Eleições 2024: prefeituras estão proibidas de realizar publicidade institucional a partir deste sábado (06/07)

As redes sociais e os sites institucionais das prefeituras municipais ficarão diferentes a partir deste sábado (06/07), em razão da proibição da publicidade institucional nos três meses que antecedem as eleições municipais. Um dos principais objetivos da legislação eleitoral é manter a igualdade no pleito, evitando que as páginas oficiais sejam usadas como plataforma eleitoral.

A legislação caracteriza como publicidade institucional a divulgação de atos, ações, programas, obras, serviços, campanhas e resultados de órgãos e entidades do Executivo. Em Goiás, as prefeituras de dois dos três maiores colégios eleitorais anunciaram a suspensão temporária de seus perfis nas redes sociais.

Em Goiânia, a prefeitura anunciou que manterá em atividade somente os perfis das secretarias de Saúde, Mobilidade e Defesa Civil. A justificativa é que as três pastas precisam repassar informações essenciais e de utilidade pública. Notícias relacionadas à prestação de serviços públicos serão mantidas no site da prefeitura.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por sua vez, anunciou a suspensão de todas as redes sociais da atual gestão. A atual gestão também anunciou que o espaço de notícias do site institucional ficará fora do ar nos próximos meses. Em Anápolis, terceira maior cidade do Estado, ainda não houve qualquer comunicado sobre o assunto.

Candidatos da base governista articulam campanha unificada em Goiânia, Aparecida, Senador Canedo e Trindade

Os candidatos da base governista às prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade avaliam a realização de campanha eleitoral unificada nas quatro cidades. Conforme apurado pelo Curta Mais, a ideia é que Sandro Mabel (UB), Leandro Vilela (MDB), Marden Júnior (UB) e Fernando Pellozo (UB) façam ações integradas de marketing e, principalmente, de rua nas regiões limítrofes entre os municípios.

As ações devem ser estruturadas pelo economista e ex-deputado federal Euler Morais, que já integra a coordenação política da pré-campanha de Mabel. O ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, também está entre os principais articuladores da conexão dos eventos em bairros fronteiriços.

Chega pra lá
O ex-deputado estadual Fred Rodrigues criticou duramente as tentativas do União Brasil de persuadir o PL a desistir de lançar candidatura própria em Goiânia. Em uma postagem no Instagram, Fred chamou as ações de “vergonhosas” e acusou o partido do governador Ronaldo Caiado de buscar apoio de forma desesperada junto ao PL. A forte reação veio após o presidente do Detran, Waldir Soares, insistir na formação de uma aliança entre as duas legendas.

Chapa pura
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) tem confidenciado a aliados que deve disputar a Prefeitura de Goiânia em chapa pura. Até o momento, o parlamentar não conseguiu encontrar um candidato a vice-prefeito fora do seu grupo político.

No circuito
O vice-governador Daniel Vilela (MDB) entrou em ação para que os aliados do prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, apoiem a pré-candidatura de Leandro Vilela. A movimentação tem como principal objetivo evitar que possíveis insatisfeitos com a substituição de Vilmar por Leandro migrem para a campanha do Professor Alcides Ribeiro (PL).

Não gostou
A presidente do PRD em Goiás, deputada federal Magda Mofatto, soltou o verbo e criticou a retirada da pré-candidatura de Vilmar Mariano. Segundo a parlamentar, o processo foi “desleal e desrespeitoso” com os partidos que apoiavam a reeleição do atual prefeito. A legenda de Magda deve migrar para a campanha de Alcides Ribeiro.

Convite
O pré-candidato a prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), convidou o médico Walter Vosgrau (MDB) para ser seu vice nas próximas eleições. A resposta de Vosgrau pode ser anunciada ainda esta semana. A movimentação confirma os rumores de que o vereador Leandro Ribeiro, que deixou o PP e se filiou ao MDB visando a vaga, já não é mais considerado para o cargo.

Identidade visual
Assim como seu provável adversário Antônio Gomide (PT), Márcio Corrêa passou a usar as cores da bandeira de Anápolis em suas publicações nas redes sociais. Até recentemente, o pré-candidato do PL utilizava as cores da bandeira do Brasil na tentativa de se aproximar do eleitorado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Base governista barra candidatura de Vilmar Mariano em Aparecida de Goiânia

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (UB), não será candidato à reeleição pela base do governador Ronaldo Caiado (UB). De acordo com fontes ouvidas pelo Curta Mais,  Mariano foi informado pelo próprio governador na tarde desta sexta-feira (21/06).

Conforme apurado pela reportagem, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) também participou da reunião. Caiado não quis nem mesmo ver as pesquisas e dados levados pelo prefeito.

Segundo as fontes ouvidas pelo Curta Mais, Caiado e Daniel já tinham em mãos duas pesquisas que mostravam que Vilmar não conseguiu reduzir a diferença de quase 30 pontos para o Professor Alcides Ribeiro (PL). A base governista deve lançar, nos próximos dias, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) como pré-candidato em Aparecida.

A reportagem entrou em contato com Caiado, Vilmar e Daniel, mas, até o momento, os três não quiseram comentar o assunto. O espaço segue aberto para manifestações.

Descubra quais são os dois locais no Brasil que não realizam eleições municipais

Mais de 2,1 mil quilômetros separam Brasília de Fernando de Noronha. Apesar da distância física, as duas localidades estão unidas por uma característica ligada ao cenário eleitoral: ao contrário do restante do Brasil, ambas não terão eleições em 2024. Isso ocorre porque a capital brasileira o conjunto de ilhas não são considerados municípios pela legislação. Portanto, não elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Eleitores brasilienses e noronhenses participam com o restante do País das Eleições Gerais, quando podem votar para presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual (ou distrital, no caso de Brasília).

Como uma unidade federativa do Brasil, o Distrito Federal tem suas eleições reguladas pela Lei Federal nº 9504/1997 – a Lei das Eleições – e por normas como a respectiva Lei Orgânica, regulamentações da Câmara Legislativa do Distrito Federal, resoluções do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), entre outras. Cada uma das 35 regiões administrativas possui um administrador, nomeado pelo governador após a escolha pelos deputados distritais. Não há um mandato fixo, pois trata-se de um cargo de livre nomeação e exoneração.

Fernando de Noronha, por sua vez, é distrito estadual de Pernambuco e está submetido às determinações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) daquele Estado, bem como aos normativos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O local conta, ainda, com conselheiros distritais – eleitos diretamente pela população para mandatos de quatro anos.

Mais detalhes
Brasília foi construída com o propósito exclusivo de ser a capital do país, constituindo uma unidade federativa autônoma, sem a divisão em municípios.

Sua administração é realizada pelo governo do Distrito Federal, que assume responsabilidades típicas de uma prefeitura, como a gestão da saúde, da educação e do transporte público, entre outras funções.

As ilhas de Fernando de Noronha, por sua vez, fazem parte de uma Área de Preservação Permanente (APP), administrada por um distrito estadual vinculado ao estado de Pernambuco.

Os 3.447 eleitores do arquipélago escolhem, durante as eleições gerais, sete conselheiros distritais com mandatos de quatro anos. O último pleito ocorreu em 2022.

De acordo com a lei, os candidatos devem ser moradores de Fernando de Noronha, maiores de 18 anos e com domicílio eleitoral no local.

O conselho, semelhante a uma câmara de vereadores, não tem poder para legislar. Suas atribuições incluem fiscalizar a administração da ilha e deliberar sobre temas como saúde, educação, orçamento público e habitação.

A gestão do arquipélago é realizada por um administrador indicado pelo governo de Pernambuco.

10 séries sobre política para maratonar no fim de semana

As eleições municipais no Brasil estão se aproximando. Aproveitando o clima político que já toma conta de boa parte das conversas nos próximos meses, o Curta Mais listou 10 séries que tratam sobre política para você assistir.

Na seleção, que inclui produções nacionais e estrangeiras, estão histórias ficcionais ou baseadas em fatos reais, além de documentários. Todas elas estão disponíveis em serviços de streaming. Confira a lista (em ordem alfabética):

A diplomata
A Diplomata
A série retrata uma diplomata bem sucedida que acaba de receber o que talvez seja o trabalho mais importante de sua vida. Em meio a uma crise política de grandes proporções, Kate se sente inadequada para cumprir os requisitos, além de que as consequências de sua missão poderão afetar seu casamento e impactar o resto do mundo.

Onde assistir: Netflix

Arcanjo renegado

A trama principal conta a história de Mikael, integrante de um esquadrão de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mas também aborda a política carioca com acordos, traições e personagens que estão à frente do Executivo e da Assembleia Legislativa do Estado. A produção já conta com três temporadas disponíveis.

Onde assistir: Globoplay

Aruanas

A série relata a luta de quatro ativistas de uma ONG em defesa do meio ambiente. A segunda temporada conta com várias cenas passadas no Congresso Nacional, em Brasília, com base em uma proposta de uma medida provisória que isentaria R$ 1 trilhão de impostos para facilitar o uso de energia poluente no País.

Onde assistir: Globoplay

Borgen

Uma das séries sobre política que maior antecipação gerou, com a curiosidade de ser uma série dinamarquesa, Borgen tornou-se rapidamente num manual de instruções sobre a política real, e sobre tudo que está errado na mesma. A série conta a história de Birgitte Nyborg, que logo no primeiro episódio chega, de forma inesperada, a primeira-ministra do reino da Dinamarca – a primeira no cargo. Desde os dramas pessoais, a exigência na política e a promiscuidade com a comunicação social, Borgen relata uma história que nos chega no dia a dia apenas por fragmentos, através das notícias, mal contada: de como é a verdadeiramente a política nos bastidores, as ambições e o que se perde pelo caminho.

Onde assistir: Netflix

Democracia em vertigem


Indicado ao Oscar, o documentário reúne fatos e manifesta a opinião de sua diretora sobre o cenário político no período entre a ascensão do PT com o governo Lula até o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A produção narra, ainda, a polarização da sociedade brasileira com os rumos da política.

Onde assistir: Netflix

Designated Survivor

A série narra uma sequência de reviravoltas políticas, quando um funcionário de baixo escalão do governo americano assume a presidência após um ataque a bomba em Washington vitimar o presidente e todo o alto escalão da política norte-americana. O protagonista assume o poder em um país próximo do caos por conta de uma improvável linha sucessória.

Onde assistir: Netflix

House of Cards

Trata-se de uma das séries sobre o mundo político mais assistidas nos últimos anos. A produção retrata o que uma pessoa é capaz de fazer para chegar ao poder máximo com mentiras, traições e até mesmo assassinatos.

Onde assistir: Netflix

O Mecanismo


O drama ficcional é inspirado nos fatos que impulsionaram o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. A série faz referências a obra “Lava Jato – o juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil”. Há cenas em Brasília, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.

Onde assistir: Netflix

Servo do Povo

A produção tem como protagonista ninguém menos que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Totalmente fictícia, a série foi a responsável por alçar Zelensky 0 que era comediante e ator -, à fama nacional. A trama é uma sátira política, em que o protagonista é inesperadamente eleito presidente da Ucrânia após a divulgação de um vídeo seu viralizar nas redes sociais com críticas aos políticos ucranianos.

Onde assistir: Max

Veep

A sátira política se passa no gabinete da vice-presidente dos Estados Unidos. Ela e seus assessores estão aprendendo a navegar pelo poder que o cargo fornece, bem como a fugir da sombra do próprio presidente. A série expressa muito bem a incompetência e a corrupção que contaminam diversas partes do governo.

Onde assistir: Max

 

“Temos o nome para vencer o PT em 2026”, afirma Moro

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) garantiu que não será candidato à Presidência da República em 2026. O parlamentar citou o governador Ronaldo Caiado, também do União Brasil, como um dos nomes para a disputa. As declarações foram dadas nesta semana, no programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan News.

“Costumamos dizer no partido que 86% dos goianos – que é a taxa de aprovação de Caiado -, não podem estar errados. Ele tem se destacado em segurança pública e educação no Estado. Mas o mais importante é derrotar o PT e o Lula”, disse o senador.

Sobre seus planos para o futuro, Moro disse que pode disputar o governo do Paraná. “Quero impedir que o PT assuma o Estado. Sou um dos nomes com condições para fazer isso”, declarou.

Ronaldo Caiado já comunicou ao União Brasil que pretende ser candidato a presidente nas eleições de 2026. O goiano intensificou agendas de repercussão nacional para tentar viabilizar sua candidatura. O governador também passou a criticar, de forma incisiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ser seu adversário na corrida presidencial.

Gustavo Gayer desiste da disputa e Fred Rodrigues é o novo pré-candidato do PL à Prefeitura de Goiânia

Conforme antecipado pelo Curta Mais, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) desistiu de ser candidato a prefeito de Goiânia nas Eleições 2024. Quem assume como pré-candidato pelo partido é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (19/06), pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre agenda política na capital.

No palanque, Bolsonaro disse que a candidatura de Gayer a Paço Municipal ficará para o futuro. O ex-capitão também elogiou o novo pré-candidato do Partido Liberal. “Fred é nosso amigo e comungamos dos mesmos ideais”, disse.

O Curta Mais apurou que Gayer confidenciou a aliados que “não tem afinidade com o Executivo”. Aliados ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato garantem que o deputado federal pretende concorrer ao Senado em 2026.

A reportagem também apurou que o parlamentar prefere permanecer na Câmara Federal, onde faz oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Gustavo Gayer estava tecnicamente empatado em primeiro lugar com Adriana Accorsi (PT) e Vanderlan Cardoso (PSD) nas últimas pesquisas eleitorais.

Gustavo Gayer pode não ser o candidato de Bolsonaro em Goiânia; entenda

Às vésperas do lançamento oficial da pré-candidatura do deputado federal Gustavo Gayer (PL) à prefeitura de Goiânia, começou a circular nos bastidores a informação de que o ambiente está sendo preparado para que o ex-presidente Jair Bolsonaro anuncie que o ex-deputado estadual Fred Rodrigues seja, de fato, o candidato do Partido Liberal na capital de Goiás. A informação foi apurada nesta terça-feira (18/06) com lideranças ligadas à cúpula da legenda.

Tecnicamente empatado com Adriana Accorsi (PT) e Vanderlan Cardoso (PSD) na primeira colocação das últimas pesquisas de intenção de votos, Gayer pode ceder o lugar para continuar na Câmara Federal, onde é um dos principais opositores ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Curta Mais apurou, ainda, que o goiano tem confidenciado a aliados que “não tem afinidade com o Executivo”. Aliados ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato garantem que Gayer pretende disputar o Senado em 2026.

Apontado como possível pré-candidato a prefeito, Fred Rodrigues é amigo pessoal de Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro. A expectativa é que o nome do ex-deputado estadual seja anunciado pelo próprio Bolsonaro, que cumpre agenda política em Goiás durante esta semana.

O Curta Mais entrou em contato com Gustavo Gayer e Fred Rodrigues, mas ambos não quiseram comentar o assunto. O espaço segue aberto para manifestações.

Partidos de Bolsonaro e Lula terão as maiores fatias do fundão eleitoral; veja os valores

O PL e o PT terão, respectivamente, as maiores fatias do fundão eleitoral nas eleições municipais deste ano. No total, R$ 4,9 bilhões serão distribuídos aos 29 partidos por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro receberá R$ 886,8 milhões (17,87% do montante), enquanto a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá direito a R$ 619,8 milhões (12,49% do total).

A quantia do fundo eleitoral foi aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, quando da aprovação do orçamento de 2024. O valor é o mesmo que foi distribuído para as eleições gerais de 2022. Na época, o montante representou a maior soma de recursos já destinada ao fundo eleitoral desde sua criação, em 2017.

O União Brasil terá o terceiro maior volume de recursos: R$ 536,5 milhões. Na sequência, estão PSD (R$ 420,9 milhões), PP (R$ 417,2 milhões), MDB (R$ 404,3 milhões), Republicanos (R$ 343,9 milhões), Podemos (R$ 236,6 milhões), PDT (R$ 173,9 milhões), PSDB (R$ 147,6 milhões), PSB (R$ 147,6 milhões), PSOL (R$ 126,8 milhões), Solidariedade (R$ 88,5 milhões), Avante (R$ 72,5 milhões), PRD (R$ 71,8 milhões), Cidadania (R$ 60,2 milhões), PCdoB (R$ 55,9 milhões) e PV (R$ 45,2 milhões).

O Partido Novo, que vai utilizar a verba pela primeira vez, receberá R$ 37 milhões. A Rede Sustentabilidade, por sua vez, ficará com R$ 35,9 milhões. Agir, Democracia Cristã, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP ficarão com o mesmo valor: R$ 3,4 milhões.

Conforme divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça, para receber os recursos. Depois, o plano deve ser homologado pelo órgão. No final do período eleitoral, as legendas devem apresentar a prestação de contas detalhada, que será examinada e votada pelo plenário do Tribunal.

Fundo eleitoral
Aprovado pelo Congresso Nacional para compensar o fim do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas (empresas), decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Fundo Especial de Financiamento de Campanha tem valor definido pela Lei Orçamentária Anual (LOA) e transferido pelo Tesouro Nacional ao TSE, responsável pelo repasse dos valores aos diretórios nacionais dos partidos políticos.

De acordo com a Lei nº 13.487 de 2017, os recursos são distribuídos conforme os seguintes critérios:

  • 2% igualmente entre todos os partidos;
  • 35% divididos entre legendas que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Câmara;
  • 48% divididos entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
  • 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, com base nas legendas dos titulares.pro

Anápolis: mulheres e solteiros formam a maioria do eleitorado do 3º maior colégio eleitoral de Goiás

Com 293.080 eleitores, Anápolis é o terceiro maior colégio eleitoral de Goiás. A maioria do eleitorado anapolino é formada por mulheres: 155.873 (53,18%). Os homens, por sua vez, representam 46,82% do total, ou seja, 137.207 eleitores. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A faixa etária com maior número de eleitores em Anápolis é a de 45 a 59 anos, representando 25,26%. Na sequência, estão os eleitores com idade entre 25 e 34 anos (20,9%) e de 35 a 44 anos (20,3%). Pessoas acima de 60 anos representam 17,71% do total.

Os jovens representam as faixas de idade com menor número de eleitores: 21 a 24 anos (7,69%) e 18 a 20 anos (4,65%). Os eleitores menores de 18 anos somam 0,85% do eleitorado.

Em relação à escolaridade, o grau de ensino com maior número de eleitores na cidade é o ensino médio completo: 30,98%. Em seguida, aparecem os eleitores com ensino fundamental incompleto (19,36%), ensino médio incompleto (16,35%), superior completo (13,01%), superior incompleto (8,26%) e ensino fundamental completo (7,09%). Os eleitores que se declaram analfabetos ou que só conseguem ler e escrever somam 4,96%.

Além de majoritariamente feminino, a maioria do eleitorado de Anápolis é formada por pessoas solteiras, representando 49,60% do total. O grupo dos casados conta com 40,44% do eleitorado, enquanto os divorciados e separados judicialmente totalizam 6,71% e os viúvos 3,25%.

O número de pessoas aptas a votar também é maior do que o registrado nos anos em que ocorreram as últimas três eleições. A cidade contava com 286.946 eleitores em 2022, 269.835 em 2020 e 268.444 em 2018.

Outros colégios eleitorais
O Curta Mais também analisou, nas últimas semanas, o perfil dos eleitores de Goiânia e Aparecida de Goiânia, os dois maiores colégios eleitorais do Estado.

Eleição em Goiânia deve ter esquerda e direita divididas

Faltando menos de quatro meses para o eleitor ir às urnas decidir os próximos prefeitos e vereadores das cidades brasileiras, em Goiânia, a disputa pela prefeitura já é marcada pela divisão nos dois campos ideológicos. Esquerda e direita contam com pré-candidatos distintos, cada um com suas próprias articulações e estratégias com foco nas eleições.

Adriana Accorsi (PT) é o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa. A deputada federal segue em contato com partidos de centro na tentativa de fortalecer sua base, mas também enfrenta o desafio de unir a própria esquerda, uma vez que o PCdoB lançou o ex-deputado estadual Fábio Tokarski para concorrer ao Paço.

Do outro lado do espectro político, a direita têm, até o momento, pelo menos cinco pré-candidatos: Gustavo Gayer (PL), Humberto Teófilo (DC), Leonardo Rizzo (Novo), Sandro Mabel (UB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Gayer é o preferido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto Mabel tem o apoio da base do governador Ronaldo Caiado (UB). Em uma tentativa de fortalecer sua candidatura, Mabel já ofereceu ao PL a vaga de vice em sua chapa, mas o partido de Bolsonaro rejeitou a proposta e reafirmou que terá Gayer como candidato.

Centro
Há, ainda, dois pré-candidatos que não se intitulam nem de direita, nem de esquerda: o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) e o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). O atual chefe do Executivo, inclusive, se autodenominou como “divisor de águas, ou seja, centro”.

Imbróglio
Agenor Mariano Thiago Albernaz são os nomes do MDB para a vice de Sandro Mabel. Falta combinar com o grupo do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), que articula para indicar um nome para a vaga.

Comparação
Até o momento, nove pré-candidaturas foram apresentadas para a disputa pela prefeitura de Goiânia. Esse número é menor do que o registrado em 2020, quando 14 candidatos concorreram. Vale lembrar que Adriana, Gayer e Vanderlan também concorreram ao cargo nas últimas eleições. Vanderlan chegou ao segundo turno, enfrentando Maguito Vilela (MDB), mas acabou sendo derrotado. Adriana e Gayer, por sua vez, foram eliminados no primeiro turno, ficando em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

Separados
Apesar da reaproximação entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, União Brasil e PL devem ficar em palanques adversários nos cinco maiores colégios eleitorais de Goiás. Além de Goiânia, os partidos não farão parte da mesma aliança em Aparecida, Anápolis, Rio Verde e Luziânia. Bolsonaro, inclusive, já anunciou que visitará Goiás na próxima semana para impulsionar nomes do seu partido às prefeituras.

Aparecida de Goiânia
A coluna apurou que Caiado, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) já possuem os resultados de pesquisas qualitativas e quantitativas sobre os pré-candidatos a prefeito. O trio utilizará esses dados para definir quem será o candidato da base governista na cidade.

Suspense
O prazo para que o prefeito Vilmar Mariano (UB) viabilize sua candidatura está se esgotando. Caso não consiga reduzir a diferença de quase 30 pontos em relação a Alcides Ribeiro (PL), o atual chefe do Executivo deve ser retirado da disputa. Nesse cenário, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) é apontado como provável substituto.

Legislativo
14 de julho – A Câmara Municipal de Goiânia aprovou o Dia Municipal da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás. A inclusão da data no calendário de eventos visa conscientizar a sociedade sobre a relevância da entidade. Autoria do vereador Lucas Kitão (UB).

Cultura – Na Assembleia Legislativa de Goiás, o Plenário deu o primeiro aval ao Plano Estadual de Cultura. A proposta encaminhada pelo Executivo propõe ações de proteção e valorização do patrimônio cultural goiano de 2024 a 2033.

Aparecida de Goiânia: mulheres e solteiros dominam o segundo maior colégio eleitoral de Goiás

Quase 350 mil eleitores de Aparecida de Goiânia estão aptos a votar nas Eleições 2024. Trata-se do segundo maior colégio eleitoral de Goiás, representando 6,75% do total. A maioria é formada por mulheres: 183.473 (53,09%). Os homens, por sua vez, representam 46,91% da totalidade, ou seja, 162.143 eleitores.

Com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também foi possível constatar que, além de majoritariamente feminino, a maioria do eleitorado de Aparecida também é composta por pessoas solteiras, sendo 57,99% do total. O “time dos casados” é o segundo colocado no ranking, com 33,85%, seguido pelos divorciados/separados judicialmente: 6,01%. Os viúvos representam 2,15% dos eleitores.

A faixa etária com maior número de eleitores é a de 45 a 59 anos: 24,74%. Em seguida, estão os eleitores com idade entre 25 e 34 anos (23,33%) e 35 a 44 anos (22,50%). Eleitores acima de 60 anos somam 13,39%.

Os jovens, por sua vez, representam as faixas com menores índices de representação do eleitorado, sendo 21 a 24 anos (8,84%), 18 a 20 anos (5,21%) e 16 a 17 anos (0,84%).

Em relação à escolaridade, o grau de ensino com maior número de eleitores em Aparecida é composto por pessoas que concluíram o ensino médio: 34,03% do total. Em seguida, estão os eleitores com ensino fundamental incompleto (20,88%), ensino médio incompleto (18,86%), superior completo (7,43%), ensino fundamental completo (6,77%) e superior incompleto (4,41%). Pessoas que se declaram analfabetas ou que só conseguem ler e escrever somam 5,70%.

Eleições 2024: a 4 meses da disputa, apenas um pré-candidato já definiu vice em Goiânia

A quatro meses das eleições municipais, somente um pré-candidato já tem nome definido para a posição de vice na capital de Goiás. O deputado federal Gustavo Gayer (PL) já tem a definição desde abril: o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL).

Entre as outras sete pré-candidaturas, nenhuma tem a definição de vice, posição de importância no pleito goianiense. Adriana Accorsi (PT) tenta conseguir um companheiro de chapa que seja filiado a outro partido. O maior desejo da petista é que o vice seja de alguma legenda de centro ou centro-direita.

O candidato a vice-prefeito na chapa de Sandro Mabel (UB) deve ser indicado pelo bloco liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB). Entre os cotados, estão o ex-deputado estadual Thiago Peixoto (MDB) e Luciene Peixoto (Agir), esposa de Bruno. Para compor a chapa de Vanderlan Cardoso (PSD), são cogitados a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, Sucena Hummel, e o ex-deputado estadual Vinícius Cerqueira (PSB).

Chapas puras
Leonardo Rizzo (Novo) deve ter concorrer com chapa pura. Sendo assim, o nome do vice deve ser do mesmo partido. O mesmo deve ocorrer com Matheus Ribeiro (PSDB) e Humberto Teófilo (DC). Sem expectativa de formar aliança com outras legendas, os dois devem ter companheiros de chapa de suas respectivas siglas. Por fim, a definição do vice para o prefeito e pré-candidato à reeleição, Rogério Cruz (Solidariedade) deve ocorrer somente nas convenções partidárias.

Histórico
Em Goiânia, dois dos últimos três prefeitos chegaram pela primeira vez ao principal posto do Executivo porque foram eleitos vice. Paulo Garcia (PT) era vice de Iris Rezende (MDB), que resolveu sair candidato a governador de Goiás em 2010. Rogério Cruz, por sua vez, assumiu a prefeitura com a morte de Maguito Vilela (MDB), em 2021, vítima da Covid-19.

Vai concorrer
O prefeito Rogério Cruz assegura que não vai recuar da disputa pela reeleição, mesmo após a operação da Polícia Civil contra a Secretaria Municipal de Infraestrutura. No entanto, crescem as dúvidas entre os aliados do Chefe do Executivo sobre a viabilidade de sua candidatura e o impacto das investigações em sua campanha.

Sinais
As recentes declarações do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice-governador Daniel Vilela (MDB) sugerem que o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) ainda pode ser o candidato da base governista à prefeitura de Aparecida de Goiânia. Embora o prefeito Vilmar Mariano (UB) garanta que terá o apoio do grupo para concorrer à reeleição, Caiado afirma que vai analisar pesquisas qualitativas antes de definir qualquer nome para a disputa. Daniel, por sua vez, diz que o primo Leandro pode concorrer como candidato a prefeito ou a vice.

Taxa da blusinha
O senador Wilder Morais (PL) foi o único da bancada goiana a votar contra o projeto de lei que propõe a taxação de importação para compras no exterior inferiores a US$ 50, o equivalente a cerca de R$ 250 na cotação atual. O texto retorna à Câmara dos Deputados para apreciação das mudanças realizadas pelo Senado.

Agenda
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aceitou o convite para participar de atividades de campanha de pré-candidatos em alguns municípios goianos. Goiânia, Aparecida, Anápolis e Rio Verde são algumas das cidades que devem receber o ex-capitão.

Legislativo

Orçamento – A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025 será discutida em audiência pública, no próximo dia 10 de junho, às 13 horas, no Plenário da Câmara de Goiânia. O debate foi convocado pelo relator do texto na Comissão Mista, vereador Igor Franco (MDB).

Ferramenta – A proposição do deputado estadual Veter Martins (UB), que prevê a disponibilização de reconhecimento facial no Cadastro de Pessoas Desaparecidas do Estado de Goiás, passou pelo primeiro crivo do Plenário da Assembleia Legislativa.

Corrida eleitoral em Goiânia passa a contar com 8 pré-candidatos a prefeito

O ex-deputado estadual e delegado da Polícia Civil, Humberto Teófilo (DC), anunciou nesta quarta-feira (05/06), que é pré-candidato a prefeito de Goiânia. O delegado também publicou nas redes sociais que está afastado de suas funções na polícia por 120 dias para concorrer à prefeitura. Com isso, a capital passa a contar com oito pré-candidatos ao Paço Municipal.

Teófilo foi eleito deputado estadual em 2018 com 26.252 votos. Disputou vaga na Câmara Federal em 2022, mas não foi eleito. Atualmente, o delegado estava lotado na Central de Flagrantes de Goiânia.

Nas redes sociais, o ex-deputado afirmou que “vai debater os problemas de Goiânia para torná-la a capital mais segura do Brasil”. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pré-candidato também se apresentou como “mais uma opção da direita” para as eleições.

Antes do anúncio de Humberto Teófilo, a disputa em Goiânia contava com sete pré-candidatos:  Adriana Accorsi (PT), Gustavo Gayer (PL), Leonardo Rizzo (Novo), Matheus Ribeiro (PSDB), Rogério Cruz (Solidariedade), Sandro Mabel (UB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

MDB, PSDB e União Brasil são os partidos com mais filiados em Goiás; veja o ranking

O MDB é o partido com o maior número de filiados em Goiás, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda conta com 118.548 filiados, o que corresponde a 17,59% dos 674.081 goianos com filiações partidárias. Liderado pelo vice-governador Daniel Vilela, o partido é o único com mais de 100 mil membros no Estado.

O PSDB, cujo principal nome é o ex-governador Marconi Perillo, é a segunda maior sigla em número de filiados em Goiás, com 68.507 integrantes, representando 10,16% do total. Em terceiro lugar está o União Brasil, do governador Ronaldo Caiado, com 55.594 filiados (8,25%).

Na sequência, aparece o PP, com 53.805 filiações, o que corresponde a 7,98%. O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o quinto colocado, contando com 47.821 filiados em Goiás, o equivalente a 7,09% do total. Em sexto e sétimo lugar, respectivamente, estão o PRD, com 46.531 filiações (6,9% do total), e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 45.229 filiados (6,7%).

Completam o ranking dos dez maiores partidos de Goiás o Podemos, com 36.588 filiados; o PDT, com 27.146; e o PSB, com 20.810 filiados. Na outra ponta da lista, a legenda com o menor número de filiados é o PCO, com apenas 146 membros em todo o Estado.