Você sabia que Ronaldo Caiado já foi candidato a presidente da República?

Ronaldo Caiado, atual governador do estado de Goiás, foi candidato a presidência da república do Brasil em 1989. Fato desconhecido por alguns. Mas Caiado foi candidato pelo PSD (Partido Social Democrático), ao lado de nomes como Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Paulo Maluf e Lula.

Na eleição, que foi vencida pelo ex-governador de Alagoas Fernando Collor, Ronaldo Caiado teve projeção nacional, mas obteve menos de 1% dos votos.

Debate na Band: Presidencial 1989 – 1º turno – Parte 6 (17/07/89) - YouTube

Foto: Youtube Band

Ao deixar a presidência da União Democrática Ruralista (UDR), Ronaldo obteve a soma de 488 872 votos, o equivalente a 0,68%, ficou em décimo lugar no pleito e apoiou o candidato vitorioso, Fernando Collor, do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), no segundo turno.

Foto: Divulgação/TV Bandeirantes

Apesar da pequena participação como presidenciável, a carreira de Caiado prossegiu e entre 1991 e 1995 e, entre 1999 e 2014, atuou como deputado federal por Goiás. Já entre 2015 e 2018, foi senador pelo mesmo Estado, recebendo o prêmio de melhor senador pelo Prêmio Congresso em Foco no primeiro ano do seu mandato, escolhido através de eleição popular nas redes sociais. 

Desde 2013, Caiado é líder do Democratas e um dos membros mais ativos da bancada ruralista do Congresso Nacional.

Atualmente, o também professor e médico está no segundo mandato como Governador de Goiás. Nas eleições de outubro de 2018, Ronaldo Caiado candidatou-se ao governo do estado de Goiás ao lado do candidato a vice e deputado estadual, Lincoln Tejota, do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Alcançando a soma de 1 773 185 votos (59,73% dos votos válidos), elegeu-se já no primeiro turno ao vencer Daniel Vilela, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que ficou em segundo lugar com 479 180 votos (16,14% dos votos válidos).

Nas eleições de outubro de 2022, Ronaldo Caiado candidatou-se a reeleição ao lado do candidato a vice, Daniel Vilela, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que fora oponente do atual governador nas eleições estaduais de 2018. Alcançando a soma de 1 806 892 votos (51,81% dos votos válidos), foi reeleito no primeiro turno ao vencer Gustavo Mendanha, do Patriota, que ficou em segundo lugar com 879 031 votos (25,20% dos votos válidos).

 

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Foto de Capa: O Globo

Cassado pela ditadura, Iris ajudou na luta pela redemocratização do País

A história dos goianos se confunde com a história de Iris Rezende, que morreu na madrugada desta terça-feira (09/11). No entanto, a trajetória política do ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia não se limitou ao Estado. Iris teve papel fundamental na redemocratização do Brasil e foi um dos articuladores do movimento “Diretas Já”, que teve como principal objetivo a retomada das eleições diretas ao cargo de presidente da República.

Iris assumiu a Prefeitura de Goiânia pela primeira vez em 1965, mas teve seu mandato cassado e perdeu seus direitos políticos por dez anos, com base no Ato Institucional nº 5, editado durante o governo do general Artur da Costa e Silva. Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), voltou para advocacia, mas não abandonou a política.

Após ter novamente seus direitos políticos, Iris disputou o Governo de Goiás em 1982 e foi eleito com 67% dos votos. Um ano depois, foi apresentada no Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretendia devolver aos brasileiros o direito de escolha do presidente da república, por meio do voto direto. 

O movimento começou tímido, mas, em 1984, em Goiânia, Iris Rezende foi articulador de um grande comício do movimento, que reuniu milhares de pessoas, conforme estimativa oficial da época. O comício goiano chamou a atenção do País. A manifestação reuniu, ainda, nomes, como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola, em Goiânia.