quinta-feira (6/6), haverá duas sessões: às 15h, fechada para escolas, e às 20h, aberta ao público. As apresentações têm entrada gratuita e classificação indicativa de 12 anos. Informações sobre a retirada dos ingressos estão disponíveis no Instagram de Gustavo Silvestre.

O solo de dança é uma coprodução internacional que teve seu processo de criação e uma temporada de pré-estreia em Braga, Portugal, em março. “Cosmos Colapso” faz agora sua estreia nacional em Goiânia. O espetáculo conta com o patrocínio da Papelaria Tributária e o apoio financeiro do Programa Goyazes e do Governo do Estado de Goiás, por meio da Secult Goiás.

Sobre o Espetáculo – O Cosmos dentro de nós

Inspirado na máxima de Descartes “Penso, logo existo”, “Cosmos Colapso” reflete sobre a condição humana desde seu estado mais primário de existência, passando pela luta pela sobrevivência e sacrifício, até atingir camadas de despertar da consciência, conexão com a natureza e libertação.

O espetáculo é fruto da colaboração entre João Bosco Amaral, diretor teatral e fundador da Companhia Teatral Oops!.., e Gustavo Silvestre, bailarino e cineasta. Juntos, exploraram a interseção entre dança, teatro, audiovisual e tecnologia.

Gustavo Silvestre explica que “Cosmos Colapso” se inspira na relação íntima com o cosmos, essa dimensão invisível e intangível percebida em momentos sutis da vida, como a percepção dos elementos da natureza. A ideia surgiu durante meditações, quando ele buscava se conectar apenas com seus sentidos, percebendo a existência além da racionalidade cotidiana.

A criação de “Cosmos Colapso” envolveu influências e referências, desde a arte performática de Marina Abramovic até a diversidade musical, indo de cantos gregorianos a melodias angelicais. O espetáculo também reflete as ideias de Carl Sagan em seu livro “Cosmos”, explorando a conexão entre a vastidão do universo e a interiorização humana.