DJ Alok faz álbum em parceria com músicos indígenas

O DJ brasileiro, Alok, que é conhecido mundialmente por suas batidas eletrônicas contagiantes, surpreende mais uma vez ao anunciar o lançamento de um álbum em parceria com músicos indígenas. Esta colaboração inovadora promete não apenas marcar a cena musical, mas também promover a diversidade cultural e o reconhecimento da riqueza artística das comunidades indígenas. O projeto se chama “Futuro Ancestral”, a sua proposta é dar atenção e mostrar a importância da cultura indígena para a solidariedade diante das principais questões relacionadas à vida dos povos originários do Brasil, seus direitos e seu papel essencial para a preservação dos recursos naturais.

DJ ALok e os músicos indígenas em apresentação (foto: reprodução)

Com um histórico de sucesso internacional, Alok decidiu ir além dos limites convencionais da música eletrônica e mergulhar em uma jornada de exploração cultural. O grupo de rap Brô MCs, criado nas aldeias de Bororó e Jaguapiru, na Reserva Indígena Federal de Dourados, brilhou internacionalmente com uma apresentação que aconteceu dia 25 de Abril em Los Angeles, no Museu Grammy, junto com o DJ que em seu novo projeto, ele se une a talentosos músicos indígenas, trazendo suas tradições e sonoridades únicas para o cenário musical global. 

Além de explorar novos territórios sonoros, Alok está comprometido em utilizar sua plataforma para conscientizar sobre questões indígenas e apoiar as comunidades locais. Parte dos lucros do álbum será destinada a projetos de preservação cultural e desenvolvimento sustentável em territórios indígenas.

Esta iniciativa não só evidencia a capacidade da música de unir diferentes culturas, mas também destaca a importância da colaboração intercultural para promover a inclusão e o respeito mútuo. O Instituto Alok também assinou o projeto e conta também com outras frentes de atuação, entre elas há um documentário que está em fase final de produção que terá o mesmo nome do projeto. O longa vai mostrar de forma enriquecedora como foi o decorrer do trabalho do DJ com os músicos indígenas, do qual foi roteirizado pela Célia Xakriabá e Moara Passoni.