Feira de Ciências, Arte e Cultura reúne mais de 1.500 alunos em Goiânia

Em um evento que marcou o calendário educacional de Goiânia, a escola canadense Maple Bear realizou sua Feira de Ciências, Arte e Cultura, no último dia 16 de setembro, nas unidades Marista I, Marista III e Plateau d’Or. A feira reuniu cerca de 1.500 alunos, que não pouparam criatividade e inovação em seus projetos, trazendo assuntos de grande relevância para o mundo adulto à tona.

Luiz Augusto Bastos Leão, coordenador pedagógico da unidade Marista III, ressaltou a importância do evento como um catalisador para o desenvolvimento da mentalidade empreendedora dos jovens estudantes. Paralelamente, a coordenadora pedagógica Mayra Maia sublinhou que até mesmo os alunos da educação infantil participaram ativamente, numa busca por fomentar desde cedo o espírito investigativo e criativo.

A feira apresentou uma gama de projetos que abrangiam desde tecnologia até ciências naturais:

  • Drones no Âmbito Agrícola: Alunos realizaram demonstrações práticas dos benefícios da inserção de drones em processos produtivos agrícolas, um recurso tecnológico que eles próprios programaram para destacar seu potencial em aumentar a eficiência nas lavouras.

  • Descobertas Subatômicas e O Fascínio pelo Magnetismo: Uma Câmara de Nuvens foi usada para identificar partículas subatômicas, e um motor elétrico construído pelos estudantes serviu para ilustrar a geração de energia por meio do magnetismo, explorando conceitos profundos de física e química.

  • Réplicas de Animais da Amazônia: O meio ambiente não ficou de fora, sendo representado por réplicas realistas de animais da região amazônica, confeccionadas com material reciclado. A exposição contou também com uma imersão sensorial que recreava o clima amazônico e uma colaboração especial com a PUC-GO na exposição “Bichos do Brasil”.

  • Quebra-Cabeças Cultural: A rica diversidade cultural brasileira foi celebrada através de quebra-cabeças que retratavam diferentes regiões do país, um projeto que ainda ofereceu aos alunos a chance de levar para casa uma lembrança palpável do aprendizado adquirido.

  • Maquetes Tecnológicas: Maquetes que ilustravam satélites, drones e energia eólica, todas confeccionadas com materiais recicláveis, ofereceram uma visão tridimensional das inovações tecnológicas contemporâneas.

  • Intercâmbio Cultural através de Álbuns de Figurinhas e Mural Interativo: Este espaço incentivou a troca de conhecimentos sobre diferentes culturas de uma forma lúdica e colaborativa, enquanto promovia a arte e a criatividade.

  • Experiência “Chuva de Neve”: Um projeto que trouxe as quatro estações do ano para o espaço da feira, com uma máquina que simula neve, permitindo que os alunos vivenciassem a magia do inverno de maneira sensorial e educativa.

  • Engajamento com Jogos Virtuais: Este espaço proporcionou aos alunos do 1º ano do ensino fundamental a oportunidade de interagir com histórias lidas em sala de aula por meio de jogos virtuais, criando uma experiência de aprendizado imersiva e divertida.

Com uma agenda repleta de inovação e criatividade, a Feira de Ciências, Arte e Cultura da Maple Bear Goiânia proporcionou uma jornada de descobrimentos e aprendizado, demonstrando o alto nível de comprometimento e talento dos alunos envolvidos, e fornecendo uma visão encorajadora para o futuro da ciência e da tecnologia.

Drones passam a entregar encomendas e revolucionam logística no Brasil

As operações com drones ganharam nova importância após a autorização de entregas comerciais no Brasil concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em janeiro deste ano. A tecnologia, com os primeiros protótipos ainda na década de 1970, é uma tendência que se consolida a cada dia e a utilização impacta novas formas de consumo, vida das pessoas, e até a adaptação dos imóveis. De acordo com a consultoria internacional Gartner, 5 milhões de aparelhos devem ser vendidos no mundo por ano até 2025, gerando, possivelmente, um faturamento de cerca de US$ 15,2 bilhões a cada ano. O uso do drone, considerado um veículo aéreo não tripulado (VANT), pode variar entre recreação, sendo conhecido como aeromodelismo, e profissionais, existindo até cursos para pilotagem.

Com a popularidade, o drone passou a oferecer outros serviços, como o de salvamento de pessoas em rios ou mar, com o transporte de coletes, e até mesmo a entrega de alimentos, o que foi regulamentado pela ANAC neste ano. Atualmente, o iFood, um dos maiores aplicativos de entrega do País, faz testes de entrega em Campinas (SP) e Sergipe. A empresa já adiantou à imprensa que vai ampliar a tecnologia para outras regiões após a autorização pela agência, mas que o serviço vai funcionar como complemento ao trabalho dos entregadores, que deverão pegar o pedido no local do pouso e levar até o cliente. Por causa disso, o número de drones pontos, também conhecido por droneport, deve aumentar.

O engenheiro e especialista em desenvolvimento imobiliário, Cleberson Marques, aposta nas mudanças em imóveis para adotar esse novo meio de transporte. Para ele, à medida que a demanda por esses serviços cresce, serão necessários mais pontos para que o drone tenha condições de pouso. 

“Em um primeiro momento não haverá drones pontos em 100% dos locais necessários. Será preciso uma adaptação dos imóveis para isso. Valparaíso de Goiás terá o primeiro drone ponto implantado em um empreendimento imobiliário residencial de grande porte que será lançado em março e esse tipo de estrutura é uma forma de ancorar na expansão deste tipo de serviço”, explicou o especialista que atua na região.

Entorno do DF

A proximidade de Valparaíso com Brasília deve favorecer não somente os drones pontos, mas também a implantação de pequenos Centros de Distribuição. “A adoção dos drones como meios de entregas vem somar com a mudança de comportamento dos clientes, que hoje compram muito mais on-line e fazem das lojas físicas apenas pontos de experiências ou retiradas de produtos” observou o engenheiro. Para ele, o principal movimento que aumentou e alterou o sistema de logística foi o consumo da internet. 

“Diante disso, as empresas começaram a repensar os centros de distribuição pelo novo movimento de compra. Antes haviam grandes centros para atender as lojas como um todo e ficavam afastados. Dentro da logística, as entregas iam para os centros e depois para as lojas que mantinham um estoque básico. Com a ascensão da pandemia, ao invés de mandar para a loja, encaminham para o cliente final”, ressaltou Cleberson Marques.

Na cidade, um bairro planejado em implantação vai disponibilizar um drone ponto e proporcionar aos futuros moradores e trabalhadores a facilidade de receber encomendas via aérea. O local para pouso e decolagens de drones já estava no projeto antes mesmo da regulamentação da ANAC.

Para Cleberson Marques, a nova tecnologia também vai ajudar o meio ambiente, pois diminuirá a poluição. De acordo com ele, haverá redução do número de caminhões e automóveis que fazem entregas circulando pelas ruas. “Ela reduz a necessidade de veículos automotores nas ruas, o que significa menos trânsito, menos acidentes, menos poluentes no ar, visto que drones são elétricos, na pontualidade das entregas, além de apresentar redução de custo e tempo”, concluiu.

Cerveja voadora: Ambev testa delivery com drone

Entusiasmada com outras grandes empresas, chegou a vez da Ambev entrar no segmento de delivery por drones. Na última semana, a gigante de bebidas fechou parceria com a startup Speedbird Aero, para desenvolver o projeto de um novo modelo para entrega de seus produtos.

O projeto ainda está em sua fase inicial, mas a produtora de bebidas já confirmou que o principal objetivo é explorar as diversas opções de distribuição. Pretendem usar a tecnologia para melhorar a experiência dos consumidores.

O diretor global de inovação da Ambev Tech, Bruno Stefani, explicou, ao CNN Brasil Business, que a cervejaria está atenta às mudanças do setor de logística. Ele afirmou que este novo serviço tem potencial para aprimorar as entregas e colaborar com as demandas da sociedade.

Para os fãs da empresa e consumidores, os testes já estão marcados e devem acontecer na cidade de Jaguariúna, em São Paulo. Os testes vão seguir os protocolos determinados pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), que limita os voos-testes em grandes cidades.

Enquanto isso, o projeto ainda precisa de autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o que irá regulamentar o voo comercial no país, e só depois devem ser definidos os detalhes da operação, como a cidade e a rota.

Por mais que seja proprietária do Zé Delivery, um aplicativo que entrega bebidas geladas, a Ambev ainda não informou se o drone será incorporado à plataforma. “O nosso investimento é para a pesquisa e desenvolvimento da tecnologia, que depois poderá ser utilizada por outras empresas do país”, adianta Stefani.

Neste ínterim, o CEO da Speedbird Aero, Manoel Coelho, declarou que esta parceria mostra a capacidade das aeronaves em operar diversos serviços no Brasil e no mundo. “Com a Ambev, estamos trabalhando para selecionar as rotas e depois expandir o serviço”, comenta. “É uma tecnologia nova, por isso, precisamos estudar para que tudo saia dentro do previsto, com segurança”.

Fato é, o delivery por drone ganhou notoriedade nos últimos meses, graças à parceria da Speedbird com o iFood. Em setembro do ano passado, o aplicativo trouxe essa novidade, quando anunciou a primeira entrega deste modelo no país, realizada em Campinas, São Paulo.

Após o sucesso no aplicativo de comida, o Hermes Pardini, um dos principais grupos de medicina diagnóstica, também começou a testar a possibilidade de se transportar materiais biológicos para exames, sem a necessidade do paciente se deslocar ao laboratório.

Além disso, para o funcionamento dos drones, no começo de abril, a Claro garantiu exclusividade no fornecimento de conectividade para os equipamentos. Com isso, vão usar redes de internet da operadora nos padrões 4G, 4, 5G e 5G DSS (uma versão experimental da quinta geração que ainda não passou por leilão no Brasil).

O projeto dos drones está sendo aprimorado e trabalhado diariamente. São dezenas de profissionais que colocam o projeto em andamento e o plano é que o time cresça no mesmo ritmo das parcerias. A intenção é propor um novo meio de transporte, a empresa garante que não quer competir com os entregadores, mas se somar a eles na entrega dos produtos.

Por conta disso, um dos objetivos é importar e capacitar os motoboys para que eles operem drones. “Nós desenvolvemos um plano de carreira em que eles iniciam como observadores e trabalham em conjunto com um piloto mais experiente. Desta forma, adquirem conhecimento sobre operação e comportamento da aeronave e dos sistemas envolvidos”, garantiu Samuel Salomão, diretor de produtos.

Ele ainda informou, que o caminho entre o observador até o piloto com experiência passa por algumas fases e avaliações, e o salário pode chegar a R $5 mil. 

Nos próximos meses, a empresa vai inaugurar sua própria fábrica de drones, em Franca, São Paulo. Pretendem comandar parte da montagem dos equipamentos, com produtos do mercado interno. Por fim, também está prevista a captação da primeira rodada de investimentos, conhecida como Série A.

Fonte: CNN Brasil

Foto: Reproduzida da Internet

300 drones formam um coração pulsando no céu em homenagem aos profissionais de saúde; veja vídeo

Os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus ganharam uma homenagem digna de aplausos na Holanda. Em Roterdã, segunda maior cidade do país, foi levantado cerca de 300 drones ao céu com imagens em reverência ao trabalho que vem sendo feito para recuperar doentes, e também aos que se contaminaram e acabarma morrendo por conta do vírus.

Uma empresa de design da Holanda, chamada Studio Drift, conseguiu sincronizar um coração vermelho batendo no céu, utilizadando Inteligência Artifical. Cerca de 54 membros da equipe médica presenciaram o show que aconteceu no último dia 5, comemorando também o 75º aniversário do Dia da Libertação, que marca o fim da ocupação nazista na Holanda.

Os 300 drones foram criados pela Intel Shooting Star Drones e programados para imitar estrelas piscando no céu e formar o coração. O show durou cerca de 15 minutos e conta também com o espetáculo da dança dos equipamentos.

Prepare-se para emocionar!

Foto: Studio Drift