O melhor filme de todos os tempos está disponível na Netflix

Qual o melhor filme de todos os tempos? Pergunta difícil considerando que gosto é tão individual! Lista são sempre controversas, mas um título em questão figura sempre no topo dos rankings de melhores filmes. Estamos falando da verdadeira obra prima “O Poderoso Chefão”, de 1972.

A renomada revista norte-americana The Hollywood Reporter, por exemplo, divulgou uma lista que merece atenção dentre todas as anteriores – afinal de contas, ela foi feita por nada mais nada menos do que os responsáveis por fazer Hollywood acontecer.

No total, 2.120 diretores, donos de estúdio, vencedores do Oscar, produtores, agentes, roteiristas e outros insiders da indústria participaram da votação, que deu origem à lista de melhores filmes de todos os tempos: os 100 filmes favoritos de Hollywood. No topo do ranking está “O Poderoso Chefão”.

O clássico, que abre a trilogia, está disponível na Netflix. Quem não viu, é programa obrigatório para entender como se faz cinema de gente grande. Quem já assistiu, nunca é demais repetir a dose.

Clássico absoluto. Resumindo em poucas palavras: é simplesmente o melhor filme já feito. E aqui o intuito não é repetir os clichês: realmente o filme é perfeito em todas os quesitos. Atuações magníficas (sério, absolutamente TODOS atuam com excelência, com destaque ao Marlon Brando e Al Pacino), roteiro impecável, direção maravilhosa, fotografia primorosa, inesquecível trilha sonora, excelente trabalho de design de produção e figurino, muito bem editado, e por aí vai. O filme tem aproximadamente 3 horas de duração que são bem aproveitadas (ou seja, não há enrolação por ser um filme longo: cada minuto é muito bem aproveitado para contar a história). É um filme obrigatório para todos aqueles que gostam de cinema. Apesar de relativamente antigo (1972), é um filme que envelheceu extremamente bem, inclusive no quesito de atuação dos atores.

Não existem filmes perfeitos, mas o Diretor Francis Ford Coppola pegou a história criada por Mario Puzo, e fez uma das melhores adaptações de um livro que você verá.

Foram contratados ótimos artistas, que já faziam sucesso na época, e os principais eram bem jovens na época, para os papéis que fizeram:

As Pacino tinha 32 anos

Marlon Brando 48 anos

James Caan 32

Diane Keaton 26

Robert Duvall 41

O filme

É uma história bem completa, que narra a transferência do poder dos negócio (máfia) da família, a Michael Corleone, o filho mais novo e menos desequilibrado. Vale a pena assistir a trilogia.

No final dos anos 60, Francis Ford Coppola estava no início de sua carreira quando conseguiu assumir a direção da audaciosa produção Poderoso Chefão (The Godfather, 1972, EUA), da Paramount Pictures. O filme seria uma adaptação do romance do escritor Mario Puzo, que estava em franca ascensão quando o drama começou a ser produzido. Enquanto o livro se passava nas décadas de 40 e 50, o filme seria ambientado nos anos 70 para baratear custos. A escolha de Coppola deu-se pela idéia de que pela sua juventude, ele seria rápido, barato e supostamente manipulável.

Com o orçamento inicial de US$2,5 milhões, Coppola começa a trabalhar avidamente no romance, lendo e relendo o livro diversas vezes. Cada vez que o fazia, adicionava dezenas de notas de rodapé para orientar seu filme. Quais as cenas que deveria evidenciar, quais os momentos que seriam armadilhas e o que fazer para evitá-las, qual o primeiro sentimento que teve quando leu aquela passagem do livro e como transportá-lo para as telonas… tudo isso estava compreendido nas anotações do cineasta. A partir daí, começou a reescrever a adaptação que havia sido feita por Mario Puzo. Entretanto, estava preocupado. A cada dia a popularidade do livro crescia, enquanto ele continuava um mero desconhecido. Começou a discutir com os produtores, insistindo que o filme deveria se passar em sua época original e acabou convencendo-os. Mas será que conseguiria fazê-lo? Essa era exatamente a mesma dúvida dos produtores e executivos da Paramount.

Com o roteiro pronto, Coppola começou a sugerir nomes para os papeis principais. Assim começaram também seus problemas com a produtora. “Se você disser o nome de Marlon Brando mais uma vez, está despedido”, disse o presidente da Paramount na época para o diretor. Se Brando não era aceito (por sua notória excentricidade), o desconhecido Al Pacino, que até então só havia feito teatro, era considerado uma piada de mau-gosto pelos executivos.

O problema é que Coppola não conseguia imaginar outro ator no papel de Michael Corleone. Tinha que ser Al Pacino. “Seu rosto era perfeito”, afirma o diretor sobre a escolha. Insatisfeitos, os produtores pediram uma enorme quantidade de testes. Robert de Niro, James Caan (o preferido da Paramount, que ficou com o papel de Sonny Corleone, irmão de Michael), Martin Sheen, Robert Redford e mais centenas de candidatos foram testados para o papel.

Só que no meio de cada nova leva de testes que enviava para a Paramount, Coppola sempre colocava um novo teste de Pacino. No final o diretor acabou vencendo pelo cansaço. Al Pacino seria Michael Corleone. No entanto, um espião o acompanharia durante todas as cenas e, ao menor descontentamento dos produtores, o ator seria despedido e substituído. “Eu sei que não sou desejado”, disse Pacino na época.

Fazer com que aceitassem Marlon Brando para o papel de Don Vito Corleone foi um pouco mais fácil. Apesar da fama de encrenqueiro e de estar sempre atrasado, Coppola garantiu que Brando trabalharia sério, sendo um verdadeiro padrinho para ele dentro da produção. Obviamente que o teste de cena do ator também ajudou – e muito. Foi dele a ideia das próteses nas bochechas para que ficasse com aquela aparência estranha e a voz arrastada.

O Poderoso Chefão

The Godfather (no original) tornou-se um épico, recheado de momentos inesquecíveis do cinema. Cenas como o tiroteio na barraca de frutas, o assassinato no restaurante, Don Vito no canteiro de tomates, toda a seqüência de Michael na Sicília e muitas outras, estão vivas na memória dos cinéfilos mesmo 40 anos depois de seu lançamento.

O filme conta a primeira parte da saga da famiglia Corleone. Comandada pelo respeitado Don Vito Corleone (Marlon Brando), a família mafiosa controla os negócios ilegais na Nova York dos anos 40 e 50, em constantes conflitos com outros grupos e dons.

Don Vito tem nos filhos Sonny (James Caan), Fredo (John Cazale), Connie (Talia Shire) e Michael (Al Pacino) e na honra da família suas maiores motivações. A maneira como gerencia os negócios (bussinesse, no melhor inglês com sotaque italiano) com o auxílio dos capos (generais da máfia) e de seu consigliere (Rubert Duvall) é mostrada em detalhes elaborados.

Entretanto, a gerência dos negócios pelos mafiosos não se resume apenas a contas e pagamentos. Assassinatos são parte constante desse dia-a-dia. O problema é que Coppola não gosta de violência… fato que levou o estúdio a considerar a contratação de um diretor específico para as cenas de ação que envolvessem mortes, tiroteios e explosões. Receoso que isso pudesse acontecer, Coppola descobriu então uma maneira muito interessante de lidar com os aspectos mais pesados da máfia.

O diretor passou a agregar elementos sutis que distraem a audiência (e talvez ele mesmo) da barbárie das cenas mais fortes. Coisas como laranjas rolando no asfalto durante um tiroteio, um pé saindo pelo para-brisa durante um estrangulamento, formas bizarras de assassinatos, a desobediência aos princípios dos assassinato e muitas outras, foram incorporadas para dar mais textura à violência.

O resultado de tanto esforço foi um filme grandioso, ricamente ilustrado em todos os sentidos. Um sucesso de crítica e de público que acabou rendendo três Oscar – melhor filme, roteiro e ator (Marlon Brando, que se recusou a receber o prêmio por detestar Hollywood) e encontrou seu espaço entre os clássicos imortais do cinema.

A aceitação de O Poderoso Chefão acabou fazendo com que Coppola assumisse a direção e o controle total do segundo filme da série – O Poderoso Chefão Parte II, desta vez com liberdade criativa e US$11 milhões de orçamento.

 

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Nova série da Netflix está com 100% de aprovação da crítica

Nem sempre a Netflix consegue acertar em suas produções tanto em filmes quanto em séries. Mas uma novidade que chegou recentemente ao catálogo tem chamado a atenção do público e conquistou 100% de aprovação dos críticos no no Rotten Tomatoes – uma raridade! Trata-se da série inglesa Supacell, a série mais assistida dda Netflix em todo o mundo no momento!

A produção em seis episódios conta a história de pessoas que descobrem serem donas de poderes extraordinários. Entre os poderes apresentados estão alguns bem tradicionais, como telecinese, invisibilidade e super velocidade.

A temporada conta com seis episódios, programa perfeito para zerar tudo numa noite ou fim de semana.

A Netflix ainda não se manifestou sobre uma possível segunda temporada, mas a julgar pelo sucesso da primeira, tem tudo para termos uma sequência.

Vale lembrar que a última série que chegou com 100% de aprovação na Netflix foi Bebê Rena, que se tornou o maior sucesso do ano.

Confira a sinopse oficial de Supacell:

“No sul de Londres, um grupo de indivíduos comuns desenvolve superpoderes, e a única conexão aparente entre eles é que todos são negros; enquanto lidam com o impacto de seus poderes em suas vidas diárias, um homem resolve reuni-los.”

supacell netflix

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Terceira temporada de Bridgerton é eleita a melhor de toda a série

A 3ª temporada da série “Bridgerton”, recém-lançada pela Netflix, tem sido considerada a melhor até agora, segundo a crítica especializada. A produção estreou com impressionantes 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que avalia críticas profissionais publicadas na internet. Em comparação, a 1ª temporada, lançada em 2020, obteve 87% de aprovação, enquanto a 2ª temporada, de 2022, recebeu 77%.

Protagonizada por Nicola Coughlan como Penelope Featherington e Luke Newton como Colin Bridgerton, a nova temporada se concentra no romance entre os dois personagens, uma trama desenvolvida desde a primeira temporada.

Críticos elogiaram a performance de Coughlan e a decisão de colocar Penelope no centro da história. “Bridgerton finalmente encontrou a fórmula do sucesso”, comentou Carly Lane, do Collider. Kelly Lawler, do USA Today, descreveu esta temporada como “a mais divertida”, enquanto Judy Berman, da revista TIME, destacou que “Bridgerton nunca foi tão boa quanto agora com sua verdadeira heroína no centro das atenções”.

Audiência

A estreia da 3ª temporada também marcou um novo recorde de audiência na Netflix, com 45,1 milhões de visualizações em seu primeiro fim de semana. Este número impressionante supera os dados das temporadas anteriores. A temporada anterior, por exemplo, acumulou 193 milhões de minutos assistidos nos primeiros três dias, o que equivale a aproximadamente 22,7 milhões de visualizações.

Mesmo considerando que os números da 3ª temporada foram contados em quatro dias, a diferença de audiência é significativa. Os novos episódios liderados por Coughlan e Newton prometem manter a série no Top 10 da Netflix por várias semanas e caminha para se tornar uma das séries em inglês mais populares da plataforma. A 2ª temporada ocupa atualmente o 9º lugar com 93,8 milhões de visualizações, enquanto a 1ª temporada está em 4º lugar com 113,3 milhões.

Assista ao trailer abaixo:

 

 

Filme mais caro da carreira de Tom Cruise está bombando na Netflix

O filme Missão Impossível 7: Acerto de Contas Parte 1 se tornou um dos filmes mais caros de todos os tempos. Seu orçamento já passa de US$ 290 milhões, a produção mais cara já protagonizada por Tom Cruise.

As cifras colocam Missão: Impossível 7 como o sexto filme mais caro de todos os tempos, logo atrás de Liga da Justiça e Piratas do Caribe 3. Se ele superar US$ 300 milhões, MI7 já subiria para a quarta posição, atrás de Vingadores: Guerra Infinita, Vingadores: Era de Ultron e Piratas do Caribe 4. De acordo com o Hollywood Reporter, Missão: Impossível 8 deve ser ainda mais caro.

O filme que fez sucesso nos cinemas, estreou recentemente no catálogo da Netflix, causando verdadeiro frisson entre assinantes que rapidamente o colocaram no top 10 entre os mais assistidos. Atualmente, o filme ocupa a segunda colocação disputando o topo com Transformers: O Despertar das Feras.

missao impossivel 7 elenco

Sinopse:

Missão Impossível 7: Acerto de Contas Parte 1 é o sétimo capítulo da franquia de ação e espionagem iniciada em 1996, que acompanha o agente norte-americano Ethan Hunt (Tom Cruise) em missões altamente secretas e perigosas. Agora, no novo filme, Ethan e a equipe do IMF formada por Ilsa Faust (Rebecca Ferguson), Benji Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames) recebem outra importante missão: eles devem rastrear uma nova e aterrorizante arma que, se cair nas mãos erradas, pode representar uma ameaça para toda a humanidade. Com o controle do futuro e o destino de todo o mundo em jogo, a equipe precisa partir em uma corrida frenética e mortal ao redor do planeta. Além disso, Ethan ainda é confrontado por um novo inimigo misterioso e muito perigoso, e é forçado a aceitar que, para completar o desafio, nada pode importar mais do que a missão – nem mesmo sua própria vida.

Christopher McQuarrie, diretor do filme, revelou, em entrevista ao podcast Empire Spoiler Specials (via Screen Rant), ter escolhido a garagem do ator para algumas gravações do filme. As cenas envolveram revelações sobre Marie, interpretada por Mariela Garriga, uma mulher que fez parte do passado do protagonista, Ethan Hunt.

Segundo McQuarrie, ele estava enfrentando desafios para explicar a história de Marie durante a montagem do longa. “Toda aquela cena [do briefing da missão] aconteceu no decorrer de uma semana e foi filmada em um dia. Exceto pelas inserções, que filmamos na garagem de Tom na Flórida porque faltava um elemento”, contou o cineasta.

Ao perceber que mais cenas teriam de ser filmadas, o diretor imediatamente ligou para Cruise. “Levamos uma mesa, aquela bolsa, algumas fotos e uma arma, todos os adereços básicos, e fomos para a garagem de Tom na Flórida. […] Refizemos tudo”, disse.

Salto com moto de penhasco em Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um

Ainda que este capítulo da franquia tenha algumas outras cenas realmente impressionantes, como a perseguição de motos nas ruas da Itália, é evidente que a mais impactante é também a mais perigosa: quando Ethan Hunt (Tom Cruise, novamente sem dublês) salta de um penhasco com sua moto. Depois, já em queda-livre, ele pratica o “Speedflying”, esporte radical que utiliza um mini parapente capaz de alcançar altas velocidades. Para a cena, Cruise treinou por mais de três anos, aterrissando a velocidades superiores a 80 km/h durante as filmagens em Lake Valley, Reino Unido.

Covid-19

Durante as filmagens na Itália, doze pessoas no set testaram positivo para Covid-19. Como resultado, quando as filmagens recomeçaram no Reino Unido, Tom Cruise pagou pessoalmente £ 500.000 por um cruzeiro para o elenco e a equipe se isolarem.

A primeira missão

Programado para ser lançado 27 anos após o filme original, Missão: Impossível (1996).

Orçamento

Custando $ 290 milhões, este é o filme Missão: Impossível mais caro e o filme mais caro da carreira de Tom Cruise.

 

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Novo filme da Netflix mostra como seria a revolução tecnológica em um Brasil Cyberpunk

A Netflix estreou recentemente “Biônicos”, um filme brasileiro de ficção científica e ação dirigido por Afonso Poyart, que vem ganhando destaque por sua abordagem inovadora em um cenário nacional carente de produções do gênero. Ambientado em um futuro distópico em 2035, o longa explora a ascensão da tecnologia biônica no esporte, focando na complexa dinâmica entre duas irmãs, Maria e Gabi, cujas vidas são transformadas pela revolução das próteses.

O filme mergulha os espectadores em um mundo onde a tecnologia biônica redefine o esporte, tornando os jogos tradicionais obsoletos. Maria (Jessica Córes), uma atleta dedicada, luta para manter sua relevância em um mundo que cada vez mais valoriza as próteses biônicas, enquanto sua irmã Gabi (Gabz), que teve a perna amputada na infância, se destaca como uma atleta biônica. A rivalidade fraterna e os desafios éticos do uso de próteses biônicas criam um enredo emocionante e repleto de dilemas morais.

Afonso Poyart, conhecido por seu trabalho visualmente impressionante em “2 Coelhos” e “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”, traz sua assinatura estilística para “Biônicos”. A direção de Poyart é um dos pontos altos do filme, com uma São Paulo futurista que evoca uma estética cyberpunk vibrante e envolvente. As cenas de ação são bem coreografadas, e os efeitos especiais, embora não inovadores, são integrados de maneira eficiente ao ambiente, contribuindo para uma experiência visualmente rica.

Jessica Córes se destaca com uma atuação intensa e emotiva, capturando a determinação e as complexidades internas de Maria. A evolução da personagem, de uma competidora feroz para alguém questionando os limites éticos da tecnologia, é conduzida com habilidade, fazendo dela uma protagonista cativante. Bruno Gagliasso também entrega uma performance sólida como Heitor, um personagem que personifica as ambiguidades morais que permeiam o enredo.

O roteiro, co-escrito por Josefina Trotta, Cris Cera, Victor Navas e Poyart, aborda temas como ambição, identidade e o custo do progresso tecnológico. A trama se aprofunda nas tensões entre o desejo de superar limites humanos e as implicações éticas dessas melhorias, provocando reflexões sobre o verdadeiro significado da excelência e do sacrifício. No entanto, o filme peca por um ritmo desigual, com algumas cenas que poderiam ser mais concisas para manter a fluidez da narrativa.

“Biônicos” também enfrenta desafios ao equilibrar sua identidade nacional com um apelo global. A ambientação futurista de São Paulo é visualmente marcante, mas a falta de regionalidade específica pode fazer com que o filme perca parte de seu charme autêntico. Além disso, alguns personagens coadjuvantes, como o detetive Guerra (Danton Mello) e Gustavo (Christian Malheiros), não recebem o desenvolvimento necessário, deixando lacunas na construção da história.

Apesar dessas falhas, “Biônicos” representa um passo significativo para o cinema brasileiro, explorando um gênero raramente abordado no país com competência e criatividade. O filme não apenas entretém, mas também instiga discussões sobre o futuro do esporte, a relação entre tecnologia e humanidade, e os limites éticos do avanço científico. Em suma, “Biônicos” é uma obra que, embora imperfeita, merece ser vista por sua audácia e originalidade no panorama cinematográfico nacional.

Confira o trailer abaixo:

 

Série genial da Netflix é ignorada por muitos e amada por quem vê

Para quem ama uma série de ação baseada em fatos reais, “Fauda” é um prato cheio. Pouco badalada, a produção é unanimidade para quem se dispõe a assistir.

Apesar de desconhecida para muitos, “Fauda” é um verdadeiro tesouro escondido no vasto catálogo da Netflix. A aclamação recebida é mais do que justificada, afinal, trata-se de uma obra que desafia preconceitos e expõe feridas abertas com uma honestidade poucas vezes vista na televisão.

Entretenimento X Realidade: o dilema de “Fauda”

“Fauda”, que significa “caos” em árabe, não se esquiva de seu título e mergulha fundo nas complexidades do conflito entre Israel e Palestina. Com personagens multifacetados e uma trama que foge do maniqueísmo, a série desafia estereótipos e fornece inúmeras camadas de interpretações. O fato é que a série prende o espectador desde as primeiras cenas.

O dualismo moral

Um ponto louvável da série é a ausência clara de heróis e vilões. “Fauda” expõe crua e francamente que em um conflito tão arraigado quanto o israelo-palestino, ambos os lados recorrem a métodos questionáveis. Esse equilíbrio na representação das perspectivas fortalece o debate sobre a ética na guerra e na espionagem.

A descoberta cultural através do entretenimento

Para a maioria dos assinantes, a experiência pessoal com “Fauda” começa com uma busca despretensiosa de algo novo para assistir na Netflix e essa escolha geralmente revela-se surpreendente e intrigante também pelo mergulho linguístico-cultural. O uso do hebraico e árabe ao longo dos episódios pode parecer desafiador para quem está acostumado apenas com idiomas ocidentais, mas oferece uma rica imersão cultural única.

Detalhes técnicos notáveis

“Fauda” não peca na execução técnica. Cenas repletas de ação são orquestradas com veracidade reflexiva das ruas empoeiradas de Israel e da Cisjordânia. As reviravoltas do roteiro são um dos pontos altos da trama de quatro temporadas. A quinta deve chegar ao catálogo ainda em 2024.

Como produto audiovisual, “Fauda” realiza um feito louvável ao entreter enquanto suscita reflexões profundas sobre um dos mais duradouros conflitos globais. É evidente o cuidado em não glorificar nenhuma das partes envolvidas, mas apresentar a complexidade humana por trás dos uniformes e bandeiras.

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Netflix acerta com série de faroeste feminino que está deixando o público grudado no sofá

“Godless”, a minissérie da Netflix, é uma obra que se destaca no gênero de faroeste. Com um elenco notável, personagens memoráveis, arcos envolventes, belíssimas imagens da majestosa fronteira e um final bastante selvagem, “Godless” nos traz uma história fascinante e emocionante sobre o frágil estado da vida no Velho Oeste. 

A série, escrita e dirigida por Scott Frank e produzida por Steven Soderbergh, é sombria, emocionante e visualmente impressionante. A trama pode ser lenta para alguns, mas é necessariamente assim, oferecendo pacientemente uma exposição vital enquanto seu enredo clássico de faroeste se desenrola de forma violenta.

A violência pode ser atribuída, na maioria das vezes, a Frank Griffin, um fora-da-lei ameaçador interpretado por Jeff Daniels, que está à procura de um homem chamado Roy Goode. Goode, interpretado por Jack O’Connell, era um membro do bando criminoso de Griffin, mas quando um assalto a trem se torna selvagem e Goode salva uma mulher que está sendo estuprada, ele foge com o saque.

A série também é notável por seu elenco feminino forte. Após um acidente de mineração catastrófico que dizimou a maioria dos homens da cidade, La Belle se tornou uma colônia de mulheres fortes e determinadas. É o tipo de lugar que se imagina que a personagem de Julie Christie, Mrs Miller, poderia ter residido se McCabe não estivesse na imagem

No entanto, “Godless” tem suas falhas. Alguns críticos argumentam que a série tenta combinar duas ideias separadas de filmes de faroeste em uma série (excessivamente longa). Apesar disso, a série acerta muito mais do que erra, e o saldo final é positivo.Em suma, “Godless” é uma minissérie que vale a pena assistir, não apenas pelo prazer estético, mas também pela narrativa envolvnte e pelas atuações de destaque. É uma adição valiosa ao gênero de faroeste e certamente deixará sua marca.

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Uma das histórias (reais) mais emocionantes do cinema está disponível na Netflix

Série de sucesso na Netflix investiga crime que chocou a Espanha e o mundo

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O filme “Mãos Talentosas”, lançado em 2009, é uma cinematografia biográfica que traz à tela a vida extraordinária de Ben Carson (Cuba Gooding Jr.), enfatizando as dificuldades enfrentadas desde sua infância até se tornar um dos neurocirurgiões mais renomados do mundo.

Considerado um clássico pelas marcantes e impecáveis atuações, o filme está disponível no catálogo da Netflix.

O diretor Thomas Carter capta com habilidade a trajetória do protagonista e sua ascensão improvável por meio da educação e da tenacidade; uma narrativa repleta de momentos significativos onde o protagonista tem de lidar com pobreza, preconceitos raciais e autodesconfiança.

Cuba Gooding Jr., no papel principal, entrega uma performance genuína que cativa o público, transparecendo as emoções complexas enfrentadas por Carson ao longo do caminho. Sob a direção perspicaz de Carter, o mesmo que comandou o aclamado “Treinador Carter”, o filme equilibra drama biográfico com mensagens motivacionais.

Marcantemente, “Mãos Talentosas” promove valores morais tais como determinação, fé e a força do apoio familiar — visivelmente percebidos nas relações entre os personagens centrais — conferindo ao filme uma camada extra de significância.

Apesar das inúmeras qualidades, o filme não está isento de críticas; algumas passagens podem parecer aceleradas ou pouco exploradas dada a complexidade dos eventos da vida real que estão sendo representados. Afinal, a história que inspirou a trama é ainda mais forte e emocionante.

“Mãos Talentosas” é tanto reflexivo quanto inspirador; ele incentiva espectadores jovens e adultos a perseguirem seus sonhos independentemente dos desafios postados diante deles — um testamento às possibilidades ilimitadas oferecidas pela determinação humana.

A história prende o espectador do começo ao fim. Daqueles filmes que inspiram e marcam para uma vida inteira.

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Mais uma adaptação aclamada dos Games vira sucesso no catálogo do Prime Video

Bons tempos para os fãs de Games! A nova produção do Prime Video, Fallout chegou como uma explosão e a grande aposta do streaming para 2024, além de ser mais uma adaptação muito aguardada dessa que é uma das mais queridas sagas de videogames.

Com uma onda de aclamação e uma classificação impressionante de mais de 90% no Rotten Tomatoes, a produção te leva para uma jornada inesquecível, e de muito sangue, pelos territórios radioativos de um mundo pós-apocalíptico.

Baseada no videogame de RPG Fallout: A Post Nuclear Role Playing Game lançado em 1997 pela Interplay Productions, a série segue uma realidade alternativa onde, após a Segunda Guerra Mundial, o avanço tecnológico da guerra gerou sérias consequências para uma troca nuclear apocalíptica, colocando a humanidade à beira de um colapso.

Duzentos anos após o apocalipse nuclear, os mais ricos conseguiram fugir para luxuosos abrigos subterrâneos chamados de Safehouse, mas agora são forçados a deixar os bunkers e enfrentar uma realidade brutal e violenta onde a radiação é apenas uma das grandes ameaças.

A série segue três personagens de origens completamente diferentes: Lucy (Ella Purnell), uma das moradoras do abrigo; Maximus (Aaron Moten), um jovem soldado da facção paramilitar Irmandade de Aço; e The Ghoul (Walton Goggins), um caçador de recompensas que esconde um passado misterioso enquanto sobrevive no deserto.

Sob a direção de Jonathan Nolan, conhecido por seu trabalho em Westworld, da HBO, Fallout não apenas captura a essência dos jogos, mas também a expande, oferecendo aos fãs e novatos uma experiência imersiva e emocionante.

Com uma excelente fotografia e efeitos visuais deslumbrantes, Fallout nos transporta para um mundo retrofuturista dos anos 50, misturado com os destroços da guerra nuclear. Os cenários meticulosamente projetados, combinados com uma trilha sonora cuidadosamente selecionada, criam uma atmosfera única e envolvente.

Cada detalhe, desde os itens e armas até os locais reconhecíveis dos jogos, é apresentado com muito zelo, garantindo uma experiência autêntica e imersiva para os espectadores.

Novo formato no Prime Video

A série já chegou ao catálogo com todos os 8 episódios, que completam a 1ª temporada. Embora a decisão de lançar todos os episódios de uma vez possa ter privado os espectadores de discussões e análises semanais, Fallout ainda é uma conquista notável para o Prime Video e uma das melhores adaptações de videogames já feitas (The Last Of Us, você tem concorrência)!

Ao capturar a essência dos jogos originais e expandir seu universo, a série oferece uma jornada emocionante para todos os públicos, digna de uma maratona inesquecível.

Além disso, é um convite para que qualquer pessoa, mesmo sem ter o conhecimento prévio dos jogos, possam emergir ao mundo de Fallout tranquilamente.

Disparo de vendas e sucesso de crítica e público

Após a estreia da série, os jogos de Fallout tiveram um pico inédito de vendas na Europa, fazendo com que o último jogo da franquia, lançado há quase dez anos, tivesse um aumento de 7.500% nas vendas e se tornasse o mais vendido em todo o continente. Dessas vendas, 69% foram para computadores, enquanto os 31% restantes se dividem entre PlayStation e Xbox.

Em relação à crítica, a série emergiu vitoriosa, conquistando mais de 90% de aprovação no sagrado santuário da crítica cinematográfica, o Rotten Tomatoes. Essa façanha é fundamentada em cerca de 86 avaliações, mas a jornada ainda pode se desdobrar conforme novas análises são lançadas no campo de batalha crítico.

Tal sucesso já garantiu uma segunda temporada, confirmada pelo Amazon Studios.

E a série inclusive ganhou um elogio de peso, de Tim Cain, o gênio por trás do icônico jogo “Fallout”, de 1997. Cain fez um vídeo para compartilhar suas impressões sobre a produção baseada no jogo, que não poupou elogios ao elenco e à atmosfera da série, que, segundo ele, captura perfeitamente a essência dos jogos.

Confira o trailer abaixo:

Fome de Sucesso: Filme asiático da Netflix traz boa reflexão sobre desigualdade social

Mundo da alta culinária, crítica social e produção asiática. A receita para o sucesso! Não à toa que o filme ‘Fome de Sucesso’ (Hunger, no original), também um sucesso de audiência na plataforma.

A trama mostra uma jovem e talentosa chef de cozinha chamada Aoy (Chutimon Chuengcharoensukying) que trabalha no restaurante de bairro de sua família, quando é abordada por um rapaz charmoso que a convida para trabalhar na equipe do prestigiado chef Paul (Nopachai Chaiyanam).

Reprodução/Netflix

Paul comanda sua cozinha com firmeza e oferece banquetes privados para os maiores figurões tailandeses. Aoy embarca em uma aventura por um lado de sua sociedade ao qual nunca teve acesso.

Em duras horas e meia de duração, o filme consegue mostrar uma crítica social dura, aborda diretamente a desigualdade social e o relacionamento entre patrões e empregados. Abusos físicos e psicológicos são mostrados, revelando a realidade cruel das grandes cozinhas.

Com certeza o time criativo da produção salva a trama de ser apenas “mais uma”, entre tantas. Dirigido por Sitisiri Mongkolsiri e roteirizado por Kongdej Jaturanrasamee (responsável por A Garota de Fora, outro hit tailandês da Netflix), a trama encontra respiros de originalidade ao traçar paralelos entre a alta gastronomia e o espetáculo da aristocracia, riqueza e da fama.

Uma ótima dica de filme para você curtir!

Assista ao trailer abaixo:

 

Dos mesmos criadores de Game of Thrones, esta série de Sci-Fi é a grande aposta da Netflix para 2024

A série “O Problema dos 3 Corpos”, uma adaptação do livro homônimo escrito por Cixin Liu, chegou ao catálogo da Netflix no último dia 21 de março, trazendo consigo a promessa de uma produção grandiosa para 2024.

Com a marca dos mesmos criadores de “Game of Thrones”, David Benioff e D. B. Weiss, esta série, que teve um investimento de US$160 milhões para a primeira temporada, sendo um custo de US$20 milhões por episódio, mergulha em uma trama complexa que mistura ficção científica, suspense e questionamentos filosóficos.

A história tem início na década de 1960, durante a Revolução Cultural Chinesa, onde a jovem astrofísica Ye Wenjie enfrenta uma série de desafios após a morte de seu pai. Condenada ao exílio, ela se envolve em um projeto militar secreto que a leva a tomar uma decisão de consequências catastróficas para a humanidade. Mais de quarenta anos depois, na Londres contemporânea, um grupo de jovens cientistas se vê envolvido em mistérios relacionados a suicídios inexplicáveis entre seus colegas e a revolução repentina na compreensão das leis da física.

Sci-Fi acessível

Uma das grandes conquistas da série é sua capacidade de traduzir os conceitos científicos complexos do livro para uma linguagem acessível, sem comprometer a profundidade da trama. A narrativa, dividida entre duas linhas temporais, mantém o espectador envolvido ao explorar temas como o contato com civilizações alienígenas e as consequências das escolhas humanas ao longo do tempo.

O elenco, encabeçado por nomes como Jess Hong, Liam Cunningham, Eiza González e John Bradley, entrega performances sólidas, mesmo que alguns personagens secundários pareçam menos desenvolvidos. As cenas visuais, desde os cenários no espaço até os momentos históricos retratados, são impressionantes e contribuem para a imersão na narrativa.

Entretanto, a série enfrenta críticas em relação à ênfase excessiva nos problemas pessoais dos protagonistas, que às vezes parecem desconectados do enredo principal envolvendo os alienígenas. Essa desconexão pode afetar a identificação do público com os personagens e a coesão da história como um todo.

Apesar das críticas, “O Problema dos 3 Corpos” apresenta uma produção ambiciosa e visualmente arrebatadora, que mergulha sem medo nas complexidades da ficção científica. Ao mesclar conceitos científicos com questionamentos filosóficos e dramas pessoais, a série convida o espectador a refletir sobre o lugar da humanidade no universo e as consequências de suas ações.

Ainda assim, grandiosa e brilhante, O Problema dos 3 Corpos é uma série que mergulha sem medo no mundo da ficção científica, apresentando conceitos, mistérios e reviravoltas que todo fã do gênero adora acompanhar.

Polêmica na China

O seriado deixou parte dos fãs na China furiosos, especificamente o público fiel ao partido comunista que não admite críticas ao passado violento e conturbado durante a fundação do regime atual.

As reclamações começam logo com a primeira cena, mostrando a revolução comunista liderada por Mao Tsé-tung em 1966. Naquele período o país foi consumido pelo caos e um banho de sangue nas ruas.

O governo chinês bloqueia o acesso a sites como a Netflix, mas o público consegue acessar a programação usando redes privadas virtuais ou filmes piratas.

A principal acusação é que a produção americana procura manchar a imagem da China perante a opinião pública mundial.

Renovada?

O Problema dos 3 Corpos tem 8 episódios nesta 1ª temporada. Benioff e Weiss já anunciaram que gostariam de produzir quatro temporadas ao todo, mas tudo depende de como a série será recebida pelo público.

Até o momento, não se sabe se a Netflix vai renovar a série para uma nova leva de episódios. Esperamos que sim!

Assista ao trailer abaixo:

”Duna Parte 2” é o destaque da semana nos cinemas de Goiânia

O filme que pode ser um dos mais aclamados dos últimos anos! Duna: Parte 2 finalmente estreia nos cinemas de Goiânia, e de todo o país, nesta quinta-feira (29/2).

Na segunda parte da epopeia de ficção científica, dirigida por Denis Villeneuve (Blade Runner 2049), Paul Atreides (Timothée Chalamet) se une a Chani (Zendaya) e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família.

Como seu título sugere, o longa continua a história de Duna, também dirigido por Villeneuve, lançado em 2021. A ficção científica se baseia no livro homônimo (de 620 páginas!) escrito por Frank Herbert. Neste universo, a galáxia é organizada em feudos planetários. E Atreides, herdeiro da família governadora do planeta Arrakis, está prestes a se tornar uma espécie de messias para a galáxia.

Em entrevista, Villeneuve disse que o primeiro filme é “mais contemplativo” enquanto a segunda parte “é um filme de guerra épico e cheio de ação”. O cineasta também afirmou que a nova produção terá o mesmo final que o livro.

Críticas

As primeiras reações de “Duna: Parte 2” já foram publicadas e o longa recebeu 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, o principal agregador de críticas do cinema e TV. O resultado marca a melhor avaliação de um filme de Villeneuve.

Duna 2 promete mais ação, além de aprofundar ainda mais as motivações do protagonista e dar espaço para a personagem de Zendaya brilhar.

Confira a programação nos cinemas de Goiânia e assista abaixo ao trailer na íntegra:

 

*CineX Centro Cultural Oscar Niemeyer (2D Dub) [Sala 1] – 17h30

*CineX Centro Cultural Oscar Niemeyer (2D Leg) [Sala 1] – 21h45

Flamboyant (XD Leg) [Sala 1] – 18h| 21h30

Flamboyant (XD Dub) [Sala 1] – 14h30

Flamboyant (Leg) [Sala 7] – 19h15

Flamboyant (Leg) [Sala 8] – 20h20

Flamboyant (Dub) [Sala 8] – 16h50

Passeio das Águas (Dub) [Sala 1] – 19h10

Passeio das Águas (Dub) [Sala 4] – 14h30| 18h| 21h30

Passeio das Águas (Dub) [Sala 5] – 16h50| 20h20

Goiânia Shopping (2D Leg) [Sala 1] – 16h50| 20h10

Goiânia Shopping (2D Dub) [Sala 3] – 19h40

Goiânia Shopping (2D Leg) [Sala 4] – 14h| 17h20| 20h40

Shopping Cerrado (Dub) – 15h30| 19h| 22h30

Shopping Cerrado (Dub) – 14h| 17h30| 21h

Shopping Cerrado (Macro XE Dub) – 13h| 16h30| 20h

Shopping Bougainville (2D Dub) [sala 1] – 14h| 17h30| 21h

Shopping Bougainville (2D  Leg) [sala 4] – 14h15| 21h15

Shopping Bougainville (2D Dub) [sala 4] –  17h45

 

*Assinantes do Clube Curta Mais garantem descontos exclusivos na compra dos ingressos no CineX, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Clique AQUI para saber mais!

Conheça a aclamada série do Star+ que é considerada a ”nova Game of Thrones”

Uma das séries mais aguardadas do ano, “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” finalmente chega ao catálogo do Star+ nesta terça-feira, 27 de fevereiro, prometendo ser a resposta ao ”vazio” deixado por Game of Thrones. A trajetória até esse momento, no entanto, foi repleta de desafios e mudanças que moldaram a produção ao longo de quase 11 anos.

Em março de 2013, a Fox anunciou a adaptação do best-seller de James Clavell, originalmente transformado em uma minissérie de sucesso em 1980. Contudo, a produção enfrentou reviravoltas em seu desenvolvimento, resultando em atrasos significativos. Somente em 2018, a FX encomendou 10 episódios, enfrentando posteriormente atrasos adicionais devido à pandemia.

Gina Balian, executiva da FX responsável pelo departamento de minisséries, explicou à Variety os motivos dos atrasos e mudanças em Xógum. “Quando você está adaptando algo que já foi adaptado, tem que haver uma razão para isso”, disse, deixando claro que os envolvidos queriam que essa nova versão fosse inovadora e atual, não apenas repetição da minissérie de 1980. “Demorou um pouco para encontrar a voz certa para a série”.

Para Balian, os atrasos foram uma bênção, permitindo que “Xógum” se destacasse como uma narrativa inovadora.

Trama

A série segue a jornada do marinheiro britânico Jack Blackthrone, interpretado por Cosmo Jarvis, após naufragar no Japão feudal. Envolto em conflitos políticos e armamentistas, Jack se torna peça-chave nas ambições de Lord Toranaga, interpretado por Hiroyuki Sanada, de se tornar o Shogun.

A série mergulha no universo dos samurais e gueixas, explorando um Japão dividido por religiões e políticas durante a eclosão de uma guerra civil.

A ”nova Game of Thrones”

Quando Game of Thrones chegou ao fim, a busca por sua sucessora foi intensa. “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” surge como uma forte candidata para preencher esse vazio. A série oferece essa colisão entre duas culturas no Japão do século XVII, apresentando uma narrativa épica que pode rivalizar com a grandiosidade da trama de George R. R. Martin.

Criada por Rachel Kondo e Justin Marks, a produção busca introduzir a história a uma nova geração, mantendo sua essência épica. As comparações com Game of Thrones são evidentes, mas a abordagem única de “Xógum” se destaca. Alison Herman da Variety destaca o foco nas pessoas como o ponto unificador entre as duas séries, enquanto Nick Schager do The Daily Beast a considera a série mais épica desde Game of Thrones.

Críticas

Com uma aprovação impressionante de 100% no Rotten Tomatoes, a série está recebendo elogios fervorosos. A crítica destaca a habilidade do elenco, com Hiroyuki Sanada se destacando como uma presença comandante. A análise ressalta a política de fogo lento em jogo, embora alguns apontem para caracterizações superficiais devido ao grande elenco.

“Xógum é a série mais épica da TV desde Game of Thrones”, elogiou Nick Schager, do The Daily Beast.

“O substituto de Game of Thrones de 2024 pode ser o programa pelo qual esperamos 5 anos”, escreveu Greg Macarthur, do ScreenRant.

Já Amy West, do GamesRadar, escreveu: “Game of Thrones, se Game of Thrones se passasse no Japão feudal”.

A produção nem chegou, mas nós já a ”consideramos pacas”. A obra é elogiada por sua atmosfera tensa e considerada uma verdadeira obra-prima. Resta agora ao público confirmar se “Xógum” realmente se tornará a sucessora digna de Game of Thrones.

Não perca! Xógum: A Gloriosa Saga do Japão estreia nesta terça, 27, no Star+.

Confira o trailer abaixo:

As Marvels: elenco, enredo e repercussão de novo filme do MCU

O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) sempre nos surpreende com novas aventuras, e “As Marvels” não é exceção.

Estrelando Brie Larson, Teyonah Parris e Iman Vellani, o filme já está disponível no Disney+, trazendo uma trama que une as icônicas heroínas Capitã Marvel, Ms.

Marvel e Monica Rambeau. Dirigido por Nia DaCosta, o filme promete uma jornada repleta de ação e emoção.

Apesar das controvérsias sobre sua recepção inicial, há muito a explorar sobre o enredo envolvente, o elenco estelar e as opiniões divergentes.

As Marvels: elenco, enredo e repercussão de novo filme do MCU

Foto: divulgação

Se você é fã do MCU ou apenas um apreciador de boas histórias, continue lendo para conhecer todos os detalhes desse lançamento.

Enredo de “As Marvels”: Uma Aliança Contra a Tirania Kree

O enredo se desenrola após eventos impactantes no planeta natal dos Kree, levando as heroínas a se unirem contra a tirana Dar-Benn, líder determinada a vingar-se da Capitã Marvel. Uma fenda temporal inesperada conecta os poderes das protagonistas, levando-as a uma batalha épica para salvar o universo.

Em Qual Fase do MCU “As Marvels” se Encontra?

Este é o 33º filme produzido pela Marvel Studios, inserido na Fase Cinco do MCU, que começou em 2023. A trama segue os eventos das séries Ms. Marvel e Invasão Secreta, além de ser uma sequência direta ao primeiro filme da Capitã Marvel.

Ao lado do trio principal, o filme conta com talentos como Samuel L. Jackson, Zawe Ashton, Gary Lewis, Seo-Jun Park e outros, dando vida a personagens marcantes.

Assista ao trailer abaixo:

Repercussão entre Público e Crítica

O filme recebeu avaliações diversas. Com uma pontuação de 5,6 no IMDb, 50 no Metacritic e 62% de aprovação no Rotten Tomatoes, as opiniões estão divididas. A crítica técnica elogiou a química entre as protagonistas, enquanto apontou problemas na trama, considerada desordenada por alguns.

Helen O’Hara, da Empire, elogiou o retorno ágil e divertido do MCU, embora não o considere um ponto alto. Barry Hertz, do New York Times, teve uma visão mais crítica, apontando problemas na qualidade dos filmes da Marvel Studios.

Meninas Malvadas (2024) é um ‘refresh’ desnecessário para o clássico de 2004, mas ainda bem-vindo

Alguns filmes se tornam tão memoráveis que é quase impossível imaginar um remake ou uma continuação. Isso acontece com o clássico Meninas Malvadas (2004), do diretor Mark Waters, que é a comédia adolescente perfeita para os tempos em que foi lançado.

O longa, estrelado pela jovem (na época, em ascensão) Lindsay Lohan, possui cenas tão marcantes que já se tornaram parte da cultura pop. Afinal, “tão barro” se tornou um adjetivo recorrente dos jovens da casa dos 20 anos e já é natural usar rosa às quartas-feiras, muitas vezes, inconscientemente.

Imaginar uma nova versão de um filme tão presente em nossa memória, com uma trama tão clara e ‘quase perfeita’, é quase como um pesadelo. Alterar uma obra de arte intocável parecia ser um risco, que foi assumido em 2024, 20 anos após o clássico, pelo duo de diretores Samantha Jayne, Arturo Perez Jr.

E que risco! Por se tratar de algo tão visível na memória, já era evidente a dificuldade, mas os riscos aumentam ainda mais quando decidem transformar a obra em um musical — spoiler: é o que fizeram aqui.

As novas Meninas Malvadas
A atriz australiana Angourie Rice teve a difícil missão de assumir a protagonista Cady Heron, originalmente de Lohan. Mas a jovem atriz não ficou devendo muito, apresentando uma versão única da personagem, sem tentar parecer uma cópia. A Cady de Angourie tem seus próprios anseios e medos e não se prende a versão anterior. A nova persona, diferente da versão de 2004, é mais inocente e ingênua, enquanto no filme anterior, Cady aparentava estar mais perdida no ambiente escolar, do que ingênua.

Um ponto a ser destacado é que, em Meninas Malvadas (2004), toda a transição de Cady para se tornar uma ‘Poderosa’ — nome dado ao grupo de patricinhas populares da escola — é mais sutil. Cady aos poucos introduz peças do guarda-roupa novas em seu guarda-roupa e muda sua postura e penteado. O que não acontece aqui, pois ainda que essa ideia seja transmitida, na prática, a Cady ‘nerd’ se torna ‘Poderosa’ em poucas cenas de diferença, tornando tudo mais brusco.

Nova versão de "Meninas Malvadas" reproduz cenas clássicas do original — Foto: Reprodução

Nova versão de “Meninas Malvadas” reproduz cenas clássicas do original — Foto: Reprodução

A icônica vilã Regina George, interpretada em 2004 por Rachel McAdams, dessa vez foi encarnada por Reneé Rapp, conhecida por atuar anteriormente em ‘A Vida Sexual das Universitárias’, série da HBO.

A nova versão foi um refresh necessário para a personagem, que anteriormente, ainda que má, possuía todo um tom cômico e escrachado. A Regina George de Rapp, ainda que cômica, é feroz, má e tem um olhar perfurante. Uma versão muito mais ameaçadora da personagem, o que foi impulsionado pelo fator ‘musical’ do longa, com uma música tema que passa toda a imponência da personagem.

Regina George neste longa é tão boa e tem todos os holofotes para si em qualquer cena que apareça. Não por acaso, diferente de 2004, desta vez, a vilã é tão protagonista (ou até mais) quanto Cady. Regina George estampa capas e banners de vários materiais de divulgação do filme, coisa que não aconteceu na versão original, que tinha todo o destaque para a Cady de Lindsay Lohan.

Outro ponto é a excelente escolha da atriz! Diferente de Rachel McAdams, com seus 1,63m de altura, a Regina de Reneé Rapp é alta, com 1,70m de altura e muitos saltos altos. A nova personagem passa um ar muito mais ‘fodona’ — como ela mesmo se intitula em sua canção “Meet the Plastics”. O figurino da personagem também passa essa impressão, a ameaça é ainda maior. Com roupas menos ‘patricinhas’ — ainda que presentes — e muito mais ‘gostosona’, ‘superior’.

As “Poderosas” ganham uma roupagem única — Foto: Reprodução

Os outros personagens do filme tem pontos positivos e negativos. As outras duas poderosas, Gretchen e Karen, aqui interpretadas por Bebe Wood e Avantika Vandanapu respectivamente, são interessantes, mas nada que melhore a experiência. Bebe Wood apresenta uma versão mais humana da personagem, que ainda cômica, tem medos e anseios. Já a Karen de Avantika Vandanapu, pode ser considerada um ponto negativo do filme. Diferente da interpretação de 2004 de Amanda Seyfried, que era ‘burrinha’ e engraçada, a nova Karen é no sentido mais claro da palavra: lesada. Ela é burra em níveis surpreendentes, tirando toda a imersão da personagem e do filme. Com falas desconexas e irreais, e expressões faciais ainda piores.

A dupla Janis e Damian, em 2004 interpretados por Lizzy Caplan e Daniel Franzese, dessa vez fica por conta de Auli’i Cravalho e Jaquel Spivey, que entregam bons personagens. Que não são melhores ou piores que as versões anteriores, mas cumprem o papel de forma bem feita, sem muitas surpresas.

Cady e “As Poderosas” – Foto: Reprodução

Meninas Malvadas: o musical
Alguns amam, outros odeiam, mas a novidade é essa: Meninas Malvadas (2024) agora é um Musical. Assim mesmo, com M maiúsculo. Boa parte do filme é incorporada por cenas musicais, com trocas de cenários e coreografias mirabolantes. Goste ou não, a ideia foi sim muito bem-vinda. Como dito anteriormente, seria um desafio e tanto reproduzir um clássico tão memorável de forma fidedigna com o ‘copiar e colar’. A mudança para um musical foi uma forma de se diferenciar e evitar comparações diretas (ainda que este texto seja um longa e incessante comparação).

As músicas são ótimas e muitas vão grudar em sua cabeça, principalmente os monólogos de Regina George, onde a atriz e excelente Reneé Rapp arrasa em vocal, performance e interpretação.

Uma nova roupagem
As comparações são claras e seria difícil falar sobre este filme sem lembrar do anterior. A direção e roteiro conseguiu adaptar bem a história de forma fiel e criativa, dentro do possível.

As mudanças foram bem-vindas, com direito a tudo, desde novos figurinos a adaptações para os tempos atuais. Em 2004, por exemplo, não existia o Instagram e aqui, ele é presente, muuuuito presente.

Meninas Malvadas (2024) conseguiu renovar algo que não precisava ser renovado, pois o longa original ainda era muito atual, mas ainda assim, a nova versão é bem-vinda, principalmente para a nova geração que está acostumada com internet e muitos likes.