Pesquisadores goianos descobrem nova espécie de dinossauro

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) identificaram uma nova espécie de titanossauro no Nordeste.

O Tiamat valdecii é o primeiro dinossauro encontrado na Bacia Potiguar na região da divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte. A descoberta foi publicada na revista Zoological Journal of the Linnean Society.

O animal recebeu o seu nome em referência à deusa suméria Tiamat, muitas vezes retratada com um dragão. Os titanossauros são um tipo de saurópode com cabeça pequena e alongada e pescoço curto. A expedição levou cerca de 20 dias em uma região inóspita da Caatinga até os pesquisadores encontrarem vértebras completas da cauda do animal, além de outros fósseis parciais.

A nova espécie possui uma proeminência extra marcada nas vértebras que a distingue das demais, além de outras diferenças na estrutura óssea. Os fósseis foram levados para a Coleção de Répteis Fósseis do Departamento de Geologia da UFRJ.

Trailer eletrizante do novo filme da franquia Jurassic Park é divulgado; confira

Quase 30 anos depois da estreia de “Jurassic Park” — e de todas as sequências que a franquia lançou desde então – ‘’Jurassic World: Domínio’’ acaba de receber seu primeiro trailer e pôster oficial divulgados pela Universal Pictures.

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Cheio de ação, um dos destaques da prévia acabou ficando para a aparição do trio original de Jurassic Park, com Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum retornando como Alan Grant, Ellie Sattler e Ian Malcolm, respectivamente.

‘’Jurassic World: Domínio’’ traz Colin Trevorrow na direção, responsável pela retomada da franquia nas telonas. Nos papéis principais, continuam Chris Pratt e Bryce Dallas Howard.

No Brasil, o longa está datado para estrear em 9 de Junho. Confira o trailer abaixo:

 

Imagem: Divulgação Universal Pictures

30 ovos de dinossauro com mais de 60 milhões de anos são encontrados na Espanha

Na Espanha, uma equipe de pesquisadores espanhóis, portugueses e alemães extraiu um total de 30 ovos de dinossauro de rochas presentes em um sítio arqueológico. O achado foi feito na província de Huesca, região que fica no nordeste do país.

A escavação começou em 2020 e a análise dos fósseis terminou no último mês de setembro, conforme informações repercutidas pela Newsweek. O achado foi datado de 66 milhões de anos atrás, do Período Cretáceo. 

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(Foto: Divulgação)

 

As conclusões iniciais da pesquisa apontam que os ovos pertenciam a um saurópode de pescoço longo, uma espécie herbívora que gerou alguns dos maiores dinossauros que já viveram na Terra — com indivíduos que podiam alcançar incríveis 66 metros de altura. 

dinossauro
(Ilustração mostrando algumas espécies de saurópodes / Crédito: Divulgação/ Scientific American/ Raúl Martín)

 

‘’No total, cinco pessoas dedicaram oito horas por dia durante 50 dias para escavar o ninho, que finalmente foi removido com a ajuda de uma escavadeira”, relatou Moreno-Azanza, que participou da pesquisa, a respeito do processo de escavação realizado em 2020‘’.

Os cientistas envolvidos na descoberta acreditam ainda que existem aproximadamente outros 70 ovos dentro das rochas do mesmo sítio arqueológico. Felizmente, o projeto deles recebeu os subsídios necessários para os próximos três anos, de forma que esse processo de extração dos fósseis terá continuidade. 

*Fonte Aventuras na História UOL

 

Imagem: Divulgação

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Fêmur gigante de dinossauro é encontrado no Brasil

Fêmur gigante de dinossauro é encontrado no Brasil

No mês de abril deste ano, durante uma escavação para a construção de uma ferrovia no município de Davinópolis, no Maranhão, foi descoberto um fóssil de dinossauro gigante ainda desconhecido para a comunidade científica.

Leonardo Keber, que é paleontólogo do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é um dos pesquisadores que tenta desvendar as origens do fóssil, um fêmur, de 1,5 metro. O paleontólogo Elver Mayer, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) que começou a estudar o fóssil, convidou Leonardo para participar dos estudos e das escavações do animal.

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(Pesquisador Leonardo Kerber deita ao lado de osso encontrado no Maranhão para mostrar o tamanho: 1,5 metro — Foto: Giovani T. Viecili/Amai Fotografia)

No início, os pesquisadores achavam que fosse uma preguiça gigante, que são bem comuns no Brasil, segundo o paleontólogo. Leonardo se juntou ao grupo na segunda parte das escavações, quando foi encontrado o fêmur gigante. “Uma partezinha dele estava aparecendo, a gente foi deixando por último. Para a nossa surpresa, era um osso bem grandão”, afirma.

Os especialistas avaliam ainda que o osso pudesse ser maior, uma vez que ele aparenta estar incompleto, e, para mostrar mostrar a escala do tamanho do osso, o próprio Leonardo tirou uma foto, deitando-se ao lado do fóssil. “Mas ainda faltam muitos estudos para detalhar a identificação dos ossos. Ao todo, foram recuperados aproximadamente 35 elementos desse animal, além de uma série de outros fósseis menos completos, que irão fornecer dados sobre como era esse gigante”, explica.

Leonardo agora integrará o grupo que vai tentar identificar as origens do animal, que até o momento, há somente suspeitas. Vértebras, ossos longos, costelas e diversos pequenos fragmentos também foram escavados. “Ainda não temos como precisar se é o maior do Brasil. Temos muitas suspeitas, mas é muito chute ainda”, relata o paleontólogo.

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(Pesquisadores estudam fósseis encontrados durante escavação para obra no interior do Maranhão — Foto: Giovani T. Viecili/Amai Fotografia)

Os pesquisadores devem iniciar a etapa de preparação, onde é retirado o sedimento ainda envolvendo esses fósseis. Depois, deve ser iniciada a fase de comparação com outras espécies já conhecidas, para tentar identificar o animal.

 

*Fonte Jornal O Imparcial

Imagem: Divulgação

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Fóssil de dinossauro apreendido com traficantes no Brasil é o mais bem preservado já encontrado, diz pesquisadores

Na última semana, um fóssil de dinossauro foi anunciado por pesquisadores brasileiros como o mais bem preservado encontrado até hoje. O tapejarídeo viveu entre 145 milhões e 100,5 milhões anos atrás, durante o período Cretáceo. Era um voador desdentados e se caracterizava por uma gigantesca crista que adornava sua cabeça.

 

O fóssil foi uma das cerca de 3 mil peças que a Polícia Federal interceptou de traficantes, em Santos, em 2014. Elas são normalmente contrabandeadas para a Europa, Estados Unidos e outros países do Hemisfério Norte.

 

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Reconstrução digital do pterossauro / Victor Beccari

 

O artigo com a análise do material foi publicado, no último dia 25, na revista científica Plos One e tem como primeiro autor o paleontólogo da Universidade de São Paulo (USP), Victor Beccari.

 

O estudo da morfologia sugere que, embora fosse capaz de planar, o animal não devia ser muito bom em se deslocar pelo céu. O mais provável é que passasse a maior parte do tempo se alimentando em terra.

 

“A descoberta renova a discussão sobre tráfico de fósseis e a necessidade do combate ao comércio ilegal destas joias científicas”, destacou Beccari.

 

De acordo com os pesquisadores, até mesmo parte dos tecidos moles foi preservada pelo processo de fossilização, o que é algo extremamente raro.“O esqueleto mostra todas as adaptações para um vôo motorizado, que o animal pode ter usado para fugir rapidamente de predadores”, descreveu Beccari.

 

 

O material veio da região da Chapada do Araripe, localizada nos estados do Ceará, de Pernambuco e do Piauí, no Nordeste do país, tem 2,5 metros de envergadura e uma crista de 0,5 metro de altura no topo da cabeça. As análises sugerem que ele pertence a uma espécie já conhecida, o Tupandactylus navigans.

 

“Os fósseis desta espécie descobertos anteriormente haviam preservado basicamente apenas a cabeça do espécime”, ressaltou o biólogo Ivan Nunes Silva Filho, professor do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no Litoral Paulista. “Esta é a primeira vez que foi encontrado um fóssil quase completo do corpo de um destes animais para investigar na América do Sul”, acrescentou.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

 

 

DJ Alok apresenta nova música acompanhando de bicho de estimação assustador

Mais uma vez o Dj goiano Alok diverte seus seguidores com seu “bichinho de estimação” nada convencional. Em um vídeo postado no seu perfil do Instagram, ele coloca uma versão de “My Head” e dança ao lado do dinossauro incrivelmente real. Ele diz que vai mostrar uma música nova e sobre o equipamento de som está o animal que dança com ele a versão do clássico do rock. 

 

Recentemente ele postou um vídeo semelhante em que a sua esposa Romana Novais está com um dinossauro semelhante (ou seria o mesmo) no colo sobre a cama. A montagem causou espanto entre os seguidores e familiares deles e rendeu áudios muito engraçados que caíram na rede. 

Leia: Alok assusta seguidora com foto de Roamana Novais e seu novo bichinho 

 

Alok assusta seguidora com foto de Romana Novais e seu novo bichinho

O DJ Alok decidiu fazer uma brincadeira com a esposa em seu perfil no Instagram e confundiu seus seguidores. Na imagem, a esposa dele, Romana Novais, descansa na cama com um filhote de dinossauro. Por mais óbvio que pareça que a imagem é fruto de montagem ou aplicativo, alguns seguidores realmente acreditaram que a cena era real.

“Qual a necessidade de ter um animal desse? Tô com muita pena do bichinho.. que vida triste .. E tem tanto gato e cachorro precisando de um lar … decepcionada”, comentou uma seguidora.

Ouça o áudio de Fatinha.

 

 
 
 
 
 
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Dinossauros surgiram no Brasil e na Argentina, diz estudo

Uma pesquisa que mapeou o parentesco e a ocorrência dos dinossauros na Terra diz que os primeiros animais alimentavam-se de outros bichos, tinham até 2 m de altura e teriam surgido na região onde atualmente está o Brasil e a Argentina.

O trabalho do biólogo Jonathas Bittencourt, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto, analisa as relações de parentesco entre os primeiros dinossauros do planeta há 220 milhões de anos. Foi estudada a anatomia dos fósseis e feito um agrupamento em diferentes linhagens dos animais semelhantes entre si.

Depois de muitos cálculos, a conclusão foi que o surgimento aconteceu na América do Sul, como explicou Bittencourt à Agência USP de notícias.

– Eram espécies relativamente pequenas, de um a dois metros de comprimento, diferente de alguns dinossauros do período Cretáceo [aproximadamente entre 140 e 65 milhões de anos atrás], que podiam chegar a mais de 20 m de comprimento. Embora fósseis desses grupos mais antigos tenham sido encontrados na Índia e na África, os mais completos foram descobertos no Brasil e na Argentina.

Considerados por muitos estudiosos como os precursores na Terra, os silessaurídeos, animais com características semelhantes aos dinossauros, não integram a mesma linhagem que eles.

– Acreditava-se que eles teriam sido os primeiros dinossauros, mas apesar de pertencerem a uma linhagem próxima, possivelmente surgiram antes do que eles.

Fósseis desse grupo foram encontrados na América do Sul, Estados Unidos, Europa e África.

Os dinossauros são divididos em duas linhagens, a dos saurísquios e a dos ornitísquios. Os primeiros eram em média animais pequenos, com no máximo 4 m de comprimento. Já o grupo dos ornitísquios não teve fósseis do período Triássico [aproximadamente entre 240 e 200 milhões de anos atrás] encontrados no Brasil.

– Este grupo se extinguiu totalmente, sem deixar descendentes nos tempos atuais. 

Os primeiros representantes do grupo ficaram grandes em um intervalo de tempo relativamente curto em termos geológicos.  

– Em alguns milhões de anos, eles conseguiram habitar os ecossistemas e se tornar maiores, havendo registro, por exemplo, de exemplares com mais de 5 m de comprimento ainda no Triássico. (Via R7)