Somente 12 partidos e federações receberão recursos do fundo partidário em 2023

Dos 28 partidos e federações que concorreram nas Eleições 2022, somente 12 alcançaram a cláusula de barreira e vão receber recursos do fundo partidário a partir do próximo anos. Eles também permanecerão tendo direito a tempo de propaganda em rádio e televisão durante os próximos quatro anos.

Receberam votos suficientes para continuar recebendo recursos as federações PT-PCdoB-PV, PSDB-Cidadania e PSOL-Rede, bem como os partidos Republicanos, PP, PDT, MDB, Podemos, PL, PSB e PSD.

Conforme a Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove Estados; ou obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos nove Estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.

Entre os 16 partidos que não alcançaram a cláusula, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sete elegeram deputados federais: Avante, PSC, Solidariedade, Patriota, PTB, Novo e Pros. Os demais que não atingiram a cláusula foram: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.

Imagem: EBC

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Governador de Goiás e cantores sertanejos apoiam reeleição de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição, recebeu nesta segunda-feira (17) o apoio do Governador de Goiás, Ronaldo Caiado e cantores sertanejos durante encontro no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Participaram do encontro, entre outros, os cantores Gusttavo Lima, Leonardo, Zezé Di Camargo, Chitãozinho, Fernando (da dupla com Sorocaba) e Sula Miranda. O segundo turno, que está marcado para o próximo dia 30, está causando essa movimentação, onde diversos artistas manifestaram apoio a Bolsonaro ou ao ex-presidente Lula (PT) durante o período de campanha.

Caiado postou um vídeo em suas redes sociais reafirmando seu apoio a Jair. Confira:

Após o encontro, Bolsonaro fez uma declaração à imprensa, afirmando que tem certeza na virada contra Lula. No primeiro turno, o petista teve 6 milhões de votos a mais que o adversário. O presidente também falou sobre ações adotadas por seu governo para reduzir os preços dos combustíveis e enfrentar os efeitos na economia da pandemia e a guerra na Ucrânia, além de ouvir palavras de apoio dos artistas.

O presidente repetiu críticas a países governados por políticos de esquerda, como Argentina e Venezuela, e pediu para que façam comparações entre ele e Lula. Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações) participaram do encontro com os artistas. 

 

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Foto de Capa: Reprodução/G1

Campanha eleitoral de 2022 será a mais curta dos últimos 28 anos; veja prazos para eleitores e pré-candidatos

Com o primeiro turno marcado para 2 de outubro, as eleições de 2022 terão o período mais curto desde 1994. No total, a campanha eleitoral contará com 46 dias de ações nas ruas e na internet. As atividades serão realizadas entre 16 de agosto e 1º de outubro.

Para se ter uma ideia da diferença de pleitos anteriores, em 2010, por exemplo, a campanha teve duração de 92 dias. O segundo maior período foi registrado em 2022, com 91 dias.  

O fato da campanha ser mais curta também mexeu no cumprimento de alguns requisitos. Afinal, eleitores e pré-candidatos têm uma série de prazos até a realização do primeiro turno. Confira, os principais:

Eleitores

12 de julho: início da data em que os eleitores podem pedir para votar em trânsito.

18 de julho: alterações ou retirada da 1ª via do título para cidadãos com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.

3 de agosto: nomeação dos mesários.

18 de agosto: termina prazo para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida atualizarem sua situação eleitoral.

Pré-candidatos

2 de outubro: realização do 1º turno em todo país.

Pré-candidatos:

20 de julho: início das convenções partidárias e que o TSE divulga o limite de gastos para cada cargo em disputa.

5 de agosto: último dia para as convenções partidárias.

12 de agosto: TSE define o tempo de propaganda em rádio e TV para cada chapa.

15 de agosto: último dia para o registro das candidaturas.

16 de agosto: começa oficialmente a campanha eleitoral.

26 de agosto: início da campanha em rádio e TV.

1 de outubro: fim da propaganda eleitoral.

2 de outubro: realização do 1º turno em todo país.

Na palma da mão
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Foto: F.L. Piton / A Cidade

Caiado lidera disputa para governador com 34%, aponta Real Time Big Data

O governador Ronaldo Caiado (UB) lidera a disputa pelo governo de Goiás, com 34% das intenções de voto. É o que aponta uma nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23/06), pelo Instituto Real Time Big Data.

Em segundo lugar, aparece o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), com 19%. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), é o terceiro colocado com 18%. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados.

Major Vitor Hugo (PL) e Wolmir Amado (PT) também estão empatados dentro da margem de erro, com 9% e 8%, respectivamente. Cintia Dias (PSOL) e Helga Martins (PCB) alcançaram 1%, enquanto Edigar Diniz (Novo) não pontuou. Os indecisos correspondem a 5%, mesmo percentual dos que pretendem votar em branco.

Segundo cenário
Sem a presença de Marconi – que também tem o nome cogitado para disputar o Senado -, Caiado lidera com 38%. Neste cenário, Mendanha consegue se isolar em segundo lugar, com 22%. Vitor Hugo e Wolmir alcançam 10% e 9%, respectivamente, e voltam a empatar dentro da margem de erro. Cintia, Helga e Edigar permanecem com os mesmos índices.

A pesquisa foi contratada pela TV Record e ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 21 e 22 de junho. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número GO-02114/2022.

Na palma da mão
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Imagens: Reprodução / Facebook

Caiado lidera disputa para governador com 46,3%, aponta pesquisa Brasmarket

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) lidera a disputa pelo governo de Goiás com 46,3% das intenções de voto. É o que aponta a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasmarket nesta sexta-feira (20/05). O levantamento foi realizado entre 9 e 13 de maio e foi encomendado pela Associação Goiana de Nelore. Foram entrevistados 800 eleitores. A pesquisa, cuja margem de erro é de 3,4%, foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número GO06414/2022.

Em segundo lugar, aparece o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), com 18,9%. Em terceiro e quarto lugar, respectivamente, estão Major Vitor Hugo (PL), com 6,1%, e Wolmir Amado (PT), com 1,3%. Segundo o levantamento, 11,3% dos eleitores estão indecisos. O índice de eleitores que vão anular ou votar em branco é de 16,3%.

No segundo cenário pesquisado pelo Brasmarket, com a inclusão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), Caiado também aparece em primeiro lugar. O governador aparece com 44,1%, seguido por Mendanha (16,1%), Marconi (9,6%), Vitor Hugo (5,5%) e Wolmir (0,8%). Neste cenário, os indecisos somam 9,6%, enquanto o total de brancos e nulos é de 14,3%. Marconi Perillo ainda não decidiu se será candidato ao governo, ao Senado ou se disputará mandato de deputado federal.

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Foto: Sérgio Lima / Poder 360

DiCaprio usou suas redes sociais para incentivar os jovens brasileiros a tirar o título de eleitor

O ator Leonardo DiCaprio usou suas redes sociais para incentivar os jovens brasileiros a tirar o título de eleitor para o pleito presidencial de outubro deste ano. Segundo o ator: “Brasil é a casa da Amazônia e de outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá importa para todos nós e o voto dos jovens é a chave para levar às mudanças para um planeta saudável. Para mais informações sobre o cadastro no Brasil antes de 4 de maio, visite olhaobarulhinho.com #tiraotitulohoje”.  

 

 

DiCaprio é um ativista pelo clima e posta com frequência informações sobre as florestas e sobre problemas ecológicos. O ator não é o primeiro de Hollywood a falar sobre o tema. O primeiro foi Mark Ruffalo, conhecido por interpretar ‘Hulk’, que também tweetou sobre. Além disso, depois da postagem de DiCaprio, Ruffalo foi um dos que deu retuíte na mensagem.

 

O presidente Jair Bolsonaro respondeu ao tweet dizendo; “Obrigado pelo apoio, Leo. É realmente importante ter todos os brasileiros votando nas próximas eleições. Nosso povo decidirá se quer manter nossa soberania sobre a Amazônia ou obedecer aos trapaceiros que servem a interesses especiais estrangeiros”.

 

O prazo para tirar um título novo ou regularizar a situação cadastral segue até o próximo dia 4 de maio.

 

Foto: Reprodução.

PSB oficializa indicação de Alckmin para ser vice na chapa de Lula

O PSB oficializou nesta sexta-feira (08/04), a indicação do nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro. “Não temos a menor dúvida de que Lula reúne as melhores condições para articular forças políticas amplas, capazes de dar à resistência democrática a envergadura que permitirá vencer o bolsonarismo”, diz trecho da carta entregue pelo PSB ao PT.

Na ocasião, Lula disse que o PSB participará do processo de criação do plano de governo. “Essa chapa não será só para disputar as eleições. Teremos uma grande tarefa pela frente para recuperar o País”, disse o ex-presidente.

Geraldo Alckmin também defendeu a aliança com o PT. “O momento grave que vivemos exige generosidade, grandeza política, desprendimento e união. Vamos somar esforços para a reconstrução do Brasil”, declarou.

Além de Lula e Alckmin, também estiveram presentes no evento a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, entre outras lideranças.

Foto: André Ribeiro / Futura / Press / Estadão Conteúdo

 

Entenda como a janela partidária tem mudado a composição política da Assembleia Legislativa de Goiás

Está aberta a temporada de troca-troca de partidos entre parlamentares. Trata-se da chamada “janela partidária”, que tem duração de 30 dias em anos eleitorais e permite a troca de legenda sem perda de mandato. Em Goiás, as mudanças já têm alterado a composição política da Assembleia Legislativa. Em 2022, o prazo termina em 1º de abril. 

Nesta semana, o PRTB ganhou dois deputados: Coronel Adaílton, que era do PP, e Wagner Neto, até então filiado ao PROS. A articulação em busca de um partido que possibilitasse a reeleição de ambos teve início no ano passado. 

Humberto Teófilo e Major Araújo, ambos eleitos pelo PSL, já pediram desfiliação por não concordarem com a fusão da sigla com o DEM, que resultou na criação do União Brasil. Os dois ainda estão sem partido, mas devem buscar abrigo em siglas aliadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Virmondes Cruvinel, por sua vez, anunciou desfiliação do Cidadania para disputar a reeleição, uma vez que o partido não deve conseguir montar uma chapa competitiva para disputar vagas no Legislativo. Além disso, o parlamentar retornou à base do governador Ronaldo Caiado e o Cidadania deve formar federação partidária com o PSDB do ex-governador Marconi Perillo, que faz oposição ao chefe do Executivo.

O PSDB deve perder dois deputados: Talles Barreto e Francisco Oliveira, que eram aliados de Marconi, mas ingressaram na base de Caiado. Talles deve ir para o PP, ao passo que Francisco é cotado para ingressar no MDB.

Fotos: Reprodução / Facebook dos citados 

 

Janela partidária: pelo menos 16 parlamentares goianos podem trocar de partido para as próximas eleições

Deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido sem perder seus mandatos entre 3 de março e 1º de abril. Trata-se da chamada “janela partidária”, que é permitida em anos eleitorais. O prazo foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Goiás, pelo menos 16 parlamentares avaliam novas legendas.

Entre os deputados federais, pelo menos dois já têm as saídas de seus partidos dadas como certas. Major Vitor Hugo (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (08/02), que é pré-candidato a governador. Seu principal objetivo é conseguir disputar o cargo pelo PL do presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, em Goiás, o comando local da sigla já anunciou que apoiará a candidatura do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido).

Ainda na bancada goiana na Câmara Federal, há pelo menos mais três nomes que podem aproveitar a janela partidária: Célio Silveira, que avalia trocar o PSDB pelo MDB, José Mário Schreiner, que pode sair do União Brasil para outra legenda da base do governador Ronaldo Caiado, e José Nelto, que deve deixa o Podemos para continuar apoiando Caiado, uma vez que sua atual sigla pode fechar com Mendanha.

Na Assembleia Legislativa, as mudanças devem ser maiores. Pelo menos 12 deputados estaduais negociam com outros partidos. A saída do presidente da Casa, Lissauer Vieira do PSB já é dada como certa. A tendência é que ele ingresse no PSD. O União Brasil deve perder três nomes: Paulo Trabalho, Major Araújo e Humberto Teófilo, ao passo que o PSDB não deve contar com Talles Barreto e Francisco Oliveira nas eleições de outubro. Virmondes Cruvinel (Cidadania), Paulo Cezar Martins (MDB),Thiago Albernaz (SD), Cairo Salim (Pros), Delegado Eduardo Prado (DC) e Cláudio Meirelles (PTC).

Brasil
No cenário nacional, especula-se que pelo menos 40 deputados federais devem mudar de partido. Com a ida de Bolsonaro ao PL, aproximadamente 20 parlamentares do União Brasil devem acompanhar o presidente para o partido de Valdemar Costa Neto. O PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também deve atrair nomes de outras legendas, como PSB e União Popular.

Eleições 2022: pré-candidatos devem ficar atentos aos prazos de desincompatibilização

Servidores públicos efetivos ou comissionados, militares, juízes, dirigentes ou representantes de autarquias e outras instituições que recebem verbas públicas e dirigentes de órgãos de classe que querem disputar as eleições de 2022 devem observar os prazos de desincompatibilização eleitoral. A medida é necessária para quem pretende se candidatar aos cargos de deputado (federal, estadual ou distrital), senador, governador ou presidente da República.

O período para a desincompatibilização varia de três a seis meses antes do pleito eleitoral, de acordo com o cargo pretendido pelo futuro candidato. O pré-candidato que não oficializar o procedimento no tempo estabelecido terá o registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral.

Um dos principais objetivos da regra é impedir que pessoas em funções públicas utilizem a administração em benefício próprio. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo deve ser entendido como condição de elegibilidade. 

A desincompatibilização pode ser definitiva ou temporária. Ocupantes de cargos comissionados, por exemplo, devem ser afastados de forma definitiva. Os servidores públicos efetivos devem se afastar por meio de licença e podem retornar aos seus cargos caso não consigam se eleger.

Políticos com mandato, por sua vez, devem têm situações diferentes. Prefeitos que vão disputar o governo de seus estados, por exemplo, devem se desvincular do cargo. Em caso de derrota nas urnas, não poderão retornar às prefeituras. A regra também vale para governadores que pretendem disputar vaga no Senado. 

Exceções
Presidente da República, governadores, deputados e senadores que disputarão a reeleição em 2022 podem concorrer sem necessidade de afastamento dos cargos, bem como vice-presidente, vice-governadores e vice-prefeitos, desde que não tenham substituído o titular nos seis meses anteriores ao pleito.

Os prazos podem ser conferidos em TSE.

 

Mais de 580 mil eleitores estão com irregularidades; saiba como resolver

Mais de 580 mil eleitores estão irregulares junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Deste total, 180 mil tiveram inscrições canceladas por ausência nas últimas três eleições consecutivas. Outros 350 mil cancelamentos foram causados por não comparecimento à revisão para o cadastro biométrico. Além disso, 50 mil goianos tiveram seus diretos políticos suspensos.

Os eleitores podem regularizar as pendências junto à Justiça Eleitoral até maio de 2022. O Curta Mais Política: o guia das eleições explica como proceder. Confira:

* Confira  situação da inscrição no site do TRE (ww.tre-go.jus.br) ou pelo Tele-Eleitoral 148;

* Se o título estiver cancelado, emita a guia para pagamento de multas;

* Após o pagamento ser processado pelo sistema da Justiça Eleitoral, é preciso requerer a revisão de dados eleitorais por meio do Título Net.

Consequências
Com o título eleitoral cancelado, não é possível votar. E os transtornos vão além: quem não estiver em dia com as obrigações eleitorais fica impossibilitado de tomar posse em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública ou participar de qualquer ato para o qual se exija a quitação do serviço militar ou imposto de renda.

Janela partidária: saiba como parlamentares podem trocar de partido sem perder mandatos

Você já deve ter ouvido falar por aí sobre a chamada “janela partidária”, que ocorre em todos os anos eleitorais. Trata-se de um prazo de 30 dias para que vereadores, deputados estaduais e deputados federais troquem de partido sem que seus mandatos sejam solicitados pela legenda na qual foram eleitos.

A possibilidade existe porque, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao contrário do que ocorre com presidente, governadores, senadores e prefeitos, os mandatos dos parlamentares pertencem aos partidos e não aos candidatos eleitos. A decisão estabelece, ainda, a fidelidade para cargos obtidos nas eleições proporcionais.

A “janela partidária” é aberta seis meses antes das eleições e foi regulamentada na reforma eleitoral de 2015. No entanto, só pode usufruir da alternativa os políticos que estejam no fim de mandatos vigentes. Ou seja, vereadores só podem migrar de partido na janela destinada às eleições municipais, ao passo que deputados estaduais e federais podem mudar de legenda na janela que ocorre seis meses antes das eleições gerais.

Justa causa
Existem situações específicas em que os parlamentares podem mudar de partido sem prejuízo aos mandatos. São elas: criação de uma nova sigla; fim ou fusão do partido; e desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

Datena anuncia saída da Band para concorrer pela presidência do Brasil

Na noite da última terça-feira (13), o apresentador José Luiz Datena anunciou que em breve deixará o programa. O motivo é sua pré-candidatura à presidência em 2022, pelo partido Partido Social Brasileiro (PSL).

Em seu anúncio ao vivo, Datena disse que “Platão, que foi um sábio, dizia: se você não entrar na política e não for um bom cidadão, com boa intenção – e meu único interesse em entrar na política é público, de ser um bom brasileiro – enquanto você não entrar na política, o mau político continuará lá e ele vai ocupar o lugar do bom político.”

O apresentador disse que o desejo de entrar na vida política já era antigo. No entanto, ele adiou o momento por conta de comentários negativos.

* Com informações O Povo

‘Nunca vou disputar nada contra Daniel Vilela’, afirma Gustavo Mendanha

Prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, concedeu entrevista ao jornalista Marcelo Albuquerque no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 20, e falou sobre a relação dele com o presidente do MDB, Daniel Vilela, a quem ele chama de irmão. “Nunca vou disputar nada contra Daniel Vilela”, afirmou, ao ser questionado sobre uma possível concorrência entre os dois nas eleições para governo do estado em 2022.

Gustavo passou cerca de 10 dias internado com Covid-19 quando se agravaram os desentendimentos entre o grupo de Daniel Vila e o prefeito de Goiânia Rogério Cruz. Nesse período muito especulou-se também sobre a relação ele e o líder do partido. Hoje ele comentou pela primeira vez comentou o assunto.

Vale lembrar que Mendanha teve votação recorde em Aparecida de Goiânia com 95,1% dos votos nas eleições de 2020, o que o coloca como um dos nomes mais fortes do MDB Goiás, considerando que a cidade metropolitana é também o segundo colégio eleitoral de Goiás, com 308 mil eleitores.

Ele teve 197.491 mil votos. Márcia Caldas (Avante) teve 6.235 votos, ou seja, 3,02%. Bruno Felipe (PSOL), obteve 1,16%, que corresponde a 2.395 votos. Gustavo dá continuidade à administração de Maguito Vilela desde 2016, quando obteve o apoio de 59,99% dos eleitores ao substituir o pai de Daniel Vilela.

É inclusive essa relação que mistura pessoal e profissional, que tratou Mendanha na entrevista à Jovem Pan. “Politicamente sou MDB, ao lado do meu irmão Daniel Vilela, e nunca vou disputar nada com ele. Administrativamente vou continuar conversando com quem quiser dialogar, trabalhar pelo bem da população. Aprendi a separar as coisas com Maguito”, pontuou.

Tanto Daniel quando Gustavo perderam os pais para a Covid-19 esse ano e protagonizaram cenas de muita tristeza, ambos sempre apoiando um ao outro.

Em entrevista também ao Jornal da Manhã, no último dia 5 de abril, Daniel disse que pretende concorrer nas eleições governamentais mas não deixou claro para qual cargo. Nos bastidores da política ele seria o nome para a a vaga de candidato à governador, mas teria que enfrentar a popularidade de Mendanha. Nas últimas eleições Daniel concorreu ao lado de  Ronaldo Caiado e José Eliton e ficou em segundo lugar com 16,14% dos votos.

Daniel também fez coro às palavras de Gustavo em suas redes sociais, demonstrando apreço e carinho. “Minha relação com Gustavo muito além da política. Estamos juntos, irmão”, declarou. 

 

 

2015c02ba1705c405947c5146168f542.jpegFoto: Reprodução da internet 

Eleitor poderá votar pelo celular ou computador em 2022, afirma TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, conheceu neste domingo (15) algumas propostas de sistemas alternativos de votação on-line, como por aplicativo de celular ou sites. A iniciativa faz parte do projeto Eleições no Futuro, lançado pelo TSE com o objetivo de estudar possíveis substitutos da urna eletrônica.

De acordo com Barroso, uma comissão do TSE irá estudar as propostas e, caso uma delas seja considerada satisfatória, ela poderá começar a ser implementada já em 2022, mas de forma gradual.

O TSE abriu, em setembro, um edital de chamamento público para que empresas apresentassem propostas de votação online. Trinta e uma empresas enviaram sugestões. Dessas, 26 estão fazendo demonstrações neste domingo. Barroso e o vice-presidente do TSE, Edson Fachin, conheceram quatro delas, que fizeram uma apresentação em Valparaíso (GO). As outras apresentações estão sendo feitas em São Paulo e Curitiba.

De acordo com Barroso, as urnas eletrônicas, utilizadas desde 1996, são seguras, mas se tornam obsoletas rapidamente, demandando um custo elevado para serem substituídas. Além disso, o ministro afirmou que o processo de compra é complexo e nem sempre consegue ser concluído a tempo da eleição.

Barroso afirmou que uma comissão, formada por ele, Fachin e o ministro Alexandre de Moraes (os dois próximos presidentes do TSE), irá analisar as propostas. De acordo com ele, as empresas terão que comprovar sigilo do voto, eficiência e segurança no sistema. Caso alguma seja considera satisfatória, a implementação poderá começar, de forma gradual, na próxima disputa.

O presidente do TSE não quis comentar em detalhes as propostas apresentadas, alegando que terá que avaliá-las no futuro, mas disse ter ficado impressionado, “eu não posso prejulgar, porque nós vamos ter que algum momento fazer escolhas. Mas fiquei muito bem impressionado com as potencialidades do sistema de eleição digital”.

Eleições do futuro

O projeto, batizado de “Eleições do Futuro”, busca soluções tecnológicas para modernizar o processo eleitoral, mantendo a segurança e a inviolabilidade do voto e transparência nas eleições. O sistema remoto não substituiria a votação presencial, mas poderia beneficiar as regiões mais distantes do país, além de, em caso de pandemia, garantir a segurança e o direito democrático de idosos e pessoas com comorbidade. Além disso, o TSE permanecerá com o controle total da Justiça Eleitoral. As empresas envolvidas precisam apresentar sistemas que possibilitem identificar o eleitor e contabilizar corretamente o voto. Além disso, os participantes terão que propor soluções, também, que garantam a votação da parcela da população que não tem acesso a smartphones ou internet.

 

Via: Jornal O Globo

Foto: Reprodução/Pixabay

 

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